Domos proporcionam rigidez, iluminação natural e conforto térmico

Presente na arquitetura há milhares de anos, essa cobertura em forma de cúpula pode ser fixa ou retrátil. Custo de instalação e manutenção ainda é fator limitante


Redação AECweb / e-Construmarket
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Domo de vidro da Galeria Vittorio Emanuele em Milão, Itália (ventdusud/shutterstock.com)
Domos – ou cúpulas – são utilizados há milhares de anos na construção civil, sendo uma das formas mais eficientes de coberturas, por oferecerem grande rigidez ao sistema. Bastante usados em shoppings, estádios, arenas esportivas e centro de eventos, eles proporcionam iluminação natural e ventilação, reduzindo o consumo de ar-condicionado.
Comumente empregados em projetos com vãos livres, os domos podem ser fixos ou retráteis. Em projetos que apresentam grandes vãos, normalmente existe uma baixa relação entre peso e vão – ou seja, o tamanho do vão a ser superado não tem muita influência sobre o peso do domo –, o que leva à necessidade de cuidados especiais em relação à análise dinâmica.
“Quando se trabalha com essa estrutura, entre todas as preocupações, também é preciso considerar e planejar como será o procedimento de movimentação da peça até a posição final”, diz o engenheiro Flávio D´Alambert, secretário da diretoria de Metálicas da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece).
O tamanho do vão livre influencia, ainda, na resistência da estrutura que suporta o domo. “Essa medida é diretamente proporcional aos esforços e, consequentemente, à dimensão das peças dos elementos principais”, afirma.

Pilotis agregam função e beleza a projetos arquitetônicos

A evolução do concreto e das tecnologias construtivas asseguram liberdade à arquitetura para projetar grandes vãos, considerando importantes questões técnicas e estéticas

Redação AECweb / e-Construmarket
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Fachada do Palácio do Planalto, obra de Oscar Niemeyer (Donatas Dabravolskas/ shutterstock.com)
                                                                                                                                                                              De origem francesa, a palavra pilotis se refere aos pilares estruturais que sustentam uma construção. “Em geral, não são projetados com intuito estético, mas, ao resolver a questão técnica, esses elementos podem, sim, ter característica plástica específica”, comenta o arquiteto José Luiz Tabith Júnior, titular do escritório JT Arquitetura e professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, em São Paulo.
Tabith lembra que os pilotis em ‘V’ de Oscar Niemeyer cumprem esse conceito e asseguram personalidade ao edifício. Eles imprimem um ritmo mais leve e o prédio passa a flutuar, independentemente do sistema construtivo empregado – concreto ou metálico.

Como construir - Sistema de coleta pneumática de lixo

Conheça os detalhes da tecnologia que transporta os resíduos por sucção através de tubos

Colaborou: Gisele Cichinelli

Fábio Colella, Engenheiro e diretor da Envac Brasil
fabio.colella@envac.com.br
A tecnologia de coleta pneumática de lixo permite coletar os resíduos pelo subsolo dos empreendimentos de maneira rápida, dispensando a circulação de caminhões no local. O sistema funciona da seguinte maneira: em qualquer horário, o usuário descarta os seus resíduos nos diferentes pontos de coleta instalados na edificação. Um sistema de válvulas localizado sob os pontos de depósito armazenam temporariamente os resíduos. Em momentos pré-programados ao longo do dia, o terminal de coleta, que pode estar situado a uma distância de até 2 km do local, inicia sua operação automaticamente.
Fotos: acervo do autor
Figura 1 - Funcionamento do sistema de coleta pneumática de lixo
Um fluxo de ar extremamente veloz (60 km/h a 80 km/h) realiza o transporte dos resíduos de seus diferentes pontos de deposição até o terminal. O transporte é realizado por um único tubo instalado no subterrâneo da região, independentemente do número de pontos de coleta. Ao chegarem ao terminal, os resíduos são depositados e compactados em contêineres herméticos e encaminhados, quando cheios, aos seus respectivos locais de tratamento e disposição final (figura 1). Todos os materiais podem ser depositados no sistema, com exceção do vidro, cujo descarte gera estilhaços durante o processo, o que inviabiliza seu reaproveitamento.

