Por que fazer o térreo livre?
A via expressa que quer ser linha verde
XIV Seminário de História da Cidade e do Urbanismo
'Cidade, Arquitetura e Urbanismo: Visões e Revisões do Século XX' é o tema do seminário
Criado por iniciativa do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia, o Seminário de História da Cidade e do Urbanismo vem sendo realizado a cada dois anos, desde 1990. Anais, livros e coletâneas das treze edições organizadas por programas de pós-graduação de diferentes regiões do Brasil constituem material de referência e expressam os avanços alcançados e os desafios enfrentados por um número crescente de pesquisadores que, a partir da história, vêm contribuindo para o conhecimento das cidades e do urbanismo.Ao voltar a acolher o Seminário, vinte e dois anos após a organização de sua terceira edição, em 1994, o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e seu Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo propõem a reflexão e o debate sobre a história e a historiografia da Cidade, da Arquitetura e do Urbanismo, voltando o olhar para o século XX.
As duas primeiras décadas do século passado são decisivas na constituição de saberes sobre a cidade, a arquitetura e o urbanismo: exposições e conferências internacionais mobilizaram profissionais de diferentes campos disciplinares nos Estados Unidos, Europa e América Latina; o urbanismo se institucionalizou como campo de conhecimento e prática profissional; a arquitetura se voltou para a reflexão e a intervenção na cidade; estudos seminais sobre as condições da vida social nas grandes cidades foram publicados; a produção habitacional em massa foi colocada no centro das reflexões e propostas doutrinárias; planos, projetos e instituições públicas abrangendo múltiplas escalas territoriais foram concebidos; novas práticas sociais e novas técnicas suscitaram experimentações e novas formas de projetar, construir e intervir nas cidades.
A distância de um século deste momento de intensa problematização das possibilidades e tensões da vida urbana é uma oportunidade de mapear percursos, permanências, rupturas, disjunções cronológicas de conceitos, ideários, práticas, e identificar sua apropriação e ressignificação em contextos sociais, políticos, econômicos e culturais diversos.
Na perspectiva de compreender o passado como objeto de reconstrução sempre reiniciada a partir do presente, propõe-se a elaboração de interpretações, revisões e sínteses dos repertórios sobre a tríade Cidade, Arquitetura e Urbanismo mobilizados ao longo do século XX.
EIXOS TEMÁTICOS
- CONCEITOS, OBRAS DE REFERÊNCIA E HISTORIOGRAFIA
- IDEÁRIOS, PRÁTICAS URBANÍSTICAS E PROCESSOS DE INSTITUCIONALIZAÇÃO
- CULTURA TÉCNICA, FORMA E MATERIALIDADE DA CIDADE
- REPRESENTAÇÕES, MEMÓRIA E PRESERVAÇÃO DA CIDADE
FORMATO DO SEMINÁRIO
O Seminário será composto por:
Conferências com pesquisadores convidados
Mesas redondas com pesquisadores convidados
Sessões de trabalho compostas por autores de textos selecionados.
Serão selecionados no máximo 60 textos que apresentem resultados de pesquisas recém-finalizadas ou em estágio avançado de desenvolvimento, a serem organizados em sessões com quatro apresentações.
Além do Coordenador, cada sessão contará com um Debatedor convidado.
Caberá ao Debatedor, que receberá os textos com antecedência, discutir o conjunto de trabalhos apresentados na perspectiva da história e historiografia da Cidade, da Arquitetura e do Urbanismo do século XX.
Após as considerações do Debatedor, a discussão será aberta à participação dos autores e do público.
Painéis de comunicação compostos por pôsteres selecionados.
Serão selecionados no máximo 20 pôsteres que apresentem resultados iniciais de pesquisas em andamento.
Os pôsteres serão expostos e discutidos em espaço específico.
