Concurso Sistema FECOMÉRCIO-RS

 

Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo
para o Complexo do Sistema Fecomércio-RS, Sesc e Senac:
Plano Diretor, Centro Administrativo, Centro de Convivência, Centro de Eventos,
Centro Educacional e Atividades Complementares
Porto Alegre | RS

                                                                                                                                                   

Maiores informações no link abaixo:

http://www.iabrs.org.br/fecomerciors/

Contemporaneu - arquitetura contemporânea nº 02

Revista CatchUp – 2ª Edição

Arquitetura Sustentável no MAM, em SP

Da Redação

Abertas na última semana e em cartaz até 26 de junho, duas exposições no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) tratam de um tema comum: A arquitetura sustentável. A mais expressiva, “Morada Ecológica”, aborda algumas da principais inovações da arquitetura contemporânea mundial sob a influência da sustentabilidade ao construir ou urbanizar.

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São 50 projetos pioneiros de arquitetos de 14 países, com destaque para os franceses. A mostra ocupa o principal espaço do museu e é uma parceria do MAM com a Cité de l´Architecture et du Patrimoine.

Com curadoria de Dominique Gauzin-Müller, arquiteta e jornalista francesa autora do livro “Arquitetura Ecológica” recém-lançado no Brasil, a exposição “Morada Ecológica” está dividida em quatro módulos temáticos que tratam basicamente dos precursores do pensamento arquitetônico ecológico e do atual panorama baseado em um conceito holístico da arquitetura sustentável.

Alguns nomes de peso a serem apresentados em vídeos, fotos, textos e plantas são o norte-americano Frank Loyd Wright, o chileno Alejandro Aravena e a dupla francesa Dominique Jakob e Brendan MacFarlane.

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Pioneirismo brasileiro

Na paralela “Razão e Ambiente”, as referências são Lina Bo Bardi, Sérgio Bernardes e Lúcio Costa. A exposição em cartaz na sala Paulo Figueiredo dialoga com “Morada Ecológica” e trata do pioneirismo da arquitetura modernista brasileira na utilização das soluções ecológicas para as construções.exposicoes_mam_2011_t_010

São 21 obras arquitetônicas apresentadas através de projeções, fotos e desenhos originais. Além desses meios, ganha destaque a remontagem da instalação “Riposatevi” de Lúcio Costa. A estrutura convida os espectadores a ver a mostra por outro ângulo e subverte a maneira tradicional de exibir arquitetura substituindo plantas em papel e maquetes por projeções, vídeos e reflexões dos arquitetos.

Da exposição ainda fazem parte projetos contemporâneos e elementos interativos apresentam informações sobre os conteúdos apresentados na sala. A curadoria é Lauro Cavalcanti.

Serviço
Exposições “Morada ecológica”  e “Razão e Ambiente”

Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM*
Parque do Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3)
Quando: até 26 de junho
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)
Ingresso: R$ 5,50. Sócios do MAM, crianças até 10 anos e adultos com mais de 65 anos não pagam entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita para todo o público, durante todo o dia
Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo telefone (11)5085-1313 ou pelo email educativo@mam.org.br
Informações: (11) 5085-1300

*  A exposição “Morada Ecológica” está em cartaz na Grande Sala do MAM e a mostra “Razão e Ambiente” pode ser vista na Sala Paulo Figueiredo do museu.

Fonte:http://casaeimoveis.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/04/26/exposicoes-destacam-a-arquitetura-sustentavel-no-mam.jhtm

São Paulo precisa de corredores verdes para amenizar efeitos climáticos

A cidade de São Paulo necessita de 48,5 quilômetros de corredores verdes, entre ruas e avenidas, para amenizar fenômenos climáticos, como as ilhas de calor, e para ter maior capacidade de reter água da chuva, conforme mostra pesquisa da  Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo).

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Imagem:sampaonline.com.br)

A autora do projeto é a gestora ambiental Juliana Amorim da Costa. A pesquisadora sugere o plantio de espécies nativas endêmicas, como a sibipuruna (de até 25 metros de altura) e a tipuana (de até 15 metros). O estudo foi realizado pela pesquisadora para sua dissertação de mestrado em Ciências na Pós-graduação em Recursos Florestais, e ele aponta que os bairros paulistanos que têm mais urgência no plantio de árvores são Água Rasa, Mooca e Bela Vista.

Foram considerado apenas os distritos das subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros, por apresentarem, características diferentes em cobertura vegetal, segundo a investigação de campo realizada por Juliana. Além disso, Mooca e Sé, por estarem na região central, fazem parte da mancha vermelha do Atlas Ambiental do Município de São Paulo, onde há pouca ou nenhuma vegetação. Já Pinheiros, na zona oeste, possui parques amplos e ruas arborizadas.

A rota verde foi criada a partir de dados geográficos cruzados com informações, como a maior declividade do terreno e o menor índice de cobertura vegetal, que foram obtidos a partir da análises de imagens de alta resolução registradas por satélites. Porém, se as árvores fossem plantadas hoje, os efeitos benéficos da presença delas ainda levariam de quatro a cinco anos para terem resultados efetivos. Esse é o tempo médio de crescimento para as espécies chegarem à fase adulta, segundo informações da Depave (Divisão de Arborização da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente).

"A grande vantagem dessa arborização de porte no meio da malha urbana é que você traz benefícios para toda a cidade e não fica concentrado somente em alguns pontos", afirmou o arquiteto paisagista Paulo Pellegrino, vice-coordenador do Lab-Verde da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Com informações do Estadão.

Redação CicloVivo

Fonte:http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2428

Assis Reis

É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento do colega arquiteto Francisco de Assis Couto dos Reis -Assis Reis- IAB-BA.
Arquiteto com uma obra das mais expressivas no cenário da cultura brasileira, Assis destacou-se como um dos mais importantes representantes da "segunda geração" de arquitetos modernos brasileiros. Nascido no Piauí, em 1926, fez seu curso de arquitetura na Bahia, onde se fixou.

Assis Reis


Transcrevo o que sobre ele disse o arquiteto Nivaldo Barbosa, vice-presidente do IAB-BA:

"Assis foi colaborador do EPUCS, o mítico Escritório do Plano Urbanístico da Cidade do Salvador, na década de 1940; foi o principal colaborador do Arq. Diógenes Rebouças na década de 1950 e início dos anos 1960, naquele que era à época o principal escritório de arquitetura da Bahia; e, a partir do início dos anos 1960, abriu seu próprio escritório, no qual elaborou projetos que obtiveram reconhecimento nacional e internacional, como os edifícios residenciais Solar das Mangueiras e Solar do Itaigara e a sede da Companhia Hidroelétrica do São Francisco, todos em Salvador e todos erguidos na década de 1970. Na década de 1990, elaborou os projetos de requalificação de algumas importante praças do Centro Histórico de Salvador e arredores, como a Praça da Sé e a P raça da Inglaterra.
Assis Reis foi ainda o responsável pela execução, nos anos 1970, da maquete da Cidade do Salvador, em escala 1:2.000, que abrange todo o território do Município e é até hoje constantemente atualizada pela Prefeitura desta capital.
Foi professor da Faculdade de Arquitetura da UFBA e, em 2008, recebeu o Colar de Ouro do IAB, em reconhecimento à sua trajetória profissional."  