Histórico
A tecnologia de coleta pneumática de lixo surgiu no final da década de 1950, na Suécia, com o objetivo de atender a uma necessidade específica do hospital Sollefteå. Da instalação original no hospital para a implantação do primeiro sistema em área urbana passaram-se quatro anos, quando o sistema foi incorporado em um programa nacional de construção de moradias populares no munícipio de Sundbyberg, nos arredores de Estocolmo, atendendo a 3.900 residências.

Centro de excelência em soluções urbanas será criado em Curitiba

Projeto de pesquisa em mobilidade urbana, realizado por meio de convênio entre PUC-PR, Urbs e Prefeitura, prevê ter plano de trabalho concluído até o fim deste ano

Estação tubo em Curitiba, solução de mobilidade ur
Estação tubo em Curitiba, solução em mobilidade urbana
créditos: Wikimedia

Termo de cooperação técnica científica e financeira para a criação de um centro de excelência em soluções tecnológicas de mobilidade e equipamentos urbanos foi celebrado na tarde desta terça-feira (29) entre a PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), a Prefeitura e a Urbs (Urbanização de Curitiba). 

O projeto, inédito na cidade, será realizado por meio de pesquisas que farão o mapeamento e, dependendo do diagnóstico, servirão como base para futuras intervenções na mobilidade urbana. Estima-se que até o final de 2016 o plano de trabalho esteja concluído.

Concurso seleciona ideias de melhorias à cidade de Porto Alegre até 2050

Voltado a profissionais e estudantes de arquitetura e engenharia de faculdades gaúchas, concurso escolherá as melhores propostas para ajudar a dinamizar a cidade

Concurso de ideias quer melhorar a vida urbana em

Obter soluções urbanas em temas como mobilidade, construção e meio ambiente é o que pretende a prefeitura de Porto Alegre, que lançou nesta terça-feira (29) o concurso de urbanismo "35 Ideias POA 2050 – Pensando o Futuro da Cidade". Serão abordadas três grandes temáticas: qualificação da paisagem urbana, infraestrutura urbana e cidade policêntrica.

Serão selecionadas 35 propostas que explorem a dinâmica da cidade, em quesitos tais como: requalificação urbana de áreas degradadas, regeneração de áreas ambientais, reuso de edifícios subutilizados e soluções sustentáveis para habitação. A seleção inclui ainda propostas como soluções de mobilidade e de mobiliários urbanos e intervenções urbanísticas em áreas consolidadas. 

As ideias devem, segundo os organizadores, favorecer a vitalidade, a sustentabilidade e a segurança das áreas urbanas, valorizando os espaços públicos e resolvendo problemas de infraestrutura da capital gaúcha.

O secretário de Urbanismo, Valter Nagelstein, aposta que a crise pode ser um terreno fértil para ideias criativas. “Quando melhoramos um bairro, resgatamos sua autoestima, também estamos investindo em segurança pública. Se fizermos uma cidade mais aprazível, com espaços públicos qualificados, estamos garantindo melhoria na saúde das pessoas", aposta Nagelstein.

Concurso convoca estudantes a projetar novo pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza

Podem participar grupos de até cinco integrantes, compostos por estudantes de arquitetura brasileiros e/ou estrangeiros. Inscrições ocorrem até 18 de abril

Luísa Cortés, do Portal PINIweb

O Portal Projetar.org lançou um concurso voltado a estudantes para o projeto do novo pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza. Podem inscrever-se grupos de até cinco integrantes, compostos por estudantes de arquitetura brasileiros e/ou estrangeiros que possam comprovar suas matrículas.
Os jardins de Veneza contam com 29 pavilhões, construídos em diferentes épocas e projetados por arquitetos como Alvar Aalto, Hoffmann, Rietveld, Carlos Scarpa, Svere Fehn e James Stirling. "Sua arquitetura é uma antologia de alto valor do século XX, e são uma valiosa oportunidade de um determinado país encontrar a sua identidade ou de moldar o seu passado", diz a organização da competição.

