Recomendações básicas de sustentabilidade para projetos de arquitetura.

O Grupo de Trabalho de Sustentabilidade da AsBEA reuniu em um texto simples e sucinto, os pontos entendidos como básicos na conceituação do que é uma obra sustentável, bem como os procedimentos mais imediatos que levarão a uma ação em prol da redução do impacto ambiental causado pelas obras civis.
Antes de tudo, é necessário que se conheça alguns conceitos básicos que devem nortear a elaboração de um projeto de arquitetura na busca de melhores condições de sustentabilidade. São eles:
  1. A sustentabilidade não é um objetivo a ser alcançado, não é uma situação estanque, mas sim um processo, um caminho a ser seguido. Advém daí que a expressão mais correta a ser utilizada é um projeto “mais” sustentável. Todo o trabalho nesta área é feito a partir de intenções que são renovadas continua e progressivamente. Intenções estas genuínas, que devem estar verdadeiramente compromissadas com os valores do Cliente, a saber, o contratante, o usuário e a comunidade onde a obra esta inserida. Conhecer os valores do Cliente, e entender que projeto é o exercício de intenções e decisões , resulta em uma obra mais sustentável. É esta a demanda da sociedade atual.
  1. A sustentabilidade é baseada em três aspectos: o ambiental, o econômico e o social, que devem coexistir em equilíbrio. Como estes aspectos representam variáveis independentes, as escolhas resultantes serão diferentes em cada situação apresentada. Portanto, não existe receita nem cálculo absoluto que determine o que deve ser feito ou não, para que um projeto caminhe na direção de uma maior sustentabilidade, sendo a proposta de cada projeto fruto de escolhas específicas, únicas e originais.
  1. A busca pelo caminho da maior sustentabilidade cabe a todos os envolvidos no projeto e execução do ambiente edificado. É um trabalho coletivo (em rede) onde todos devem fazer sua parte, e ao mesmo tempo incentivar os demais a fazê-lo. As decisões devem ser resultado de uma ação orquestrada com os demais projetistas, gerenciadores, consultores, fornecedores, executores e usuários, na medida em que esta escolha pode condicionar ações a serem efetivadas pelos demais.
  1. A certificação entra neste processo como um reconhecimento de um trabalho desenvolvido, sem, no entanto, ser sua representação fiel. Um motivo para esta dicotomia é a não existência de processo adequado às condições regionais culturais, econômicas e físicas que permitam uma real avaliação do resultado obtido pelo esforço de tornar uma edificação mais sustentável. Os critérios de certificação, portanto, devem ser utilizados como referências auxiliares, mas não determinantes na escolha de materiais e sistemas construtivos.
  1. Os princípios básicos de uma construção sustentável estão ligados às questões de:
· Qualidade ambiental interna e externa
· Redução do consumo energético
· Redução dos resíduos
· Redução do consumo de água
· Aproveitamento de condições naturais locais
· Implantação e Análise do Entorno
· Reciclar,reutilizar e reduzir os resíduos sólidos
· Inovação
A relação de procedimentos aqui apresentada pretende ser uma orientação para os escritórios de arquitetura que tenham intenção de adotar a sustentabilidade como um critério de projeto, e visa demonstrar quais ações básicas podem ser importantes na busca de um resultado mais sustentável, sem onerarem significativamente o custo da obra. Elaborar um projeto de arquitetura com melhor desempenho ambiental é projetar levando-se em conta o uso eficiente da energia, da água, de materiais certificados e renováveis, o aproveitamento de condições naturais locais, a qualidade ambiental interna e externa dos edifícios, e a utilização consciente dos equipamentos e do edifício pelo usuário.

USO EFICIENTE DA ENERGIA
Medidas que resultam em uma redução do consumo energético ou maior eficiência do uso em edifícios:
1- Especificação de equipamentos com menor consumo e melhor eficiência possível na utilização do gás natural para todos os fins;
2- Automatização de transporte vertical com otimização de carga e menor consumo energético possível com a adoção de sistemas eficientes como o ADC, (antecipação de chamadas);
3- Iluminação de baixo consumo energético nas áreas comuns de uso contínuo, e iluminação “incandescente” com acionadores por sensor de presença nas áreas de uso esporádico ou intermitente. Este princípio, com maior tolerância, também é válido para as unidades privadas;
4- Planejamento do consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em períodos de pico;
5- Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando-se em conta a necessidade do seu controle;
6- Melhor condição de conforto térmico evitando a incidência da radiação solar direta através da adoção de soluções arquitetônicas tipo brises-soleil, venezianas, telas termo-screen externas, prateleiras de luz, vidros especiais que dispensam o uso de brises, etc.;
7- Implementação e otimização de ventilação natural;
8- Adoção preferencial de acabamentos claros nas áreas de grande incidência de luz solar;
9- Tratamento das coberturas do edifício analisando a possibilidade de implementação de áreas verdes ou, caso esta solução não seja possível, utilizar pinturas reflexivas para diminuir a absorção de calor para o edifício;
10- Uso de soluções alternativas de produção de energia como a eólica ou a solar, de acordo com as condições locais. A indústria brasileira está se tornando cada vez mais forte na produção de equipamentos para estes fins, tornando viáveis estes projetos.

USO EFICIENTE DA ÁGUA
Sistemas que reduzem o consumo de água em edifícios:
1- Captação, armazenamento e tratamento de águas pluviais para reutilização na irrigação, limpeza, refrigeração, sistema de combate a incêndio e demais usos permitidos para água não potável;
2- Utilização de bacias acopladas e válvulas especiais com o fluxo opcional por descarga, ou de sistemas a vácuo;
3- Reaproveitamento das águas de lavagem, com tratamento local, para utilização sanitária.
4- Utilização de torneiras com acionamento eletrônico ou temporizador por pressão em todas as aplicações passíveis.

USO DE MATERIAIS CERTIFICADOS E RENOVÁVEIS
1- Maximização na especificação de materiais sustentáveis objetivando o maior volume possível de utilização de materiais certificados, de manejo sustentável e recicláveis;
2- Planejamento para maior durabilidade possível nas especificações visando alta performance e evitando obsolescência prematura;
3- Utilização de materiais cujos processos de extração de matérias primas, beneficiamento, produção, armazenamento e transporte causem menor índice de danos ao meio ambiente nem estejam baseados em condições de trabalho indignas para os operários.

QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA E EXTERNA
1- Projetar utilizando técnicas que permitam uma construção mais econômica, menos poluente e que impacte de forma menos agressiva o meio ambiente;
2- Evitar ao máximo a impermeabilização do solo;
3- Evitar danos à fauna, flora, eco-sistema local e ao meio ambiente;
4- Planejar toda a obra e futura operação do edifício procurando minimizar a geração de lixo e resíduos;
5- Evitar todo e qualquer tipo de contaminação, degradação e poluição de qualquer natureza, visual, sonora, ar, luminosa, etc;
6- Promover a segurança interna e externa do edifício e seus usuários;
7- Implantação e otimização de todos os recursos para a correta coleta seletiva do lixo visando a reciclagem de materiais e a menor geração de resíduos descartáveis;
8- Evitar grandes movimentos de terra, preservando sempre que possível a conformação original do terreno;
9- Elaborar um plano eficiente de drenagem do solo para durante e após a execução das obras, evitando-se danos como erosão ou rebaixamento de lençol freático.

UTILIZAÇÃO CONSCIENTE DOS EQUIPAMENTOS E DO EDIFÍCIO PELO USUÁRIO.
1- O arquiteto deve procurar elaborar o projeto sempre com o apoio de quem irá operar o edifício, criando espaços e sistemas racionalizados, de baixo custo operacional e com mínimo impacto ambiental. Quando se entrega uma obra, não importa a escala, esta deveria ser acompanhada de Manual de Operação, Gestão e Manutenção;
2- Orientar a criação e promoção de um curso de gestor ambiental do edifício;
3- Amparar todo corpo de funcionários com treinamento adequado visando a educação, desenvolvimento intelectual e criatividade;
4- Difusão para o corpo de funcionários e todos os usuários do edifício dos princípios de sustentabilidade e conservação do meio ambiente.

