Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo

A Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo – ABEA, promoverá o XXXI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo e a XXXV COSU – Reunião do Conselho Superior da ABEA, no período de 22 a 24 de novembro de 2012, em São Paulo – SP.

Professores, Alunos, Diretores, Coordenadores de Curso, Chefes de Departamentos e Interessados dos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo são convidados para participar das discussões sobre “NOVOS CENÁRIOS PARA O ENSINO DE ARQUITETURA E URBANISMO: ATUALIZAÇÃO, AVALIAÇÃO, ACREDITAÇÃO”.

Mudanças na prática profissional produzem impacto na prática acadêmica da mesma maneira que mudanças na prática acadêmica geram impacto na prática profissional.

Neste sentido, vivenciamos um cenário com significativas transformações econômicas, culturais, ambientais, tecnológicas e, principalmente,no âmbito da regulamentação profissional com a implantação do CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

A ABEA propõe a discussão do efetivo papel que os cursos de arquitetura e urbanismo devem desempenhar diante destas mudanças através de uma reflexão sobre a relevância e lacunas do que se está efetivamente ensinando diante da prática profissional contemporânea.

Discutir, também, a atualização das práticas pedagógicas, a avaliação dos e nos cursos de arquitetura e urbanismo e a implementação de sistemas de acreditação, em âmbito nacional e internacional, podendo culminar na proposição de um selo de reconhecimento de qualidade.

A inércia pode determinar que a área de ensino seja simples seguidora das transformações que nos envolvem, mas uma ação ajuizada pode determinar que a área esteja a frente, ou mesmo que lidere, o processo de transformação e ajustamento com reflexos decisivos e positivos  na qualidade da arquitetura e urbanismo em nosso país.

O ponto de partida será legislação, sistemas e práticas em vigor: Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, aplicações dos projetos pedagógicos de cursos com modelos e critérios próprios de avaliação, Perfis da Área e Padrões de Qualidade dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e a confrontação com o já discutido e implantado em outras áreas e outros países.

Uma realização da ABEA e do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, com apoio do Centro Acadêmico CENTRAU e patocínio cultural do CAU/BR e do CAU/SP.

ENSEAcartaz

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=3622

XII Encontro Nacional e VIII Encontro Latino Americano de Conforto Construído

ENAC

O EVENTO

O XII Encontro Nacional e VIII Encontro Latino Americano de Conforto Construído (ENCAC e ELACAC 2013) é um encontro bianual realizado por professores, pesquisadores e discentes de graduação e pós-graduação que atuam na área de Conforto Ambiental no ambiente construído, envolvendo as áreas de Habitação, Construção e Tecnologia da Arquitetura.

Esta edição do encontro, com seu caráter instigante e inovador, intenta promover a discussão acerca da incorporação dos princípios de conforto aplicáveis à prática projetual arquitetônica e urbanística. Tal reflexão busca o incentivo à interação dos agentes, instrumentos e métodos construtivos envolvendo o conforto ambiental, eficiência energética, ergonomia e pós-ocupação no ambiente construído, contribuindo para a discussão integrada e integradora com possíveis rebatimentos em uma maior qualidade do ambiente projetado e construído. Além de enfatizar a importância da interdisciplinaridade dentro da academia, englobando, desde o princípio, as disciplinas da cadeira de conforto ambiental às disciplinas práticas, sobretudo os projetos arquitetônicos e urbanísticos.

Promoção: ANTAC (Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído).
Organização: Universidade de Brasília - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo [UnB-FAU]
Co-Organização: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Uberlândia [FAUeD]
Local: Hotel Nacional / Setor Hoteleiro Sul – Quadra 01 – Bloco A / Brasília – DF.

Fonte e maiores nformações: http://www.encac2013.unb.br/

Por um PROJETO DE CIDADE






10 pontos fundamentais para as próximas administrações municipais construírem um Projeto de Cidade - contribuição do Instituto de Arquitetos do Brasil.

1.
Planejar para desenvolver a cidade com sustentabilidade
Tema: PLANEJAMENTO URBANO

·         Retomar o planejamento urbano de médio e longo prazo como ferramenta de um projeto de cidade, resgatando e fortalecendo o Instituto de Planejamento Urbano de Palmas, voltado para a promoção da igualdade social.
·         Implementar os instrumentos urbanísticos previstos no Plano Diretor Participativo de Palmas, em respeito a Constituição Federal e ao Estatuto da Cidade;
·         Implementar sistemas de gestão do planejamento que valorizem órgãos técnicos e os conselhos públicos, tais como: Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU),  Instituto de Planejamento Urbano de Palmas (IPUP), Conselho de Desenvolvimento Urbano e Habitação (CDUH) e Comitê em Defesa da Cidade (CDC), disponibilizando a informação e oferecendo os instrumentos de acompanhamento e monitoramento do desenvolvimento urbano.  

