Parque Linear da Prainha foi proposto em dissertação na UFMT em 2007.
Ideia prevê reabertura do córrego e área verde linear no coração da cidade.
Renê DiózDo G1 MT
A decisão de se implantar em Cuiabá o metrô de superfície Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), passando pelas principais vias urbanas da região metropolitana, inviabilizou as discussões com as autoridades e com o poder público sobre um projeto “utópico” com potencial de transformar radicalmente a paisagem na região central da cidade, mitigando a poluição e as ilhas de calor causadas pela concentração de concreto e pelo tráfego de 25 mil veículos por dia na Avenida Tenente Coronel Duarte, a Prainha.
Idealizado em 2007, o projeto do Parque Linear da Prainha propõe a reabertura e a revitalização do córrego que dá nome à avenida, hoje tomado pelo esgoto e oculto por manilhas sob as pistas. Conforme a proposta, o sistema de esgoto seria reestruturado para não despejar mais dejetos no córrego; o asfalto da avenida seria substituído por uma grande área verde ao longo do leito do córrego, desde a nascente (localizada na região dos bairros Consil e Alvorada) até a região do Porto.
Os atuais cruzamentos da avenida - como o movimentado encontro com a Generoso Ponce - seriam substituídos por pontes e as atuais faixas de rolamento seriam reduzidas nos dois sentidos para proporcionar apenas o tráfego de veículos do transporte coletivo.
Proposto em uma dissertação de mestrado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) pelo arquiteto Geovany Jessé Alexandre Silva, o Parque Linear da Prainha segue princípios de projetos já elaborados e implementados em outras cidades do mundo que decidiram revitalizar em definitivo rios e córregos e sacrificar parte de suas vias de trânsito intenso por espaços de convivência da população com a natureza, tornando-os atrativos turísticos e áreas de patrimônio ambiental. A íntegra da dissertação está disponível na internet.
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