DATAS IMPORTANTES
Período para submissão de Textos e Pôsteres
de 09 de Novembro de 2015 a 04 de março de 2016
Divulgação dos trabalhos aceitos
23 de maio de 2016
Inscrições
de 04 de janeiro de 2016 a 29 de fevereiro de 2016
- Profissionais : R$ 350
- Estudantes de pós-graduação : R$ 200
- Estudantes de graduação : R$100
de 01 de março de 2016 a 15 de junho de 2016
- Profissionais : R$ 450
- Estudantes de pós-graduação : R$ 250
- Estudantes de graduação : R$120
a partir de 16 de junho de 2016
- Profissionais : R$ 600
- Estudantes de pós-graduação : R$ 350
- Estudantes de graduação : R$150
Para mais informações acesse o site www.iau.usp.br/shcu2016
Fonte: http://www.caubr.gov.br/?p=47815
O caos da mobilidade e provocações
Uma medida errada do governo federal, que contribuiu para o agravamento dos problemas de mobilidade urbana, mas que incentivou o consumo de produtos foi a redução do IPI, principalmente sobre os carros. Hoje a situação está caótica e a solução não está no legislativo, está na dinâmica urbana e no desenho, ou melhor, redesenho urbano.
A questão do carro como grande vilão da mobilidade é justificada pelo o uso prioritariamente dele por somente uma pessoa, o carro se transformou numa bolha fechada que consome espaço demais e seu uso deve ser moderado. A questão é que não podemos simplesmente largar nossos carros e condena-los ao ferro velho. Tornar o carro como algo proibitivo não é o melhor caminho para nós, pelo menos não agora.
Sim, o caos da mobilidade é culpa do carro, pois demos muito espaço para ele. Os demais modais perderam espaços, foram se tornando menos atrativos e cada vez mais apertados e desconfortáveis. Somos humanos, não sardinhas. Cabem aqui algumas provocações para minimizar esse caos, a curto, médio e longo prazo.
A curto prazo, seria utilizar o carro de maneira mais inteligente e aumentar a densidade de uso, ao invés de levar uma pessoa, que se leve três, quatro amigos, já que hoje os carros vêm com até sete lugares. Em nossas cidades maioria da infraestrutura e concentração de serviço está nas áreas centrais da cidade. Portanto leve seus vizinhos ao trabalho deles. Dê carona e rateie a gasolina. Ou simplesmente valorize o comércio local do seu bairro, compre seu pão na padaria da esquina e vá a pé.
A médio prazo é preciso realmente discutir maneiras de como se locomover na cidade fomentar o uso de outros transportes, retirando o espaço de carros, para ciclovias, mas que sejam seguras e portanto transitáveis, assim fomentando uma cultura cicloviária e melhorando a qualidade de vida das pessoas, pois além de um ótimo exercício físico é muito mais rápido que uma galinha em São Paulo. E é preciso que, além que essas mudanças estejam ocorrendo, o poder público leve a sério o planejamento urbano sem se abster das responsabilidades e repassá-las para a iniciativa privada, que só visa especular com a terra urbana. Só quando é exigida, realiza como contra partida da outorga onerosa uma pracinha sem qualidade espacial. Pois parece que os poderes públicos sempre estão numa corrida tentando corrigir a falta de planejamento e só piorando as coisas.
Por fim, a longo prazo, uma mudança no zoneamento das cidades para que, com o tempo, a dinâmica urbana se modifique e a quantidade de serviços na cidade seja distribuída de maneira mais igualitária, portanto não seria preciso realizar grandes deslocamentos na cidade, implante o zoneamento de uso misto, onde for favorável. Pensar de maneira integrada vários modais de transporte é outra solução. Por exemplo, o metrô interligado as linhas de ônibus e por sua vez as ciclovias.
Seja o metrô, sistema BRT ou ainda o VLT é preciso tempo de um planejamento de projeto integrado e discutido por todos, respeitando e dando tempo ao arquiteto urbanista de realizar bons projetos e assim valorizar as cidades. Cabe a nós pensar nas medidas possíveis.
Por Rogério Guimarães Misk Filho
PUC MINAS
Fonte: http://arquipelago.in/?p=859
Trienal de Oslo 2016 lança chamada internacional para estratégias de intervenção
A Trienal de Oslo 2016 - After Belonging: A Triennale In Residence, On Residence and the Ways We Stay in Transit - lançou uma chamada internacional de estratégias de intervenção e projetos associados. Marcada para acontecer entre os dias 8 de setembro e 27 de novembro de 2016, a Trienal se voltará para a mobilidade da população contemporânea - incluindo um interesse em migrações, novas formas de turismo e a condição de populações refugiadas - com a intenção de projetar "os objetos, espaços e territórios para uma condição de pertencimento transformadora." O evento busca responder a questões como: "Como diferentes agentes envolvidos no ambiente construído podem abordar os modos como permanecemos em trânsito?" e "como os arquitetos intervêm na reconfiguração da moradia contemporânea?"