2.
Participação é um direito e uma garantia de cidadania
Tema: PARTICIPAÇÃO SOCIAL

·         Garantir a participação da comunidade em todas as etapas do processo de planejamento urbano, inovando e avançando em relação às práticas vigentes;
·         Informar, expor, debater e submeter à sociedade os projetos para a cidade e os grandes investimentos públicos;
·         Garantir na administração municipal (Prefeitura, Câmara e Conselhos) a democracia e a transparência nas decisões sobre a cidade, através da realização constante de audiências públicas e da divulgação efetiva de tais decisões através do Diário Oficial do Municipio.
 

3.
Projeto urbano qualifica a cidade para todos
Tema: PROJETO URBANO

·         Valorizar o projeto urbano como ferramenta do plano diretor para qualificação dos espaços e equipamentos públicos;
·         Qualificar as intervenções na cidade, para alcançar, a partir da coordenação do poder público, transformações urbanísticas, melhorias sociais e valorização ambiental;
·         Efetivar a implementação das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), o IPTU Progressivo no Tempo, a Regularização Fundiária, instrumentos legais previstos no Estatuto da Cidade, coibindo a especulação imobiliária, promovendo o adensamento e reduzindo os vazios urbanos e a segregação sócio-espacial.
4.
Espaço público é o lugar do encontro e do convivio social
Tema: ESPAÇO PÚBLICO

·         Promover e executar políticas de criação e qualificação de espaços públicos - ruas, praças, parques, equipamentos públicos – mediante a valorização do projeto urbano e dos concursos públicos;
·         Revitalizar os espaços públicos como lugar do encontro, da convivência social e não como espaços “inservíveis”.
·         Garantir a acessibilidade universal aos portadores de necessidades especiais.

5.
Mobilidade é prioridade ao pedestre e transporte público de qualidade
Tema: MOBILIDADE URBANA

·         Implementar política pública de mobilidade urbana garantindo o direito de deslocamento, por diversas modalidades e a todos os cidadãos;
·         Estimular os modos de transporte não motorizados com vistas a reduzir o consumo de combustíveis fósseis através da implantação de uma rede eficiente de ciclovias e da qualificação dos percursos de pedestres;
·         Priorizar a qualificação do transporte coletivo, para reduzir o uso do veículo privado e o espaço público destinado aos automóveis;
·         Integrar a política de mobilidade urbana às demais políticas de desenvolvimento urbano como uso do solo, densificação, paisagem urbana e patrimônio cultural.

6.
A paisagem da cidade é patrimônio de todos
Tema: PAISAGEM URBANA E PATRIMÔNIO

·         Buscar a sustentabilidade da cidade, incorporando a perspectiva de longa permanência das construções no tempo, valorizando a idéia de que adequar e reciclar edifícios é mais sustentável do que demolir;
·         Propor planos que mantenham a identidade das quadras, qualificando seus espaços e respeitando as convivências, de forma a reforçar os vínculos do cidadão com a história da cidade;
·         Valorizar políticas de patrimônio ambiental - natural e cultural - voltadas à qualificação espacial das paisagens representativas, em diferentes escalas urbanas.

7.
Habitação com qualidade e integração das comunidades
Tema: HABITAÇÃO SOCIAL

·         Executar projetos habitacionais que priorizem a inserção da habitação de interesse social no tecido urbano existente construindo bairros e não guetos;
·         Garantir o direito à cidade, entendido como acesso à habitação, ao transporte, aos equipamentos urbanos e comunitários, ao trabalho, à renda e a um ambiente equilibrado para todos os cidadãos;
·         Projetar e construir moradias que considerem as diversidades paisagísticas, climáticas e topográficas, assim como as diversas composições familiares das populações;


8.
Morar com dignidade é um direito de todos
Tema: ASSISTÊNCIA TÉCNICA À MORADIA

·         Divulgar e implementar a assistência técnica gratuita para as famílias de baixa renda assegurando o direito à construção de moradia digna e a exigência à assistência de um profissional qualificado;
·         Operacionalizar a Lei da Assistência Técnica à Moradia para Famílias de Baixa Renda (Lei 11.888/2008) conforme previsto na legislação, garantindo à população serviços de profissionais habilitados, tanto em novos assentamentos como em projetos de regularização fundiária e urbanística.
9.
Concursos públicos de projetos para obras públicas
Tema: CONCURSOS PÚBLICOS DE ARQUITETURA E DE URBANISMO

·         Exigir a realização de concursos públicos de ideias e de projetos de arquitetura e urbanismo abertos aos profissionais ou equipes qualificadas tecnicamente para estudar, avaliar e propor soluções para a cidade;
·         Eliminar a prática de contratação de projetos através de licitações de menor preço e as contratações de “notório saber”;
·         Valorizar os concursos públicos como instrumento para a conquista de uma cidade sustentável, justa e bela.

