Duas palestras recheadas de histórias, detalhes inéditos sobre a escolha do local e também do projeto de construção da capital, Palmas, a última capital planejada do século XX. Os arquitetos Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes de Oliveira Filho participaram na manhã desta terça-feira do II Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia (II Sama), no auditório do Centro Universitário Integrado de Ciência, Cultura e Arte (Cuica), no Câmpus de Palmas.
Teixeira destacou, em sua fala, a parte histórica da criação de Palmas, desde os contatos iniciais com o então deputado federal José Wilson Siqueira Campos (que seria eleito o primeiro governador do Estado) até o detalhamento sobre a ocupação do espaço urbano - foco da palestra de Antunes.
Numerologia teria influenciado o nome da capital
Teixeira frisou que, de início, foram escolhidas quatro áreas no centro do Tocantins, mas que a apontada pelo corpo técnico como ideal é a que hoje é ocupada pelo distrito de Luzimangues (município de Porto Nacional). "O então governador Siqueira Campos, entretanto, preferiu a segunda melhor área (Canela), por uma questão de geopolítica - para privilegiar o lado direito do rio Tocantins, historicamente sempre relegado ao segundo plano quanto ao desenvolvimento", revelou Teixeira.
Teixeira frisou que, de início, foram escolhidas quatro áreas no centro do Tocantins, mas que a apontada pelo corpo técnico como ideal é a que hoje é ocupada pelo distrito de Luzimangues (município de Porto Nacional). "O então governador Siqueira Campos, entretanto, preferiu a segunda melhor área (Canela), por uma questão de geopolítica - para privilegiar o lado direito do rio Tocantins, historicamente sempre relegado ao segundo plano quanto ao desenvolvimento", revelou Teixeira.
Outra revelação veio em tom bem humorado, e diz respeito ao nome da Capital, que entre outras sugestões passou por Nova Palma, Palma e, por fim, Palmas - "porque a numerologia apontava como o melhor nome", disse Teixeira, entre risos dele e dos presentes.
Ele ressaltou ainda que eventos como o Sama servem para que haja uma reflexão sobre o processo de ocupação no norte do país. "Esses encontros são ótimos para a ciência, por meio da comunidade científica, fazer uma avaliação, e com isso traçar novos rumos no processo de desenvolvimento", pontuou. Ele frisa que, diferentemente de quando Palmas foi criada, os novos arquitetos têm hoje, à disposição, um aporte tecnológico que permite a aplicação de mais técnica. "Mas a criatividade é a mesma", finalizou.
Fonte e artigo completo: http://ww2.uft.edu.br/component/content/article?id=17978
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