SOLUÇÕES QUE PERMITAM FLEXIBILIDADE e DURABILIDADE
1- Adotar soluções construtivas que garantam maior flexibilidade na construção, de maneira a permitir fácil adaptação às mudanças de uso do ambiente ou de usuário, no decorrer do tempo, e evitar reformas que podem causar grande impacto ambiental, pela produção do entulho;
2- Adoção de materiais que sejam duráveis, não somente pelas suas características técnicas, mas também em função do seu desempenho e comportamento ao longo do tempo, o que resulta em longevidade para o edifício.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A implementação das ações descritas neste documento, além dos ganhos ambientais, implicará em menor custo operacional, economia de recursos e extensão da vida útil do edifício. Estes fatores, além de cumprir sua função ambiental, poderão constituir importante fator diferencial mercadológico não apenas do ponto de vista de marketing, mas também como processo de endo-marketing, conscientizando e disciplinando seus usuários no sentido de respeito ao meio ambiente e na sua contribuição para com as gerações futuras.

Grupo de Trabalho de Sustentabilidade da AsBEA:
Ana Lucia Siciliano
Benedito Abbud
Eloise Amado
Guinter Parschalk
Marcio Porto
Milene Sabbag Abla Scala
Olegario Vasconcelos
Paulo Lisboa

Fonte: http://www.cbcs.org.br/comitestematicos/projeto/artigos/recomendacoes_basicas-asbea.php

9ª Bienal Internacional de Arquitetura traz conferência do arquiteto francês Dominique Perrault

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Na próxima quinta-feira, 03 de novembro, o arquiteto francês Dominique Perrault fará a conferência de abertura da 9ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. O convidado francês irá apresentar projetos recentes realizado pelo seu ateliê Parisiense.

A palestra acontecerá no Auditório Ibirapuera às 14h, no Parque do Ibirapuera em frente à OCA local de realização da Bienal de Arquitetura deste ano.

O arquiteto Dominique Perrault vem ao Brasil participar desta 9ª edição da Bienal de Arquitetura também como curador na exposição “METRÓPOLIS?” que é a exposição oficial francesa.

Exibida no ano passado na 12ª Bienal de Veneza, a mostra trará projeções ao invés de maquetes ou desenhos de arquitetura. Os 16 filmes foram realizados em parceria com o consagrado documentarista francês Richard Copans, fundador da produtora "Films d'Ici". A exposição “METRÓPOLIS?” originou-se no pavilhão francês da Bienal de Veneza de 2010. Feita sob medida para o Padiglione Francese, sua cenografia foi readequada a arquitetura à Oca de São Paulo.

Dominique Perrault procura mostrar com a exposição METRÓPOLIS? que A METRÓPOLE NÃO É UMA CIDADE, mas sim um território composto essencialmente de espaços livres, abertos ou disponíveis. Dessa maneira, revelar, transformar e proteger esses VAZIOS são ferramentas fundamentais para governar, imaginar e viver nessas cidades.  Além da “Grand” Paris, estão presentes na exposição as cidades francesas de Bordeaux, Lyon, Marselha e Nantes.

Ainda como parte da programação da Bienal, Dominique Perrault participará do Seminário “Rendez-vous METROPOLIS? São Paulo - Entre megalópole e metrópole: estratégias de projetos urbanos”, no dia 04 de novembro. O evento é fruto da parceria entre a Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e a 9ª Bienal de Arquitetura de São Paulo. Renomados profissionais da arquitetura brasileira e francesa participarão de mesas redondas e palestras durante todo o dia. Os interessados no Seminário na FAAP devem se inscrever pelo site https://central.faap.br/metropole/metropole.asp .

Quem é DOMINIQUE PERRAULT

Figura de destaque da arquitetura francesa, reconhecido especialmente pela Biblioteca Nacional da França (Paris), o velódromo e a piscina olímpica de Berlim, a extensão da Corte de Justiça das Comunidades Europeias em Luxemburgo, o centro olímpico de tênis de Madri ou a Universidade Feminina de Ewha, em Seul, Dominique Perrault coordena igualmente vários estudos de urbanismo na França e no exterior, como o centro europeu em Sófia (Bulgária) e o novo distrito da estação de trens em Locarno (Suíça). Membro do conselho científico da Grand Paris, foi nomeado curador do pavilhão francês na 12ª Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2010.

Quem é RICHARD COPANS

Richard Copans fundou em 1977 a produtora "Films d'Ici", uma das mais importantes produtoras de filmes na França. Desde 1992, ele produz "Architectures", uma coleção de documentários consagrados às mais importantes obras arquitetônicas internacionais. Uma antiga cumplicidade, formalizada por vários filmes e produções concebidos em conjunto, une Dominique Perrault e Richard Copans em seu propósito de tornar a arquitetura, a cidade, o espaço urbano acessíveis a todos.

SERVIÇO:

CONFERÊNCIA DOMINIQUE PERRAULT

Aonde:

Auditório Ibirapuera

Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº

Parque Ibirapuera

(11) 3629-1075

Quando:

03/11 - quinta-feira

14h00

Entrada:

gratuita

 

EXPOSIÇÃO "METRÓPOLIS?"

Aonde:

9ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

Quem:

Curadoria de Dominique Perrault

Filmes:

Richard Copans

Realização:

Institut Français / Paris

www.institutfrancais.com

Ministério da Cultura

http://www.culture.gouv.fr/

 

9ª BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITETURA DE SÃO PAULO

Aonde:

OCA – Pavilhão Lucas Nogueira Garcez

Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº

Parque Ibirapuera

(11) 5083 4260

(11) 5083 4264

nonabia@nonabia.com.br

www.nonabia.com.br

Quando:

de 02/11 a 04/12 de 2011

terça a domingo das 10h00 às 22h00

Quem:

Curadoria Arq. Valter Caldana

Entrada:

R$ 10,00 / Estudantes R$ 5,00

Realização:

Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento São Paulo

www.iabsp.org.br

(11) 3259-6866

Instituto de Arquitetos do Brasil - Direção Nacional

www.iab.org.br

SEMINÁRIO RENDEZ-VOUS METROPOLIS? SÃO PAULO - ENTRE MEGALÓPOLE E METRÓPOLE: ESTRATÉGIAS DE PROJETOS URBANOS

Aonde:

FAAP – Centro de Convenções

Rua Alagoas, 903

Higienópolis

(11) 3662.7518

Quando:

04/11 - sexta-feira

Das 9h00 às 19h00

Entrada:

Gratuita mediante inscrição pelo site https://central.faap.br/metropole/metropole.asp

Projeto prevê instalação de placas fotovoltaicas em comunidades amazônicas

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Projetos de soluções energéticas, discutidos na Feira Internacional da Amazônia, prevêem a implantação de energia solar fotovoltaica em 12 comunidades do Amazonas. | Imagem: Divulgação

A 6ª Feira Internacional da Amazônia (Fiam), em Manaus, apresentou na última quarta-feira (26) projetos de soluções energéticas que prevêem a implantação de energia solar fotovoltaica em 12 comunidades do Amazonas.

O projeto será inicialmente implantado em Parintins, no interior do estado. Nesta fase de teste, cada casa deve ganhar um teto solar. Posteriormente, o modelo será instalado em outras regiões amazônicas.

"Buscamos projetos que tenham aplicações sustentáveis na Amazônia e para isso, estamos fazendo o projeto que utiliza o sistema fotovoltaico no interior. São localidades difíceis de atender até mesmo levando óleo diesel", explica o engenheiro da empresa Amazonas Energia, José Carlos Medeiros.

A iniciativa também pode ser útil a comunidades distantes, que não possuem energia elétrica em suas residências. Além da energia solar, pesquisadores afirmam que a região tem condições de desenvolver outros tipos de energia renovável.

A Fiam acontece no Studio 5 Centro de convenções, na Zona  Sul de Manaus, até o próximo sábado (29). A feira é considerada o maior evento multissetorial do Amazonas. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), estima que o evento consiga movimentar cerca de US$ 12,5 milhões de dólares. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3663

Público poderá montar cidade de Lego durante a Bienal Internacional de Arquitetura

Duzentas mil peças do brinquedo ficarão disponíveis para a "construção" em área de 27 m²


Mauricio Lima

 

Lego

Durante a nona edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (BIA 2011), o público poderá participar da construção de uma cidade feita totalmente por peças do brinquedo de montar Lego, que ficará a disposição dos visitantes para alteração a qualquer momento.

Segundo a empresa, a "cidade" ocupará uma área de 18 m X 1,5 m e será criada de forma livre e democrática. O objetivo é que a cidade siga o tema da BIA 2011: "Arquitetura para Todos: Construindo Cidadania". O público que passar por lá poderá desmontar e reconstruir prédios ou pontes, com o objetivo de que as pessoas reflitam sobre os impactos positivos e negativos na cidade após cada intervenção.

Duzentas mil peças de Lego de diversos tamanhos ficarão disponíveis. O público contará com o auxílio de estudantes de arquitetura, que farão a monitoria da exposição e devem instruir as pessoas a como montarem a cidade em escala correta, entre outras técnicas.

