Neste ano de 2016 completa-se o segundo centenário do primeiro curso superior civil do Brasil: o curso de Arquitetura da Academia Real de Belas Artes, no Rio de Janeiro, fruto principal da chamada “Missão Artística Francesa”.
Fundada por decreto real de Dom João VI, em 12 de agosto de 1816, teve como primeiro nome o de Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Entre seus professores, todos vindos da França pós-Napoleão, se encontram o pintor Jean-Baptiste Debret, o arquiteto Grandjean de Montigny e o pintor Nicolas-Antoine Taunay, estes dois vencedores do famoso Prix de Rome, a principal láurea artística da época.
Foram implantados cursos de Pintura, Escultura e de Arquitetura. Para o Curso de Arquitetura foram compostas três etapas divididas em teóricas e práticas. Elas incluíram estudos teóricos de História da Arquitetura, Construção e Perspectiva e Estereotomia. Os estudos práticos eram compostos por Desenho, Cópia de Modelos e estudo de escalas, e Composição.
Com a Independência, a escola passou a ser chamada por Academia Imperial de Belas Artes. Após passar por diversas modificações institucionais, desde os anos 1930 o curso de Arquitetura passou a compor a Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, como Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Fundada por decreto real de Dom João VI, em 12 de agosto de 1816, teve como primeiro nome o de Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Entre seus professores, todos vindos da França pós-Napoleão, se encontram o pintor Jean-Baptiste Debret, o arquiteto Grandjean de Montigny e o pintor Nicolas-Antoine Taunay, estes dois vencedores do famoso Prix de Rome, a principal láurea artística da época.
Foram implantados cursos de Pintura, Escultura e de Arquitetura. Para o Curso de Arquitetura foram compostas três etapas divididas em teóricas e práticas. Elas incluíram estudos teóricos de História da Arquitetura, Construção e Perspectiva e Estereotomia. Os estudos práticos eram compostos por Desenho, Cópia de Modelos e estudo de escalas, e Composição.
Com a Independência, a escola passou a ser chamada por Academia Imperial de Belas Artes. Após passar por diversas modificações institucionais, desde os anos 1930 o curso de Arquitetura passou a compor a Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, como Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Foi o professor arquiteto Grandjean de Montigny quem projetou a sede própria da Academia, inaugurada por Dom Pedro I, em 5 de novembro de 1826, no centro do Rio de Janeiro, à avenida Passos. O prédio foi demolido durante o Estado Novo para a construção da sede do Ministério da Fazenda, afinal erguida em outro lugar. Desde então, o terreno continua como estacionamento.
O pórtico principal do edifício de Grandjean de Montigny foi trasladado para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde se encontra.
Hoje, quando mais de quatrocentos cursos de arquitetura estão em atividade no país, precisamos comemorar o segundo centenário desse que foi o pioneiro dos cursos superiores civis do Brasil.
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