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Centro de recepção para pessoas que buscam asilo em Oslo, ‘Moments of Freedom’, Javad Parsa (2013). Cortesia do autor
A Trienal será dividia em duas partes: On Residence e In Residence. On Residence"analisará coletivamente as condições espaciais que moldam nossas formas de permanecer em trânsito e a definição de nossos espaços contemporâneos de residência", buscando como a arquitetura se relaciona com questões atuais como refugiados, moradores de rua e migração. In Residence, por outro lado, convida arquitetos e profissionais internacionais a "se engajar em colaborações locais em Oslo, na Escandinávia e ao redor do mundo buscando intervir na transformação da residência."
Como parte da seção In Residence, a Trienal de Oslo lançou uma chamada internacional de estratégias de intervenção em cinco diferentes locais da região nórdica. Os cinco lugares incluem "um apartamento em Copenhague alugado através de plataformas digitais de compartilhamento; uma residência operária em Kirkenes, na Região Ártica; uma comunidade transnacional que faz parte do Programa Million Housing nos arredores de Estocolmo; um centro de recepção para pessoas que buscam asilo em Oslo; e os espaços de fronteira, as tecnologias e as áreas de trânsito do Aeroporto de Oslo". Uma estratégia será selecionada para cada um desses locais e desenvolvidas durante o próximo e ano. Durante a Trienal, as propostas serão exibidas no Museu Nacional de Arquitetura de Oslo.
Uma chamada internacional para "projetos financiados e organizados de forma independente que respondem às questões colocadas pela curadoria" também foi lançada. Os projetos podem variar de exposições a eventos e mídia alternativa, mas devem necessariamente ampliar o escopo das discussões discutidas na Trienal.
Mais informações sobre as duas chamadas da Trienal, aqui.
Fonte: AD Editorial Team. "Trienal de Oslo 2016 lança chamada internacional para estratégias de intervenção" [2016 Oslo Triennale Launches International Calls for Intervention Strategies and Associated Projects ] 29 Set 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 30 Set 2015. http://www.archdaily.com.br/br/774469/trienal-de-oslo-2016-lanca-chamada-internacional-para-estrategias-de-intervencao
Palestra – Direito Autoral e Ética Profissional para Arquitetos e Urbanistas – ULBRA – Palmas/TO
Palestrantes : Arquiteto e Urbanista Gilmar Scaravonatti
Arquiteto e Urbanista Matozalém Santana
Local : CEULP / ULBRA
Av. Teotônio Segurado, Mini Auditório 563
Prédio do Complexo Laboratorial
Data: 30/09/2015
Hora : 17h30min
Entrada Gratuita
Blog do Palmas Participa
Um Blog de informações sobre a cidade de Palmas/TO. Conheça e divulgue.
Início
As cidades brasileiras progressivamente tem se convertido em fonte de desigualdades, em razão das oportunidades de desenvolvimento não serem distribuídas equitativamente em seu interior.
O “Palmas Participa” pretende criar um espaço de diálogo multidisciplinar sobre Palmas com a intervenção da população em geral, entidades, instituições, movimentos sociais, especialistas e professores para aportar as diversas perspectivas e abordagens sobre a cidade, tendo como linha condutora: cidade sustentável, qualidade de vida e igualdade. Essa proposta pretende contribuir para a construção de um debate “fórum permanente” sobre Palmas prestigiando os pensadores locais, que aporte à reflexão crítica sobre as múltiplas facetas da cidade e os seus habitantes. Deve-se considerar que além da própria tendência global da participação da sociedade nas decisões do poder público, a cultura da cidade a sua historia e a diversidade originária da pluralidade de seus moradores. Nesta perspectiva as particularidades do presente, a partir das heranças do passado, que foram objeto de vivência e experiência empírica, possibilitarão o pensar sobre um futuro possível para a cidade, um futuro realizável, justo, igualitário e palpável a partir do empoderamento da sociedade.
