Falamos no texto anterior sobre o relatório da ONU que apontou, com certeza absoluta, que o grande vilão do efeito estufa é o homem. Segundo estimativas a concentração de CO2, aumentou cerca de 40% desde a era pré-industrial e um dos grandes responsáveis por esse aumento é o lixo que nós produzimos.
A cada três dias, o Brasil produz o equivalente a um estádio do Maracanã em resíduos sólidos urbanos. A produção diária de lixo, de cada ser humano, contribui muito para aumentar as mudanças climáticas.
Qualquer material produzido emite gases de efeito estufa durante o seu ciclo de vida, que vai da extração dá matéria prima, até o seu descarte. Mas é quando chega ao seu destino final é que o produto produz a maior emissão de gases.
Após o descarte o lixo geralmente segue para os aterros sanitários, e lá ocorrerá à decomposição da parte orgânica, e nesse processo é gerado gás metano (CH4), considerado o pior dos gases de efeito estufa, por ser 25 vezes mais poderoso que o gás carbônico, incluso no Protocolo de Kyoto como um dos gases que precisam urgentemente ter queda significativa nos números de emissão.
No Brasil algumas políticas relacionadas à discussão a cerca do lixo, já foram desenvolvidas. Em 2010 o senado aprovou e foi implantada a Lei de Resíduos Sólidos, que trouxe avanços significantes para o destino do lixo no País, a lei observa que as políticas de redução devem ser abordadas na seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final adequada.
A cima de tudo a lei tem como foco a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e população, essa legislação que demorou duas décadas para ser aprovada, impulsiona o retorno dos produtos às indústrias após o consumo e obriga o poder público a realizar planos para o gerenciamento do lixo. Com essas medidas, o Brasil pode reduzir as emissões de gases em até 74%.
A maior parte dos danos causados ao clima irá persistir por muito tempo, séculos, mesmo com a diminuição das emissões de gases estufa, mesmo que a emissão de CO2 acabe disso não poderemos fugir, porque é o resultado de um comprometimento substancial das mudanças climáticas que se passou, o que podemos fazer é uma mudança de estratégia e de pensamento, que já começou e que tem muito a evoluir.
Saiba Mais:
Equipe Iluminação & Eletricidade
0 comentários:
Postar um comentário