Brasil - Lâmpadas de LED duram aproximadamente 25 vezes mais do que as incandescentes e três vezes mais do que as fluorescentes compactas
Lara Martinho, para o Procel Info
Brasil – A iluminação do futuro está ligada às sociedades mais sustentáveis onde a prioridade está concentrada na economia de energia. Cada vez mais o conceito de eficiência energética e sustentabilidade se fazem presente no mundo de hoje. As fontes de energia estão cada vez mais escassas operando à sua carga quase máxima devido ao consumo mais acentuado, fazendo-se necessário a construção de novas usinas hidrelétricas e termelétricas, causando o impacto ambiental. A iluminação representa quase 20% do consumo geral de energia.
Com as lâmpadas de LED, a necessidade de construir novas usinas pode ser reduzida, já que são fontes de luz muito eficientes e podem diminuir o consumo de energia em cerca de mais de 80% em relação às incandescentes. É o caminho da sustentabilidade e da ecologia.
Cada vez mais sendo utilizadas, as luzes de LED (Light Emitting Diode) ou Diodo Emissor se tornaram onipresentes atualmente. Sendo utilizada em diversas aplicações, como telas de TV e monitores de computador, letreiros luminosos e luzes de sinalização e luminárias de automóveis, as lâmpadas de LED podem gerar uma economia relevante ao longo de sua vida útil. Com aproximadamente 25 vezes mais durabilidade que as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas de diodo geram economia para o bolso do consumidor e benefícios para o meio ambiente.Em seu aniversário de 80 anos, o famoso ponto turístico do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, recebeu de presente 300 projetores de LED. O consumo de energia para o Cristo que antes era equivalente a 40 chuveiros elétricos, hoje passou a ser não mais que dois chuveiros.
Mesmo custando mais que as lâmpadas incandescentes seu custo X benefício se mostra adequado. Ainda mais que seu preço vem caindo vertiginosamente devido à crescente procura no mercado.
Mais eficientes, de longa vida e menor custo de manutenção mostram que vale a pena investir em sua utilização e aplicação. Salvo os casos que necessitem de uma mão-de-obra mais especializada para sua manutenção e substituição.
Segundo a diretora de Marketing e Produtos Philips, Maria Steagall, as taxas de crescimento do mercado, nos últimos anos, têm sido de 30% ao ano, gerando uma expectativa de que, em 2015, os LEDs irão representar 45% do mercado de iluminação. Apesar da adoção das lâmpadas serem menor no Brasil em relação a outras regiões como Ásia, Europa e América do Norte.
Em pouco tempo, as lâmpadas e luminárias que utilizem LEDs podem receber o selo Procel Eletrobras facilitando a distinção entre os mais eficientes e direcionando o mercado para os melhores em conservação de energia. Segundo o arquiteto da Eletrobras, Daniel Delgado Bouts, a expectativa é que os critérios específicos para a concessão do Selo Procel Eletrobras para lâmpadas LED estejam definidos até o primeiro semestre de 2014.
Para o diretor da Abilux, Isac Roizenblatt, o selo será a grande contribuição da Eletrobras Procel aos cidadãos, ao país e ao mundo.
“Os LEDs contribuirão para uma nova iluminação que busca bem-estar, saúde, produtividade e ambientes mais bonitos. Os LEDs não têm mercúrio ou metais pesados que prejudiquem o ambiente e tem uma vida muito maior que as fontes de luz atuais com um ciclo de vida ambientalmente vantajoso”, disse Isac.
Daniel destaca que para o fornecedor obter o selo Procel Eletrobras, o mesmo deverá testar todos os seus produtos por meio de ensaios laboratoriais para comprovar o atendimento as normas de segurança e desempenho exigidas para obtenção do Selo.
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