CAU/BR - Identidade Profissional - gratuidade prorrogada até 31 de dezembro

A gratuidade das carteiras de identidade profissional dos arquitetos e urbanistas foi prorrogada até 31 de dezembro de 2012. Porém, o prazo para integrar a nova numeração dos registros do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU terminou hoje, dia 30 de novembro.

Quem participou da atualização cadastral e da coleta de dados biométricos até esta data receberá número de registro de acordo com a data de formatura, do mais antigo para o mais recente. Os que fizerem posteriormente receberão numeração sequencial. 

Até 31 de dezembro, fique atento ao calendário e cidades para coleta dos dados biométricos no seu estado. Os Conselhos estaduais poderão determinar novo roteiro itinerante ou atender apenas na capital. O procedimento para agendamento continua o mesmo: entre no SICCAU e escolha entre os locais e datas disponíveis para o seu atendimento.

Quem ainda não fez a atualização cadastral e respondeu ao censo dos arquitetos e urbanistas poderá fazê-lo até 31 de dezembro, mas não deixe para a última hora, para evitar filas na coleta de dados biométricos – única etapa presencial do processo. Lembramos que a validade das carteiras do CREA expira em 31 de dezembro de 2012.

A partir de 2013, os arquitetos e urbanistas que não tiverem solicitado ainda suas carteiras poderão fazê-lo a qualquer momento, mas ao custo de R$ 40,00 (quarenta reais). O calendário de 2013 será divulgado oportunamente, por cada estado.

Para esclarecimento de dúvidas, consulte o CAU do seu estado ou ligue para 0800 883 0113.

Formação nas universidades de arquitetura é tema do primeiro fórum de discussão do XXIV CPA

A formação nas universidades de arquitetura foi o tema do primeiro fórum de discussão da 24ª edição do Congresso Pan-Americano de Arquitetos (XXIV CPA), que foi coordenado pelo representante do Instituto de Arquitetos do Brasil em Minas Gerais, Mauro Campello, e que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 28, no auditório do Centro de Convenções e de Exposições Ruth Cardoso.

Para discorrer sobre a temática, foram convidados a professora da Universidade Pública de La Paz, Sofia de Castillo, e o professor da Universidade do Uruguai, Dicílio Amandola. Ambos mostraram sistemas de ensino usados nas instituições onde trabalham e atraíram a atenção, principalmente, do público estudantil.

De acordo com a estudante do 7º período do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Bianca Ponte, a palestra foi muito proveitosa, pois esclareceu várias dúvidas. “Consegui esclarecer muitas dúvidas com todas as explicações. Acredito que seja sempre necessário abordar este assunto”, disse. Bianca também elogiou a palestra do coordenador Mauro Campello sobre o sistema de credenciamento entre universidades nacionais e do Mercosul.

Mauro Campello adorou o resultado do fórum. “Para nós é uma satisfação observar que conseguimos cumprir nossos objetivos. O resultado não poderia ter sido melhor: sala cheia, perguntas esclarecidas e troca de experiências”, disse o representante do IAB-MG.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CAU/BR e Assessoria de Imprensa do Congresso Pan-Americano de Arquitetos

Lelé abre ciclo de conferências do XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos

Conferência ministrada por Lelé expõe experiências de alta qualidade e baixo custo para o planejamento das cidades

 Congresso Pan-Americano de ArquitetosA primeira conferência do XXIV Congresso Pan-americano de Arquitetos aconteceu na noite de terça-feira, 27, após a solenidade de abertura, com o diretor do Centro de Tecnologia da Rede Sarah – CTR, João da Gama Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé.

 O arquiteto e urbanista falou das suas experiências com a utilização de argamassa armada, da mecatrônica, com o desenvolvimento de aparelhagem para hospitais, da urbanização de praças e apresentou projetos que integram os espaços, a jardins e ao meio ambiente. A explanação sobre seus projetos em Salvador, Rio de Janeiro, Goiás e Brasília levaram aos fatores que promoveram o surgimento do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Habitat –  IBTH para realizar obras no setor público. “Os resultados do Instituto foram pequenos, pois a burocracia governamental impede a realização de projetos. Como os feitos para o programa Minha Casa Minha Vida; projetos rigorosamente pensados que não tiveram sucesso”, explicou Lelé.

