A Escola Entrópica é uma ação educativa concebida em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake, que apresenta cursos e grupos de estudo sobre a arte contemporânea.
A Escola Entrópica empresta da termodinâmica, da química, da física e da geologianoções de transformação irrefreável. A entropia é tomada como mote parapensar espaços de ensino, nesse caso ligados à arte.
O programa é composto por cursos eletivos, laboratórios e grupos de estudo, e parte do pressuposto de que não há um ponto ideal a ser alcançado, mas sim dinâmicas de erosão de certezas, aumento de temperatura de processos, dispêndio concentrado e contínuo de energia.
Entenda a dinâmica da programação, distribuída em quatro estratos:
PRIMEIRO ESTRATO / FORMAÇÃO DE ARTISTAS
Grupo de Estudo e Produção de Arte Contemporânea
Paulo Miyada e Pedro França / Galciani Neves e Vitor Cesar
Por meio de exercícios desenvolvidos durante a semana e discussões concentradas nos encontros, os grupos coordenados por um artista e um pesquisador de arte contemporânea promovem o aprofundamento nos processos criativos dos participantes. Os exercícios são provocativos e elaborados conforme o envolvimento dos alunos. Por isso, a densidade das conversas e do semestre depende em grande parte da dedicação dos participantes em pesquisar, produzir e refletir sobre seus processos.
Mola: Grupo de estudo de arte contemporânea, foco em arte e tecnologiaLucas Bambozzi e Fernando Velázquez
Refletindo as aulas de Michael Archer no California Institute of the Arts, em que os participantes apresentam a sua produção, ou uma obra/processo, e propõem uma discussão aberta, a dinâmica deste curso associa a análise coletiva de textos a práticas criativas, pontuada por palestra-debates com convidados. Será estimulada a troca de experiências sobre assuntos práticos do dia-a-dia do fazer artístico. O foco é a relação entre arte, ciência e tecnologia, termos geralmente paradoxais e permeados de inquietações. As questões provenientes desse campo serão enfrentadas em conjunto e o programa de aulas se adaptará a questões e demandas do grupo.
Grupo de Estudo e Produção de Arte Contemporânea
Paulo Miyada e Pedro França / Galciani Neves e Vitor Cesar
Por meio de exercícios desenvolvidos durante a semana e discussões concentradas nos encontros, os grupos coordenados por um artista e um pesquisador de arte contemporânea promovem o aprofundamento nos processos criativos dos participantes. Os exercícios são provocativos e elaborados conforme o envolvimento dos alunos. Por isso, a densidade das conversas e do semestre depende em grande parte da dedicação dos participantes em pesquisar, produzir e refletir sobre seus processos.
Mola: Grupo de estudo de arte contemporânea, foco em arte e tecnologiaLucas Bambozzi e Fernando Velázquez
Refletindo as aulas de Michael Archer no California Institute of the Arts, em que os participantes apresentam a sua produção, ou uma obra/processo, e propõem uma discussão aberta, a dinâmica deste curso associa a análise coletiva de textos a práticas criativas, pontuada por palestra-debates com convidados. Será estimulada a troca de experiências sobre assuntos práticos do dia-a-dia do fazer artístico. O foco é a relação entre arte, ciência e tecnologia, termos geralmente paradoxais e permeados de inquietações. As questões provenientes desse campo serão enfrentadas em conjunto e o programa de aulas se adaptará a questões e demandas do grupo.
SEGUNDO ESTRATO / HISTÓRIA DA ARTE E REFLEXÃO CRÍTICA Cursos e debates sobre arte contemporânea, incluindo abordagens temáticas por professores convidados.
