Open Innovation Seminar – Cidades Atrativas, Sustentáveis e Inteligentes: Novos Modelos de Cooperação para Inovação

open_innovation-530x200Cortesia de Open Innovation Seminar

O evento Open Innovation Seminar deste ano tem como tema Crescimento Sustentável apoiado em Redes de Inovação: Agenda Brasil, que acontece do dia 12 ao dia 14 de Novembro no Hotel Transamérica, do qual destacamos o evento do segundo dia do seminário com o nome de “Cidades Atrativas, Sustentáveis e Inteligentes: Novos Modelos de Cooperação para Inovação”.Hoje mais da metade da população mundial vive em cidades. Eles são responsáveis por aproximadamente dois terços da energia usada, 60% de toda água consumida e 70% de todos os gases responsáveis pelo efeito estufa mundialmente. Em 2010, mais de 80% dos americanos e europeus viviam em cidades. Espera-se que em 2050 esse numero esteja em mais de 90%.

O desafio apresentado pelo desenvolvimento urbano sustentável é gigante e contraditório. Áreas urbanas são guiadas por desenvolvimento econômico e recebem muitos serviços públicos como a educação, cuidados médicos e transporte. Porém, isso é também associado com a degradação do ambiente, congestionamentos, exclusão social e econômica.

O bom funcionamento de cidades é uma base do desenvolvimento econômico de um país e crucial para o bem estar da sociedade. Cidades inteligentes, atraentes e sustentáveis estão procurando maneiras para melhorar suas infraestruturas para se tornar amigáveis ao meio ambiente, aumentar a qualidade de vida de seus moradores e ao mesmo tempo cortar custos.

A melhora da qualidade do ambiente urbano tornou-se um dos principais objetivos por parte dos decisores políticos. Tentar ter certeza de que as políticas urbanas são coerentes é um desafio. Há muitas instituições – setoriais e territoriais – com objetivos diferentes, e as políticas são muitas vezes realizadas de forma independente e com efeitos contraditórios.

Populações densas de pessoas devem ser organizadas de modo que:

• cidades continuem atraentes;
• haja tráfego funcional de redes;
• problemas ambientais sejam evitados;
• e o uso de recursos valiosos seja reduzido e o fornecimento de eletricidade e de água seja assegurado para todos os habitantes.

Existem inúmeras soluções possíveis para esses desafios, e são urgentemente necessários globalmente. Explorar essas oportunidades exige um novo nível de integração entre a política e as áreas de pesquisa e privada, bem como os operadores públicos.

O Open Innovation Center – Brasil é um evento de um dia que reunirá representantes do governo brasileiro (níveis federal, estadual e municipal) para interagir com a comunidade local e internacional de inovação aberta formada por executivos, empresários, pesquisadores, investidores, etc. para identificar novas formas de cooperação.

Informações:

http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/Programacao.php

Dia 13 de Novembro
Hotel Transamérica
Avenida das Nações Unidas, 18591, Santo Amaro
São Paulo, Brasil – Tel.: +55 11 5693-4050

Fonte: Britto , Fernanda . "Open Innovation Seminar – Cidades Atrativas, Sustentáveis e Inteligentes: Novos Modelos de Cooperação para Inovação" 12 Nov 2012. ArchDaily. Accessed 13 Nov 2012. http://www.archdaily.com.br/79962/open-innovation-seminar-cidades-atrativas-sustentaveis-e-inteligentes-novos-modelos-de-cooperacao-para-inovacao/

CAU - Confira a declaração de veracidade das informações

Quem não fez a coleta de dados biométricos, ainda pode revisar as informações que constarão da carteira de identidade profissional

A atualização cadastral dos arquitetos e urbanistas, ora em andamento no País, é essencial para a emissão das carteiras de identidade profissional. Esta carteira tem fé pública e validade em todo o País inclusive como documento de identificação civil.

Os registros serão renumerados com base na data de formatura do profissional. A numeração anterior, feita com base na data de registro no antigo conselho, será substituída porque muitos cadastros entregues ao CAU estavam com dados incorretos. Por isso, solicitamos que confira mais uma vez no ambiente do profissional no SICCAU os dados que constarão da carteira e a Declaração de Veracidade das Informações, que deve ser entregue assinada na ocasião da coleta dos dados biométricos, juntamente com a comprovação dos dados que foram modificados, com exceção de tipo sanguíneo e RH. Para estes e para os demais dados que não foram alterados, a Declaração de Veracidade é suficiente.