                                                                                                                                                           Nos anos 1990, Assis teve atuação no programa Favela-Bairro, da Prefeitura do Riode Janeiro, onde deixou sua colaboração em diversos projetos, destacando-se o do Morro do Andaraí.

A publicação de sua obra está muito aquém de sua importância e qualidade. Em benefício da cultura, divulgar o trabalho de Assis é um encargo que precisamos assumir, seus amigos e admiradores de seu trabalho.

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Sérgio Magalhães, presidente do IAB-RJ

Fonte: IAB/RJ

Curso sobre SPDA em Palmas - TO‏

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                                                                                                                                                                  O curso trata da norma ABNT NBR 5419:2005 e das técnicas utilizadas atualmente para SPDA. Imprescindível para profissionais que projetam e fiscalizam instalações de SPDA e também para arquitetos e engenheiros civis que executam a coordenação de projetos ou a direção técnica e planejamento de obras.
Aplica-se a edifícios residenciais (hoje um mercado muito aquecido), comerciais e industriais, uma vez que as interferências entre instalações podem prejudicar o bom desempenho de um ou mais sistemas do edifício.
Ressalte-se que a ocorrência de descargas elétricas atmosféricas apresenta riscos de morte e de danos materiais e que a adequada aplicação das normas técnicas protege vidas, patrimônio e até mesmo a responsabilidade civil e criminal dos profissionais envolvidos.
O instrutor, Fernando Luciano Merli do Amaral, é graduado pelo Instituto de Física da USP, tendo cursado Engenharia Elétrica na Escola Politécnica da USP, com mestrado em Ciências Ambientais pelo IPT-SP. Possui larga experiência e atualmente é sócio da empresa Vetorial Engenharia e consultor de empresas.

Maiores informações abaixo:

Público-alvo:
Profissionais envolvidos em projeto, instalação, fiscalização e manutenção de instalações elétricas, especialmente na proteção de estruturas contra descargas atmosféricas segundo a norma ABNT NBR 5419:2005, incluindo engenheiros,arquitetos, projetistas, instaladores e profissionais de manutenção residencial, comercial e industrial.

Objetivo:
Conhecer os fundamentos das descargas atmosféricas, bem como seus riscos e efeitos.
Conhecer a ABNT NBR 5419: 2005 - Proteção de estruturas contra descargasatmosféricas para poder projetar, instalar, documentar e manter um sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA, conforme suas exigências.

Conteúdo:
- Histórico
- Objetivos, referências normativas e definições da ABNT NBR 5419;
- Definições: os termos normalizados essenciais para entendimento da norma;
- Princípios fundamentais
- Características gerais de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas
- Métodos de cálculo normalizados:
- Recomendações para projetos
- Armaduras do concreto como elemento natural do SPDA
- Tipos de materiais normalizados;
- Inspeção, manutenção e documentação de um SPDA

Investimento: R$ 500,00. Desconto de 10% para associados do  IAB/TO,  SEAGETO
ou estudantes. Material didático e certificado incluídos no valor de investimento.
Informações e pré-inscrição: (63) 9973-2737 com Francisco.

Data:    13 e 14 de maio, em Palmas – TO

Livro defende a reabilitação sustentável de construções

DAIANA DALFITO                                                                                                                         Da Redação

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Primeiro piso da casa oitentista e piramidal projetada por Jan van den Berghe, reabilitada

                                                                                                                                                 Recuperar espaços construtivos, essa é a ideia principal do livro “Eco Refurbishment” – ou “Eco Rehabilitación” – lançado em 2010 pela editora Monsa de Barcelona, Espanha.

Bilingue, a obra editada e concebida por Josep Maria Minguet traz oito projetos de reconstrução e reabilitação arquitetônicas em seis diferentes países, bem ilustrados com fotos, plantas baixas e cortes estruturais. As aventuras construtivas vão de um celeiro transformado em casa de veraneio na Itália à casa pós-moderna projetada por Jan Van den Berghe na década de 1980.

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O texto introdutório do livro de 96 páginas defende que, em nossos dias mais do que antes, é importante inovar e reinventar a arquitetura existente para adaptá-la às mudanças climáticas. Mas também, garante a consisa prosa, essa é uma forma de solucionar os problemas dos espaços habitacionais nos países e cidades onde os terrenos para novas construções estão cada vez mais escassos.

“Eco Refurbishment” tem em seu título, mesmo àqueles que não compreendem a língua inglesa, explícito mais um de seus motes: A preocupação ecológica ao renovar e adaptar de maneira sustentável para que se garanta a qualidade de vida.

Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/04/23/livro-defende-a-reabilitacao-sustentavel-de-construcoes.jhtm

Exposição FAU 65 - [RE] Conexão e Futuro

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Trata-se de um passeio pela trajetória da FAU, celeiro de projetos e arquitetos formados no Rio de Janeiro.
O acolhimento da mostra celebra também da parceria existente desde a criação deste Centro de Arquitetura e Urbanismo, em 1997. Desde então, a relação entre a Faculdade e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro é baseada na troca mútua e dela resultam exposições, publicações e eventos relacionados às questões da cidade e à história do urbanismo carioca.


FAU 65 - [RE] CONEXÃO E FUTURO
Exposição de 06 de abril a 03 de junho de 2011
de segunda a sexta, das 11 às 19h
--
Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro
Rua São Clemente, 117 - Botafogo
22260-001  Rio de Janeiro RJ  Brasil
+55 21 2535 7475 e 2535 7575

Lançamento Concurso Parque Olímpico Rio 2016

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Exposição Anima de Hélio dos Santos fica à mostra até o dia 18 de maio na Galeria de Artes do SESC

Desde o dia 15 de abril a Galeria de Artes do SESC Palmas, passou a expor as obras de Hélio dos Santos, intitulada Anima. Os amantes da arte poderão conferir as obras até o dia 18 de maio.

Helio dos Santos

Palavra de origem latina Anima significa: “uma corrente de ar; vento; ar; respiração; o princípio vital; vida; alma”. É com essa idéia de Anima, de vida e de movimento como uma corrente de ar que Hélio dos Santos recria a vida através de sua criatividade artística.

Pinceladas firmes e colorido vibrante dão movimento e vida para os animais e as figuras humanas representadas em seu trabalho e na frieza do ferro faz brotar novas criaturas em suas esculturas. Ele recria toda uma cosmologia a partir das cores e das linhas imprimindo a Anima em todas as suas obras.

Os interessados em apreciar ou conhecer as obras da exposição Anima podem conferir de segunda a sexta-feira no Centro de Atividades do SESC, que fica na Quadra 502 Norte, Av. LO 16, Lote 21/26 em Palmas.