O artista como mediador
Relações simbióticas e/ou parasíticas entre estruturas artísticas e institucionais (parte 2)
Ana Paula Cohen
O curso parte da apresentação e leitura crítica de práticas artísticas que propõem novos sistemas de articulação de projetos e ideias em diferentes tempos e espaços, criando instrumentos específicos de mediação entre o discurso artístico e/ou curatorial e o público interessado. As aulas consistem na apresentação de artistas em sua complexidade – incluindo filmes, imagens, textos dos artistas, exposições, conferências e livros –, e pretendem tecer relações entre tais produções e as formas de trazê-las a público. Haverá uma breve bibliografia com textos de artistas e/ou pensamento filosófico/crítico relacionado a cada encontro, a ser discutida e aprofundada na segunda parte de cada aula. Não é necessário ter feito o curso anterior para participar deste.
O artista como mediador
Relações simbióticas e/ou parasíticas entre estruturas artísticas e institucionais (parte 2)
Ana Paula Cohen
O curso parte da apresentação e leitura crítica de práticas artísticas que propõem novos sistemas de articulação de projetos e ideias em diferentes tempos e espaços, criando instrumentos específicos de mediação entre o discurso artístico e/ou curatorial e o público interessado. As aulas consistem na apresentação de artistas em sua complexidade – incluindo filmes, imagens, textos dos artistas, exposições, conferências e livros –, e pretendem tecer relações entre tais produções e as formas de trazê-las a público. Haverá uma breve bibliografia com textos de artistas e/ou pensamento filosófico/crítico relacionado a cada encontro, a ser discutida e aprofundada na segunda parte de cada aula. Não é necessário ter feito o curso anterior para participar deste.
TERCEIRO ESTRATO / MEDIAÇÃO E PESQUISA
Experiências e Estudos do CorpoRegina ParraO curso apresenta reflexões sobre o corpo como ferramenta para atuação artística, promovendo um ambiente de discussão para que os participantes possam desenvolver suas pesquisas. Tendo como ponto de partida os tópicos Corpo Anestesiado; Corpo Presente; Jogos Conceituais e Delirium Ambulatório, as aulas consistem na proposição de exercícios práticos e reflexões críticas acerca da produção de artistas como Chris Burden, Flavio de Carvalho, Francis Alys, Helio Oticica, Ivan Argote, Marina Abramovic, Sophie Calle e Valie Export.
Sala de Desleitura Jorge Menna BarretoO curso propõe uma convivência intensiva com o conceito de “desleitura”, buscando em sua seiva substratos que o aproximem da prática artística, educativa e curatorial. O termo “desleitura” foi forjado por Arthur Nestrovski para traduzir o “misreading” de Harold Bloom. Bloom por sua vez utilizou a palavra para referir-se à maneira como poetas se apropriam da obra de seus antecessores, a partir de uma leitura forte, crítica e muitas vezes desviante.
Espaços Literários em Suas VisualidadesPatrícia OssesO curso pretende ampliar o olhar poético do indivíduo em relação ao espaço que o circunda, construindo outros sentidos por meio da literatura de ficção. Serão visitados os lugares literários de escritores como Marguerite Duras, George Perec, Jorge Luis Borges, Clarice Lispector e Italo Calvino, entre outros, além de referências visuais e poéticas em cinema e artes visuais. Também serão discutidas as propostas e a produção dos alunos tendo como foco uma atividade prática a partir de um lugar-texto, com o objetivo de elaborar um trabalho visual.
Experiências e Estudos do CorpoRegina ParraO curso apresenta reflexões sobre o corpo como ferramenta para atuação artística, promovendo um ambiente de discussão para que os participantes possam desenvolver suas pesquisas. Tendo como ponto de partida os tópicos Corpo Anestesiado; Corpo Presente; Jogos Conceituais e Delirium Ambulatório, as aulas consistem na proposição de exercícios práticos e reflexões críticas acerca da produção de artistas como Chris Burden, Flavio de Carvalho, Francis Alys, Helio Oticica, Ivan Argote, Marina Abramovic, Sophie Calle e Valie Export.