Como fazer

Acesse os Serviços Online no SICCAU, clique em Visualizar atualização cadastral novamente e, no final da página, clique em Realizar atualização cadastral novamente. Revise todos os dados, inclusive os previamente alterados e a data da sua graduação. Clique em Enviar e reimprima a Declaração de Veracidade.

Nem todos os arquitetos e urbanistas poderão visualizar os dados para conferência, apenas aqueles que não tiveram ainda a atualização cadastral validada pelo CAU de seu Estado.

As informações que merecem maior atenção, pois serão impressas na identidade, são: nome, filiação, data de nascimento, sexo, naturalidade, tipo sanguíneo, fator RH, número e órgão expedidor do documento de identificação civil, ano de formatura e se é ou não doador de órgãos.

Lembre-se que a emissão das carteiras será gratuita para quem participar da coleta dos dados biométricos até 30 de novembro. Portanto, se você ainda não atualizou seu cadastro e agendou seu comparecimento a um posto de atendimento do CAU, não perca mais tempo, o prazo termina no final deste mês de novembro.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=3822

“O desafio de planejar a cidade: política urbana e habitacional de Santo André/SP"

Editora ANNABLUME e Universidade Federal do ABC convidam para o lançamento do livro

“O desafio de planejar a cidade: política urbana e habitacional de Santo André, SP (1997-2008)”, organizado por Rosana Denaldi

Dia 30 de novembro às 16 horas, na Universidade Federal do ABC com mesa redonda sobre o tema com a presença de Mirian Belchior, Jeroen Klink e Rosana Denaldi.

Avenida dos Estados 5001, Bangu, Santo André, SP. Auditório 112-0, Bloco A, 1º andar
 

Nosso adeus ao arquiteto pioneiro João Borba.



 

A cidade de Palmas e o Tocantins nesta semana perdeu um de seus arquitetos pioneiros: faleceu no dia 04 de novembro de 2012 nosso colega João Barba. Vindo da cidade de Recife no início da implantação da capital do Tocantins, trabalhou em vários órgãos públicos, como: CODETINS, Secretaria Estadual de Infraestrutura e Secretaria Estadual de Saúde. 

Especializado em arquitetura hospitalar, projetou o hospital geral de Araguaína e acompanhou o projeto e a construção do Hospital Geral de Palmas, local do seu falecimento. Ministrou aulas para o Curso de Arquitetura e Urbanismo na UNITINS e posteriormente na UFT.


João Borba era um defensor da profissão, com críticas à formação do arquiteto nas novas turmas pelo Brasil e da valorização profissional, foi atuante dentro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e defensor da criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

O IAB Tocantins agradece em nome de todos os seus associados a luta do colega João Borba pelo reconhecimento da arquitetura e do urbanismo como pilares fundamentais para a construção de um Tocantins melhor.

IAB Tocantins

IAB divulga os vencedores do Prêmio Instituto de Arquitetos do Brasil edição 2012



O Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo – IAB/SP, presidido por José Armênio de Brito Cruz, realizou a cerimônia de Premiação IAB 2012 dia 6 de novembro, no Museu da Casa Brasileira, em evento aberto ao público. O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR, Haroldo Pinheiro, participou da mesa de abertura e ficou entusiasmado com a qualidade da premiação: “É preciso destacar a quantidade de jovens premiados e, principalmente, o trabalho da arquiteta e urbanista Bete França, pelo trabalho público realizado em São Paulo nos últimos anos, contratando bons escritórios de Arquitetura e Urbanismo e também prestigiando o concurso público”.