Para o arquiteto e urbanista, agraciado com a Medalha de Ouro durante solenidade de abertura do evento, a Arquitetura e Urbanismo é sustentável; os profissionais da área devem se manter firme em suas opiniões e sempre levar em conta a melhoria da qualidade de vida da população: “a boa Arquitetura é sempre sustentável, ela tem que prever conforto e economia”. O fundador do IBTH disse, ainda, que Maceió ainda pode ser planejada, por conta da sua população, que ainda é pequena.
Lelé tem um currículo extenso, destacando-se pela colaboração na construção de Brasília com Oscar Niemeyer; pela criação de projetos sociais a baixo custo; pelos projetos para a rede de hospitais Sarah Kubitschek e recentemente pela concepção do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Habitat, criado há três anos em Salvador.
Lelé contribuiu efetiva e pioneiramente para a criação do CAU e foi o primeiro a participar do evento “CAU conversa com”, no qual arquitetos e urbanistas de grande expressão nacional são convidados para um bate-papo com os conselheiros federais do Conselho, por ocasião das reuniões plenárias, que ocorrem mensalmente. Assista aos vídeos do CAU conversa com Lelé.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação do CAU/BR e Assessoria de Imprensa do Congresso Pan-Americano de Arquitetos

QUEM MUDA A CIDADE SOMOS NÓS: REFORMA URBANA JÁ!


Foi nesta manhã a primeira reunião do CONSELHO ESTADUAL DAS CIDADES DO TOCANTINS (composto por aproximadamente 40 membros), no auditório do Memorial Coluna Prestes.
Pauta:

1. Posse do Conselho para o biênio 2012 – 2014;

2. Apreciação e deliberação referente ao Regimento Interno do Conselho das Cidades;

3. Convocação da Conferencia Estadual das Cidades;

4. Assuntos Gerais.

O Conselheiro Titular que representa as entidades profissionais e acadêmicas é do Instituto de Arquitetos do Brasil (TO), o arquiteto Wilson Carvalho Oliveira.

 
 

                                                Arquiteto Wilson Carvalho Oliveira.
 

Como Melhorar o Ensino de Arquitetura (em 12 passos)

Universidade Adolfo Ibañez

Universidade Adolfo Ibañez / José Cruz Ovalle y Asociados. Imagem © Roland Halbe.

Você pode argumentar que a formação do arquiteto está muito boa do jeito que está. Na verdade, o mais provável é a melhor que já existiu. Mas não é boa o suficiente. Assim como arquitetos e designers precisam entregar mais valor no futuro, a educação que apoia e dá à luz o futuro da profissão precisa provar sua relevância.

Por James P. Cramer. Reproduzido, com permissão, do DesignIntelligence. Se você gostou deste artigo, você também pode desfrutar de In Defense of an Architecture Education, que afirma que, apesar da estagnação econômica, a profissão ainda vale a pena perseguir, e Thoughts on Architectural Education, uma coleção de observações e frustrações de um estudante de Arquitetura.

É de responsabilidade da profissão dar suporte a evolução do ensino superior. O capital humano está em perigo. Temos um problema de abastecimento de talento enquanto olhamos para o horizonte.

Há uma natureza mutante do trabalho de projeto. Neste contexto muitos educadores reconhecem que o ensino superior não tem acompanhado as grandes mudanças que ocorrem nas profissões de projeto. Quem tem? Mude e a incerteza enfrentará todos nós. Apontar o dedo não vai nos levar a um lugar mais alto. É hora de arquitetos e educadores adotarem uma aprendizagem, uma abordagem de não culpar para mudar.

Conheça as 12 etapas que irão ajudar a fornecer a estudantes de projeto, educadores e profissionais as melhores oportunidades para o sucesso de hoje, a seguir…

Quem agora duvida de que vivemos em uma época de grandes mudanças? Embora possamos reconhecer que o futuro da nossa indústria de AEC é ficção, podemos, no entanto, imaginar relevância futura com base em tendências em tecnologia, demografia, urbanização, entrega de construção, a globalização e as mudanças econômicas. A realidade sóbria é que o jogo de prática profissional está mudando. Vai tornar-se mais forte ou mais fraco, e a educação vai desempenhar um papel importante nos níveis de sucesso futuro. Devemos também nos preparar para ciclos permanentes de mudanças revolucionárias. Existem inúmeras frentes estratégicas que precisam ser abordadas. Práticas integradas e multidisciplinares têm mudado todos os modelos de negócio. Sustentabilidade é a condução do projeto. Os praticantes estão aprendendo a dar ainda mais serviços e experiências pelo dinheiro. Empreiteiros estão estabelecendo estúdios de projeto. A tecnologia está mostrando sinais de nova inteligência artificial, que não só vai atrapalhar, mas também alterar propostas de valor. Estamos em uma encruzilhada.

A recente reunião do Design Futures Council focou em passos para a nova saúde nas profissões de projeto. O ponto foi que “a mudança nunca mais vai ser tão lenta como ela é hoje.” E assim, devemos agir. Não vai ser fácil para os projetistas, educadores ou alunos. Alguns vão dizer que o ensino de projeto tornou-se demasiado egoísta e sem a sua visão própria. Se este ponto de vista é cegamente aceito sem ação, então isso só pode significar que o valor da educação arquitetônica certamente irá diminuir. Se assim for, então o futuro da profissão estará em perigo. Complacência, se isso se estabelecer na educação, será o inimigo para a transformação bem sucedida da profissão. Ação rápida é mais certamente estratégica. Ela não deve ser uma opção. A falta de compromisso com a melhoria contínua sozinha poderia matar as gerações futuras da profissão de arquitetura. A profissão não tem a menor chance de ter sucesso no futuro, se ela não pode obter os melhores e mais brilhantes – o melhor capital humano – regenerando a profissão ano após ano.

