Seguindo nossa cobertura de Espaços de Paz 2015 na Venezuela, refletimos em torno da crise da figura do arquiteto que trabalha em abstrato ao território e seus problemas, e o fortalecimento de uma arquitetura coletiva, honesta e eficiente, que não só beneficia as comunidades afetadas mas que, indiretamente, vem 'regenerando' a maneira com que exercemos nossa profissão.
Em tempos de crise, a necessidade de avançar nos obriga a movermos. Ainda que as problemáticas latinoamericanas estimulam a geração de instâncias que permitam melhorar a qualidade de vida dos bairros mais vulneráveis. Os arquitetos -que são abundantes na região- vêem-se pressionados a ampliar seu campo de ação e a buscar novos espaços férteis para exercer. Esse encontro de forças não só traduz-se em um aporte real a uma determinada comunidade, mas revela sutilmente uma mudança na maneira que enfrentamos o exercício de fazer arquitetura.
Frente a um encargo de alta complexidade que deve responder a pessoas com necessidades urgentes e recursos limitados, o arquiteto latinoamericano vê-se obrigado a trabalhar baseado na eficiência e no trabalho em equipe, resgatando suas virtudes essenciais para pô-las a serviço do ser humano. Virtudes que são básicas para demonstrar que nosso trabalho é fundamental, e não somente nas zonas esquecidas da cidade.
Fonte e artigo completo: Cita: Franco, José Tomás. "Arquitetos que fazem ver uma esperança (para a comunidade e para a profissão)" [Arquitectos que hacen visible una esperanza (para la comunidad y para la profesión)] 13 Jan 2016. ArchDaily Brasil. (Trad. Eduardo Souza) Acessado 14 Jan 2016. http://www.archdaily.com.br/br/780209/arquitetos-que-fazem-visivel-uma-esperanca-para-a-comunidade-e-a-profissao
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