Objetivo
O objetivo do “Palmas Participa” é o de promover um espaço real e concreto de debate para articular um pensamento crítico e alternativo, porém propositivo na formulação de ideias; orientações técnicas, propostas de soluções e estratégias com a finalidade da promoção de uma intervenção transformadora da realidade social por meio da construção coletiva de uma cidade sustentável, democrática, múltipla, justa e livre, e de garantir e ampliar o Direito à Cidade como integrador da moradia, da mobilidade, do espaço público, da centralidade, da igualdade político-jurídica, essencialmente da participação cidadã, instrumentalizando a sociedade para a sua exigibilidade. Nesta linha de pensamento a ação proposta não abrira mão de um marco, ou seja: “um irrestrito pluralismo” que estimule a expressão das distintas linhas e correntes de pensamento, provocando assim, um debate de ideias profícuo, frutífero e enriquecedor.
Finalidade
O “Palmas Participa” pretende contribuir efetivamente para a construção de um projeto de democracia participativa a partir das realizações de rodas de conversa, reuniões, colóquios, seminários, oficinas e mesas redondas estruturadas por uma agenda de resultados com a finalidade de instrumentalizar e qualificar as discussões propostas, não abrindo mão da participação ampla da sociedade. Essa proposta de trabalho se conduzirá pelo pluralismo e o respeito às opiniões, porém estruturada na fundamentação a partir do empirismo ou da lógica científica, porém deslocada do saber acadêmico sedimentado no “neopositivismo pseudocientificista”.
Saiba mais e participe: http://palmasparticipa.blogspot.com.br/p/blog-page.html
Inscrições abertas para a 2ª Semana da Ecologia Urbana
- Compreendermos sobre o ecossistema das cidades, que engloba ambiente construído, pessoas e natureza;
- Aprendermos a trabalhar com a natureza para adaptação às mudanças climáticas e à escassez de recursos naturais a que o planeta está sujeito;
- Promover uma cultura de cidadania, tolerância e apropriação dos espaços públicos;
- Promover o uso de meios de transporte coletivos e não motorizados;
- Com isso, melhorarmos a resiliência urbana de Goiânia e outras cidades, aprimorando sua capacidade de contornar e se adaptar às consequências das mudanças climáticas e outros desafios da atualidade.
Palestra: Cidade para Pessoas, Pessoas para Cidades
Auditório da FIEG | 19:00-21:30
Natália Garcia (Cidades para Pessoas)
Décio Coutinho (Sebrae-GO)
Carol Farias (Sobreurbana)
Palestra: Cidade e Natureza
Edifício Pequeno Hans | 19:00-21:30
Lívia Maria Dias (Saneago)
Nome a confirmar
Nome a confirmar
Árvores de GoiâniaCuidamos mais daquilo que conhecemos melhor. Árvores de Goiânia é um projeto da jornalista Elisa A. França de passeios a pé na capital para conhecer as suas árvores.
Hora e local de encontro a anunciar em breve.
Sinduscon | 19:00-21:30
Denise Monteiro (ICQ Brasil)
Maria Ester de Souza (CAU-GO)
Nome a confirmar
Oficina Mapas Afetivos – Realizada por Liquid Media Laab (SP)
(Sujeito confirmação)
Oficina de Urbanismo Caminhável – Realizada por Lincoln Paiva, Presidente do Instituto Mobilidade Verde (SP)
Local e horário a anunciar
POR ACASO, Tardes de Improviso – Jam session de música e dança ocupando uma rua na Setor Universitário.
Casa Corpo | 17:00-20:00
Bike Tour – Passeio ao longo do córrego Capim Puba desde a sua nascente, conduzido pela arquiteta Carol Farias.
Local e horário a anunciar
- Quando: 13 a 18/10/2015
- Onde: Vários espaços de Goiânia
- Inscrições: www.sympla.com.br/
ecologiaurbana
- Título: 2ª Semana da Ecologia Urbana
- Website: http://www.sympla.com.br/ecologiaurbana
- De: 13 de Outubro de 2015, 19:00
- Até: 18 de Outubro de 2015, 20:00
- Onde: Vários espaços de Goiânia
- Endereço: Goiânia - State of Goiás, Brasil