Edição 262 - Dezembro/2016
Os profissionais da geração Y, como são chamados os nascidos entre o início dos anos de 1980 e meados da década de 1990, têm habilidades que os tornam perfeitos para compor a equipe de qualquer escritório de arquitetura. Eles são multitarefas, ávidos por inovações, têm boa formação cultural, preocupam-se com o meio ambiente e dominam amplamente as ferramentas tecnológicas. O problema é que em meio a essas qualidades, a turma que tem entre 20 e 35 anos de idade impõe a seus empregadores uma série de desafios. Driblar a impaciência, a ansiedade, a dificuldade para compreender hierarquia e a baixa tolerância a frustrações são algumas queixas frequentes de quem trabalha com esses jovens.
MENTES VALIOSAS Em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico, as contribuições dos Ys são inegáveis. 'A geração tem uma energia característica da própria juventude, mas também a ousadia para quebrar paradigmas e promover inovações que podem diferenciar a empresa em um cenário de competição', diz Sidinei Oliveira, consultor de empresas e autor do livro Geração Y - O nascimento de uma nova geração de líderes, da Integrare Editora.
Mas é preciso saber estimular e aproveitar esses talentos da melhor forma. 'Trata-se da geração mais educada e informada que o mundo já conheceu', comenta a arquiteta Vera Zaffari, que além de dois filhos, tem dez colaboradores em seu escritório dentro dessa faixa etária. Ela lembra que os Ys, também chamados de geração do milênio, cresceram em uma época de grandes avanços tecnológicos e de prosperidade econômica. 'Eles foram expostos a um novo nível de informação e acostumados a conseguir o que querem sem esforço. Por isso, têm dificuldade para se sujeitar às tarefas subalternas de início de carreira e ambicionam salários altos desde muito cedo', analisa.
0 comentários:
Postar um comentário