Serviço

Exposição de arte Anima
Data: 15/04 Vernissage
Horário: 19h
Local: Centro de Atividades do SESC, que fica na Quadra 502 Norte, Av. LO 16, Lote 21/26 em Palmas
Exposição: 16/04 a 18/05
Informações: (63) 3212-9922 - Vone Petson


(Com informações da Assessoria)

Fonte: http://www.sescto.com.br/index.php?option=guia_cultural&id=341

A arquitetura domina São Paulo

MAM e Instituto Tomie Ohtake recebem a partir de amanhã três mostras sobre o tema

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Fachada do prédio do Conjunto Nacional, construída em 1956 e projetada pelo arquiteto David Libeskind: em exibição no Tomie Ohtake
Divulgação/Daniel Ducci


A arquitetura vai entrar na pauta do circuito de arte de São Paulo nesta semana. Três exposições sobre o tema abrem as portas amanhã, no MAM e no Instituo Tomie Ohtake.
O Museu de Arte Moderna recebe duas mostras que abordam o tema sustentabilidade. Morada Ecológica, com curadoria da francesa Dominque Gauzin-Müller, exibe as principais mudanças da arquitetura em vários lugares do mundo e como a sustentabilidade influencia essas mudanças. Vinda da Cité de l'Architecture & du Patrimoine, de Paris, a mostra tem mais de 50 projeto de arquitetos do mundo todo, que têm como objetivo fazer com que o visitante reflita sobre a escassez dos recursos naturais do planeta e como a arquitetura e o desenvolvimento urbano são afetados.
Os projetos são divididos em quatro módulos, exibidos em vídeos, textos e maquetes. Hoje, a curadora participará de uma mesa-redonda com o arquiteto Marcelo Aflalo para debater os temas levantados pela exposição.
A outra exposição do MAM, Razão e Ambiente, tem curadoria de Lauro Cavalcanti e, complementar a Morada Ecológica, mostra as mudanças da arquitetura em torno da sustentabilidade no Brasil. São 21 obras que homenageiam Lucio Costa, Lina Bo Bardi e Sergio Bernardes, três arquitetos que se preocupavam com a questão ambiental.
Lucio Costa, criador de Brasília junto com Oscar Niemeyer, é o principal da mostra. Sua instalação "Riposatevi", feita originalmente em Milão, em 1964, será remontada em Razão e Ambiente. Os visitantes podem deitar em redes suspensas e tocar violões com o intuito de ver a mostra de outro ângulo. A ideia é também mudar o jeito de exibir a arquitetura, ir além de maquetes, plantas, vídeos, projeções e frases dos próprios arquitetos da mostra.
A exposição O Coração da Cidade - A Invenção do Espaço de Convivência, de Julio Katinsky, no Instituto Tomie Ohtake, mostra a reflexão do curador sobre relação entre a arquitetura moderna brasileira e a convivência entre as pessoas. É a segunda mostra do programa Arquitetura Brasileira. A primeira delas foi em junho do ano passado.
A mostra tem 115 projetos, maquetes, fotos, desenhos originais e produções. A exposição é dividida em seis partes, cada uma referente a um local do Brasil.

Fonte: http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=17,94187

9º Seminário Docomomo Brasil

 

interdisciplinaridade e experiências em documentação e preservação do patrimônio recente

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Após quase vinte anos de atividades do DOCOMOMO Brasil, assiste-se hoje a um incremento exponencial nas pesquisas sobre o patrimônio edificado recente. Cresce o número de conjuntos urbanos e edificações do século XX reconhecidos como patrimônio cultural, multiplicam-se os acervos documentais e publicações a seu respeito, acumulam-se experiências e reflexões vinculadas à sua preservação.
Nesta perspectiva, a interdisciplinaridade é fator inerente à cultura preservacionista em Arquitetura e Urbanismo. São fundamentais os aportes da História, na consolidação de narrativas críticas; da Sociologia e Antropologia, na aferição de valores culturais; da Engenharia, no diagnóstico das condições materiais dos bens; das Artes, na conservação e restauro das obras integradas a edifícios; da Geografia, no estudo das questões populacionais e regionais; da Ciência da Informação, na conservação e divulgação de acervos documentais; do Direito, na normatização dos bens patrimoniais; da Comunicação Social, no diálogo com as comunidades envolvidas.
O propósito do 9º Seminário DOCOMOMO Brasil é agregar, de modo interdisciplinar, o conjunto de práticas neste universo, compartilhando conhecimentos e consolidando princípios contribuindo eficazmente para a preservação do patrimônio cultural recente.

Inscrições: http://docomomobsb.org/docomomo2011/inscricoes-registration/

Concurso Edifício Sede IAB/TO

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CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE IDÉIAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO PARA O EDIFÍCIO SEDE DO INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL, DEPARTAMENTO TOCANTINS EM PALMAS-TO
O Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Tocantins – IAB/TO institui o Concurso Público Nacional de Ideias para Elaboração de Estudo Preliminar de Projeto Arquitetônico para o “Edifício Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Tocantins – IAB/TO
 
A intenção do concurso é proporcionar a democratização das oportunidades, além de valorizar o trabalho do Arquiteto e Urbanista na elaboração do Projeto que melhor se adéque às necessidades do Instituto e que atenda à sociedade e aos profissionais no tocante às atribuições sociais do Instituto.
No ano em que completa 20 anos de fundação, o IAB/TO através do Concurso Público Nacional de Ideias, busca disseminar os concursos públicos de arquitetura no Brasil, fortalecendo a instituição IAB.
Com um Edifício Sede que seja um marco na arquitetura tocantinense, valorizando o profissional arquiteto e urbanista, através de uma obra que tenha o conceito de sustentabilidade, o IAB/TO intenciona contribuir para difundir maneiras de construir com menor impacto ambiental e maiores ganhos sociais, preservando assim os recursos naturais e renováveis num mercado ainda convencional em termos de materiais e metodologias construtivas, mas consciente da necessidade de conciliar esta situação com sua localização geográfica e suas consequentes realidades ambientais.
Através do programa de necessidades apresentado, - com previsão de local para eventos, exposições, cursos de capacitação, entre outros -, realizar um local para que o arquiteto e urbanista tocantinense possa vivenciar o dia a dia da sua profissão, contribuindo para a sua constante capacitação profissional num mundo que avança em mudanças ambientais e de necessárias modificações dos ambientes antropizados e, portanto, da arte da projetação de ambientes urbanos e arquitetura condizentes com a dinâmica da evolução humana, além de discutir matérias que possam contribuir para a formação de novos profissionais no âmbito da academia.
 
DA INSCRIÇÃO E DOS PRAZOS
As inscrições estarão abertas de 15 de abril a 15 de junho de 2011, das 14h às 17h, na sede do IAB/TO (206 Sul, Av. LO-05, Lote 08, Sala 07, Palmas/TO) ou pelo endereço eletrônico http://iabto.blogspot.com/, blog do IAB/TO;
Taxa de inscrição: R$ 200,00 (duzentos reais)
Associados do Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB, mediante comprovação de associação e em dia com sua contribuição associativa anual terá desconto de 50% (cinquenta por cento) no valor da taxa de inscrição.
Entrega dos trabalhos: de 01 a 15 de junho de 2011.
 