"Para a Lego, participar deste evento é poder contribuir para que as pessoas estejam cada vez mais inseridas no desenvolvimento da cidade em que elas vivem", afirma Robério Esteves, porta-voz da marca no Brasil.

Fonte : http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/publico-podera-montar-cidade-de-lego-durante-a-bienal-internacional-240207-1.asp

CAU elege seus conselheiros

Mais de 56 mil arquitetos e urbanistas participaram da votação que definiu os representantes regionais e nacionais do Conselho de Arquitetura e Urbanismo


Mauricio Lima

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Foi realizada ontem (26) pela internet a votação para os conselheiros regionais e federais do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). Ao todo, 56.618 profissionais tiveram seus votos registrados. As vagas foram divididas entre as chapas de forma proporcional aos votos recebidos. O número de conselheiros de cada Estado será proporcional ao tamanho do Estado, sendo que São Paulo terá o maior número de conselheiros regionais (44).

Cada Estado conta agora com profissionais que atuarão no âmbito estadual e com um representante no CAU Nacional (CAU-BR). Entre os conselheiros estaduais será escolhido um presidente estadual por meio de votação interna. Da mesma forma, os conselheiros federais de cada Estado definirão o presidente do CAU-BR.

Os mandatos terão início na data da posse dos conselheiros e término em 31 de dezembro de 2014. A partir de 2012, os arquitetos estarão oficialmente desligados do Sistema Confea e registrados somente no CAU.

Confira o resultado (clique no nomes dos Estados para visualizar as chapas):

Acre
Chapa 1 - 22 votos (53,66%) - 3 vagas
Chapa 2 - 18 votos (43,90%) - 2 vagas

Eleitores: 76
Votantes: 41
Brancos: 0
Nulos: 1

Alagoas
Chapa 3: 342 votos (49,42%) - 4 vagas
Chapa 2: 203 votos (29,34%) - 3 vagas
Chapa 1 - 128 votos (18,50%) - 2 vagas

Votantes: 692
Brancos: 8
Nulos: 11

Amapá
Chapa 1 - 50 votos (87,72%) - 5 vagas

Votantes:57
Brancos: 0
Nulos: 7

Amazonas
Chapa 1 - 279 votos (81,10%) - 9 vagas

Votantes:344
Brancos: 16
Nulos: 49

Bahia
Chapa 1 - 1033 votos (75,35%) - 11 vagas

Votantes:1371
Brancos: 97
Nulos: 241

Ceará
Chapa 1 - 694 votos (88,30%) - 9 vagas

Votantes: 786
Brancos: 33
Nulos: 59

Distrito Federal
Chapa 1 - 1146 votos (81,57%) - 10 vagas

Votantes: 1405
Brancos: 91
Nulos: 168

Espírito Santo
Chapa 1 - 756 votos (83,17%) - 9 vagas

Votantes: 909
Brancos: 59
Nulos: 94

Goiás
Chapa 3 - 613 votos (47,59%) - 5 vagas
Chapa 1 - 323 votos (25,08%) - 3 vagas
Chapa 2 - 292 votos (22,67%) - 2 vagas

Votantes: 1288
Brancos: 18
Nulos: 42

Maranhão
Chapa 1 - 192 votos (52,17%) - 4 vagas
Chapa 2 - 149 votos (40,49%) - 3 vagas

Votantes: 368
Brancos: 10
Nulos: 17

Mato Grosso
Chapa 1 - 523 votos (69,92%) - 7 vagas
Chapa 2 - 187 votos (25,00%) - 2 vagas

Votantes: 748
Brancos: 12
Nulos: 26

Mato Grosso do Sul
Chapa 2 - 570 votos (49,39%) - 5 vagas
Chapa 1 - 541 votos (46,88%) - 4 vagas

Votantes: 1154
Brancos: 20
Nulos: 23

Minas Gerais
Chapa 1 - 3123 votos (70,75%) - 20 vagas

Votantes: 4414
Brancos: 384
Nulos: 907

Pará
Chapa 1 - 497 votos (53,50%) - 5 vagas
Chapa 2 - 369 votos (39,72%) - 4 vagas

Votantes: 929
Brancos: 22
Nulos: 41

Paraíba
Chapa 1 - 466 votos (70,50%) - 9 vagas

Votantes: 661
Brancos: 57
Nulos: 138

Paraná
Chapa 1 - 3083 votos (72,27%) - 15 vagas

Votantes: 4266
Brancos: 338
Nulos: 845

Pernambuco
Chapa 1 - 1219 votos (81,00%) - 9 vagas

Votantes: 1505
Brancos: 129
Nulos: 157

Piauí
Chapa 1 - 279 votos (89,71%) - 5 vagas

Votantes: 311
Brancos: 15
Nulos: 17

Rio de Janeiro
Chapa 1 - 5135 votos (67,43%) - 27 vagas

Votantes: 7615
Brancos: 639
Nulos: 1841

Rio Grande do Norte
Chapa 1 - 682 votos (78,48%) - 9 vagas

Votantes: 869
Brancos: 45
Nulos: 142

Rio Grande do Sul
Chapa 3 - 4645 votos (68,68%) - 16 vagas
Chapa 2 - 733 votos (10,84%) - 2 vagas
Chapa 4 - 623 votos (9,21%) - 2 vagas
Chapa 1 - 250 votos (3,70%) - 1 vaga

Votantes: 6763
Brancos: 256
Nulos: 256

Rondônia
Chapa 2 - 50 votos (57,47%) - 3 vagas
Chapa 1 - 29 votos (33,33%) - 2 vagas

Votantes: 87
Brancos: 3
Nulos: 5

Roraima
Chapa 1 - 24 votos (92,31%) - 5 vagas

Votantes: 26
Brancos: 0
Nulos: 2

Santa Catarina
Chapa 1 - 2041 votos (82,46%) - 10 vagas

Votantes: 2475
Brancos: 173
Nulos: 261

São Paulo
Chapa 2 - 9649 votos (56,73%) - 30 vagas
Chapa 1 - 4432 votos (26,06%) - 14 vagas

Votantes: 17010
Brancos: 895
Nulos: 2034

Sergipe
Chapa 1 - 220 votos (78,57%) - 7 vagas

Votantes: 280
Brancos: 23
Nulos: 37

Tocantins
Chapa 1 - 213 votos (87,30%) - 7 vagas

Votantes: 244
Brancos: 4
Nulos: 27

Confira o que muda com o CAU:

Atuação profissional
As atribuições e os campos de atuação profissional dos arquitetos e urbanistas estão descritas nos artigos 2º e 3º, que são uma transcrição do Anexo II da Resolução 1010 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Na prática, o exercício profissional continua o mesmo, e algumas atividades são divididas com profissionais de outras áreas.

Registro
Após a instalação do CAU em cada Estado, o profissional deverá se registrar obrigatoriamente no Conselho para o exercício da profissão de arquiteto e urbanista.

Contribuição dos arquitetos
A contribuição será de R$ 350 anuais, reajustada de acordo com os índices oficiais uma vez por ano.

Anotação de Responsabilidade Técnica
A ART terá um novo nome: Registro de Responsabilidade Técnica (RRT). O profissional deverá registrar sua movimentação técnica mediante pagamento de taxa de R$ 60. Os CAUs regionais terão obrigação de registrar seu acervo, liberar certidões gratuitas quando for necessário e expedir documentos que comprovem suas habilidades e competências.

Processos em trâmite nos Creas
Todos os processos dos arquitetos e urbanistas em curso nos Creas deverão ser concluídos pelas Câmaras de Arquitetura e Urbanismo. Os que acontecerem durante o processo de transição serão resolvidos em um acordo entre os CAUs e os Creas. As dívidas serão transferidas para o CAU, uma vez que são federais e não se extinguem.

Fiscalização do CAU
Os CAUs serão fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e auditados, anualmente, por auditoria independente. Os resultados serão divulgados para conhecimento público.

