by anasspinelli
Os memoriais são conhecidos por carregar histórias. Sejam elas de pessoas, lugares, acontecimentos. É necessário conhecimento e muita sensibilidade para projetar um espaço com essa finalidade. Muitos arquitetos encaram esse desafio e o resultado é tocante. Ao redor do mundo temos diversos exemplos desses projetos que servem como um local de introspecção e reflexão, mas, acima de tudo um local de resgate à memória, como o próprio nome já diz. Segundo um professor da FAU-USP, os memoriais “contribuem para a formação de uma identidade. Marcam erros do passado, mas dão orgulho a seus habitantes ao sinalizar uma superação”.
Um desses exemplos é no Uruguai, em Montevideo. Trata-se de um memorial para os presos desaparecidos vítimas da ditadura militar. Para quem não sabe, durante os anos de 1973 a 1984, o Uruguai, assim como o Brasil e outros países da América Latina, passou por um período truculento da sua história com a instalação do governo militar. Foi um período sombrio na história do país, onde milhares de pessoas foram presas e torturadas, sem contar os mortos e desaparecidos políticos. Pensando em resgatar a memória dessas vítimas e ao mesmo tempo ajudar no processo de resgate da memória histórica da nação, surgiu uma parceria entre a prefeitura de Montevideo, a Sociedade dos arquitetos do Uruguai e a Comissão Pró-Memorial dos desaparecidos para a realização de um concurso nacional que iria eleger um projeto para ser colocado em prática.
Fonte e artigo completo: http://arquitetesuasideias.com/2015/11/27/a-arquitetura/?utm_source=hootsuite
A Arquitetura preservando memórias
Autor: iabtocantins
| Publicado em: sexta-feira, novembro 27, 2015 |
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