A gestão leva em conta a particularidade de cada empreendimento, obedece etapas e lança mão de consultoria externa quando não há expertise própria.
Redação AECweb
Quando se pensa em gestão de projetos uma coisa é certa: não existe um padrão de gestão. Cada empresa tem a sua particularidade e cada gestão precisa de uma adaptação, por mais uniforme que seja. Segundo André Augusto Choma, gerente de projetos com certificação PMP e engenheiro de projetos na companhia Vale, é possível separar a gestão de projetos em duas partes. A primeira é a estrutura, etapa na qual se assegura o comprometimento do negócio. “Porque a gestão de projeto valoriza as boas práticas - uma correta definição do escopo, um planejamento adequado de prazo e custo, a definição dos requisitos de qualidade -, uma vez que garante o resultado e os gestores não conseguem aplicar com profundidade se o negócio não estiver comprometido”, diz. Depois, é preciso uma equipe adequada e dedicada ao projeto, com tempo e experiência, e treinada para aplicar as boas práticas. E, finalmente, a equipe precisa de tempo e de uma infraestrutura que envolve ferramentas para realizar um bom trabalho.
Dispondo de tudo isso, a gestão segue para a segunda etapa que envolve a aplicação correta de práticas que sejam adequadas ao tipo de projeto. “Não vou exagerar quando não preciso e só vou usar uma ferramenta quando necessária, ou seja, vou utilizar bem essas boas práticas. Por exemplo, não vou começar uma análise quantitativa de riscos de um projeto se verifico que ele ainda está com o escopo indefinido.”, diz Choma. Nessa etapa, é preciso ter foco no resultado, ou seja, aplicar as boas práticas é importante para se ter um bom projeto. “Se não tiver foco e souber que o melhor caminho é o caminho certo, sem querer tomar atalhos, não se chega ao resultado”, afirma o engenheiro. Será preciso, também, disciplina na aplicação das boas práticas, e de maneira uniforme em todos os tipos de projeto da companhia.
Por último, nessa segunda fase é importante priorizar a transparência, transmitindo à toda a equipe as informações e registrando o real estado do projeto. “Não se pode ter receio de levar para o cliente ou à alta direção a informação de que o projeto tem problema”, ressalta Choma. Ele lembra que hoje está muito presente na construção civil a figura do ‘fazedor’, que diz ‘deixa que eu resolvo’, quando na verdade a alta direção precisa saber da informação real.
Quando se pensa em gestão de projetos uma coisa é certa: não existe um padrão de gestão. Cada empresa tem a sua particularidade e cada gestão precisa de uma adaptação, por mais uniforme que seja. Segundo André Augusto Choma, gerente de projetos com certificação PMP e engenheiro de projetos na companhia Vale, é possível separar a gestão de projetos em duas partes. A primeira é a estrutura, etapa na qual se assegura o comprometimento do negócio. “Porque a gestão de projeto valoriza as boas práticas - uma correta definição do escopo, um planejamento adequado de prazo e custo, a definição dos requisitos de qualidade -, uma vez que garante o resultado e os gestores não conseguem aplicar com profundidade se o negócio não estiver comprometido”, diz. Depois, é preciso uma equipe adequada e dedicada ao projeto, com tempo e experiência, e treinada para aplicar as boas práticas. E, finalmente, a equipe precisa de tempo e de uma infraestrutura que envolve ferramentas para realizar um bom trabalho.
Dispondo de tudo isso, a gestão segue para a segunda etapa que envolve a aplicação correta de práticas que sejam adequadas ao tipo de projeto. “Não vou exagerar quando não preciso e só vou usar uma ferramenta quando necessária, ou seja, vou utilizar bem essas boas práticas. Por exemplo, não vou começar uma análise quantitativa de riscos de um projeto se verifico que ele ainda está com o escopo indefinido.”, diz Choma. Nessa etapa, é preciso ter foco no resultado, ou seja, aplicar as boas práticas é importante para se ter um bom projeto. “Se não tiver foco e souber que o melhor caminho é o caminho certo, sem querer tomar atalhos, não se chega ao resultado”, afirma o engenheiro. Será preciso, também, disciplina na aplicação das boas práticas, e de maneira uniforme em todos os tipos de projeto da companhia.