Já o pavilhão brasileiro foi um dos últimos a serem construídos e sua arquitetura possui duas características marcantes, de acordo com o Portal Projetar.org: por um lado possui geometria e simetria rigorosas, evocando ao teor clássico do entorno; por outro evoca conceitos primários da que seria depois a arquitetura modernista paulista. O concurso visa a criação de um novo pavilhão para o Brasil.

Inscrições abertas para o Prêmio ANPARQ 2016

Data final para envio dos trabalhos (para todas as modalidades) é 15/04/2016


Estão abertas as inscrições do Prêmio ANPARQ 2016, uma oportunidade para divulgação de publicações na área de Arquitetura e Urbanismo. A data final para envio dos trabalhos (para todas as modalidades) é 15/04/2016. Poderão ser inscritos trabalhos na modalidade Dissertações e Teses defendidos entre as datas de 01/05/2014 a 04/03/2016 , necessariamente indicados pelos Programas de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo.

Nas demais modalidades serão aceitos inscrições de trabalhos publicados entre 2014 e 2016, exceto aqueles que já concorreram ao Prêmio ANPARQ 2014. A divulgação dos vencedores ocorrerá no IV Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – IV ENANPARQ, em Porto Alegre / RS, entre os dias 25/07 a 29/07/2016.

Podem se inscrever autores das seguintes modalidades:

. Dissertação
. Tese
. Livro-Coletânea
. Livro-Autoral
. Artigo publicado em Periódico
. Artigo publicado em Livro (coletânea)

Para mais informações sobre o envio dos trabalhos e modalidades, clique aqui.


Ricardo Bofill: a arquitetura de autor no século 20

POR LUIZ FLORENCE



Slide Show :  http://au.pini.com.br/au/solucoes/galeria.aspx?gid=10403
Desenhos: http://au.pini.com.br/au/solucoes/galeria.aspx?gid=10404
O espanhol Ricardo Bofill é um dos ícones da arquitetura pós-moderna. Por mais verdadeira que seja esta frase, ao dizer isso também corremos o risco de reduzi-lo a um estereótipo, como acontece com arquitetos como Aldo Rossi, James Stirling, Peter Eisenman ou Robert Venturi.
Vale a pena analisar a obra de Ricardo Bofill, repleta de edifícios icônicos não apenas representativos do pós-moderno mas também outras importantes referências para a prática contemporânea, da qual o arquiteto participa de maneira prolífica até hoje. Podemos extrair de seus projetos as sutilezas de um vaidoso arquiteto e conceituador de arquitetura, famoso por investigar estilo e elegância clássica, interessado nos últimos movimentos da arquitetura europeia, misturando com raízes ibéricas e críticas ao suposto simplismo da industrialização, chegando a uma conciliação com a estética da tecnologia em seus últimos projetos, reforçando o caráter camaleônico de sua obra.
Warren A. James atribuiu o termo "classicismo moderno" para definir a obra de Ricardo Bofill durante a década de 1980. Para qualquer visitador educado na arquitetura, percebe-se a veracidade desse termo simplifi- cado. Sua verve historicista foi mais presente durante a década de 1970 e 1980, quando notamos um forte contraponto à estética da industrialização nos grands ensambles Franceses, ou nos siedlungen Alemães, em projetos como o Les Espaces D'Abraxas (Paris, 1978/1982), embebido na distribuição axial do espaço e em elementos de fachada típicos da école des beaux arts da virada do século. Ao contrário de outros colegas pós-modernos como Michael Graves ou James Stirling, Bofill sempre foi mais rigoroso ao adotar estilos de época, e não fazia as mesmas experimentações radicais de seus contemporâneos.
Uma das facetas mais interessantes da crítica dos arquitetos e pensadores pós-modernos de arquitetura ao movimento anterior, ensinado e praticado por seus professores, foi a promessa não cumprida de filiação do modernismo às ciências da industrialização, da chamada "primeira era da máquina". Matemática, física, geometria, mecânica dos fluidos, as ditas ciências duras, como chamadas pelos historiadores Jean-Louis Cohen, Anthony Vidler ou Gwendolyn Wright, foram o alicerce de uma ideologia que pregava por construções mais sadias, ensolaradas, expurgadas dos malefícios do primeiro ciclo de industrialização.

