Certificação ambiental será resultado das inúmeras soluções sustentáveis presentes no edifício, como redução do consumo de energia em, aproximadamente, 32% e de água em 50%
Além das soluções em materiais, o projeto buscou reduzir os impactos em seu entorno (Foto: Bernard Lessa)
Inaugurado em dezembro de 2015 no Píer Mauá, região portuária do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã está prestes a conquistar a categoria ouro do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedida pelo U.S. Green Building Council (USGBC).
“O museu já nasceu com a vocação de ser sustentável. Desde as fases iniciais de projeto, o objetivo sempre foi conquistar a certificação ambiental”, afirma a arquiteta Danielle Garcia, sócia da Casa do Futuro, responsável pela consultoria de sustentabilidade no Museu do Amanhã.
Essa preocupação com a questão ambiental é extremamente coerente com a proposta do novo espaço cultural brasileiro, disposto a discutir, por meio de exposições e atividades educacionais, questões como "De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde estamos indo? E como queremos viver juntos durante os próximos 50 anos?".
Concebido pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o edifício teve sua construção incluída no conjunto de obras da prefeitura carioca realizadas pelo consórcio Porto Novo, através da maior Parceria Público-Privada (PPP) do país. “Como a construção foi concluída recentemente, agora estamos no período de compilar toda a documentação da obra, para que a certificação ocorra no primeiro semestre de 2016”, comenta Garcia, destacando que o Museu do Amanhã tem como vizinhos outros prédios certificados. “Localizada na frente do museu, a praça Mauá é cercada de edifícios que têm selos de sustentabilidade, como o Museu de Arte do Rio (MAR) que é LEED prata”, completa.
Fonte e artigo completo: http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/museu-do-amanha-devera-receber-leed-ouro_13031
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