 

Fonte:

http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/cau-elege-seus-conselheiros-240141-1.asp

Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE)

Patrimônio _ CECRE
É com grande satisfação que o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo e a Faculdade de Arquitetura da UFBA têm o prazer de comunicar que a segunda edição do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE) terá início em março de 2012.
Solicitamos que seja divulgado entre seus arquitetos e engenheiros civis as datas de inscrição e seleção para esta edição:
Inscrição: 31/10 a 28/11 de 2011
Seleção: de 1 a 16 de dezembro de 2011
Divulgação do resultado: a partir de 19 de dezembro de 2011 através do site
O MP-CECRE é fruto da experiência das 15 edições do CECRE como curso de especialização, um curso de excelência que foi reconhecido pela UNESCO e o IPHAN como um dos melhores programas mundiais de formação na área de preservação cultural. O curso, ao longo desses anos, formou alguns dos principais quadros na área de Conservação e Restauração do Brasil e dos países latino-americanos, além de profissionais da África e Europa.
Ao ser reconhecido pela CAPES como Mestrado Profissional, com conceito 5, máximo para a categoria, o MP-CECRE pretende dar seguimento a esta formação de qualidade, contando com um maior aprofundamento das questões teóricas e práticas, visando colocar no mercado novos mestres ainda mais qualificados para atuar no campo da preservação do Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico, sem dúvida, uma área fundamental dentre as políticas publicas contemporâneas.
Contamos com a vossa colaboração na divulgação do Curso.

Eloísa Petti Pinheiro - Coordenadora do MP-CECRE

Maiores informações no site : http://www.cecre.ufba.br/

Uma conquista dos arquitetos

O ano de 2011 será inesquecível para a arquitetura e urbanismo brasileiros. Após décadas de lutas, os arquitetos deste País podem votar e ser votados na composição do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU). Por tanto tempo aprisionada no conselho multiprofissional que se define como “área tecnológica”, a profissão teve o seu desenvolvimento tolhido como instrumento de progresso social e cultural, sem um agente púbico que zelasse pela sua valorização e crescimento, protegesse sua boa prática profissional e exigisse o cumprimento das leis existentes que favorecem seu acesso a toda a população. A luta pela aprovação da Lei 12.378/10, que garante nossas atribuições profissionais e cria o CAU, foi dura e vitoriosa apenas porque temos um instrumento de luta política organizado em todo o Brasil: nossas entidades representativas, em especial o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), fundado em 1921 exatamente para defender os interesses de todos os arquitetos.
Mas agora que temos o CAU, uma nova etapa se inicia, mais desafiadora que a própria conquista recente. Temos um conselho democrático, que depende de nossas escolhas. Como iremos fazê-lo? Como iremos aproveitar ao máximo o potencial dessa organização? Se os arquitetos vivem uma situação profissional penosa de desvalorização de seu trabalho, devem procurar reverter a situação, demonstrando à sociedade como a arquitetura e urbanismo são necessários para o Brasil crescer como nação civilizada.
Outras alterações na profissão acompanham a criação do CAU. A expansão e interiorização do ensino de arquitetura e urbanismo, a mudança do perfil etário e social dos profissionais são realidades novas cujos efeitos ainda serão percebidos. As novas gerações rapidamente se transformarão em maioria, mas como unir em uma ação política de defesa da profissão tantos jovens criados em um contexto de individualismo e competição por migalhas? Como fazer para que o arquiteto recupere o prestígio que a profissão tem em qualquer país que reconhece o valor do conhecimento como gerador de progresso? A criação do CAU em si não garante esses progressos, é apenas o ponto de partida de uma construção complexa.

Sant'ana
Carlos Alberto Sant’Ana - Arquiteto e urbanista, presidente do IAB/RS

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=77051

CAU – Resultado das Eleições

     cau001                                                                                                                                                                         Em anexo, resultado final das primeiras eleições gerais para a composição do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, dos Estados e do Distrito Federal.

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Fonte: http://www.cau.org.br/noticias.php?cod=78

Eleições CAU – Comunicado importante sobre as senhas

     CAU - Banner site vertical                                                                                                                                                       A Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Arquitetura, no cumprimento do que determina a Lei 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que criou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU, torna público que, em reunião ocorrida no dia 25 de outubro de 2011, em Brasília (DF), com a participação da Coordenadoria Nacional das CCEARQs, Comissão Eleitoral Nacional, Sr. Luiz Antônio (UHY - Moreira Auditores) e o Sr. Ubiratan Elias, representando a Oak Soluções (empresa responsável pelo processo de votação pela internet) e, considerando a greve dos Correios ocorrida no período de entrega das correspondências com as senhas de votação pela internet; considerando o relatório estatístico número 02, da CCEARQ/Correios de entrega de correspondências; considerando o número significativo de correspondências não entregues ou devolvidas; e considerando ainda que a senha entregue não caracteriza o efetivo voto; decidiu:

1 - Permitir que os arquitetos que não receberam a senha pelos Correios, possam votar.

2 - O voto para os arquitetos que não receberam a senha pelos Correios só será possível,se os seus dados estivem na base dos cadastros fornecidos pelos CREAs e ou CONFEA e que tenha um e-mail válido.

3 -Para estes arquitetos, após a confirmação de identificação, a senha será enviada eletronicamente para o e-mail constante no cadastro do arquiteto.

Procedimento para receber o e-mail com a senha pelo site www.votaarquiteto.org.br:

1 - Entrar na página:http://www.votaarquiteto.org.br/ e clicar em "vote aqui".

2 - Clicar em "esqueci minha senha".

3 - Informar o CPF, número do Registro Nacional ou Regional.

4 - Preencher o campo "captcha".

5 - Clicar em "enviar a senha por e-mail".

Sua senha será enviada exclusivamente para o e-mail cadastrado no banco de dados fornecido pelos CREAs e ou CONFEA.

A Coordenadoria Nacional das CCEARQs, reitera que este procedimento, chancelado pela auditoria da UHY, objetivou, única e exclusivamente minimizar os problemas surgidos no decorrer das entregas das senhas, possibilitando que mais arquitetos participem deste momento único na história da arquitetura brasileira.

Brasília (DF), 26 de outubro de 2011

CORDENADORIA NACIONAL DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS DE ARQUITETURA – CONFEA

Fonte: http://www.cau.org.br/noticias.php?cod=75

CAU – Aviso da comissão eleitoral

AVISO DA COMISSÃO ELEITORAL

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Os profissionais incorretamente não incluídos no Colégio Eleitoral ou cujas senhas tenham sido devolvidas, terão sua ausência na eleição automaticamente justificada, conforme o parágrafo 2º do artigo 27 do Regulamento da Primeira Eleição para o CAU.

Fonte: http://www.cau.org.br/noticias.php?cod=70

 

Eleição CAU

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As eleições ocorrerão no dia 26 de outubro de 2011 das 00:00h às 20:00h no horário de Brasília.

Acesse e vote: www.votaarquiteto.com.br.

A Cronologia do Pensamento Urbanístico

A Cronologia do Pensamento Urbanístico é um site aberto de divulgação de pesquisas em andamento, criado em 2003 por duas equipes de pesquisa, uma na UFRJ e outra na UFBA.

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O site reúne dados de pesquisa gerados pelas equipes das duas universidades, sendo a equipe carioca responsável pelo indexação de dados entre 1800 e 1950 e a equipe baiana pelo recorte mais contemporâneo de 1950 à 2000.
O site também aceita a colaboração de pesquisadores externos que desejem colaborar com o traballho coletivo, enviando o resultado de suas pesquisas sob a forma de dados cronologicos relativos a eventos, projetos, publicações ou qualquer outro dado considerado relevante para a área; verbetes temáticos sobre movimentos, concursos de projetos ou biografias entre outros e, ainda, links relativos a outros sites de interesse.
O trabalho de autenticação dos dados coletados e enviados aos coordenadores das equipes de pesquisa da UFRJ e da UFBA é feito por moderadores de ambas universidades, beneficiando ainda do parecer de um corpo de consultores, formado por pesquisadores de outras universidades do país.

Saiba mais: http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br

Sistemática 2011 - Plano Diretor

Está aberta, no Portal de Convênios do Governo Federal – SICONV, a sistemática para a apresentação de propostas com vistas à celebração de convênios na ação de “Assistência Técnica para o Planejamento Territorial e a Gestão Urbana Participativa” do Programa “Fortalecimento da Gestão Urbana”.

O objetivo da ação é reforçar a capacidade técnica e institucional dos municípios nas temáticas de planejamento urbano e gestão territorial, por meio do apoio à elaboração, revisão e implementação de planos diretores participativos, através de ações de assistência técnica e capacitação, bem como à implementação de instrumentos de planejamento territorial, com base nos princípios estabelecidos pelo Estatuto da Cidade.

A ação possui duas modalidades:

a) Modalidade 1 – Apoio a projetos destinados à elaboração, revisão ou implementação de Planos Diretores Participativos;

b) Modalidade 2 – Apoio a projetos de capacitação para a elaboração, revisão ou implementação de instrumentos de planejamento e gestão territorial.

