São raros os exemplos de Arquitetos profissionais novos que estão preparados para entrar no mercado de trabalho. As dificuldades de um arquiteto iniciante são grandes. Todos os dias surgem novas adversidades e o mais curioso de tudo é que cada dificuldade puxa uma nova atribulação.
Toda essa teia de problema começa ainda na faculdade. Seja sincero: você teve alguma noção de negócio ou empreendedorismo durante o curso de arquitetura?
Eu tenho certeza que maior parte dos arquitetos recém-formados não estão preparados para empreender. Essa é a primeira dificuldade de todas! Com a falta das noções de empreendedorismo, começam a surgir muitos obstáculos para um arquiteto sem renome.
Empreendedorismo para Arquitetos
A dificuldade mais comum e típica é puxada pela falta de ensino de empreendedorismo: a dificuldade de encontrar seus clientes e vender o serviço. Isso é bem comum, mas não pode ser aceito como normal.
Ao sair da universidade, a primeira coisa que um arquiteto deseja fazer é abraçar o maior número de trabalhos possíveis. Porém, esse desejo não é tão positivo quanto acredita!
Uma das principais noções do empreendedorismo é que não importa o número de trabalhos que você tem, mas a confiança e a qualidade que você deposita em cada um deles.
Por isso, não adianta sair louco para trabalhar nos mais variados projetos. Antes de tudo, você precisa buscar um foco em sua profissão. você precisa unir a Paixão, Habilidade e Dinheiro. Isto é: encontrar um segmento dentro da arquitetura que você goste, tenha habilidade e que exista um mercado.
Quanto melhor você conseguir segmentar o seu campo de atuação, melhores serão as suas oportunidades. Isso porque, ao contrário do que a maioria acredita, é melhor ter menos trabalho com maior qualidade e cobrando mais.
Com essa falta de segmentação e sem um norte para seguir com o escritório de arquitetura, surge mais uma dificuldade: os preços!
Precificação de Serviços de Arquitetura
É normal ver arquitetos recém-formados ou sem renome no mercado cobrando preços muito abaixo do mercado para conquistar um público amplo. Um erro básico, mas muito nocivo a imagem do profissional e do escritório.
Existem dois motivos simples para não cobrar pouco pelo trabalho:
- O arquiteto que cobra pouco não é o que pode cumprir o trabalho com qualidade, mas aquele que é barato. Ele nunca será reconhecido pelos seus projetos, apenas por ser barato.
- Cobrar barato desmerece a qualidade do projeto. Não importa quão bom foi o seu trabalho e quanto os clientes gostam do resultado. Será sempre um trabalho barato e sem valor.
Se fizer uma breve pesquisa de mercado, verá que os arquitetos famosos que mais ganham dinheiro são os que fazem menor número de projetos. Isso porque se posicionam em determinado patamar, independente da experiência.
Estes são apenas alguns motivos para não cobrar barato. Existem muitos outros, mas servem para o seguinte questionamento: você quer ser lembrado como o arquiteto barato ou o arquiteto fantástico?
Como se preços baixos, dificuldade para se posicionar no mercado e falta de cliente não fossem problemas suficientes, os arquitetos recém-formados ainda lidam com uma baixa que deverá segui-los pelo resto da vida: clientes caloteiros.
Você precisa criar um estrutura jurídica e contratos bem feitos para que não tenha esse risco. Além disso, não deve ter medo de cobrar.
Cenário de Arquitetura
O mais incrível é que apesar de todas as adversidades que arquiteto iniciante ou sem renome encontra no mercado de trabalho, cresce cada vez mais o número de pessoas que seguem essa profissão e, ainda assim, existe campo para todos.
O problema não está apenas no mercado competitivo e com concorrência forte, mas nas dificuldades de empreender e se posicionar neste mercado. Com este cenário, um Arquiteto iniciante com espírito empreendedor tem um futuro mais do que promissor.
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