Eu tenho uma proposta. Na base, eu acredito que deve haver uma abordagem nova e que devemos questionar os nossos padrões de hábitos atuais. Devemos fazer as coisas de forma diferente. Chamar isso de uma abordagem de próximo nível ou alinhamento estratégico. Para medir o pulso do potencial disto, só precisa olhar para o que vemos hoje em empresas com profissionais melhor-da-turma. A inovação vive nestas empresas. O fascinante é que, apesar dos pessimistas, a profissão de projeto é pioneira em novas satisfatórias realidades que incluem cenários inesperados ascendentes na satisfação de carreira e remuneração monetária.

Nós descobrimos que aqueles que abraçam o empreendedorismo na profissão não estão lidando apenas com as ameaças que pesam sobre a cabeça, mas, ainda mais importante, eles também estão se concentrando agora em ajustes que trarão crescimento no futuro. Suas previsões de crescimento para a profissão. Não meramente a sobrevivência. Compreender suas ações nos proporciona uma sensação de território frente onde pode haver um alinhamento mais forte entre a academia e a profissão. Isso pode se tornar um ponto ideal entre a profissão e a academia. É uma escolha que nós temos agora, para re-energizar a educação profissional. Os participantes serão recompensados.

Em vez de perpetuar crenças passadas e obsoletas e dogmas, por que não trazer dinamismo e liderança para alinhar com a indústria da construção de hoje e realidades ambientais? Isso poderia exigir uma nova competência contextual na educação arquitetônica. Além disso, implica satisfazer a nova responsabilidade social que vai com as aspirações dos estudantes utópicos. Na verdade, as escolas têm muitas oportunidades para alinhar e liderar a profissão em mudança. Isto significará evitar as armadilhas e conveniências das aldeias de clausura dentro da universidade que, em alguns casos, perderam de vista a educação profissional.

Aqui está uma proposta para trazer o ensino de projeto para a frente em uma posição de valor cada vez mais indispensável.

1. Obcecado com manter-se atual. Fornecer um programa de campus para faculdades e pessoal que atualize as últimas estatísticas e métricas sobre a profissão de projeto. Por exemplo, métricas de remuneração e métricas de negócios de sucesso. Trazer os alunos, professores e administração juntos para compartilhar conhecimentos sobre as realidades atuais das profissões. Os graduados de hoje devem compreender as reais oportunidades e definir metas de acordo com isso. Livrar-se da velha mitologia de uma profissão que não existe mais. Infelizmente, alguns educadores estão desencorajando seus alunos por todas as razões erradas. Por exemplo, os alunos devem ser abastecidos com transparências sobre as últimas referências sobre remuneração em projeto, bônus e modelos de ações de propriedade. Nós não precisamos ouvir outra história sobre as falhas nos negócios de Lou Kahn como se fosse o fim da história. É apenas uma parte da história. A maior parte da história é a de aprender com os erros e estudar o sucesso. Hoje existem centenas de histórias que fornecem estudos de caso sobre o arquiteto bem-sucedido. É hora de entender essa realidade.

2. Ensinar liderança, além de ensino de projeto. Sim, habilidades de liderança de negócios e comunicação deve ser ensinado a todos os alunos antes de se formarem. Cada graduado deve ser capaz de levantar-se em uma reunião da AIA ou associação e fornecer uma sinopse confiante da sua origem e áreas de interesse. Eles devem ser capazes de estabelecer contato com os olhos e usar a linguagem atual da prática profissional. Eles devem estudar fitas de vídeo de si mesmos na escola (ou se inscrever em uma aula de teatro ou aula de debate) até que tenham confiança em suas habilidades de comunicação. Os alunos devem aprender que, na realidade, os projetistas estão no negócio de comunicação. Sem isso, o valor dos projetistas na sociedade e à volta da mesa de negócio não tem a virilidade – a voz – para avançar no futuro.

3. Aprender fazendo, com as mãos sobre os programas, educação cooperativa e como pode ser difícil, mas o seu valor não pode ser negado. Pois quando se trata de áreas como a construção de experiência no local de supervisão, análise de custos, taxas e ajustes de negócios para as alterações de escopo, e dia-a-dia de gerenciamento de projetos, a melhor maneira de adquirir a necessária compreensão de como os edifícios são feitos é praticando a arte e a ciência, em vez de estudá-la. Isso não vai ser fácil. A recessão atingiu os modelos de educação cooperativa e os estágios de forma dura. No entanto, os dogmas e princípios certamente vão evoluir. Tornando-se um arquiteto bem-sucedido ou gestor de uma empresa de projeto não são esforços que se traduzem bem em palestras e análises acadêmicas.

