Cultura da produtividade avança na construção civil, mas velocidade deixa a desejar

Medo de inovar ainda é principal trava para industrialização do setor, dizem especialistas

Fabiana Holtz
Fabiana Holtz

O aguardado salto de produtividade na construção civil brasileira ainda depende da mudança de cultura, mas as perspectivas são animadoras. A avaliação é do diretor da Tishman Speyer do Brasil, Luiz Henrique Ceotto, que mediou debate sobre sistemas construtivos industrializados e seus impactos na produtividade, nesta quinta-feira (15), em São Paulo, durante seminário promovido pelo Centro de Tecnologia de Edificações (CTE).
Segundo o executivo, a produtividade deve ser buscada obsessivamente por todos os elos cadeia da construção civil, mas falta coesão e uma liderança. "Não temos uma cadeia de valor no Brasil, temos uma cadeia de produção", provocou, ao enfatizar a falta de diálogo que ainda impera entre os diversos segmentos que integram o setor.
Ceotto, porém, reconheceu a importância dos cases apresentados pelos executivos presentes ao encontro. "Vocês estão montando um quadro muito importante aqui e entendo que servirão como referência para darmos esse salto. Ainda estamos longe, mas ver o trabalho de vocês é extremamente alentador".

Segundo ele, não há dúvida que a produtividade é o principal fator de desenvolvimento dos países e de disseminação da riqueza. "Só conseguiremos melhorar nossa riqueza e democratizá-la se houver produtividade", afirmou.

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