DA PREMIAÇÃO
Serão conferidos aos seus respectivos autores/responsáveis técnicos os seguintes prêmios:
Primeiro Classificado: R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
Segundo Classificado: R$ 7.000,00 (sete mil reais);
Terceiro Classificado: R$ 3.000,00 (três mil reais).
Ao 1º Colocado será assegurada a adjudicação do Projeto.
O Edital e seus Anexos estão disponíveis no blog http://iabto.blogspot.com/, e também na sede do IAB/TO, situada na 206 Sul, Av. LO-05, nº 08, Sala 07, Palmas/TO, das 14h às 17h, desde a data da sua publicação
Arquiteto GILMAR SCARAVONATTI -Presidente do IAB/TO -CREA RS 44808-D

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Edital
Retificação Edital
*Esta retificação não substitui o Edital original em sua totalidade, apenas nas partes a que se refere.

Modelo da Prancha
Download Prancha (*.cdr / *.dwg / *.dxf) - Arquivo compactado (*.rar)

Planta de Situação

Outros Documentos

Fotos do Terreno
clique na imagem para ampliá-la e fazer o download

INSCRIÇÃO
Clique AQUI para acessar o formulário de inscrição

Natividade - TO

                                                                   banner_natividade                                                                                                                                                               Com a chegada de imigrantes portugueses nessa região, no século XVIII, a procura de ouro, o Arraial de São Luiz foi edificado no topo da Serra, pelas mãos dos escravos, cerca de quarenta mil, trazidos por esses desbravadores. Em 1734, o Arraial foi fundado por Antônio Ferraz de Araújo.
Quando, em 1770, o ouro do lugar já não atendia mais a demanda, os moradores desceram a serra, vindo formar um novo Arraial chamado de Natividade, nome dado graças à devoção dos moradores por Nossa Senhora de Natividade.
Obras arquitetônicas foram edificadas, como a Igreja de Nossa Senhora de Natividade, Igreja de São Benedito, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (Igreja de Pedra) e diversas residências, feitas de blocos de barro e pedras, que hoje compõem o Centro Histórico de Natividade. E em 26 de agosto de 1833 foi concedido o titulo de vila.
IgrejadesaoBenedito
Rodeada por belas serras, composta por deslumbrantes obras arquitetônicas, banhada pelo Rio Manoel Alves e por diversas piscinas naturais encontradas em pontos variados das serras, Natividade passa a ser cidade em 01 de junho de 1891.
Tendo como maior riqueza, o povo, com muita simplicidade, donos de uma culinária única, que contam suas histórias, causos e lendas nas portas das casas, grandes artesãos que produzem relíquias em ouro e prata, os nativitanos estão sempre prontos para receber todas as pessoas que se interessam em conhecer a mais antiga e bela cidade do estado do Tocantins.
Natividade


Ao visitar Natividade conheça o roteiro turístico
CYTI TOUR – Aspectos Históricos e Arquitetônicos
· Antiga Cadeia Pública – Museu;
· Igreja Matriz Nossa Senhora de Natividade;
· Casa de Dona Naninha (biscoitos “Amor perfeito”);
· Antigo Palácio do Ouvidor: Joaquim Teotônio Segurado;
· Ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos;

Natividade_igreja
· Fachada dos Casarões de Estilo Português (Centro Histórico);
· Igreja São Benedito;
· Ourivesaria Mestre Juvenal (Jóias tradicionais em ouro e prata);
· Visita ao Sítio Jacuba: Labirinto de pedra canga no Centro Bom Jesus de Nazaré (Líder espiritual Dona Romana) a 5km do Centro Histórico.
· Piscinas Naturais a 1,500km do Centro Histórico (poções, moinho). Temporada de novembro a junho;
· Cachoeiras do paraíso a 7km do Centro Histórico, com escalada de 1,500km na serra. Temporada de novembro a junho;
· Praia das morenas a 12km de Natividade. Temporada

Fonte: http://www.natividade.to.gov.br/portal1/municipio/historia.asp?iIdMun=100117082

Cuiabá -Centro Histórico

Cuiabá tem uma área identificada por “Centro Histórico”, que é permeada por ruas estreitas, sinuosas e que foram cenários da consolidação da cidade que brotou no centro geodésico do Brasil pela audácia do bandeirante Pascoal Moreira Cabral e seus companheiros que reviravam o vazio demográfico do sertão em busca de ouro.
A arquitetura da área que compreende o Centro Histórico se descaracteriza no dia-a-dia pela implacável ação do tempo que teima em jogar ao solo construções bem antigas, de adobe, que não resistem tanto quanto as modernas obras da engenharia urbana calcadas em alicerces e em colunas de concreto.
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Além de fragilizado estruturalmente, o casario no Centro Histórico sofre alterações ao ser interligado ao sistema de telefonia, redes de energia elétrica e água, e com a instalação de antenas nos telhados de suas unidades residenciais e comerciais. Somem-se a isso a substituição do piso de calçamento com pedras irregulares pela pavimentação asfáltica, construção de galerias pluviais e bocas-de-lobo e a instalação de hidrantes.
Cuiabá tenta restaurar, revitalizar, preservar e transformar o Centro Histórico em atração turística, em ferramenta para geração de emprego e renda, em memória arquitetônica da quase tricentenária cidade de Moreira Cabral.
As tentativas nesse sentido sempre esbarram em dois gargalos: falta de recursos orçamentários e a inexistência de projeto técnico amplamente discutido com autoridades e população, e que leve em conta a razoabilidade conceitual que permita a restauração sem que essa prejudique o conjunto da cidade e vice-versa.
Em busca de norte para que Mato Grosso tenha condições de desenvolver projeto temático sobre o Centro Histórico de Cuiabá, a Assembleia Legislativa realiza hoje, às 14h, no Auditório Milton Figueiredo – em suas dependências – audiência pública de iniciativa e sob condução do deputado tucano Guilherme Maluf.
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A iniciativa de Guilherme Maluf é louvável sob todos os aspectos, porque cria oportunidade para manifestações e contraditório sobre o Centro Histórico. Com base no extrato a audiência a Assembleia pode encontrar o ponto de partida que até então desafia autoridades e leva a população ao desencanto pela indiferença com que o assunto é conduzido pelo Poder Público em todas as suas esferas.
Tomara que a prefeitura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Câmara Municipal, CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), UFMT, Unemat, 9º Batalhão de Engenharia de Construção, Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, Academia Mato-grossense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico, OAB, outras instituições e a população participem ativamente da audiência. Cuiabá precisa que sua gente discuta e encontre o melhor caminho para lhe devolver em sua forma original, a essência de sua estrutura urbana que Guilherme Maluf quer resgatar.

Fonte do texto: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=391191

Sebrae abre Centro de Sustentabilidade

  O Sebrae (Agência de Apoio ao Empreendedor e ao Pequeno Empresário) lançará na próxima quinta-feira (14), o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) com o objetivo de incentivar microempresas a praticarem a economia de baixo carbono.

O CSS será instalado no Espaço Sebrae de Conhecimento, no município de Chapada dos Guimarães, há 65 quilômetros de Cuiabá. A instituição cria o novo centro para propagar conhecimento e boas práticas.