4. Maximizar o que vou chamar de projeto empresarial de educação continuada de projeto, ofertas que trazem profissionais para a escola tanto digitalmente como ao campus. Criar programas sociais e intelectuais que constroem pontes entre a profissão e a educação. Um número surpreendentemente pequeno de profissionais bem-sucedidos ativamente ensinam. Isso não precisa ser um recurso perdido. A profissão também precisa de educação contínua de alta qualidade. Isso fornece uma oportunidade para reunir atividades intensas e relevantes entre a escola e a profissão.

5. Corpo Docente e professores titulares veteranos estão necessitando de renovação. Algumas escolas admitem a uma percentagem de pesos mortos. Isso não tem que ser dessa maneira. Um programa de intercâmbio entre as escolas poderia ser estabelecido para professores titulares veteranos e corpo docente que precisam de alguma regeneração e um novo ambiente. Cada escola pode participar neste programa, que poderia ter um mês de programação de 12 a 24 meses. Isto poderia ser coordenados por uma das associações, como um modelo de pessoal AIA / ACSA atuando conjuntamente. Esta iniciativa é importante porque a complacência não tem lugar na educação de projeto se os estudantes estão esperando obter retorno daquilo que estão pagando. Educadores e profissionais afins devem estar sempre insatisfeitos e com fome de participar no futuro desdobramento da profissão.

6. No estúdio, ensinar as métricas atuais em finanças, marketing, serviços profissionais e operações. Este é o modelo Design + Enterprise. Torná-lo uma parte de cada projeto no ambiente de criação. Embutida em todos os ateliers devem estar lições que revelam informações sobre o projeto de gestão que as empresas usam agora para inspirar confiança. Isto inclui os custos, o tempo de construção, eficiência de projeto, métricas de metros quadrados e a sobrecarga de marketing provável que o projeto trouxe com ele.

7. Programas especiais de aula devem mostrar os melhores talentos em projeto e práticas de negócios. Equilibrá-los. Se, por exemplo, há oito cadeiras de destaque num semestre, insira gestão prática de liderança na frente dos alunos, também. O objetivo de aprendizagem não deve ser só para entender o que a empresa faz e suas saídas, mas também a forma como a empresa faz e seus processos. Pergunte às empresas sobre cobrir os orçamentos dos projetos premiados e como eles funcionam. Pergunte-lhes sobre o lucro e se eles estão cumprindo suas metas. Peça-lhes para ter uma conversa franca com os alunos sobre a migração de valor e planejamento estratégico, mudanças de taxas, responsabilidade social e novas estratégias do processo de entrega. Peça-lhes para cobrir as questões de transição proprietário/líder em suas empresas.

8. A Faculdade devem ser encorajada a estabelecer papéis formais com as empresas. Isto levaria os educadores até as empresas em uma base regular. A profissão precisa alcançar os educadores neste quesito – não muito diferente de uma ação afirmativa. Educadores podem integrar o conselho político, talvez, ou um consultor em tecnologia ou como perito para a empresa em uma área de especialidade, tais como acústica, iluminação, negociação de contratos, ética, etc Deveria haver mais dar e receber entre professores e profissionais da prática. As empresas têm de pagar por estes serviços de consultoria política e dos educadores. As escolas devem definir a meta de que cada membro do corpo docente torne-se um membro da diretoria ou conselheiro para uma prática profissional, uma empresa de construção, uma fabricantes de produtos ou outro agente da indústria. Isto irá fornecer relevante troca e fornecer valor e uma nova visão sobre o sistema. Ele também vai criar um retorno social, respeito e admiração, algumas coisas que precisamos ter mais entre as escolas e a profissão.

9. Cada empresa deve fazer um compromisso financeiro para o programa da faculdade de sua escolha. Minha opinião é que cada empresa – mesmo a menor – deve contribuir com um mínimo de US $ 2.500 por ano para o ensino superior. E para as empresas de porte médio, grande e extra-grande eu recomendo deixar um orçamento preliminar como uma percentagem dos lucros líquidos. A empresa típica ganha um lucro de 9 por cento. Um por cento poderia fluir para as escolas de sua escolha. Como o retorno sobre o investimento cresce, ainda mais investimentos podem ser feitos. Subjacente a esta estratégia é a atitude que deveria haver mais desenvolvimento a fluir a partir da prática para a educação. Cadeiras e doações devem ser muito mais agressivamente estabelecidas. Quando isso acontecer, isso tenderá a tornar os programas mais forte e mais valorizados no contexto da construção da profissão para o futuro. É preciso apenas um pouco de imaginação para ver como isso pode ser valioso, e pode-se argumentar que o futuro da profissão depende disso. Com disciplina, mais de US $ 25 milhões em doações anuais podem ser fornecidos para nossas escolas de arquitetura credenciadas anualmente.