Conheça os projetos brasileiros selecionados para participar da 10ª Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo

Ao todo foram 194 obras escolhidas de 16 países, sendo 15 vindas do Brasil

Luísa Cortés, do Portal PINIweb


A Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo (Biau) divulgou nesta sexta-feira (18) a lista dos participantes de sua 10º edição. Dentre as 194 obras selecionadas para o evento, 15 são brasileiros. Participam ainda projetos da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, México, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
O Comitê de Seleção ainda designou um máximo de dois candidatos por país para participar da fase internacional do Prêmio Ibero-americano de Arquitetura e Urbanismo. Dos brasileiros, foram escolhidos Severiano Mário, da Universidade Federal do Amazonas, e Eduardo Luiz Paulo Riesencampf de Almeida, da Universidade de São Paulo (USP).

Os jurados internacionais de Panorama de Obra, Publicações e Teses de Doutorado se reunirão nos dias 1 e 2 de abril em Madri, na Espanha. Os resultados serão anunciados no mesmo mês. O programa acadêmico, a apresentação do catálogo e a exposição com os resultados serão expostos durante os dias 4 a 8 de julho em São Paulo.






Consulte publicações gratuitas sobre AU no site do CAU/SP


                            
Importantes publicações estão disponíveis gratuitamente no site do CAU/SP para auxiliarem os arquitetos e urbanistas em suas áreas de atuação. Realizados em produções próprias do CAU/SP ou do CAU/BR ou ainda por meio de apoios e projetos de patrocínio, esses guias, normas e livros podem ser acessados e consultados pela internet.
Fonte e publicações disponíveis:http://www.causp.gov.br/?p=23677

Revisão histórica do planejamento urbano de Curitiba é tema de dissertação

Revisão histórica do planejamento urbano de Curitiba é tema de dissertação

O conceito de “cidade modelo” e as contradições socioambientais como ocupações irregulares e desigualdade no atendimento ao transporte público são tema da pesquisa A metrópole e o planejamento urbano: revisitando o mito da Curitiba-modelo, de autoria da arquiteta e urbanista Laisa Eleonora Stroher, secretária de Mobilização e Inserção Profissional da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA).

Professora de arquitetura e urbanismo FIAM-FAAM de São Paulo, Laisa é doutoranda no programa de Planejamento e Gestão do Território da Universidade Federal do ABC (UFABC). Por meio de uma revisão histórica e crítica da trajetória de planejamento urbano na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a partir da década de 1960, o objetivo foi entender as razões da cidade sustentar o título de “cidade-modelo”, apesar das contradições.

“O tema do trabalho é importante na desconstrução das unanimidades urbanísticas ditadas por uma mesma linha de pensamento há muito tempo”, avalia o presidente da FNA, Jeferson Salazar, destaca a importância de dar lugar ao novo. A dissertação de mestrado foi defendida em 2014, na linha de planejamento urbano e regional, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. O trabalho estádisponível para pesquisadores e estudiosos dos temas urbanos no site da FAU/USP.

Vídeo destaca a importância do arquiteto e urbanista no planejamento urbano

Vídeo destaca a importância do arquiteto e urbanista no planejamento urbano

quarto vídeo da série Arquitetos e Urbanistas em Ação mostra que as cidades são como organismos vivos, pois abrigam, além de construções, pessoas e veículos em constante movimento. “Se tudo anda bem, a população tem mais saúde e qualidade de vida”, alerta o personagem.