O objetivo do CSS é se dedicar à Política Nacional de Resíduos Sólidos, abrindo o debate sobre eficiência energética, através de ferramentas, metodologias e orientações às empresas de pequeno porte, frente aos novos desafios da sustentabilidade.

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O CSS não será o único centro de referência do Sistema Sebrae, já que no Paraná, funciona o Sebrae CDT/AL - Centro de Desenvolvimento de Tecnologias para Integração Transfronteiriça de Micro e Pequenas Empresas do Mercosul e América Latina, instalado em Foz do Iguaçu. Existe também, no Rio de Janeiro, o Crab - Centro de Referência do Artesanato Brasileiro.

Um novo direcionamento às empresas está sendo imposto pelos próprios consumidores, cada vez mais conscientes e exigentes na hora de adquirir novos produtos. Cabe às pequenas empresas se adaptarem aos novos desafios em busca da sustentabilidade. Com informações do PEGN.

Redação CicloVivo

Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2359

Congresso da UIA terá exposição online com projetos de 10 mil arquitetos.

プリント                                                                                                                                                              A União Internacional dos Arquitetos (UIA) lançou um projeto de exposição virtual chamada 10.000 World Architects. Aberta a todos os profissionais interessados em mostrar seus trabalhos para o mundo, a mostra faz parte da programação do próximo encontro da UIA, que acontece em Tóquio entre os dias 25 e 28 de setembro.

A inscrição é gratuita, mas os interessados poderão apresentar apenas um projeto. A UIA também pretende fazer uma exposição livre de projetos realizados por arquitetos que estejam participando do seu congresso. Para expor os trabalhos neste espaço, os interessados terão de pagar uma taxa de US$ 35.

Informações e inscrições no site.

Fonte: http://www.asbea.org.br/escritorios-arquitetura/noticias/exposicao-on-line-quer-10-mil-projetos-213697-1.asp

Arquitetos apostam em idéia sustentável para revitalizar praça espanhola

   1302017875-0035-005                                                                                                                                                            O projeto arquitetônico de revitalização da Plaza de la Encarnación, na Espanha, recebeu uma novidade sustentável. A ideia surgiu de um escritório alemão e consiste em uma estrutura gigante, considerada uma das maiores do mundo, toda feita em madeira.

O escritório de arquitetura Jürgen Mayer H. Architects, um dos líderes da Alemanha, foi o campeão de um concurso realizado em 2004 para a revitalização da Plaza de la Encarnación, em Sevilha, Espanha.O projeto denominado “Metropol Parasol” (MP) cobre uma área de 150m x 70m.

A prioridade para os arquitetos foram as questões da forma e espaço, com materiais reutilizados. O revestimento de poliuretano protege a madeira e lhe permite respirar - uma espécie de ar condicionado natural - e a própria madeira quando queima não emite fumaças tóxicas. Para ser usada no projeto, a madeira precisava ter sido plantada de maneira sustentável, com um certificado PEFC (Programa para o Reconhecimento dos Esquemas de Certificação Florestal), concedido pelo Finnish Forest Council of Certification. O revestimento do parasol se auto-limpa necessitando de pintura a cada 20 a 25 anos.

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O MP é o novo projeto ícone, um lugar de identificação e de articulação do papel de Sevilha como um dos mais fascinantes destinos culturais da Espanha. O projeto explora o potencial da Plaza de la Encarnación de se tornar o novo centro urbano contemporâneo. Seu papel como um espaço urbano dentro do tecido denso do centro medieval da cidade, permite uma grande variedade de atividades como lazer, contemplação e comércio. Uma infraestrutura altamente desenvolvida ajuda a ativar a praça, tornando-se um destino atraente para turistas e locais.

Toda a estrutura é feita em madeira clara, coberta por uma fina camada de poliuretano. Inicialmente, o terreno seria transformado em um estacionamento, mas após descobertas arqueológicas no local, a prefeitura de Sevilha decidiu transformá-lo em um centro cultural. O edifício, que se parece com grandes cogumelos, abrigará um museu, um sítio arqueológico, uma praça elevada, bares e restaurantes, um mercado de agricultores e um terraço panorâmico no topo da estrutura. As colunas tornam-se pontos importantes de acesso ao museu abaixo, bem como para a praça e deck acima, definindo uma relação única entre o histórico e a cidade contemporânea.

O edifício é formado por peças de madeira encaixadas umas nas outras. As peças deixam um espaço livre para a passagem do sol. Além disso, as cores neutras da estrutura contrastam com as cores fortes das construções da região.

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A arquitetura proposta não vai apenas criar um novo lugar de identificação para as pessoas de Sevilha, mas também articular a função da cidade como um dos destinos mais fascinantes da Espanha.

O projeto foi concebido como uma estrutura de telhado que dá sombra durante o dia, criando um microclima confortável e um lugar para relaxar. O espaço permite uma série de atividades urbanas, tais como esportes (vôlei de praia, basquete de rua, boxe etc), eventos culturais (cinema, teatro e concertos) e até mesmo usos comerciais (eventos de moda, eventos corporativos, apresentações), que enfatizam o papel da Praça como um dos principais lugares da cidade para comunicação e interação.

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O papel do mercado neste conceito é que reativa a vida do dia a dia. Servindo o bairro e agregando qualidade significativa para a vida diária dos habitantes da área. A infraestrutura é acessível para as pessoas de diferentes partes da cidade e ao mesmo tempo reforçará sua importância para o ambiente urbano.

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Com a proposta MP, a Praça torna-se um protótipo de um novo espaço urbano que combina a vida cotidiana com novas tecnologias e novos programas. Abrangendo todo o corredor de ônibus, a estrutura ainda enfatiza a continuidade espacial da praça, um conceito que é ainda mais realçado pelo uso de mosaicos homogêneos distintos em todo o local. 

Redação CicloVivo

Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2348

IAB Presença em Palmas/TO

GilsonParanhos 
Na próxima segunda-feira, dia 18 de abril, o presidente do IAB, Arq. Gilson Paranhos estará em Palmas/TO, proferindo palestra aos arquitetos e urbanistas tocantinenses e demais interessados sobre o CAU, Concursos Públicos, Lei da Assistência Técnica e demais assuntos de interesse da categoria. O evento denominado IAB Presença é realizado desde agosto de 2010 em todo o Brasil  e visa uma aproximação maior da Direção Nacional com os Departamentos, proporcionando uma ação conjunta no sentido de se buscar resultados mais concretos e abrangentes para o IAB e seus associados, bem como, informar a sociedade sobre o  papel do IAB, divulgando suas ações a nível nacional e estadual.O evento será realizado no Auditório do CREA-TO, às 19 horas e é gratuito.