Prefeituras municipais, governos estaduais e do Distrito Federal e consórcios públicos podem apresentar propostas para as duas modalidades.

As propostas deverão ser preenchidas e enviadas pelo SICONV até o dia 04 de novembro de 2011. Os critérios de seleção das propostas e a discriminação das atividades que podem receber apoio do Programa encontram-se no Manual do Programa de Fortalecimento da Gestão Urbana - Ação 8874: Assistência Técnica para o Planejamento Territorial e a Gestão Urbana Participativa, disponível para consulta no sítio do Ministério das Cidades na internet.

Clique aqui para consultar o Manual

Maiores informações no email: planodiretor@cidades.gov.br

Departamento de Planejamento Urbano
Secretaria Nacional de Programas Urbanos

Estudo mostra que país recolhe 60% do esgoto que produz, mas trata apenas 20%

 

Esgoto

O Brasil é um país que avança, mas ainda vem apresentando lentidão nas melhorias dos seus indicadores sociais, principalmente na área de saneamento e de aproveitamento de recursos hídricos. | Imagem: Trey Ratcliff / Flickr

 

O Brasil é um país que avança, mas ainda vem apresentando lentidão nas melhorias dos seus indicadores sociais, principalmente na área de saneamento e de aproveitamento de recursos hídricos. A conclusão está em um estudo encomendado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. A pesquisa apurou que a rede de distribuição de água canalizada já atinge 82% da população brasileira – índice que chega a mais de 90% na Região Sudeste. Constata ainda que os índices de coleta de esgoto melhoraram bastante nos últimos anos, atingindo hoje mais de 60% da população, embora apenas 20% do que é recolhido sejam tratados adequadamente.

O estudo, com mais de três mil páginas, foi desenvolvido pelo Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig) e pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Dele resultou a edição do Atlas Soci-Água 2011, que será lançado hoje (20). A publicação é uma versão atualizada do banco de dados sobre saneamento e saúde, irrigação para a produção de alimentos e a produção de energia em usinas hidrelétricas no país.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do estudo, o professor da UFRJ Marcos Freitas, destaca o fato de que, apesar dos avanços, o país tem como melhorar o aproveitamento dos recursos atualmente direcionados à resolução de problemas referentes à água. "Há a necessidade de melhor aproveitamento e utilização da água da chuva, de estimulo à reciclagem da água, a um melhor tratamento do esgoto. A utilização dos lagos formados pelas grandes barragens que podem, por exemplo, ser aproveitados como áreas de lazer, de desenvolvimento da apicultura.”

Ao falar dos lagos formados pelas grandes hidrelétricas construídas no país, por exemplo, o professor defendeu a necessidade de identificar os gargalos tecnológicos, decorrentes dessas grandes obras. “As hidrelétricas acabam se tornando desertos demográficos. Você tem uma movimentação populacional muito grande durante a fase de construção das usinas, mas quando elas começam a funcionar o número de pessoas trabalhando nelas é muito pouco.”

Para ele, é necessário haver melhor reutilização dos lagos para uso múltiplo das águas. “A criação do que eu chamo de grandes desertos demográficos se dá pela absoluta falta de condições técnicas ou estruturais da população para aproveitar os lagos para o desenvolvimento do lazer ou mesmo da pesca e da navegação. É por isso que defendo a criação de escolas técnicas federais e estaduais nas proximidades dos lagos das hidrelétricas: seria muito proveitoso na melhoria da capacitação das populações e viabilizaria a criação de pólos de desenvolvimento vinculados às hidrelétricas.”

O atlas reúne um extenso levantamento sobre o aproveitamento hídrico no país e das necessidades de buscar soluções diferenciadas para as populações das periferias e das zonas rurais. A publicação mostra, por exemplo, que existem atualmente cerca de quatro milhões de áreas irrigadas no Brasil, menos de 3% da área plantada no país, o que “é baixo em relação à média mundial de 20%”.

A primeira edição do atlas foi lançada em 2009 como resultado de um trabalho de três anos de pesquisa, que cruzou dados a respeito dos temas abordados com informações sobre educação, trabalho e rendimento, domicílios, famílias e outros aspectos demográficos.

Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil

Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3605

Livro sobre a história das grandes obras de São Paulo vence o prêmio Jabuti

"Dois séculos de projetos no Estado de São Paulo" ganhou na categoria Arquitetura e Urbanismo


Mauricio Lima

Na última segunda-feira (17), foram entregues os prêmios do 53º Jabuti, considerado o mais importante prêmio da literatura brasileira. O livro "Dois séculos de projetos no Estado de São Paulo - Grandes obras e urbanização", publicado pela Editora Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Edusp, organizado por Nestor Goulart Reis Filho, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP foi vencedor na categoria Arquitetura e Urbanismo.

O livro foi publicado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) por meio do Programa Auxílio à Publicação. Segundo a Fapesp, "a pesquisa reuniu mais de 25 mil imagens, e teve como objetivo o estudo do papel das grandes obras na formação do Estado de São Paulo, principalmente de seu sistema urbano, em cada uma das etapas de sua história, entre os séculos 19 e 20".

"É um história escrita com base em evidências materiais, e não documentos escritos. Historiadores, em geral, trabalham com documentos escritos e nós, da área de arquitetura e urbanismo, trabalhamos com espaço construído e, portanto, temos que trabalhar com evidências materiais. Nós lemos a história através do espaço urbano, do espaço arquitetônico", disse Reis Filho à Agência Fapesp.

nestor 

Nestor Goulart dos Reis Filho formou-se arquiteto pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em 1955. Foi pró-reitor de cultura e extensão universitária da FAU/USP, onde ainda leciona, na pós-gradução, e trabalha no Laboratório de Estudos sobre Urbanização, Arquitetura e Preservação (LAP); foi vice-presidente da Empresa Muncipal de Urbanização de São Paulo (Emurb) e autor de diversos livros sobre história da arquitetura, entre os quais se destaca Quadro da arquitetura no Brasil (1978)

 

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/livro-sobre-a-historia-das-grandes-obras-de-sao-paulo-239455-1.asp

Especialista afirma que BIM deve reduzir custos com orçamento

                                                                                                                                   Engenheiro acredita que tecnologia em 3D propicia quantificação com mais precisão e reduz custos no planejamento de empreendimentos


Romário Ferreira

 

Para o engenheiro Pedro Antonio Badra, diretor e fundador do SBD (Sistema Badra de Dados & Associados), a implantação do BIM (Building Information Modeling) no Brasil deve ajudar as construtoras a diminuir os custos com orçamento. Badra, que defende o uso da tecnologia no País, foi um dos palestrantes do seminário Orçamento, Coordenação de Projetos e Planejamento de Obras, promovido ontem (18) pela Editora PINI durante o ConstruTech 2011.

O engenheiro acredita que para um orçamento funcionar é preciso utilizar tecnologia em 3D, uma vez que os orçamentos são muito dinâmicos. "Uma chuva pode atrasar a obra e gerar custos", exemplifica. O engenheiro aposta que o BIM veio para ficar, e acha que quem possui essa tecnologia tem, atualmente, um grande diferencial de mercado.

Segundo Badra, há construtor que começa a obra sem definir alguns itens, como fôrmas, fundações, entre outros, por não haver maneira de precisar a quantidade exata. No entanto, o BIM pode ser a solução. "Quando se vai orçar, as empresas precisam saber todas as soluções para o empreendimento. E quem vai dar essas soluções é a visão tridimensional da estrutura que o BIM oferece", explica.

Além de Badra, mais três especialistas apresentaram suas teorias durante o seminário Orçamento, Coordenação de Projetos e Planejamento de Obras: o engenheiro Marco Guerra, consultor do CTE; o diretor de projetos e orçamentos da Fortenge Engenharia, Marco Antonio Manso; e o diretor de operações da Soho Engenharia, Marcus Sterzi.  

Leia também:
Especialistas apresentam sistemas construtivos residenciais
Convenção de condomínio logístico desafia incorporadores

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/especialista-afirma-que-bim-deve-reduzir-custos-com-orcamento-239302-1.asp

Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da UFSC recebe Prêmio Iniciativa Setorial de Destaque 2011

Coordenador do LabEEE e reitor da Universidade Federal de Santa Catarina recebem estatueta em homenagem realizada pela PINI


Da Redação

Roberto Lamberts

Professor Roberto Lamberts recebe prêmio em nome do LabEEE

Criado há 15 anos, o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, tornou-se referência nacional quando se trata de pesquisas sobre uso racional de energia. Desenvolve um trabalho pioneiro com o intuito de reduzir o consumo nas edificações, melhorar o desempenho térmico, viabilizar fontes de energia renovável e incentivar o uso racional da água. São hoje 50 pesquisadores de diversas áreas, entre professores, alunos de pós-graduação e de graduação em programa de iniciação científica.