Nesse contexto, o arquiteto e urbanista é o profissional responsável pelos cuidados, ou seja, por fazer o planejamento urbano da cidade. Saneamento, infraestrutura, transporte e segurança, entre inúmeras outras áreas, fazem parte de um conjunto de fatores que precisa ser projetado para funcionar corretamente. 

Em quase um minuto, o vídeo destaca a importância dos profissionais de arquitetura e urbanismo nos cuidados com a cidade. “O seu mundo em boas mãos” é a mensagem final transmitida pelo personagem.


Produzida pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), a campanha Arquitetos e Urbanistas em Ação foi lançada no início de 2015. A iniciativa teve o apoio de diversos sindicatos que destacaram a necessidade de explicar aos arquitetos e urbanistas de todo o país a importância da profissão e de assuntos relevantes.

Segundo a Resolução 51 do CAU/BR, o planejamento urbano e regional é uma das atribuições dos arquitetos e urbanistas. Cabe a este profissional coordenar equipe multidisciplinar de planejamento concernente a plano ou traçado de cidade, plano diretor, plano de requalificação urbana, plano setorial urbano, plano de intervenção local, plano de habitação de interesse social, plano de regularização fundiária e de elaboração de estudo de impacto de vizinhança.

Aplicativos facilitam a vida de arquitetos e engenheiros

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Crédito: Blog dos Equipamentos
Não é novidade para ninguém que a tecnologia veio para facilitar nossas vidas. E cada vez mais estão surgindo alternativas que tornam mais práticas e ágeis nossas funções, sejam elas pessoais ou profissionais.
No mundo da Construção Civil e da Arquitetura não poderia ser diferente. Algumas empresas desenvolveram aplicativos de celular que prometem ser bastantes úteis em situações cotidianas.
Confira na lista abaixo os apps de grande utilidade que separamos para os profissionais:
1 – Room Scan
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Crédito: Architizer
A empresa Logometric criou o aplicativo. Com os sensores do celular, ele reconhece – ao encostar-se nas paredes – uma sequência de superfícies. Além disso, mede a distância entre elas e desenha a planta baixa com dimensões precisas. Os desenhos podem ser exportados em .pdf ou .dxf e usados em vários softwares de desenho que aceitam essas extensões. O aplicativo custa US$ 4,99 e está disponível para iOS.
2 – MagicPlan
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Crédito: Property Base
É um aplicativo gratuito que agiliza um dos procedimentos mais tediosos em um projeto: o levantamento de edificações. Nele é possível gerar plantas baixas, com a vantagem de poder exportá-las depois para qualquer plataforma de CAD. O App é uma criação da empresa Sensopia.
3 – AutoCad WS
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Crédito: 3DM
É um dos mais populares aplicativos para profissionais da arquitetura e engenharia, e é grátis! OAutoCAD WS permite que você visualize, edite e compartilhe seus projetos DWG, além de fazer anotações quando visita um cliente e abrir documentos DXF recebidos no e-mail.

Pisos para sala de estar: qual a melhor opção?