10. Estabelecer um sistema de meritocracia de recompensas com funcionários e professores. Não é tempo bem gasto desafiar o sistema de posse, francamente, mas pode haver um energizado coaching de liderança em torno da meritocracia, alto desempenho e pagamento por excelência. O foco deve ser sobre o que pode ser feito. A profissão deve apoiar isso com doações, cadeiras e presentes.

11. Instalações em faculdades e universidades devem, no mínimo, refletir as do exercício profissional. Um bom projeto, boa organização e as mais recentes ferramentas devem estar no local. Espaços na escola de projeto devem inspirar, ser bem concebidos, ter boa curadoria e não ser autorizado a declinar em um tratamento vale-tudo bagunçado.

12. Aprendizagem digital e a distância é uma realidade e deve ter um papel legítimo como uma opção na formação do arquiteto. Definir um espaço de mercado ágil para permitir que os graduandos com graus não acreditados busquem isso e se qualifiquem para a licenciatura.

Haverá sempre, naturalmente, escolas melhores e piores. Isto também é verdade na prática. Assim como alguns alunos recebem uma educação inferior, alguns empregados na prática, não são orientados bem. O futuro exige mais se desejamos uma profissão forte. Esta é uma das maiores oportunidades para a mudança. Ela pode re-energizar a profissão de projeto do futuro. Respeito à educação de projeto pode ser exponencialmente maior. Devemos encorajar os líderes para definir metas que eles podem nunca encontrar. Estamos em uma corrida com mudança e como novos nichos de valor são descobertos nós precisamos aproveitar e implantar estes. Precisamos de uma forte ligação entre o ensino e a prática em torno das questões de mudanças, previsões e ações que podem melhorar o futuro.

James P. Cramer é editor fundador de DesignIntelligence e co-presidente do Design Futures Council. Ele é presidente do Grupo de Greenway, uma consultoria de gestão a previsão que ajuda as organizações a navegar na mudança para agregar valor.

Reproduzido com permissão de DesignIntelligence.

Fonte: Britto , Fernanda . "Como Melhorar o Ensino de Arquitetura (em 12 passos)" 24 Nov 2012. ArchDaily. http://www.archdaily.com.br/82422/como-melhorar-o-ensino-de-arquitetura-em-12-passos/

Defesa de tese: Estratégias separatistas e ordenamento territorial: a criação e Palmas na consolidação do Estado do Tocantins




 
A tese defendida por José Manoel Miranda de Oliveira, no dia 12 de novembro de 2012, junto ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, com o título: Estratégias separatistas e ordenamento territorial: a criação e Palmas na consolidação do Estado do Tocantins, orientada pelo Professor Dr. William Rodrigues Ferreira, foi desenvolvida a partir dos pressupostos teórico-metodológicos da lógica-dialética, situando as estratégias separatistas e o ordenamento territorial como problema e a criação de Palmas na consolidação do Estado do Tocantins como objeto empírico. O primeiro capítulo versa sobre a compreensão da história dos separatistas da região norte de Goiás e sua posterior conversão em autonomistas. O segundo capítulo foi estruturado a partir das intervenções direcionadas à criação e construção de Goiânia e Brasília para se entender o contexto político e econômico voltados para a escolha do território destinado para a criação e a construção de Palmas. As contradições entre construir e consolidar espaços e o processo de formação da identidade urbana de Palmas formaram as diretrizes básicas do terceiro capítulo. A economia e o ordenamento territorial das cidades banhadas pelo lago, as relações entre capital e trabalho e as perspectivas de redivisão territorial do Estado do Pará formaram os elementos básicos dos objetivos do quarto capítulo. As conclusões foram estruturadas em 11 estratégias e 11 corolários, resultantes das ações separatistas e das intervenções efetivadas no ordenamento territorial do Estado a partir da criação de Palmas.


Foto de um dos momentos da arguição. Na fila da direita, a Banca composta pelos seguintes pesquisadores: Prof. Dr. William Rodrigues Ferreira (UFU), Orientador, Profª. Dra. Amália Inês Geraiges de Lemos (USP), Prof. Dr. Elizeu Ribeiro Lira (UFT), Profª. Dra. Beatriz Ribeiro Soares (UFU), Prof. Dr. Júlio Cesar de Lima Ramires (UFU). Na mesa do fundo, colaborando no manuseio da parafernália, meu amigo Bazolli que no dia seguinte defendeu a sua tese, conforme já noticiado por este veículo.



