Presente na arquitetura há milhares de anos, essa cobertura em forma de cúpula pode ser fixa ou retrátil. Custo de instalação e manutenção ainda é fator limitante
Redação AECweb / e-Construmarket
Domo de vidro da Galeria Vittorio Emanuele em Milão, Itália (ventdusud/shutterstock.com)
Domos – ou cúpulas – são utilizados há milhares de anos na construção civil, sendo uma das formas mais eficientes de coberturas, por oferecerem grande rigidez ao sistema. Bastante usados em shoppings, estádios, arenas esportivas e centro de eventos, eles proporcionam iluminação natural e ventilação, reduzindo o consumo de ar-condicionado.
Comumente empregados em projetos com vãos livres, os domos podem ser fixos ou retráteis. Em projetos que apresentam grandes vãos, normalmente existe uma baixa relação entre peso e vão – ou seja, o tamanho do vão a ser superado não tem muita influência sobre o peso do domo –, o que leva à necessidade de cuidados especiais em relação à análise dinâmica.
“Quando se trabalha com essa estrutura, entre todas as preocupações, também é preciso considerar e planejar como será o procedimento de movimentação da peça até a posição final”, diz o engenheiro Flávio D´Alambert, secretário da diretoria de Metálicas da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece).
O tamanho do vão livre influencia, ainda, na resistência da estrutura que suporta o domo. “Essa medida é diretamente proporcional aos esforços e, consequentemente, à dimensão das peças dos elementos principais”, afirma.
0 comentários:
Postar um comentário