Data : 18 de Abril de 2011                                                                                                   Local :  Auditório do CREA-TO                                                                                       Horário : 19 horas

V Projetar 2011

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A Escola de Arquitetura da UFMG e o Núcleo de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo - NPGAU tem o prazer de anunciar que o V PROJETAR será realizado em Belo Horizonte, no período de 25 a 28 de outubro de 2011. O tema que o Congresso pretende discutir - Processos de projeto: teorias e práticas - estrutura-se a partir de vários questionamentos que se podem fazer às plurais tentativas de compreensão do ato de projetar em arquitetura e urbanismo e suas repercussões para a pesquisa e o ensino do projeto, visando ao avanço do corpus teórico da área. Autores que queiram submeter seus trabalhos ao V Projetar 2011, devem abordar o tema do evento, trazendo contribuições relevantes para o levantamento e refinamento das questões acerca do projetar e seu ensino. O prazo para submissão de resumos será até 06/06/2011. Maiores informações  no site do evento:  http://www.mom.arq.ufmg.br/vprojetar/?page_id=2

Aberta a exposição de Irineu Breitman no Solar do IAB/RS

 
Guilherme de Almeida, Marcelo Donadussi e Marcos Bueno selecionaram algumas das mais importantes obras do arquiteto em comemoração aos seus 80 anos
  Breitman _01                                                                                                                                                                       Foi aberta, na noite da última  quarta-feira, dia 6, a exposição de fotos de algumas das mais importantes obras do arquiteto Irineu Breitman, no Solar Conde de Porto Alegre, sede do IAB-RS, em comemoração aos seus 80 anos. Os arquitetos Guilherme de Almeida, Marcelo Donadussi e Marcos Bueno, organizadores da exposição, reuniram alguns de seus trabalhos de destaque para lhe prestar uma homenagem.
O amigo e conterrâneo Arnaldo Knijinik foi quem deu início às homenagens. “Foi na arquitetura hospitalar que Irineu ultrapassou nossas fronteiras, e é conhecido nacionalmente e internacionalmente. Na questão da pesquisa, da tecnologia. Muitos doutorandos são auxiliados por ele. Tão grande quanto a sua obra é o próprio Irineu.”
O arquiteto Marcos Bueno, um dos organizadores da exposição, agradeceu ao IAB-RS “por abrir as portas para essa homenagem, que é bastante justa”, ao diretor da Faculdade de Arquitetura da PUCRS, Paulo Horn Regal, e à família de Irineu Breitman. Ele entregou, também em nome de Marcelo Donadussi, que assina as fotografias, e Guilherme de Almeida, uma coletânea das fotos expostas ao arquiteto homenageado.
A esposa de Irineu Breitman agradeceu, em nome da família, a ideia dos “guris” de fazer a exposição. “Foi uma felicidade pra gente essa homenagem. É muito emocionante.” Irineu comemorou a presença dos colegas e amigos e disse que está na hora, também, de prestar homenagens a outros trabalhos. “É uma geração inteira de arquitetos. Vamos reunir essa turma e fazer igual, para que todos se sintam prestigiados pelo IAB-RS.”
O presidente do IAB-RS, Carlos Alberto Sant’Ana, afirmou que é uma honra prestigiar a obra de Irineu Breitman, que presidiu o Instituto por tantos anos, e falou, ainda, do reinício das obras do Solar. "É uma felicidade para o IAB-RS retomar as obras da sede.” O objetivo dele é abrir cada vez mais espaços na sede para eventos culturais como esse.
Em entrevista ao site do IAB-RS, antes da abertura da mostra, Breitman declarou que “uma exposição como essa, montada por um grupo de jovens arquitetos ligados à fotografia, é o maior destaque que se pode ter”.
Irineu Breitman nasceu em 3 de junho de 1930, em Cachoeira do Sul, e faz parte de uma geração pioneira, que introduziu e consolidou a arquitetura moderna no Sul do país. No âmbito da sua produção mais reconhecida, a arquitetura hospitalar, é pai de muitas grandes obras, como o Hospital Fêmina, em Porto Alegre, um marco desse pioneirismo, o Hospital Regional da Grande Florianópolis, em São José, e o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó. Ele também trabalhou na área industrial e fez inúmeros projetos de prédios residenciais e comerciais.
Mas é de uma edificação que já não existe mais que o arquiteto guarda uma lembrança afetuosa: o Teatro de Equipe, na rua Andrade Neves, no Centro da Capital. “Era uma casa velha, com 5 metros de largura, que foi transformada num teatro de 130 lugares. Não parecia possível”, explica, orgulhoso, o seu feito. Breitman recorda do dia em que um ministro “muito ligado à cultura” esteve no teatro e fez um elogio inusitado ao seu trabalho: “Isso aqui não é arquitetura, é invenção”. “Jamais esqueci essa frase.” Ele conta que o ator Paulo José, que foi estudante de arquitetura, foi um dos que pisou no palco do teatro. Além dele, Milton Matos, que também fazia teatro.
Breitman é um dos grandes nomes do IAB-RS. No seu “tempo”, o instituto funcionava “numa salinha cedida pela Faculdade de Arquitetura”, e foi na sua gestão como presidente que foi construída a primeira sede do departamento do Rio Grande do Sul, em frente à Santa Casa. “Tenho muito orgulho de ter sido presidente do IAB-RS e fazer parte dessa instituição, cada vez mais representativa”, afirma. “O IAB foi se fortalecendo à medida em que mais jovens foram se formando e fazendo parte da entidade”, explica o arquiteto, que considera importante a reciclagem de ideias e a disposição das novas gerações em lutar pelos interesses dos profissionais da área.
A aprovação da criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) é, para ele, a prova de que uma luta vivida por mais de uma geração pode ser vencida. “É uma conquista importante par a categoria, que não desistiu de lutar. Essa foi uma questão sempre muito difícil, mas houve muita insistência e hoje é uma satisfação muito grande ver que a nossa meta foi alcançada.”
Fonte:
http://www.iab-rs.org.br/noticia.php?id=1168

      Livraria BKS na sede do IAB/SP

                                                                                                                                                                          A idéia de proporcionar uma atividade à sala no pavimento térreo do edifício, onde se tem a sede do IAB SP, tem sido motivo de discussões de gerações de arquitetos e abordada por inúmeras vezes, em gestões passadas.
      Ocupar a sala Flávio Império, por vezes ociosa,com uma livraria foi sempre uma idéia bem vinda entre os arquitetos, que frequentavam a sede do Instituto, com atividades políticas e culturais e, ao colocamos isso em prática, tínhamos a convicção de que os benefícios ao IAB SP seriam enormes. Uma livraria especializada certamente atrairia muitos arquitetos e estudantes, mesmo os que não estariam ligados à entidade por vínculo institucional.
      Queremos trazer o estudante para a entidade, nesse momento tão importante de criação do nosso Conselho Próprio, o CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo. A livraria passa a ser um fator importante nesse projeto de aproximação: serão eles, os estudantes, o IAB dos próximos anos, eles é que, num futuro próximo, cuidarão do CAU - Conselho de Arquitetos e Urbanistas, além de serem eles os responsáveis pela arquitetura e por nossas cidades no futuro!
      Portanto esse trabalho de aproximação é importante e a livraria, estamos certos, irá colaborar para isso.
      Dentre as atividades culturais pretendidas pelo IAB SP , estão as exposições de artistas e suas obras de arte e, ao envolver a Livraria BKS como parceiros nessas exposições e em eventos promovidos pela entidade, estamos certos do sucesso pretendido. Além do que, após o auditório recuperado, que encontra-se neste momento em processo de restauraração e cujo projeto é assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, teremos dentro da livraria, o "Foyer do Auditório", idéia por muitas vezes defendida pelo Arquiteto Joaquim Guedes e respeitada no projeto do Arquiteto Julio Cezar Bernardes.