CAU/BR - 65 mil arquitetos já fizeram a atualização cadastral

Iniciado em 22 de outubro, a atualização dos dados no Sistema de Informação e Comunicação do Conselho de Arquiteto e Urbanismo (SICCAU) já atingiu 65 mil arquitetos em todo o Brasil, o que representa 71% do total, estimado em cerca de 90 mil profissionais. A atualização, assim como a coleta dos dados biométricos, é uma etapa obrigatória para a emissão da nova identidade profissional dos arquitetos e urbanistas.
Os estados que registraram até agora o maior número de profissionais já atualizados no sistema, segundo a gerência do CAU/BR, são: São Paulo, com 18 mil; Rio de Janeiro, com 9,5 mil; e Rio Grande do Sul, com 7 mil. Os dados são aproximados, e são atualizados diariamente.
A atualização é necessária porque muitos cadastros encaminhados pelo conselho anterior estão incompletos ou com inconsistências nas informações. Os registros também terão uma nova numeração, os quais terão como base a data de formatura.
"A atualização cadastral dos arquitetos e urbanistas é essencial para a emissão das carteiras de identidade profissional. Esta carteira tem fé pública e validade em todo o país, inclusive como documento de identificação civil", explica Haroldo Pinheiro, presidente do CAUBR.

 

Para mais informações sobre a solicitação da carteira, acesse: A nova identidade da Arquitetura e Urbanismo

Fonte:  http://iab.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=466:caubr-65-mil-arquitetos-ja-fizeram-a-atualizacao-cadastral&catid=5:noticias&Itemid=5

Defesa de Tese: Dispersão Urbana e os Instrumentos de Gestão: dilemas do poder local e da sociedade em Palmas-TO.



Prof. Dr. Jean Carlos Rodrigues (UFT); Profª Drª Denise Labrea Ferreira (UFU); Profª Drª Genilda Bernardes (UFG-GO); João Bazolli; Profª Drª Beatriz Ribeiro Soares (UFU); Profª. Dra. Maria Eliza Alves Guerra (UFU)

No último dia 13 de novembro João Bazolli, professor do Curso de Direito da UFT, defendeu sua tese de doutorado no programa de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia. A Banca de Avaliação foi composta por professores renomados de diversas áreas de formação.

Bazolli apresentou o trabalho com o título: Dispersão Urbana e os Instrumentos de Gestão: dilemas do poder local e da sociedade em Palmas-TO. A questão central do trabalho foi o fenômeno da expansão urbana sob o invólucro do desenvolvimento econômico e associado à urbanização dispersa. Tratou deste assunto sob a perspectiva econômica, social, ambiental, jurídica e política, por entender a relevância deste debate sob a ótica de cidades sustentáveis. 

O estudo foi formulado a partir da constatação de que o fenômeno da dispersão urbana está instalado na cidade de Palmas, fundado exclusivamente no interesse imobiliário. Objetivou com o estudo, analisar os reflexos da expansão urbana nas dimensões: teórica e prática, concebidas a partir do reconhecimento de uma nova "ordem urbanística" brasileira e sob a perspectiva do constitucionalismo contemporâneo, no esforço de criticar o olhar distorcido lançado pelo poder público municipal, sobre os instrumentos da gestão democrática da cidade. 

O estudo contribuirá na análise dos desafios da concretização da urbanização sustentável, por realizar um debate crítico sobre a maneira do uso dos instrumentos de gestão participativa e pelas proposições apresentadas, que foram extraídas de uma perspectiva histórica a partir da análise do plano original da cidade, de discussões participativas acerca do tema e de ações efetivadas pela práxis, no esforço de reforçar a importância da ampla negociação na disputa de território, como medida para uma possível redução do tratamento judicial, comumente dado à questão. 

Como resultado, o estudo demonstrou que as estratégias utilizadas – de esforço unidirecional e amplo debate local sobre este fenômeno – foram consideradas primordiais para evitar principalmente as imposições políticas de um crescimento desordenado da cidade. O trabalho propõe uma importante reflexão ao relatar a condução política da pretensão de expansão urbana de Palmas, com abandono ao debate técnico e ao interesse da sociedade.
 

Congresso Panamericano de Arquitetos

O XXIV Congresso Panamericano de Arquitetos, maior evento promovido pela Federación Panamericana de Asociaciones de Arquitectos – FPAA, será realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB, de 27 a 30 de novembro de 2012, no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, capital do Estado de Alagoas, Brasil.

O público qualificado, proveniente de 41 nações das Américas, propiciará momentos de profundos debates sobre os mais diversos assuntos concernentes aos campos de ação e reflexão crítica dos arquitetos e urbanistas.

O evento terá por tema central “VIVER O TERRITÓRIO, IMAGINAR A AMÉRICA” nas seguintes dimensões propostas: a Casa, a Metrópole, as Celebrações, o Encontro e a Solidão, os Sistemas de Representação, a Virtualidade e os Territórios Verdes.

A participação de delegações das associações nacionais e regionais de arquitetos e urbanistas ensejará também a realização de vários fóruns de discussão dos temas relacionados à organização das ações políticas das entidades em níveis nacional e continental, frente às diversas demandas e necessidades vivenciadas nas diferentes nações e realidades socioculturais.

