"Prefiro desenhar do que falar. O desenho é mais rápido e deixa menos espaço para mentiras." (Le Corbusier)
Mesmo com a evolução da tecnologia e a popularização de avançados programas computacionais, a maioria dos projetos de arquitetura ainda começa com uma folha em branco e traços descompromissados. Mais do que representar fielmente um projeto, o croqui serve para estudar uma condicionante, entender uma paisagem ou uma topografia, ou repassar uma ideia a outros membros da equipe ou mesmo ao cliente. Seu intuito principal, no entanto, é estimular a produção de ideias e vencer o medo do papel em branco. Geralmente é realizado através de traços imprecisos, sobrepostos, ambíguos, acompanhado de anotações, flechas, e não carecendo de grande precisão técnica e refinamento gráfico.
“O rabisco não é nada, o risco – o traço – é tudo. O risco tem carga, é desenho com determinada intenção – é o ‘design’”. (Lucio Costa)
A questão primordial nos croquis é o ato de registrar uma ideia ou uma cena instantânea, através de uma técnica de desenho rápida, dominada pelo projetista. Há croquis que se aproximam de desenhos infantis, alguns carregam a simplicidade como maior virtude, enquanto outros evidenciam uma complexidade e domínio de técnica que lhes outorgam grau de obras de artes.
Fonte e artigo completo: http://www.archdaily.com.br/br/801270/a-importancia-das-escalas-humanas-nos-croquis
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