Enganos comuns no paisagismo e dicas de como evitá-los

Você pensa estar fazendo tudo certinho no seu jardim, mas, um belo dia, as plantas morrem. Para evitar traumas – e mais massacres –, preparamos um guia com os erros mais comuns no trato das espécies e damos as soluções. As corretas, claro

 

  (Foto:  Ilustrações Tatiana Paiva )                         (Foto: Ilustrações Tatiana Paiva )

1. Calçada quebrada pelas raízes das árvores
Situação comum principalmente nos grandes centros, que conservam muitas áreas impermeáveis, a calçada estourada pelas raízes das árvores pode ser evitada. Para isso, ela deve ter no mínimo 2 m de largura. Isso porque, além do espaço de 1 m² para o canteiro, a circulação dos pedestres não pode ser comprometida – estima-se 1,20 m para este fim. Opte por espécies nativas brasileiras com raízes profundas e não superficiais que possam danificar seriamente o piso e a tubulação, como a figueira-branca, a paineira e o pau- -de-novato. Outro aviso: estude o crescimento da árvore escolhida. Em áreas urbanas, ele deve chegar a, no máximo, 4 m de altura para não prejudicar a fiação elétrica. Mais informações no site da prefeitura de São Paulo (portal.prefeitura.sp.gov.br).

2. Falsa-vinha seca
A trepadeira falsa-vinha perde as suas folhas no inverno, deixando aparente apenas os galhos. Nesse período, muita gente pensa que a espécie está morta e acaba exterminando-a de fato. Veja pelo lado bom: ao ficar sem folhas a espécie evita a umidade do muro em um período de sol escasso. E no verão ela está repleta de folhas, o que aumenta a umidade da área e diminui a sensação de alta temperatura. Se mesmo assim você não se convenceu, melhor optar pela unha-de-gato. Mas vale a orientação: “o ideal é que a espécie seja empregada em superfícies ásperas e sem pintura, pois, ao tentar arrancá-la, você provavelmente descascará a pintura”, explica o paisagista Raul pereira.

  (Foto:  Ilustrações Tatiana Paiva )                         (Foto: Ilustrações Tatiana Paiva )

3. Vaso rachado
O interior dos modelos de cerâmica e barro, geralmente precisa serimpermeabilizado para conter a troca de umidade com o ambiente. Quando isso não acontece, o recipiente fica sujeito à ação do tempo e pode rachar – no inverno isso acontece com mais frequência, já que a falta de chuva deixa o material poroso muito seco. Por outro lado, o vaso sem impermeabilização ganha um lindo aspecto musgado. Se realmente quiser arriscar e não proteger o vaso para ganhar o tal visual mais desgastado, a dica é optar pelo modelo de cimento aramado, bem mais resistente.

Fonte e artigo completo: http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Paisagismo/Jardim/noticia/2013/05/enganos-comuns-no-paisagismo-e-dicas-de-como-evita-los.html

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