A estimativa de público para o evento é de cerca de 3.000 congressistas diretos e mais 6.000 visitantes indiretos. Consulte a programação em www.xxivcpa.com.br


CPA

Homenagem aos 80 anos da arquiteta e urbanista Rosa Kliass

O Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Museu da Casa Brasileira e ABAP convidam para homenagem a Rosa Kliass: dia 24/11, às 11h, com entrada franca. A arquiteta e urbanista Rosa Kliass, que completou 80 anos, foi pioneira no segmento do paisagismo no País, tendo papel fundamental no reconhecimento e expansão da categoria, aliando sucesso profissional à liderança nas entidades de classe. Rosa Kliass contribuiu, decisiva e efetivamente, para a fundação da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas – ABAP, em 1976. O evento em sua homenagem contará com o re-lançamento do livro “Rosa Kliass: desenhando paisagens, moldando uma profissão”, de Ruth Verde Zein (Editora Senac SP).

Rosa Kliass foi a terceira convidada do evento “CAU conversa com”, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil –  CAU/BR, onde arquitetos e urbanistas convidados conversam com os conselheiros federais sobre o passado, presente e futuro da Arquitetura e Urbanismo e sobre as expectativas para o novo Conselho. Leia notícia do CAU conversa com Rosa Kliass e assista a trechos do evento na Galeria de Vídeos.

Serviço:
Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2705
(11) 3032-3727
www.mcb.org.br

 Rosa Kliass

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=3930

Seminário Riscos e Responsabilidades Ambientais na Construção: a Segurança Jurídica em Gestão e Práticas Sustentáveis

cbcs-noticias-02-01_131112

O Seminário Riscos e Responsabilidades Ambientais na Construção: a Segurança Jurídica em Gestão e Práticas Sustentáveis traz alguns dos principais riscos ambientais relativos aos empreendimentos imobiliários e de construção civil. Os riscos ambientais, que podem implicar em responsabilização de empresas e seus administradores, inviabilizar empreendimentos ou gerar possíveis atrasos no cronograma de obras, estão associados a ocupação de áreas contaminadas, gerenciamento de resíduos da construção civil e produtos perigosos, saúde e segurança no ambiente de trabalho, além de intervenções em espaços territoriais especialmente protegidos, incômodos por poluição sonora, impactos à paisagem urbana, alta taxa de impermeabilização de solo, entre outros.
Atuar na redução dos riscos e gerenciamento adequado deve fazer parte das atividades das empresas do setor. Entende-se por gerenciamento adequado de riscos ambientais a identificação, avaliação, prevenção e mitigação desses riscos, assim como a implementação de ações corretivas quando já configurada a ocorrência de dano ambiental. Com frequência, quando se faz algum gerenciamento de riscos ambientais no setor imobiliário e de construção civil, parte-se de uma visão fragmentada do assunto, o que resulta também em ações nem sempre eficientes e eficazes.
Nesse contexto, o CBCS cria o Comitê Temático Gerenciamento de Riscos Ambientais com o objetivo de ampliar o conhecimento e a troca de experiências sobre o adequado gerenciamento dos principais riscos ambientais. Esse seminário inaugura o Comitê Temático, com início das atividades em 2013, no qual serão debatidos e aprofundados os riscos ambientais.

Inscrições: http://www.seminariocbcs.5dot.com/inscricao/?from=CBCS

Fonte e maiores informações: http://www.cbcs.org.br/agenda/CBCS/cbcs-noticias-02_131112.php?

Escola da Cidade abre inscrições para pós-graduação 2013

Escola da Cidade_hab_-450x450Cortesia de Escola da Cidade

A Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo está com inscrições abertas até fevereiro para dois cursos de pós-graduação lato sensu. Desde 2009 a faculdade oferece cursos de especialização e os resultados de sucesso demonstram a consolidação desta proposta.O programa, que tem como tema principal “Civilização América – Um Olhar através da Arquitetura” se estrutura nas seguintes especializações: ‘Habitação e Cidade’, ‘Geografia, Cidade e Arquitetura’.

Habitação e Cidade

Organizado em parceria com a Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo, o curso entra em sua quinta edição. Os trabalhos desenvolvidos na especialização já resultaram, inclusive, em exposições e livros publicados entre os anos de 2010 e 2012. O objetivo do curso é dar continuidade à formação dos profissionais e acadêmicos que desenvolvem projetos e enfrentam a questão da Habitação de Interesse Social nos territórios urbanos. Visa sistematizar e analisar os problemas enfrentados na prática da profissão, avaliar procedimentos adotados em projetos em face de seus resultados, além de estudar, através do exercício projetual, caminhos para possíveis transformações e melhorias no quadro atual.

A especialização ‘Habitação e Cidade é coordenada pelosarquitetos Ruben Otero e Luis Octávio de Faria e Silva.Ruben Otero é formado pela Universidade da República do Uruguai (1983) e é doutor em Projetos Arquitetônicos pela Universidade Politécnica da Catalunha (2008). Luis Octavio é formado (1989), com mestrado (2001) e doutorado (2008) pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP).