O Prêmio Instituto de Arquitetos do Brasil destaca bienalmente, desde 1968, as melhores produções do Estado de São Paulo nas áreas de atuação dos arquitetos e urbanistas. Para esta edição, o IAB criou o Prêmio João Batista Vilanova Artigas, que tem como objetivo marcar o reconhecimento público do IAB/SP a ações, práticas, políticas e programas que tem por objetivo melhorar a qualidade de vida em nossas cidades, bem como a valorização das boas práticas em Arquitetura e Urbanismo por parte das empresas – públicas ou privadas – demandantes e, ainda, iniciativas de caráter exemplar das escolas e faculdades no sentido de aperfeiçoamento do ensino em Arquitetura e Urbanismo.

A primeira vencedora deste prêmio foi a arquiteta e urbanista Elisabete França. Formada pela Universidade de São Paulo, Elisabete tem 25 anos de experiência na área de urbanismo, construção, revitalização de favelas e de gestão de design participativo. Foi responsável por projetos de urbanização de favelas na capital paulista, que mostram que a Arquitetura e Urbanismo pode ser protagonista na transformação da sociedade, trazendo enormes benefícios para melhoria da qualidade de vida.

Em seu discurso, Haroldo Pinheiro destacou a atuação da premiada: “Bete França honra a profissão e dignifica o serviço público. A arquiteta e urbanista, servidora pública, tratou com extrema qualidade e profissionalismo a questão da habitação social, contratando bons escritórios de arquitetura – com projetos completos, detalhados, com paisagismo executado –, mantendo as populações nos locais em que se encontram, mas em condições civilizadas, e também prestigiando o concurso público, através do concurso Renova São Paulo, realizado com o IAB.”

O presidente do CAU/BR abordou também os planos do CAU para o futuro, destacando o Código de Ética e Disciplina, que deverá ser publicado no início do segundo semestre de 2013, após pesquisa e discussões em andamento.

A Comissão organizadora da Premiação IAB 2012 foi composta pelos arquitetos e urbanistas Débora Frazatto, Roberto Portugal Albuquerque e Pedro Mendes da Rocha (coordenador).

Confira os premiados da edição de 2012

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=3794

Política e Arquitetura no Acre

POR CLÊNIO PLAUTO FARIAS

O senador Jorge Viana publicou na página dele, na rede social Facebook, nota intitulada "Kalu - arquiteta" em que se refere à filha, aprovada no vestibular para arquitetura e urbanismo. A felicidade do senador sem dúvida é a de um pai apaixonado e que quer uma filha formada, na área que ela escolheu, e que possa contribuir para cidades melhores e planejadas.


Ex-prefeito de Rio Branco e ex-governador do Acre, Jorge Viana fez muito ao recuperar prédios públicos e revitalizar áreas centrais da cidade, trazendo para a população, de novo, os espaços públicos, antes privatizados pela ocupação desorganizada de comércios e ambulantes, que se amontoavam nas praças e vias publicas.

Fez obras de impacto visual em Rio Branco, criou ícones na área central, como o Parque da Maternidade, a Passarela Joaquim Macedo (estaiada, aos moldes das pontes implantadas em países desenvolvidos), monumento à nossa bandeira, revitalização dos mercados e seu entorno etc. Não se pode negar os investimentos em projetos arquitetônicos e de urbanismo, na nossa cidade, nos últimos 12 anos. Nada que um gestor não seja obrigado a fazer com o dinheiro público.

Quando chegou ao governo do Estado, Jorge Viana montou equipes de trabalho para realizar projetos, para captação de recursos e realizar as reformas urbanas que hoje vivenciamos. Entre os membros, o jovem Marcus Alexandre, que foi integrado à equipe de planejamento do Estado, mas a política sempre ditou a forma de fazer. De lá para cá, só mudou o porte da estrutura administrativa e dos investimentos em mão de obra, profissionais, funcionários e contratados, para tocar os projetos públicos.

A política que acompanhou as ações do governo estadual, principal interventor de obras públicas no município, sempre foi desligada do planejamento urbano. Embora defasado, até 2006, era o Plano Diretor de 1986 que regulava o uso e ocupação do solo de nossa cidade. Plano Diretor desconhecido pelo prefeito eleito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que afirmou, em campanha, que este só passou a existir pela gestão atual, do prefeito Raimundo Angelim, que na verdade teve o mérito de fazer uma revisão participativa daquele Plano Diretor.