Redação AECweb
A escolha de pisos para sala de estar merece atenção especial, afinal, é o local onde a família costuma se reunir e conversar. Fatores como limpeza, preço, estética, isolamento acústico etc. fazem com que a busca pelo melhor custo-benefício fique difícil.
Listamos 8 tipos de pisos com diferentes características para facilitar sua escolha na hora dereformar sua sala. Confira!
Assoalho de madeira
Item comum quando o assunto é aconchego, o piso ou assoalho de madeira é recorrente em casas e apartamentos. Fácil de limpar, versátil e disponível em vários tons, pode revestir não só as salas como também quartos e escritórios. A desvantagem fica por conta da baixa resistência à umidade e o custo um pouco elevado da manutenção, já que ele deve ser encerado constantemente para não perder o brilho. É uma excelente pedida para apartamentos pequenos e para quem tem crianças em casa.
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Foto/Imagem: Paula Brandão
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Foto/imagem: MCA Estúdio
Carpete
O carpete caiu em desuso há algumas décadas, mas com certeza você conhece alguém que não o troca por nenhum porcelanato. Assim como o assoalho de madeira, ele pode ser usado em quase todos os ambientes – sendo mais comum em quartos e salas – e proporciona excelente conforto térmico e acústico. Entretanto, para cidades muito quentes e para pessoas alérgicas ou donas de animais de estimação, o piso demanda muito trabalho. A limpeza requer cuidados especiais pois ele facilita a junção de sujeira, mofo e umidade. É indicado para ambientes com idosos por ser antiderrapante.
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Foto/Imagem: minhacasaminhacara.com.br
Cimento queimado
Jovem, arrojado, prático e com ótimo acabamento estético, o cimento queimado é adorado por muitos arquitetos (inclusive Lina Bo Bardi), designers e amantes da decoração.  As vantagens são inúmeras em relação aos revestimentos comuns: é o mais barato (leva apenas cimento e areia na composição), é fácil de limpar, pode ficar exposto à ação do tempo sem sofrer muitos desgastes e pode ser aplicado também em áreas externas. A principal dica é acompanhar muito bem a instalação, pois o piso pode apresentar fissuras com o tempo, comprometendo a estética, a durabilidade e o nivelamento. É constantemente usado em apartamentos despojados e em ambientes rurais; não é recomendado para lugares frios e úmidos.
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Foto/imagem: Leonardo Finotti

Inscrições abertas para o Prêmio Abilux Design de Luminárias


O Prêmio Abilux Design de Luminárias foi criado pela Abilux para encorajar a inovação técnica, reconhecer e promover a excelência do design de luminárias eficientes para utilização comercial, industrial, pública, institucional e demais aplicações. O Prêmio de 2016 é dedicado a luminárias com tecnologia LED. Os interessados em participar têm até o dia 1º de maio de 2016 para fazer as inscrições.
Podem concorrer luminárias residenciais, comerciais, industriais, públicas, além de esportivas e monumentais que foram comercializadas no mercado entre fevereiro de 2014 e maio de 2016, desde que não tenham participado de edições anteriores do Prêmio e que possuam design original (desenvolvido e fabricado em território nacional). As luminárias devem atender às normas brasileiras e portarias do Inmetro. Todas as luminárias participantes devem estar providas com LEDs.

Inmetro lança guia sobre uso de lâmpadas



O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) lançou, na semana do Consumidor, uma cartilha que explora em detalhes as lâmpadas LED, produtos que já caíram no gosto dos consumidores. O guia ensina como tirar todo proveito da nova tecnologia, opção com maior durabilidade, qualidade de iluminação, consumo de energia até 85% menor do que as já existentes no mercado e descarte sustentável.
Regulamentadas pelo Inmetro desde 2015, as lâmpadas LED estão revolucionando o mercado de iluminação. Porém, saber comprar o produto adequado para cada cômodo faz toda a diferença, já que há uma grande variedade de modelos no comércio. De forma didática e de fácil entendimento, o guia lista as principais dicas e informações para o consumidor.
As lâmpadas LED passarão a ser comercializadas com a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, onde o consumidor encontrará informações de capacidade de iluminação e eficiência energética, e um comparativo de consumo com a incandescente e fluorescente compacta. “A troca das lâmpadas antigas por outras mais eficientes traz resultados que compensam o investimento inicial. Sem falar que o preço das LED já está caindo, com a grande procura”, destaca Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade.
A cartilha está disponível para download neste link.

Estudo chama atenção para a falta de mobilidade em Florianópolis

Trajeto casa-trabalho na capital catarinense leva 44 minutos em média; e mortalidade em acidentes é superior à da maioria das capitais, revela estudo de universidade

A estimativa de Florianópolis para 2035 é de 800 m
Estimativa de Florianópolis para 2035 é de 800 mil moradores

A falta de mobilidade urbana em Florianópolis foi um dos pontos que mais preocupantes no estudo Sinais Vitais, que mostra indicadores da qualidade de vida na capital catarinense, apresentado nesta segunda-feira (21) na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).  A cidade é também uma das que tem a mais alta mortalidade no trânsito e que mais pessoas assumem dirigir depois de beber, como mostrou o RBS Notícias.
Os dados do estudo estão divididos em cinco eixos: segurança, mobilidade, saúde, educação e desenvolvimento urbano. Entre as entidades que fizeram o estudo está o movimento Floripa Te Quero Bem. Segundo a organização, um dos maiores problemas foi conseguir os dados atualizados dos órgãos públicos.