Sala de Desleitura Jorge Menna BarretoO curso propõe uma convivência intensiva com o conceito de “desleitura”, buscando em sua seiva substratos que o aproximem da prática artística, educativa e curatorial. O termo “desleitura” foi forjado por Arthur Nestrovski para traduzir o “misreading” de Harold Bloom. Bloom por sua vez utilizou a palavra para referir-se à maneira como poetas se apropriam da obra de seus antecessores, a partir de uma leitura forte, crítica e muitas vezes desviante.
Espaços Literários em Suas VisualidadesPatrícia OssesO curso pretende ampliar o olhar poético do indivíduo em relação ao espaço que o circunda, construindo outros sentidos por meio da literatura de ficção. Serão visitados os lugares literários de escritores como Marguerite Duras, George Perec, Jorge Luis Borges, Clarice Lispector e Italo Calvino, entre outros, além de referências visuais e poéticas em cinema e artes visuais. Também serão discutidas as propostas e a produção dos alunos tendo como foco uma atividade prática a partir de um lugar-texto, com o objetivo de elaborar um trabalho visual.
QUARTO ESTRATO / CIÊNCIA PARA INQUIETOS
Embates Narrativos
Jaime Lauriano
O curso pretende traçar um breve panorama histórico de revoltas e levantes populares (Revolta dos Malês, Guerra de Canudos, Luta Armada contra a ditadura militar, Diretas Já, Caras Pintadas e Jornadas de Junho), ao longo da história do Brasil, tendo como foco de interesse a construção desta narrativa. Intercalando análise das intervenções desses levantes na escrita da História brasileira e produções de artistas e cineastas, que usufruíram de materiais de arquivos para recontar a História, a oficina pretende desenvolver junto com os seus participantes uma publicação que discuta os fatos ocorridos, na última década, no Brasil.
Embates Narrativos
Jaime Lauriano
O curso pretende traçar um breve panorama histórico de revoltas e levantes populares (Revolta dos Malês, Guerra de Canudos, Luta Armada contra a ditadura militar, Diretas Já, Caras Pintadas e Jornadas de Junho), ao longo da história do Brasil, tendo como foco de interesse a construção desta narrativa. Intercalando análise das intervenções desses levantes na escrita da História brasileira e produções de artistas e cineastas, que usufruíram de materiais de arquivos para recontar a História, a oficina pretende desenvolver junto com os seus participantes uma publicação que discuta os fatos ocorridos, na última década, no Brasil.
Programa IntegradoGalciani Neves, Paulo Miyada, Pedro França, Regina Parra e Vitor Cesar
O Programa Integrado propõe a estudantes e artistas um ambiente de formação pautado pelo diálogo e com maior concentração nos processos de cada participante. Com duração de 1 ano, esta formação continuada é constituída por 4 cursos da Escola Entrópica – grupo de estudos (2 semestres) e 2 cursos eletivos entre aulas teóricas e práticas. Também integram o programa encontros mensais, com duração de duas horas, com um professor que acompanhará o percurso e a produção do participante. O intuito deste programa – cursos, grupos de estudos e acompanhamento de processo – é aprofundar as experiências e pesquisas dos participantes e discutir suas práticas.
O Programa Integrado propõe a estudantes e artistas um ambiente de formação pautado pelo diálogo e com maior concentração nos processos de cada participante. Com duração de 1 ano, esta formação continuada é constituída por 4 cursos da Escola Entrópica – grupo de estudos (2 semestres) e 2 cursos eletivos entre aulas teóricas e práticas. Também integram o programa encontros mensais, com duração de duas horas, com um professor que acompanhará o percurso e a produção do participante. O intuito deste programa – cursos, grupos de estudos e acompanhamento de processo – é aprofundar as experiências e pesquisas dos participantes e discutir suas práticas.
Para a programação completa, investimentos e outras informações cliqueaqui ou acesse www.institutotomieohtake.org.br
Fonte: Materials. "Escola Entrópica: cursos e grupos de estudo sobre arte contemporânea" 02 Set 2015.ArchDaily Brasil. Acessado 2 Set 2015. http://www.archdaily.com.br/br/772893/escola-entropica-cursos-e-grupos-de-estudo-sobre-arte-contemporanea
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