Um dos projetos mais importantes desenvolvidos pelo LabEEE foi a etiquetagem de eficiência energética em edificações. A iniciativa é fruto do Programa Brasileiro de Etiquetagem, coordenado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e pela Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras), e visa classificar os imóveis de acordo com seu nível de eficiência energética, oferecendo um elemento a mais para balizar a decisão de compra do consumidor final.

Editora de diversas revistas, livros e conteúdos digitais para os profissionais da indústria da construção civil, a PINI realiza, desde 2005, uma homenagem ao que denomina "Iniciativa Setorial de Destaque" (veja histórico abaixo). Anualmente, procura identificar iniciativas, em todo o Brasil, que têm como objetivo desenvolver e qualificar a indústria da construção civil nacional.

Em 2011, a iniciativa escolhida pela direção e equipe editorial da PINI foi o trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da Universidade Federal de Santa Catarina. "Ao chamar a atenção dos profissionais para o LabEEE, a PINI pretende aumentar o interesse dos profissionais em relação às iniciativas em prol da eficiência energética em edificações no Brasil", afirma Eric Cozza, diretor de Redação da PINI.

A entrega da estatueta foi realizada pelo presidente da PINI, Ademir Pautasso Nunes, no dia 13 de outubro na reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, com a presença do reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, do coordenador do LabEEE, Roberto Lamberts, e do diretor de redação da PINI, Eric Cozza. "Ficamos muito honrados com esse reconhecimento", afirmou o professor Lamberts durante a cerimônia. Em novembro de 2011, será publicada uma reportagem especial sobre o LabEEE na edição especial da revista Construção Mercado sobre o Prêmio PINI 2011.

Confira as entidades e ações contempladas pela homenagem desde 2005

2011
Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE) da Universidade Federal de Santa Catarina;

2010
Conselho Brasileiro da Construção Sustentável (CBCS);

2009
Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação (Norie) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul;

2008
Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo;

2007
Mestrado Profissional do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT);

2006
Escola SENAI "Orlando Laveiro Ferraiuolo" (São Paulo);

2005
Comitê de Tecnologia e Qualidade do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/laboratorio-de-eficiencia-energetica-em-edificacoes-da-ufsc-recebe-premio-239196-1.asp

Torre verde em Milão deverá ter autossuficiência energética

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A cidade de Milão deve ganhar até o final de 2014 um condomínio vertical cujo projeto promete optimizar, recuperar e produzir a própria energia.

Denominado Bosco Verticale - em português, bosque vertical -  o conjunto inclui duas torres residenciais cobertas por árvores de médio porte, que deverão amenizar a influência do frio e do calor dentro dos apartamentos.

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Fonte e reportgem completa: http://www.arcoweb.com.br/noticias/torre-verde-em-milao-devera-ter-autossuficiencia-energetica.html

Escola da Cidade lança coleção de livros dedicados a arquitetos

                                                                                                                                                                    A Editora da Cidade  - selo ligado à Escola da Cidade - lança nesta terça-feira, dia 18 de outubro, a Coleção Arquiteturas, sobre trabalhos de arquitetos brasileiros e estrangeiros.
Neste lançamento, será apresentado o livro “Antonio Carlos Barossi”, o primeiro dos quatro que irão compor a coletânea.

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Projeto idealizado pelos professores Anderson Freitas, Eduardo Ferroni, Carlos Ferrata, Cesar Shundi, Pablo Hereñu e Pedro Barros, a coleção tem o objetivo de produzir livros de arquitetura com a participação dos alunos da Escola da Cidade.
"A ideia é fazer um recorte não só da produção contemporânea de arquitetos brasileiros e estrangeiros, mas também uma leitura de trabalhos de arquitetos consagrados ou pouco divulgados", explica Anderson.
Além de noite de autógrafos, o lançamento terá uma mesa de debates com os arquitetos Antonio Carlos Barossi e Julio Katinsky, além dos professores organizadores da publicação.
Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU/USP) em 1979, Barossi é doutor em Estruturas Ambientais Urbanas também pela FAU/USP.
Tem diversos projetos executados, sobretudo na capital paulista é professor na USP e na Escola da Cidade.
Os demais livros da coleção serão dedicados a Solano Benitez, Salvador Cândia e João Filgueiras Lima, o Lelé. Cada lançamento também será acompanhado de uma palestra, debate ou exposição.

Serviço
- Lançamento Livro "Antonio Carlos Barossi"
- Organização: Carlos Ferrata e Cesar Shundi
- Data: 18/10/11
- Horário: 19 horas
- Escola da Cidade – Rua General Jardim, 65 - Vila Buarque - São Paulo
- Entrada franca

Informações: http://www.escoladacidade.edu.br/

Fonte:
http://www.arcoweb.com.br/noticias/escola-da-cidade-lanca-colecao-de-livros-dedicados-a-arquitetos.html

Livro - A arquitetura e o patrimônio de Curitiba

Acontece hoje o lançamento do livro A arquitetura resultante da preservação do patrimônio edificado em Curitiba de Jeferson Dantas Navolar

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A obra faz parte da coleção A Capital, e trata da política de preservação do patrimônio arquitetônico na capital paranaense (foto: Franklin de Freitas)

A Caixa Cultural apresenta o lançamento do livro A arquitetura resultante da preservação do patrimônio edificado em Curitiba, de Jeferson Dantas Navolar, na próxima terça, 18 de outubro. A obra faz parte da coleção A Capital, e trata da política de preservação do patrimônio arquitetônico na capital paranaense, acompanhando-o desde a criação do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba, em 1965, até o ano 2000. O autor participa de um bate-papo sobre o assunto com o arquiteto convidado Dr. Irã Taborda Dudeque, que acontece às 19h30 e tem a entrada franca. Com a  edição do seu décimo título, a coleção traz ao público leitor um trabalho consistente do arquiteto Jeferson Dantas Navolar sobre a produção da arquitetura de Curitiba. Aborda a preservação, conservação e restauro do patrimônio da capital, ações sempre envoltas em polêmica sociais e políticas. O livro amplia essa discussão contenciosa com dados, cuidadosamente pesquisados, sobre as políticas públicas voltadas ao patrimônio edificado de Curitiba. Ganha foco a arquitetura então resultante, que faz engrenar a política patrimonial em suas faces de conservação e preservação.

A Capital — A coleção A Capital iniciou em 2004 e tem como eixo as reflexões inovadoras sobre a memória urbana, representada em expressões materiais ou intangíveis. A primeira publicação foi o livro Romeu Paulo da Costa: Vida e Obra, de autoria do historiador Marcelo Saldanha Sutil e do arquiteto Salvador Gnoato. Em 2010, foi premiada pelo IPHAN/Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade, como a melhor ação do estado do Paraná na categoria Divulgação, por dar acesso ao público a trabalhos científicos que tratam sobre a preservação do patrimônio cultural e da memória da cidade.

A coleção apresenta trabalhos de profissionais de diversas áreas do conhecimento, produzidos a partir de pesquisa assentada em documentos, inéditos ou não, que não eram de conhecimento do público. Desde 2004, foram lançados diversos títulos sobre a arquitetura moderna, bem como a de estilo eclética, tão típica de Curitiba e ao mesmo tempo tão frágil na paisagem urbana atual da cidade.


Jeferson Dantas — Atual presidente do IAB/PR, Jeferson Dantas Navolar nasceu em Lages, Santa Catarina, em 1958. Formou-se em Arquitetura na Universidade Federal do Paraná em 1983 e é Mestre na área de Conservação e Restauro pela Universidade Federal da Bahia. Jeferson Dantas é membro efetivo do Conselho Nacional de Políticas Culturais e é suplente do Conselho Consultivo do IPHAN.

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Convidado — O arquiteto Irã José Taborda Dudeque: graduado em História pela Universidade Federal do Paraná (1992) e em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1994), é Mestre e Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor assistente da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e Professor da Universidade Positivo. Autor, dentre outros, do livro Espirais de Madeira: Uma história da arquitetura de Curitiba, publicado em 2001.

Irã Taborda

 

Serviço
Lançamento do livro: A arquitetura resultante da preservação do patrimônio edificado em Curitiba, de Jeferson Dantas Navolar, para a série A Capital.
Local: CAIXA Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR). Data: 18 de outubro. Horário: terça 19h30. Ingressos: Entra- da franca. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro a partir das 18h30. Informações: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12h às 19h, sábado e domingo, das 16h às 19h).