Segundo o plano diretor de Florianópolis, a estimativa para 2035 é de 800 mil moradores. Um dos pontos que mais chamou a atenção foi a falta de mobilidade urbana. O trânsito caótico atrasa o desenvolvimento da economia e mata mais do que os homicídios.

Combo 5 livros Josep Maria Montaner Arquitetura e crítica + A modernidade superada + Sistemas arquitetônicos contemporâneos + Arquitetura e politica + A condição contemporânea da arquitetura

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Arquitetura e crítica
O que é a crítica? Quais são seus objetivos e seus significados? Ela tem algum sentido? Este livro pretende responder a essas questões de uma maneira concisa e didática, centrando-se nas relações entre arquitetura e crítica. Esta introdução à crítica arquitetônica fornece o contexto necessário para podermos entender os mecanismos utilizados pela crítica, seus limites e seus objetivos.
A modernidade superada. Ensaios sobre arquitetura contemporânea
Esta coleção de ensaios propõe uma reflexão sobre os conceitos que alicerçaram tanto a evolução quanto a crise da arquitetura moderna. Por meio de nove textos, Josep Maria Montaner aborda alguns pontos-chave do movimento moderno – como o racionalismo, a atitude de ruptura e a vontade de expressividade – para destacar como foram superadas as insuficiências da modernidade, especialmente nos países nórdicos, na Europa mediterrânea, na América Latina e em outros contextos periféricos. Este livro, um dos principais clássicos teóricos para entender o movimento moderno na arquitetura, traz esta nova edição cuidadosamente revisada e atualizada, incorporando, além disso, uma nova introdução e um texto inédito que aborda os problemas de conservação do patrimônio arquitetônico moderno.
Sistemas arquitetônicos contemporâneos
Este livro apresenta-nos uma nova visão da arquitetura contemporânea – desde o início do século XX até o início do século XXI. Tomando como ponto de partida a crise do objeto arquitetônico isolado, enfatiza especialmente as relações entre os edifícios e os valores do espaço público por eles definido. Baseando-se no conceito de sistema, reescreve a história recente da arquitetura segundo a capacidade dessa de desenvolver formas que se adaptem melhor ao contexto. Os exemplos estudados neste livro situam-se na escala comum entre a arquitetura, o urbanismo e a paisagem, naquele âmbito em que a arquitetura configura a cidade, e as obras nele analisadas são de autoria de arquitetos reconhecidos por sua postura intelectual, humanista e contextualizada.
Arquitetura e politica
Arquitetura e política aborda uma das questões-chave da arquitetura contemporânea: a responsabilidade dos arquitetos para com a sociedade. Nestes cinco capítulos -Histórias, Mundos, Metrópoles, Vulnerabilidades e Alternativas- a obra segue um percurso histórico, que abrange desde o papel social dos arquitetos e urbanistas até a atual era da globalização. Por meio de temas como vida comunitária, participação, igualdade de gênero e sustentabilidade, o livro trata tanto das vulnerabilidades contemporâneas como das alternativas já experimentadas. Daí seu subtítulo Ensaios para mundos alternativos.
A condição contemporânea da arquitetura
Hoje, transcorrida uma década e meia do século xxi, já temos o distanciamento suficiente para interpretar a evolução da arquitetura do final do século passado até a atualidade e detectar as características mais evidentes desse período. Neste estudo, que continua a obra Depois do movimento moderno. Arquitectura da segunda metade do século xx (Editorial Gustavo Gili, 2001), Josep Maria Montaner revisa a arquitetura que vai de 1990 a 2015, época que se caracterizou pelo apogeu e a crise da arquitetura entendida como objeto isolado e monumental, de custo exorbitante, e que mostrou o surgimento de alternativas contra o desperdício, a falta de contextualização e a ausência de valores: o renascimento da crítica radical e ativista, a defesa do urbanismo e da arquitetura informais e a intensificação da arquitetura ecológica e sustentável entendida como o bom uso dos recursos.
Josep Maria Montaner (1954) é doutor em arquitetura e catedrático do Departamento de Composição da Escola Tècnica Superior d’Arquitectura de Barcelona (ETSAB-UPC), onde tem codirigido o programa de mestrado Laboratório da Moradia do Século XXI. Montaner já foi professor convidado em diversas universidades da Europa, América e Ásia e é autor de inúmeros artigos e publicações, entre os quais se destacam Sistemas arquitetônicos contemporâneos (2015), A modernidade superada (2011),Arquitetura e política (2014, com Zaida Muxí), Arquitetura e crítica(2014), Del diagrama a las experiencias, hacia una arquitectura de la acción (2014) e A condição contemporânea da arquitetura(2015), todos publicados pela Gustavo Gili. Colaborador habitual de revistas de arquitetura e dos jornais espanhóis El País e La Vanguardia, em junho de 2015 foi nomeado conselheiro de habitação e do distrito de Sant Martí na Prefeitura de Barcelona.