O Estatuto das Cidades, obriga aos municípios com mais de 20 mil habitantes a regulamentação do espaço urbano, com a elaboração do Plano Diretor, instrumento da política urbana, da gestão da cidade. Foi exatamente o Estatuto das Cidades que fomentou a atualização do Plano Diretor de Rio Branco, que inicio em 2005, e findou em outubro de 2006, com a sanção da Lei 12.611/2006, pelo atual prefeito.

No período de revisão do Plano Diretor, havia poucas informações confiáveis do município, quanto a seus aspectos econômicos, físicos e sociais. Foi feito um levantamento de tudo que os órgãos oficiais dispunham de informações nas três esferas. Com isso, foram realizados diagnósticos, mapas temáticos que refletissem estes aspectos. Uma oportunidade única para arquitetos, engenheiros, sociólogos e economistas e sociedade organizada, participar da revisão de um Plano Diretor, principalmente, quando esta revisão era experimentada por um conceito novo de planejar e de ver a cidade, que o Estatuto das Cidades trouxe para os gestores públicos.

A complexidade do Plano Diretor não está somente nas diretrizes, de índices, coeficientes, taxas e usos que qualificam os espaços urbanos, mas também na orientação dos investimentos públicos para o planejamento urbano, induzidos pelos instrumentos urbanísticos, tributários e jurídicos, propostos ao enfrentamento das mazelas urbanas diagnosticadas. Neste quesito, o Plano Diretor de 2006, pode ser criticado, pois dos instrumentos propostos, poucos foram regulamentados e/ou aplicados, de fato, pelo executivo municipal.

Passados seis anos, o Plano Diretor de 2006, sofreu revisões menores, que não foi fruto de estudos aprofundados, tão pouco de suas consequências, apenas para atender a interesses dos grupos que se propuseram a fazê-las. Alterações de índices, coeficientes, taxas, gabaritos e aumento do perímetro urbano (por duas vezes) uma delas para trazer a área da "Cidade do Povo" para o urbano, e viabilizar o projeto de governo.

Daí vem à necessidade de intervir no espaço urbano. Projetos de governo? Fica a pergunta. Onde estão nossos projetos de cidade, na Cidade do Povo? Não. A resposta não é uma crítica ao projeto urbano, mas a forma usada pelo administrador em lidar com as obras necessárias às pessoas, à cidade. A priori, os projetos devem se adequar ao planejamento urbano municipal, não ao contrário.

Ignorar o planejamento do município é não acreditar no trabalho do arquiteto e urbanista, que com outros profissionais, juntamente com a população definiram os rumos da cidade. Na verdade, estes esforços conjuntos é que devem refletir e nortear a gestão urbana, instituída no Plano Diretor. Ressaltando a competência do executivo municipal, a quem cabe promover, regular, fiscalizar, e revisar esta política urbana.

Há de se entender a dinâmica da cidade por seus habitantes, principalmente daqueles afetados pelo planejamento. Portanto, não há planejamento sem que eles se manifestem. Os projetos de governo se colocam à frente da população. Porém, a Cidade do Povo é um projeto encomendado por empreiteiras, em área convertida em urbana, por vereadores e deputados desinformados, sem consultar à população de 50 mil habitantes, que, em tese, serão os beneficiados pelo projeto, que foram excluídos do processo de criação da cidade em que vão morar.

De outro lado, há a contratação de escritórios de arquitetura, de fora do Estado, para elaboração de projetos de maior relevância, como os do Parque da Maternidade, OCa, Arena da Floresta, Biblioteca da Floresta, Aeroporto de Cruzeiro do Sul e Cidade do Povo, entre outros. Podendo dar oportunidades, indistintamente, para escritórios de fora e, também de dentro do estado, por meio de concurso público, relativos a projetos, com referendo popular da melhor proposta apresentada. Porém, o único concurso, promovido pelo governo da Frente Popular foi na gestão de Arnóbio Marques, um Planetário, em área ociosa, da lagoa de decantação, já desativada, do Conjunto Universitário, que até hoje não saiu do papel.

São os profissionais da arquitetura e urbanismo que estudam as cidades e as edificações, necessárias ao seu funcionamento. É o planejamento urbano que integra a cidade ao cidadão e atende as suas necessidades: presente e futura.