Por último, nessa segunda fase é importante priorizar a transparência, transmitindo à toda a equipe as informações e registrando o real estado do projeto. “Não se pode ter receio de levar para o cliente ou à alta direção a informação de que o projeto tem problema”, ressalta Choma. Ele lembra que hoje está muito presente na construção civil a figura do ‘fazedor’, que diz ‘deixa que eu resolvo’, quando na verdade a alta direção precisa saber da informação real.
A parte positiva desse mercado é que as empresas que se destacam por terem melhores resultados, já adotam políticas sólidas em gestão de projetos. “Se a empresa não enxerga a gestão de projetos como algo importante, o mercado de alguma maneira acaba selecionando. Hoje, estamos num momento de mercado aquecido e é difícil convencer as empresas a investirem. A maioria pensa que, se está dando certo do seu jeito, por que investir em algo incerto? Quando o mercado está ruim, as empresas olham para o fluxo de caixa e dizem: ‘Não podemos investir em melhorias, em gestão e em treinamentos, porque agora não tenho caixa para isso, não tenho fôlego’. É muito difícil, dentro da construção civil, sugerir a gestão de projetos para a alta administração, porém hoje já temos muitos bons exemplos no mercado e que começam a ganhar importância”, relata Choma.
FERRAMENTAS DE GESTÃONo mercado, existem várias ferramentas que podem auxiliar o gestor do projeto. “O mais importante é que a empresa defina a sua real necessidade, porque o que tem acontecido, com certa frequência, é ‘ouvi falar que tal empresa está usando um sistema X’ e, aí, ela adquire esse sistema, implanta – o que custa caro – treina todo mundo, mas os problemas continuam acontecendo.
Já o planejamento estratégico é fundamental para dar base aos projetos. “Em primeiro lugar, o negócio tem que definir um direcionamento claro: o que a empresa espera do futuro, como se posiciona no mercado, quais são os planos de crescimento, e como quer atingir esses objetivos. O planejamento estratégico também ajuda no suporte ao projeto. A partir do momento que a alta administração entende que através do planejamento estratégico é possível fazer bem os projetos, e que isso é fundamental para os planos de longo prazo da companhia, automaticamente consegue um suporte maior para melhorar a gestão. A companhia entende que uma parte do sucesso só vai vir da boa gestão de projetos. E dependendo do tipo de companhia, é 100% gestão de projetos”, explica Choma. Empresas que trabalham com construção para investidores, por exemplo, têm como função principal fazer projetos e não há nada mais estratégico do que ter uma gestão com bons resultados. “Se falhar obra após obra, ela vai fechar muito rapidamente. O planejamento também ajuda porque um posicionamento estratégico que mostra a importância da gestão de projeto de curto, médio e longo prazo, vai ajudar na decisão de aumento do quadro de pessoas, para treinamentos e disciplinar os próximos gestores a serem fiéis ao modelo de gestão”, afirma Choma.
Redação AECweb
COLABOROU PARA ESTA MATÉRIA André Augusto Choma é engenheiro Civil (UFPR-1999) com pós-graduação em Gerenciamento de Obras (UTFPR-2000) e gerente de projetos com certificação PMP (Project Management Professional) pelo PMI (Project Management Institute) desde 2005. Além da experiência direta como gerente de construção em projetos industriais, também atuou como consultor e analista de grandes projetos de capital para indústrias no Brasil e no exterior. É autor do livro “Como Gerenciar Contratos com Empreiteiros”, além de ter publicado e apresentado trabalhos em diversos congressos de gestão de projetos (Brasil, Peru, Bolívia, México, EUA, Holanda, Austrália, Índia e Inglaterra). Atualmente trabalha como engenheiro de projetos da Vale, em Belo Horizonte.
Fonte: http://www.aecweb.com.br/cont/m/cm/cada-projeto-com-a-sua-gestao_5109
0 comentários:
Postar um comentário