      Rosana Ferrari
      Presidente IAB/SP

      Fonte:http://www.iabsp.org.br/noticias.asp?nota=1248

      Novo envelhecimento

      Agencia.fapesp – Por Fábio de Castro.

      Agência FAPESP – O envelhecimento e a urbanização são tendências demográficas importantes no século 21. A população urbana, que já corresponde à metade da humanidade, dobrará até 2050, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Por outro lado, se hoje existem cerca de 600 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em 2050 a população nessa faixa etária será de quase 2 bilhões.

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      A consequência disso é que a sociedade precisará repensar o lugar dos idosos nas cidades e implantar uma nova cultura do envelhecimento. Essa é uma das principais conclusões dos especialistas que participaram, no dia 29 de março, em São Paulo, da mesa-redonda “Aspectos urbanos e habitacionais em uma sociedade que envelhece”.

      O evento integrou a programação do ciclo “Idosos no Brasil: Estado da Arte e Desafios”, promovido pelo Institutos de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), pelo Grupo Mais-Hospital Premier e pela Oboré Projetos Especiais de Comunicação e Artes.

      Coordenada por David Braga Jr., do Grupo Modelo de Atenção Integral à Saúde (Mais), a mesa-redonda – a terceira do ciclo – teve a participação de Alexandre Kalache, da Academia de Medicina de Nova York (Estados Unidos), e de Guita Grin Debert, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

      De acordo com Kalache, carioca que dirigiu por 13 anos o Programa Global de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados da ONU mostram que a população mundial crescerá cerca de 50% (para 9 bilhões) até 2050. No mesmo período, a população acima de 60 anos terá aumentado 350%, sendo que a maior parte desse aumento ocorrerá nos países em desenvolvimento, cada vez mais urbanizados.

      Essa perspectiva de futuro, segundo ele, deverá ser compreendida pela sociedade, que precisará desenvolver com urgência uma “cultura do envelhecimento” – o que inclui mudanças nas cidades e no comportamento ao longo da vida.
      “É importante destacar que 2050 não é uma data distante. Os idosos de quem estamos falando são as pessoas que hoje já são adultas, que podem ter 20 ou 40 anos. Por isso, é fundamental personalizar a mensagem”, disse àAgência FAPESP.

      Com os avanços da medicina e da própria sociedade urbana, a parcela da vida que um indivíduo passa na condição de idoso será cada vez maior, apontou o especialista. Com essa tendência, já ocorre uma mudança de paradigmas em relação ao que significa envelhecer. “A ideia da vovó fazendo tricô e do vovô de pijama, lendo jornal, é um estereótipo do envelhecimento que não nos serve mais”, disse.

      Segundo Kalache, quando o prussiano Otto Von Bismarck implementou pela primeira vez a aposentadoria, no século 19, a expectativa de vida na Alemanha era de 45 anos e os idosos tinham muito menos acesso à saúde. Se continuassem trabalhando, teriam produtividade baixíssima e criariam muitas dificuldades no ambiente de trabalho.

      “Era plausível dar um dinheirinho para que o idoso ficasse em casa pelos poucos anos que lhe restavam. É óbvio que isso não pode dar certo nas condições atuais, muito menos nas condições que teremos até 2050. É preciso que os jovens reinventem seu planejamento de vida”, afirmou.

      No modelo convencional, a primeira etapa da vida era dedicada ao aprendizado, enquanto a segunda etapa era voltada para a produção e a aplicação do aprendizado no trabalho. A etapa final seria dedicada ao descanso e ao ócio.

      “Não podemos mais pensar assim. A expectativa de vida é cada vez mais longa e as pessoas serão idosas por um período cada vez maior de suas vidas. Elas terão condições de produzir até uma idade bem mais avançada. Por outro lado, a pessoa não pode mais parar de adquirir conhecimento aos 25 anos de idade, pois o aprendizado fica obsoleto cada vez mais cedo”, disse.

      Se a produção e o trabalho serão uma realidade cada vez mais presente na velhice, em contrapartida a aquisição de conhecimento não poderá mais ficar confinada apenas às primeiras décadas. “É do interesse da sociedade que a pessoa mantenha o aprendizado e que produza ao longo de toda a vida. As pessoas terão oportunidades – que a sociedade vai precisar oferecer – para se reciclar, estudar e se reavaliar”, afirmou.

      De acordo com Kalache, a capacidade funcional dos indivíduos será preservada, cada vez mais, para além dos 65 anos. Com isso, espera-se que a aposentadoria compulsória possa ser revista. “Isso é saudável, porque o passado idealizado do idílio do pijama e do tricô é algo que talvez nunca tenha existido. Na maior parte dos casos, sob esse estereótipo se escondia um idoso sem autonomia, sofrendo abusos e deprimido”, disse.

      O envelhecimento e a urbanização, segundo Kalache, são as duas principais tendências demográficas do século 21. O Brasil, segundo ele, é um modelo adequado para se observar essa realidade.

      “Somos um país emergente já urbanizado, que envelhecerá mais do que qualquer outro. Mas temos que fazer nossa própria discussão sobre o envelhecimento. Os modelos do Japão, da Dinamarca ou da França não nos interessam. Esses países enriqueceram primeiro, depois envelheceram. Não teremos essa oportunidade. Se imitarmos esses modelos, vamos apenas perpetuar a desigualdade”, disse.

      No Brasil, segundo Kalache, a população de mais de 60 anos passou de 8% para 12% nos últimos 30 anos. Na França, foram necessários 115 anos para que a proporção de idosos passasse de 7% para 14%.

      “Por outro lado, a concentração urbana também foi vertiginosa no Brasil. Um terço da população vivia em cidades em 1945 e hoje essa proporção passou para 87%. Vamos precisar mudar a realidade do idoso no contexto urbano – e para isso é fundamental ouvi-lo e fazê-lo contar como é a experiência de ser idoso na cidade”, afirmou.

      Kalache foi responsável pela publicação, em 2007, do Guia da OMS das Cidades Amigas dos Idosos, produzido com base em pesquisas em 35 cidades em todo o mundo, fundamentadas em entrevistas com grupos focais de idosos durante seis meses.

      Uma das experiências do programa foi feita no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde Kalache nasceu. Em 33 anos na Europa, o pesquisador fundou o Departamento de Epidemiologia do Envelhecimento da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido. Hoje, trabalha na criação de um Centro Internacional de Políticas para o Envelhecimento.

      Questão pública
      Guita Debert, que integra a coordenação da área de Ciências Humanas e Sociais da FAPESP e coordena o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da Unicamp, destacou que trabalhar com a velhice representa um enorme desafio, já que a questão passou por muitas modificações recentes.