Fonte: http://www.bemparana.com.br/index.php?n=193845&t=a-arquitetura-e-o-patrimonio-de-curitiba-

Edifício Eco Berrini, São Paulo

Um dos primeiros prédios de São Paulo especialmente planejados para obter a certificação Leed, o Eco Berrini tem seu primeiro pavimento a 25 metros de altura, acima de um edifício-garagem preexistente. O embasamento é dividido em dois blocos, com térreo permeável, e os quatro primeiros andares são interligados por passarelas. Suas fachadas de vidro foram projetadas em acordo com as condições de cada face e asseguram conforto ambiental e menor consumo de energia elétrica com os sistemas de iluminação e ar condicionado.

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A torre de 140 metros de gabarito e mais de 90 mil metros quadrados construídos foi adquirida por 560 milhões de reais em dezembro último, já no terço final das obras, pelo Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil.

Ela é subdividida em cinco subsolos, térreo, intermediário, 32 pavimentos-tipo com 1.752 metros quadrados de área de laje e ático, totalizando 39 andares e 47 mil metros quadrados de área locável.

De acordo com Roberto Aflalo, um dos autores da proposta arquitetônica, o projeto começou pela conta inversa, a fim de adequar a quantidade de vagas de garagem e a área computável às exigências da Operação Urbana Água Espraiada.

A melhor solução era demolir um dos prédios implantados no local, que tinha pés-direitos baixos e poucas vagas de estacionamento, e ampliar o edifício-garagem preexistente, que ganhou dois novos andares e teve suas áreas de laje estendidas e incorporadas pela nova edificação.

“Se mantivéssemos todas as construções existentes no lote, não teríamos como atingir o coeficiente máximo de aproveitamento do terreno”, detalha o arquiteto. No total, o empreendimento soma 2,3 mil vagas de estacionamento.

Fonte e reportagem completa: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aflalo-gasperini-arquitetos-edificio-eco-berrini-17-10-2011.html

Conselho de Arquitetura e Urbanismo promove primeira eleição nacional

Na quarta-feira (26/10), acontecem as primeiras eleições do CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo em todo o Brasil, entidade que começará a funcionar efetivamente no dia 01 de janeiro de 2012. A saída dos arquitetos e urbanistas dos CREAs foi uma modificação determinada pela Lei 12.378/10, sancionada pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva.

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Mesmo com a maioria dos Estados representada por chapa única, o voto é obrigatório para todos os arquitetos e urbanistas brasileiros devidamente registrados no Sistema CONFEA/CREA de seu Estado ou do Distrito Federal. O processo eleitoral ocorrerá de forma eletrônica, das 00h às 20h, pelo site www.votaarquiteto.com.br, com senha enviada por correspondência ao endereço cadastrado no registro do profissional no Sistema.

Para votar, basta acessar o portal e seguir as instruções para votar na chapa escolhida, composta por Conselheiro Federal titular e suplente para o CAU nacional, e dos Conselheiros Estaduais titulares e suplentes. Após finalizar o processo, será emitido comprovante eletrônico de votação. Quem não votar deverá protocolar justificativa no CAU de seu domicílio eleitoral até 120 dias da votação.

Fonte: http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?id=29264&op=gente

Amazontech 2011

AmazonTech

Data: de 18 a 22 de outubro de 2011

Local : Espaço Cultural – Palmas/TO

Maiores informações :

http://amazontech.to.sebrae.com.br/principal/eixos_tematicos/

Ferramenta BIM é tema de seminário internacional em São Paulo

O Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) promoverá no próximo dia 20 de outubro, das 8h às 18h30, no Teatro Renassaince, o 2° Seminário BIM.
O evento contará com a presença de profissionais nacionais e internacionais, que discutirão cases e a importância do BIM nos processos construtivos.
Processo que inova completamente a maneira de projetar e executar obras, o BIM (Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação da Construção) vem sendo cada vez mais utilizado na construção brasileira.
O BIM é um processo que utiliza como ferramenta um sistema de softwares de modelagem tridimensional e parametrizado de projetos, que reúne on line todas as informações das disciplinas envolvidas na execução de obras, permitindo a visualização imediata dos desdobramentos arquitetônicos, técnicos e financeiros de qualquer alteração introduzida por novos dados ou mudanças no projeto original.
Entre os palestrantes confirmados estão o engenheiro José Torre, da ENGstudios Engineering & BIM Solutions, David Gerber, da Southern Califórnia University, Bob Owen, da Universidade de Salford (Inglaterra), e Sergio Kasazima, presidente da SKK Engenharia de Sistemas Prediais.
Além destes especialistas, o arquiteto Andrew Lopes mostrará cases de implantação BIM em construtoras australianas.
E Brian Krause, diretor nacional de soluções integradas de construção na Turner Construction, mostrará exemplos de construção integrada adotadas pela companhia.


Informações e inscrições: www.sindusconsp.com.br

Fonte: http://www.arcoweb.com.br/noticias-em-geral/seminario-reune-na-capital-paulista-especialistas-na-ferramenta-bim.html

Francês encabeça novo conselho da UIA - União Internacional de Arquitetos

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O arquiteto francês Albert Dubler foi eleito como o novo presidente da União Internacional de Arquitetos, com mandato para o triênio de 2011 a 2014.
A eleição aconteceu ao final da assembleia geral da UIA que ocorreu em Tóquio entre os dias 29 de setembro a 01 de outubro. Ele sucede a arquiteta australiana Louise Cox.
Com escritório em funcionamento na cidade Estrasburgo desde 1988, Dubler sempre atuou como político na França e na Europa, especialmente com assuntos ligado ao desenvolvimento sustentável.
Foi membro do Conseil National de l'Ordre des Architectes francês (CNOA), e do Conseil International des Architectes Francais (CIAF). Vice-presidente da seção francesa da UIA desde 2008, ele representou os arquitetos na conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas COP15 em 2009, na cidade de Copenhague, e COP16, em 2010, na cidade de Cancún, México, junto da última presidente da entidade, Louise Cox.

Fonte: http://www.arcoweb.com.br/noticias-em-geral/arquiteto-frances-encabeca-novo-conselho-da-uniao-internacional-de-arquitetos.html

Construção do Centro de convenções de Rimini, na Itália, é concluída

Destaque do projeto assinado pelo escritório GMP Architekten é a entrada em forma de concha, toda coberta por vidro

Mauricio Lima

Será inaugurado neste sábado (15), em Rimini (Itália), o centro de convenções de Rimini, projetado pelos arquitetos do escritório alemão Gerkan, Marg und Partner Architekten (GMP). O complexo compreende quatro áreas distintas, que contêm auditórios grandes e pequenos, em dois níveis diferentes.

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Estrutura em forma de concha é coberta com vidro

O destaque do projeto é sua entrada principal, localizada na porção leste do complexo. A estrutura em forma de concha é toda coberta por vidro. Seguindo a sua forma, o anfiteatro que fica sobre a entrada lembra o antigo teatro que existia na cidade de Rimini, com um espaço semi-circular que pode acomodar até 1,6 mil pessoas.

A fatia central do edifício abriga o maior auditório do complexo, com aproximadamente 4,8 mil m² de área e capacidade para 4,7 mil pessoas. Esse espaço, com 12 m de altura interna, conta com várias paredes retráteis, que podem dividir o auditório em pequenas partes, de acordo com a necessidade da apresentação. Em volta do auditório ficam as áreas técnicas, para intérpretes e a administração.

O foyer em forma de "U" envolve esse auditório e faz a conexão com as outras áreas do centro de convenções. Esse espaço, que conta com vidro em sua cobertura, com altura de 12 m, serve como área de circulação e também poderá receber algumas exposições relacionadas com os eventos que acontecem no local.

A parte norte conta em seu pavimento térreo com espaços para pequenos auditórios, que podem abrigar entre 300 e 600 pessoas, as cozinhas e um outro foyer. No pavimento superior, há um auditório para 300 pessoas e outros para até 120 pessoas. No sul, a praça interna coberta com vidro pode se transformar em área de exibição. Assim como a parte norte, auditórios de diferentes tamanhos se dividem pelos dois pavimentos.