Escola da Cidade_email_geo_-450x450Cortesia de Escola da Cidade

Geografia, Cidade e Arquitetura

A proposta é discutir, por meio da arquitetura, a formação cultural dos países da América, a partir da própria condição geográfica e histórica. Realizado desde 2010, o curso dá continuidade aos estudos, com Venezuela, Argentina, Chile e México. A partir de 2013 o curso volta a discutir países já estudados, porém convidando representantes de outras cidades para um novo olhar sobre a cultura dessas nações. A ideia é refletir sobre as necessidades próprias destes países, as relacionando às esferas culturais, socioeconômicas e ambientais. O curso destina-se a arquitetos e urbanistas, artistas, engenheiros, além de demais interessados no tema.

‘Geografia, Cidade e Arquitetura’ é coordenada pelos arquitetos Álvaro Puntoni e Fernando Viégas, doutor e mestre, respectivamente, formados pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAAUSP). A professora de história Cristiane Checchia, o geógrafo Marcelo Ribeiro e o crítico de arte Cauê Alves são corresponsáveis pela organização das aulas de Teoria América, Geografia e Arte Americana, respectivamente.

INSCRIÇÕES

As inscrições estão abertas até 18 de fevereiro de 2013, pelo site www.escoladacidade.edu.br ou na secretaria da Escola da Cidade. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3258-8108 das 15h às 19h, ou pelo e-mail posgraduacao@escoladacidade.edu.br.

Assessoria de Imprensa

Camila Regis

assessoriadeimprensa@escoladacidade.edu.br

Tel.: (11) 3258-8108 / Ramal 231

Fonte: Britto , Fernanda . "Escola da Cidade abre inscrições para pós-graduação 2013" 14 Nov 2012. ArchDaily. http://www.archdaily.com.br/80338/escola-da-cidade-abre-inscricoes-para-pos-graduacao-2013/

12ª Reunião Plenária do CAU/BR discute, entre outros assuntos, a fiscalização da profissão

Além da aprovação de cinco resoluções, reunião Plenária traz apresentação do Manual de Fiscalização e Exercício Profissional.

12ª Plenária_CAUBRA 12a Reunião Plenária do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR, coordenada pelo presidente Haroldo Pinheiro, contou a presença dos conselheiros federais e do coordenador do Colegiado Permanente das Entidades Nacionais dos Arquitetos e Urbanistas – CEAU, Jeferson Salazar. A tradicional reunião aconteceu na segunda semana do mês de novembro, nos dias 8 e 9, no San Marco Hotel, em Brasília.

Durante a reunião, foi aprovada resolução que fixa as condições para a fiscalização do cumprimento do salário mínimo profissional dos arquitetos e urbanistas. A fiscalização é de competência do Conselho dos Estados e a remuneração vai de acordo com as atividades executadas, sendo jornadas de seis ou mais horas de serviço diário, previstas no contrato de trabalho ou determinação legal vigente. Deve ser lembrado que essas condições não se aplicam às atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.

O valor agregado ao profissional com jornada de seis horas é equivalente a seis vezes o salário mínimo nacional. Para as demais jornadas a remuneração será seis vezes o salário mínimo somado 25% para cada hora excedente à jornada mínima. Caso haja o descumprimento da resolução, a empresa terá de arcar com débitos, que vão de cinco a dez vezes o valor da anuidade, se o período for acima de 30 dias.

Segundo o idealizador da proposta e coordenador da Comissão de Política Profissional, César Dorfman, o objetivo maior da comissão é elevar o padrão de qualidade e remuneração do arquiteto. “Queremos sanear esse mercado, que trará benefícios não só para os arquitetos e urbanistas, mas para toda a população” afirma. “A aprovação dessa resolução e o segundo passo, que é realmente aparelhar fiscalizações de trabalhos e serviços, é muito importante” complementa.

Na 12ª edição da Reunião Plenária do CAU, além da resolução da fiscalização do cumprimento do salário mínimo profissional, foram aprovadas alterações nas resoluções 12 e 13, que tratam, respectivamente: da numeração dos registros profissionais e da carteira de identidade dos arquitetos e urbanistas; Reformulação Orçamentária – Exercício 2012 e Balancete do CAU/BR de janeiro a agosto de 2012. Ambas minutas de resolução foram originadas na Comissão de Planejamento Finanças.

12ª Plenária_CAUBR01

Por fim, foram discutidos a contratação de novos funcionários, alteração no calendário de atividades do CAU/BR e, entre outros assuntos, a apresentação do Manual de Fiscalização e Exercício Profissional, cujo objetivo é facilitar o entendimento do que está na resolução, utilizando os instrumentos que estão disponíveis, segundo o Coordenador da Comissão de Exercício Profissional e primeiro vice-presidente, Antônio Francisco de Oliveira. A versão final do manual será apresentada nos dias 22 e 23 de novembro, na reunião da Comissão de Exercício Profissional.

Confira a galeria de fotos.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=3836

 
IAB Tocantins Copyright © 2009 Blogger Template Designed by Bie Blogger Template
Edited by Allan