      Um dos principais panos de fundo dessa mudança é que a velhice, que historicamente dizia respeito à esfera privada, vem se tornando cada vez mais uma questão pública.

      “A velhice passou a fazer parte da geografia social, por assim dizer. À medida que a gerontologia se consolidou como saber específico, criado para identificar necessidades do idoso, ela se tornou um ator político e também um agente do mercado de consumo”, afirmou.

      Inicialmente focada na ideia do idoso como um indivíduo que perde os papéis que tem na sociedade, a gerontologia passou a mudar seu enfoque a partir da década de 1980.

      “Em vez de um momento de perdas, a velhice passou a ser considerada um momento de lazer, de novas experiências e projetos. A velhice foi deixando de ter o sentido de uma perda do papel na sociedade e se tornou o momento de direito ao não-trabalho, na qual o lazer se torna central.”

      Segundo Guita, o Brasil adquiriu know-how e sofisticação nas opções de lazer e atividades para os idosos. Mas isso se limita aos “jovens idosos”, isto é, aquela parcela que preserva sua autonomia funcional. “Há um grande contraste. Para os idosos que têm a autonomia funcional comprometida, estamos em estágio precário, não oferecemos nada”, afirmou.
      Para integrar o idoso à cidade, segundo a pesquisadora, não basta levar em conta apenas a diversidade de poder aquisitivo, raça e local de moradia, entre outros fatores. É necessário também pensar nas diferenças de autonomia e capacidade.

      “É preciso avaliar sobretudo as diferenças de custos de políticas públicas para os idosos ‘jovens’ e para os outros. É hipocrisia dizer que existe uma política para idosos, se ela só está beneficiando justamente a parcela que tem menos dificuldades. São boas iniciativas, mas têm foco apenas em uma parcela privilegiada dos idosos”, disse.

      A antropóloga destacou também que as mudanças ocorridas no espaço urbano recentemente podem permitir um aprimoramento da autonomia do idoso. “Devemos fugir da confusão entre morar só e estar submetido à solidão. Principalmente porque hoje é possível operar com a ideia da intimidade a distância, viabilizada pelos meios de comunicação, sobretudo eletrônicos. E isso pode ocorrer até mesmo fora das relações familiares.”

      Segundo ela, a gerontologia ainda valoriza profundamente a ideia de manter o idoso junto à família, fechado no universo privado. “É importante rever essa ideia, quando pensamos na cidade que acolhe o idoso”, afirmou.

      Estudos realizados em ciências sociais, em especial na antropologia, mostram que se tinha pouca informação sobre a vida do idoso há 100 ou 200 anos, segundo Guita. Ainda assim, é provável, segundo ela, que a vida no seio da família tenha sido a preferência do idoso apenas quando ele não tinha a opção de ser autônomo.

      A antropóloga sugeriu também que seja repensada a oposição entre integração e segregação. Segundo ela, os trabalhos sobre envelhecimento não confirmam a ideia de que a integração com sociedade multigeracional garante o bem-estar do idoso.

      “Muitas vezes, nos ambientes onde todos são idosos, a velhice deixa de ser uma marca identitária e a satisfação passa a ser maior. Há uma busca de independência e de estar entre os iguais, de forma similar aos adolescentes. É importante não ter uma visão binária de segregação e integração”, afirmou.

      A preservação da vida na comunidade é outra ideia predominante no senso comum, segundo Guita. Para preservar a qualidade de vida do idoso, nessa concepção, o indivíduo deveria permanecer sempre na mesma casa, ou bairro.

      “Mas isso nem sempre é verdade, porque a dinâmica urbana é muito intensa. Os bairros podem passar por rápidos processos de degradação. Ou podem passar por um súbito enriquecimento, fazendo com que os antigos moradores desapareçam. Nesses casos, as perdas da coletividade estão muito presentes. A ideia de que a comunidade é sempre boa e deve permanecer deve ser revista”, disse.

      A pesquisadora destacou também a importância de se dar voz aos idosos. “Essa já é uma ideia muito presente, mas é preciso valorizar a pluralidade de vozes. Não se pode ouvir representantes, mas os protagonistas, em toda sua diversidade. É preciso que haja vozes dissonantes”, disse.

      Guita criticou ainda as políticas públicas brasileiras em relação ao novo papel assumido pela família quanto à responsabilidade pelo idoso. “Há uma hipocrisia nas políticas de distribuição de renda que têm enfoque familiar. Elas concentram as responsabilidades na família e, em especial nas mulheres, que acabam assumindo essas obrigações”, afirmou.

      Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13669/especiais/novo-envelhecimento.htm

      Brasil e União Europeia intensificam relações na área do patrimônio cultural

      “Um momento bastante oportuno para intensificar o intercâmbio técnico na área de patrimônio”, assim o assessor de Relações Internacionais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, Marcelo Brito, avalia a visita da comissária da União Europeia para a Educação e Cultura, Androulla Vassiliou, que esteve com a Ministra da Cultura Ana de Hollanda, e demais assessores do Ministério e de suas vinculadas, em Brasília, no  último dia 4. Segundo o assessor, a visita abre perspectivas para o estabelecimento de um diálogo no campo da cultura e em especial, do patrimônio cultural, tendo em vista a experiência acumulada pelo Iphan em mais de 70 anos de atuação no país.

      O encontro no Ministério da Cultura definiu algumas linhas de intercâmbio. No campo do patrimônio cultural, foram elencadas a troca de experiências sobre boas práticas na relação entre patrimônio, turismo e desenvolvimento; de reabilitação de imóveis privados em centros históricos; de socialização de sítios arqueológicos; a realização de workshops sobre políticas regionais para o patrimônio cultural, considerando a experiência da União Europeia e a do Mercosul; a paisagem cultural, considerando as visões e aplicações desse conceito na Europa e no Brasil; e as experiências brasileira e europeia nas estratégias de salvaguarda do patrimônio imaterial e a efetividade de sua gestão.  O Iphan propôs, ainda, a produção de uma publicação conjunta com as contribuições e reflexões decorrentes que essa iniciativa possa produzir, especialmente quanto aos workshops propostos e visitas técnicas sugeridas a sítios europeus do Patrimônio Mundial. De acordo com Marcelo Brito, isso implica em reconhecer referenciais de excelência na área, de modo a propiciar o intercâmbio de informações para aperfeiçoamento das práticas institucionais do Iphan.

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      A comissária da União Europeia para a Educação e Cultura, Androulla Vassiliou, sugeriu como oportuna a assistência brasileira à entrega do Prêmio Europa Nostra (www.europanostra.org/amsterdam), iniciativa que destaca experiências desenvolvidas no campo do patrimônio cultural, produzidas na Europa e que ocorrerá em junho deste ano, em Amsterdam, Holanda, durante o Congresso 2011 do Patrimônio Cultural Europeu.

      Redação revista eletrônica Oriundi

      Fonte:http://www.oriundi.net/site/oriundi.php?menu=noticiasdet&id=16530

       
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