Parabéns ao senador Jorge Viana. Parabéns à futura arquiteta Kalu Brilhante Viana. Tenho certeza de que você e sua geração terão mais oportunidades. Aprenderá na escola que a valorização da profissão de arquiteto e urbanista depende de governantes comprometidos com a técnica de planejar, projetar e construir cidades.


Desde a antiguidade, a história da arquitetura retrata bem esta verdade. Que assim faça o novo prefeito eleito, que se aprofunde na discussão, para conseguir, de fato, reconhecer os reais problemas de nossa cidade, por meio de seus munícipes, dos profissionais, técnicos do quadro da prefeitura, a fim de estabelecer um projeto de cidade e não de mandato.

 


Clênio Plauto de Souza Farias é arquiteto e urbanista

Fonte: http://altino.blogspot.com.br/2012/11/politica-e-arquitetura-no-acre.html

As boas práticas urbanísticas

Por Roberto Ghione


Uma sociedade que constrói espaços fechados para encontros e lazer (e consumo) dos seus habitantes; edifícios-fortalezas excludentes e segregacionistas para habitação e serviços; paisagens urbanas de muros, portões e guaritas; que utiliza o automóvel como unidade de medida de todas as decisões urbanísticas; que descuida das calçadas e mobiliário urbano; que abandona a população menos favorecida em periferias degradantes; que decide as políticas urbanas em benefício de poucos; que demonstra pouca preocupação pelo patrimônio cultural e urbano e que protela indefinidamente a solução de necessidades básicas de saneamento e preservação ambiental, caminha decididamente na contramão das boas práticas urbanísticas, condena seus cidadãos à desintegração e exclusão social e decreta a morte da cidade como lugar de convivência e desenvolvimento cultural democrático e genuíno. Acrescenta-se a circunstância da cidade assistir a um crescimento econômico ímpar, com indicadores que a colocam num lugar privilegiado na ordem nacional e internacional, com sua classe dirigente e formadora de opinião viajando exaustivamente ao exterior para vivenciar as qualidades urbanas das cidades do chamado "primeiro mundo". O resultado é uma constrangedora divergência entre as possibilidades de realizar uma transformação radical e possível, e a inércia de subdesenvolvimento na qual a cidade afunda sem planejamento de longo prazo nem orientação política que a conduza no seu destino de dignidade e grandeza baseada na tradição histórica e cultural.

As boas práticas urbanísticas ensinam que as pessoas -e não os automóveis- devem ser colocadas no centro das políticas de desenvolvimento; que o estímulo da integração social e urbana favorece uma sociedade mais educada, justa e menos violenta num futuro imediato; que os usos mistos - e não o residencial exclusivo e excludente - promovem a vivência e a celebração dos espaços urbanos, o uso da cidade a pé, a solução da mobilidade e o melhoramento das calçadas, praças e mobiliário urbano; que as cidades compactas e com altas densidades racionalizam infraestrutura e transporte; que o transporte público de qualidade e eficiência é a solução para a atual imobilidade urbana; que não se constrói uma cidade sem uma base elementar de saneamento; que viadutos são soluções ultrapassadas e antiurbanas; que o patrimônio arquitetônico e urbano é referência da identidade de uma sociedade; que os recursos naturais e ambientais qualificam à cidade; que uma história plena de valores culturais não pode ser sacrificada em nome do egoísmo, individualidade e narcisismo dos componentes privilegiados de uma sociedade que afunda na lama do poder e da arrogância; que as soluções participativas e democráticas são as mais eficientes; que a imaginação e a criatividade superarão sempre à burocracia e às soluções padronizadas que eternizam a alienação e a mediocridade. Vale a pena refletir em tempos eleitorais, para decidir e reclamar pela cidade que merecemos (ou não).



Roberto Ghione é arquiteto e diretor do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento de Pernambuco

(IAB/PE)

Nota de falecimento.

É com grande pesar que o IAB-TO comunica que o arquiteto João Borba Gomes de Melo, faleceu neste domingo, dia 04 e que o velório está sendo na capela da paróquia São José na ARSE 61( 604 SUL) e o sepultamento será às 16 horas no cemitério Jardim da Paz em Palmas-TO.

IAB Tocantins. 
 
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