Poli-USP vai construir edifício para testar soluções sustentáveis da construção

Projeto arquitetônico do novo laboratório no Campus Butantã é do Aflalo/Gasperini. Obras devem começar no próximo semestre

Luísa Cortés, do Portal PINIweb


O espaço deve abrigar laboratórios, escritórios, salas de reunião e espaço multiuso. "O edifício em si é a pesquisa, uma vitrine de diferentes tecnologias inovadoras sendo estudadas e testadas simultaneamente por uma equipe multidisciplinar", explicou a arquiteta Diana Csillag, pesquisadora da Poli-USP e encarregada pela gestão do CICS.
A comissão coordenadora do projeto é composta pelos professores Vanderley John, Vahan Agopyan, Francisco Cardoso e Orestes Gonçalves, todos do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli-USP.
O projeto arquitetônico original do edifício foi elaborado pelo escritório Aflalo/Gasperini, e a sua construção deve começar no segundo semestre do ano. Ele foi concebido de forma a permitir a flexibilidade para mudanças e substituições de suas partes e sistemas, como fachadas, coberturas, revestimentos e iluminação.
Serão monitorados diversos aspectos do laboratório, como geração e consumo de energia e temperatura. O novo edifício deve substituir o antigo prédio da Poli, no campus da USP no Butantã. O seu orçamento inicial é de R$ 15 milhões.

Também foi revelado que está sendo desenvolvido, no Laboratório de Microestrutura e Ecoeficiência da Poli, um concreto eficiente, com baixo teor de ligante - uma solução de baixo custo para reduzir a emissão de gás carbônico da indústria de cimento. Tal material deve ser utilizado no prédio do CICS como um teste-piloto.

GT Acessibilidade estreia boletim com artigo sobre Desenho Universal

O Grupo de Trabalho do CAU/SP dedicado aos temas da Acessibilidade vai publicar periodicamente um boletim para estimular o debate e divulgar as atividades deste GT.
Nesta primeira edição do Boletim, os integrantes do GT abordam o tema do Desenho Universal  — a projeção e/ou construção de produtos ou ambientes utilizáveis, na maior medida possível, por todos. O artigo busca salientar as diferenças entre os projetos arquitetônicos que já embutem uma preocupação com a Acessibilidade dos projetos que efetivamente usam esse conceito.
“A maior dificuldade entre os arquitetos é o entendimento de que um projeto com Desenho Universal não é aquele que apenas se utiliza das regras contidas nas Normas Técnicas de Acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Muitas vezes, as soluções são inseridas como um band-aid em um projeto. Entender que é um conceito que vai além é projetar para melhorar a qualidade de uso dos ambientes para todos”, avalia o texto produzido pelo GT.
 
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