Vista geral. Image Cortesia de Cortesia de Equipe do projeto
segundo lugar
Competição: Concurso Nacional Anexo do BNDES
Premio: Segundo Lugar
Projeto:
Autores: Anna Juni, Enk te Winkel, Gustavo Delonero, Pedro Ivo Freire André Nunes, Florencia Merguerian, João Sodré, Julia Reis, Marina Canhadas, Bruno Carnevalli , Guilherme Tanaka, Júlia Masagão , Raul Pereira Arquitetos Associados, Afaconsult , Ericlis Pimenta Freire e Karyn Rodrigues
Apresentamos a seguir o projeto de Anna Juni, Gustavo Delonero e Enk te Winkel, premiado com o segundo lugar no Concurso Nacional para o Anexo do BNDES, promovido pelo próprio Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Os participantes do concurso tinham como objetivo propor um edifício anexo à edificação existente, localizada no dentro do Rio de Janeiro.
O domínio da técnica e a transformação da natureza existente fizeram-se necessários para o desenvolvimento urbano do Rio de Janeiro. Ao longo do tempo diversas ações como cortes de terra, aterros, desmontes e drenagens transformaram a natureza contemplativa, construindo sobre ela uma outra paisagem, por e para o homem.
Vista aérea. Image Cortesia de Cortesia de Equipe do projeto
A área de intervenção é um resíduo topográfico de significativa importância simbólica para a cidade. Na década de 50, a subtração de grande parte do solo do Morro Santo Antônio permitiu a criação de um dos mais importantes espaços públicos da cidade, o Aterro do Flamengo. Do desmonte salvou-se uma porção do morro onde estão localizados o EDSERJ, sede atual do BNDES, e alguns patrimônios históricos como as casas da Rua da Carioca, o Convento de Santo Antônio e a Igreja de São Francisco.
Vista UDSERJ. Image Cortesia de Cortesia de Equipe do projeto
Diante a demanda de inserir um novo elemento neste contexto singular, preocupava-se em afirmar o morro enquanto território. Um corte vertical no terreno seguido da implantação de um sólido desconexo conformaria uma barreira entre o morro e a Avenida República do Paraguai. A fim de evitar essa ruptura foram implantadas três lâminas que, intercaladas por vazios, preservam a permeabilidade visual e a leitura da cota original do morro ao pedestre. Os espaços internos também foram beneficiados pela solução que possibilitou uma maior incidência de luz natural e o uso da ventilação cruzada nos pavimentos tipo.
Esquema de eficiência energética. Image Cortesia de Cortesia de Equipe do projeto
Visando a incorporação das lâminas ao morro, deu-se sequência ao raciocínio da construção de uma topografia habitável, colocado anteriormente pelo EDSERJ. As lajes escalonadas, como se fossem curvas de nível, conformam terraços-jardins que funcionam como verdadeiros espaços de descompressão entre as áreas de trabalho.
Vista da cobertura. Image Cortesia de Cortesia de Equipe do projeto Vista da praça. Image Cortesia de Cortesia de Equipe do projeto
Sob as lâminas, no embasamento do edifício, foram locados os programas de caráter mais público. O desnível frontal do terreno culminou no desdobramento do térreo em dois pavimentos, permitindo o acesso do pedestre em nível com a calçada. Para afirmar a qualidade pública destes pavimentos, o desenho do piso concebido por Roberto Burle Marx presente na calçada adentra o edifício. No térreo superior também fora prevista uma conexão pública com a Avenida República do Chile, de modo a garantir a permeabilidade e a generosa relação com a cidade já presentes no EDSERJ.
Fonte:Romullo Baratto. "Segundo Lugar no Concurso Nacional para o Anexo do BNDES / Anna Juni, Gustavo Delonero e Enk te Winkel" 01 Nov 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 1 Nov 2014. http://www.archdaily.com.br/br/756461/segundo-lugar-no-concurso-nacional-para-o-anexo-do-bndes-anna-juni-gustavo-delonero-e-enk-te-winkel?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=a8c0eb3eec-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-a8c0eb3eec-407774757
0 comentários:
Postar um comentário