 
10.
Arquiteto é o profissional que planeja a cidade, projeta e constroi  edifícios, praças, parques, restaura e preserva o patrimônio histórico
Tema: ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL

·         Respeitar e reconhecer as atribuições legais do profissional arquiteto e urbanista quanto à atuação no projeto e execução de obras, espaços e equipamentos públicos, projeto urbano, planejamento urbano, patrimônio cultural, natural e ambiental;
·         Respeitar e reconhecer o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e seus arquitetos como profissionais que possuem formação e capacidade para propor e pensar em conjunto com outros profissionais e a sociedade, as melhores soluções arquitetônicas e urbanísticas em diferentes escalas.

Ofício protocolado no Palácio Araguaia sobre os climatizadores para a Praça dos Girassóis





Palmas, 30 de outubro de 2012.

SR. JOSÉ WILSON SIQUEIRA CAMPOS
Excelentíssimo Governador do Estado do Tocantins

Senhor Governador.

O Instituto dos Arquitetos do Brasil tomou conhecimento sobre a proposta do Governo de abrir licitação para instalar seis climatizadores na Praça dos Girassóis. No texto do edital, o governo diz que o uso dos climatizadores pode "revigorar o indivíduo desde o desportista até o transeunte, quer hidratando-o, quer minimizando os efeitos do forte calor". 
A partir do exposto, O IAB do Tocantins, dentro de sua função que também é a de “representar a categoria de profissionais arquitetos e urbanistas, bem como de contribuir efetivamente na defesa do meio ambiente, propondo aos poderes públicos medidas de proteção e revitalização adequadas”, faz as seguintes considerações técnicas sobre a proposta:
  • ·         Os climatizadores de ar além de não resolverem a questão, poderão aspergir água na temperatura ambiente, que aqui costuma ser bastante elevada durante todo o ano. Os equipamentos não servirão para sanar as deficiências sazonais de baixa umidade da nossa região, sobretudo pela grande extensão da Praça dos Girassóis.

  • ·         A Praça dos Girassóis é um espaço cívico que, apesar do seu entorno ser utilizado como pista para caminhada, é necessário destacar que ela não possui as condições ideais para esta prática. O piso em pedras intertravadas é irregular, nas entradas de estacionamento as guias são rebaixadas, o que é inadequado para quem corre. A travessia da Avenida JK e outras ruas que dão acesso às secretarias representa perigo para o usuário esportista. Em algumas partes a praça não possui iluminação, tornando-se insegura.

  • ·         Um investimento adequado seria inserir no interior da praça mais equipamentos comerciais do setor alimentício, quadras poliesportivas e equipamentos de ginástica, ou seja, atrair vida para o uso interno da praça, que hoje é rarefeito.
  • ·         O governo poderia também investir no plantio de árvores envolvendo o circuito da praça, tendo em vista que as espécies mais frondosas estão no interior dela e não sombreando a calçada externa.
 ·                 Concluíndo, quando o problema está relacionado às condições climáticas inóspitas no meio urbano é necessário direcionar esforços para: projeto, restruturação e manutenção de Parques Urbanos, Parques Lineares, ou seja, dotar a cidade de mais áreas similares ao Parque Cesamar em toda a sua extensão. As áreas que margeiam nossos córregos são bons exemplos de espaços que merecem uma atenção especial, pois, aliada a boas práticas de gestão ambiental, bem como de intervenção paisagística, os gestores poderão dotar a cidade de Palmas de áreas adequadas para o lazer e qualidade de vida de nossa população. 
     O IAB Tocantins aproveita a oportunidade para convidar V. Ex.ª para o evento “Árvores – Por um Tocantins melhor”, que será realizado dia 06/11/2012 no CUICA (UFT), às 19 horas.
Na intenção de contribuir técnicamente com o Governo do Tocantins, o IAB respeitosamente agradece a Vossa atenção.
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INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL
Departamento de Tocantins


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