Fonte e notícia completa: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/construcao-do-centro-de-convencoes-de-rimini-na-italia-e-239140-1.asp

Com status de obra de arte

 Pompidou

Das ruas paulistanas para Paris. Há cerca de um ano, uma equipe do Centro Georges Pompidou visitou a América Latina em busca de projetos de arquitetos premiados para incluir no acervo permanente do museu francês. Por aqui, numa das avenidas da cidade, avistaram os pontos de ônibus de estrutura metálica e linhas aerodinâmicas criados perto escritório Bacco Arquitetos Associados e foram atrás dos autores. No encontro, o time de representantes da instituição gostou também do desenho da Cohab Pedro Facchini, no Ipiranga, e decidiu submeter os trabalhos ao conselho de curadores, na França. A indicação foi endossada, e os originais dos croquis e as maquetes já viajaram para a Cidade Luz. "Imagino que tenham sido escolhidos por aliar a função social à pública”; diz o arquiteto Marcelo Consigo Barbosa, um dos sócios do Bacco.

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Fonte: http://www.cbca-acobrasil.org.br/noticias-ultimas-ler.php?cod=5366

Confira estudo sobre mobilidade urbana

Trabalho avaliou a situação da mobilidade urbana em nove capitais brasileiras

Marcos de Sousa - São Paulo

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Rio de Janeiro e Curitiba são as capitais brasileiras com melhores indicadores de mobilidade urbana sustentável. É o que mostra o “Estudo Mobilize 2011”, realizado pela equipe de jornalistas do Mobilize Brasil e do Portal 2014 com base em informações de órgãos governamentais, institutos de pesquisa, universidades e entidades independentes.
O Rio ficou com a nota 7,9 numa escala de zero a dez, especialmente pelo expressivo uso de transporte coletivo na cidade (em torno de 65% das viagens) e também em função do recente programa de implantação de ciclovias, que já soma 240 km. Segunda colocada, a capital paranaense ganhou nota 7, especialmente pela acessibilidade quase universal em seu transporte coletivo.
As piores notas foram obtidas pelas cidades de São Paulo (2) e Cuiabá (2,4), principalmente em função do uso excessivo de automóveis e motocicletas na locomoção urbana nessas capitais. Brasília, terceira colocada no ranking, ficou com a nota 5,1. Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Natal ficaram com notas entre 3 e 4.
A ideia foi comparar o desempenho das capitais brasileiras e por isso a escala de pontuação tomou como parâmetro as próprias cidades e não referências internacionais de sustentabilidade em mobilidade urbana, explica o economista e jornalista Thiago Guimarães, consultor editorial do Mobilize, que coordenou o estudo.
O “Estudo Mobilize 2011” procurou inicialmente avaliar treze capitais brasileiras, incluindo Goiânia, Fortaleza, Manaus e Recife, mas a carência de dados resultou na exclusão das cidades. Também previa avaliação de outros indicadores da mobilidade urbana sustentável, que não puderam ser levantados em todas as localidades, como a quantidade de CO2 emitido pela frota, viagens feitas por modos não motorizados, calçadas com acessibilidade.

A maior dificuldade para a realização do estudo foi localizar fontes confiáveis de informação, já que na maior parte das cidades os números estavam dispersos por vários gabinetes, em secretarias e departamentos, ou simplesmente não existiam. Por exemplo, algumas grandes cidades brasileiras ainda desconhecem a extensão total de suas vias públicas, e raras delas sabem quantos quilômetros de calçadas são acessíveis a deficientes.
Ao final, foram considerados cinco indicadores:
- Extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas em relação à extensão do sistema viário;
- Razão entre a renda média mensal e a tarifa simples de ônibus urbano;
- Razão entre o número de viagens por modos individuais motorizados de transporte e o número total de viagens;
- Porcentagem de ônibus municipais acessíveis a pessoas com deficiência física;
- Mortos em acidentes de trânsito (por 100.000 habitantes) por ano.


Mobilidade sustentável
Mobilidade urbana sustentável é a integração inteligente de vários modos de transporte urbano, com a maior eficiência e conforto possível para os passageiros, com o menor impacto ambiental para os espaços urbanos, explica Ricky Ribeiro, diretor executivo do Mobilize Brasil, um jovem administrador público que hoje luta contra uma doença que lhe roubou os movimentos e até a voz.
"O planejamento de transportes e a política urbana devem permitir que os cidadãos consigam chegar ao local de trabalho, ao mercado, ao teatro etc., sem que necessariamente realizem um grande número de deslocamentos por meios motorizados", argumenta Guimarães. O Mobilize Brasil pretende repetir o estudo anualmente, de forma a acompanhar a evolução dos investimentos em transporte público nas cidades brasileiras nos próximos anos.

Leia o Estudo Mobilize 2011 em formato Adobe PDF

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/8229/ESTUDO+MOBILIZE+2011+RIO+DE+JANEIRO+E+CURITIBA+ESTAO+NA+FRENTE.html

Site do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFT

Arquitetura e Urbanismo - UFT

www.uft.edu.br

Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Federal do Tocantins

Edificações aderem ao selo Procel Edifica e reduzem consumo

 

Selo Procel

O uso da etiqueta que indica o nível de eficiência no uso da energia elétrica das edificações começa a ganhar terreno no país. Segundo a Eletrobras/Procel, 80 etiquetas já foram emitidas, sendo 54 em residências e 26 no segmento comercial.

De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estabelecimentos comerciais e residências representam 43% do consumo de energia elétrica no Brasil. A etiqueta é fruto da parceria entre o Procel Edifica, subprograma da Eletrobras/Procel, e o Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

A bem-sucedida experiência de classificação e etiquetagem de eletrodomésticos, divididos em cinco faixas de consumo, serviu de modelo para a etiqueta das edificações, que começou a ser emitida em 2009 para edifícios públicos e comerciais e em 2010 para residências.

Uma construção certificada na faixa A, a mais eficiente, chega a proporcionar ao usuário uma economia de 30% a 50% na conta de luz. “Basta que o arquiteto e o engenheiro façam um projeto eficiente. Se isso não ocorrer, o custo acaba transferido para o usuário”, alerta Fernando Perrone, gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética (DTP) da Eletrobras/Procel.

Bem de maior durabilidade que pode ser adquirido por uma pessoa física, a residência tem seus custos de manutenção cada vez mais levados em conta na hora da compra. Experiências do mercado imobiliário demonstram que o consumidor está, sim, disposto a desembolsar mais agora para economizar no futuro.

“Pesquisas no Guarulhos Flex apontaram que 62% dos clientes que conheciam a etiqueta Procel Edifica estavam dispostos a pagar mais pelo apartamento, ou seja, a perspectiva de aceitação é promissora”, avalia Mauricio Bernardes, gerente de Desenvolvimento Tecnológico da construtora Tecnisa.

Com imóveis avaliados em mais de R$100 mil, o Guarulhos Flex foi o primeiro empreendimento do Estado de São Paulo a receber a etiqueta Procel Edifica. O condomínio ficou classificado na faixa B de consumo, o que representa um aumento de 1% a 1,5% nos preços dos apartamentos.

A tendência, de acordo com o gerente da Tecnisa, é que os consumidores exijam cada vez mais imóveis sustentáveis, pois eles estão entendendo claramente – e valorizando – os benefícios de construções com alto padrão em termos de sustentabilidade. Assim, de acordo com Bernardes, “a aderência da sociedade e a credibilidade da etiqueta Procel para eletroeletrônicos foi vista pela Tecnisa como uma oportunidade de adotar o mesmo conceito para edificações”.

Ventilação, iluminação e água

A boa utilização da ventilação e iluminação naturais, a eficiência dos sistemas de aquecimento de água e o desempenho térmico de revestimentos em coberturas e fachadas são alguns dos requisitos técnicos considerados no processo de etiquetagem, segundo os padrões estabelecidos em conjunto pela Secretaria Técnica de Edificações,coordenada pelo Procel Edifica, e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A ideia é integrar os conceitos de conforto ambiental da arquitetura aos de construção sustentável da engenharia civil. Para que essa integração seja possível, porém, é essencial que os profissionais que planejam as edificações tenham consciência de que ela não só é possível como desejável. “Atuamos diretamente no processo de formação e capacitação de mão de obra qualificada”, informa Perrone.

Nessa frente educacional, a Eletrobras/Procel trabalha em parceria com 14 universidades federais, espalhadas por todas as regiões brasileiras, e uma privada, a PUC do Paraná. O trabalho do Procel Edifica começa a ser valorizado pela sociedade.

Por atuar não só na elaboração de processos de certificação de eficiência energética para edificações, como também na pesquisa acadêmica, capacitação de profissionais, conscientização da população e disseminação de boas práticas no mercado, o programa foi indicado ao prêmio Green Building Brasil na categoria “Políticas Públicas Sustentáveis”.

:: Clipping/Ambiente Energia www.portallumiere.com.br

Fonte: http://www.portallumiere.com.br/?strArea=noticias&id=10895

 
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