Um novo olhar sobre a cidade e sua
composição é um dos resultados decorrentes do XVII Congresso de
Brasileiro de Arborização Urbana (CBAU), realizado em parceria entre a
Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano (Semdu) e a Sociedade Brasileira de Arborização
Urbana (SBAU), com apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo
(CAU/TO).
Segundo o secretário de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano e Conselheiro do CAU/TO, Evercino Moura Jr, o
XVII CBAU municiou a Administração da Capital de informações e
conhecimentos para que possa iniciar um Plano Diretor de Arborização
Urbana, criar o Sistema Municipal de Áreas Verdes e o Sistema Municipal
de Unidades de Conservação, conforme está previsto no Plano Diretor
Participativo de Palmas, junto com a Lei Ambiental 1.011, que dispõe
sobre a política ambiental do Município.
“A gente se acostumou a imaginar a
árvore como um elemento dissociado da cena urbana. Porém, uma das
principais questões que o Congresso nos trouxe é o quanto este ser é
importante para o ambiente. Discutimos a transversalidade da arborização
e seus benefícios para a população, melhorando o clima, o ar que
respiramos, facilitando os deslocamentos. Ou seja, agora passamos a
entender a árvore como equipamento urbano indispensável”, declarou.
Para Evercino Moura, durante estes
quatro dias de trabalhos, incluindo os mini cursos – que encerram nesta
quinta-feira, 14 – foi possível uma rica troca de experiências que vão
auxiliar muito a forma de gestão da cidade. “Agora temos essa ideia de
teia. Tudo está ligado, precisamos do concreto, do asfalto, e da mesma
forma de criar um ambiente sustentável, que contribua para a saúde
pública, para a economia. E em tudo isso a arborização está inclusa”,
avaliou o secretário.
O XVII CBAU teve início na
segunda-feira, 11, com a realização de quatro painéis específicos:
“Arborização Urbana Como Política Pública Transversal”; “Árvores como
Indivíduos Agronômicos e Biológicos”; “Árvores, Base das Florestas
Urbanas” e “Árvores Objeto de Planejamento Urbano transversal”. Todos os
painéis foram desenvolvidos por palestras que se desenvolveram o tema
em seus pormenores. No encerramento, os mini cursos, que é optativo aos
congressistas, traz um apanhado de tudo o que foi discutido, mas com o
caráter mais qualificativo que informativo.
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