Teoria Urbana e Desenvolvimento Científico


Teoria Urbana e Desenvolvimento Científico

O INCT Observatório das Metrópoles disponibiliza para download três publicações relacionadas ao desenvolvimento de conhecimento científico para pensar o tema urbano. O livro “Teorias sobre La ciudad en América Latina”, resultado do seminário da Rede Latinoamericana de Pesquisadores de Teoria Urbana. O livro “Índice de Bem-estar Urbano – IBEU” – índice sintético criado para avaliar a qualidade urbana nas cidades brasileiras; e o livro “Análise Social do Território” o qual apresenta a metodologia utilizada pela nossa rede de pesquisa.
O Observatório das Metrópoles divulga o e-book “Teorias sobre la ciudad en América Latina”, organizado por Blanca Ramírez Velázquez e Emílio Pradilla Cobos. A publicação, lançada durante o Seminário “A Cidade Neoliberal na América Latina” (Relateur), reúne 18 textos de diversos pesquisadores que sintetiza o desenvolvimento da teoria urbana construída na América Latina, seus alcances e carências, a riqueza e originalidade destes planejamentos e sua capacidade explicativa na realidade da região.

Materiais inovadores a serviço da autolimpeza e da despoluição das cidades

Maurício Bernardes

As fachadas e coberturas das edificações das grandes cidades tem enfrentado ambientes cada vez mais agressivos por conta do aumento da carga de poluentes nas últimas décadas. Esta situação é reflexo principalmente do adensamento populacional nas cidades, da ampliação da frota de veículos, das atividades industriais e da geração de energia pela queima de combustíveis fósseis, o que acaba prejudicando a saúde das pessoas e dos edifícios.
Além das medidas que devem ser adotadas no sentido de controlar e reduzir as emissões de gases do efeito estufa, a adoção de materiais com propriedades fotocatalíticas tem se mostrado promissora nos últimos anos, resultado de muitas pesquisas voltadas à transformação de poluentes em produtos que não prejudicam a saúde das pessoas e potencializam a vida útil das construções.
A fotocatálise é um processo de oxidação que ocorre por ativação de luz solar (ou radiação equivalente) que torna solúveis alguns poluentes do ar que se depositam nas mais variadas superfícies de uma cidade, como nas fachadas e coberturas das edificações.

Ilustração do fenômeno fotocatalítico numa cobertura residencial: ativação pela luz do Sol de um composto capaz de oxidar e tornar solúveis alguns poluentes do ar que se depositam na superfície do telhado, como por exemplo o monóxido de carbono e alguns óxidos de nitrogênio.

9º Concurso CBCA para estudantes de arquitetura

Um centro cultural. Este é o tema que deverá ser trabalhado pelos participantes da edição deste ano do Concurso para Estudantes de Arquitetura promovido pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA). As equipes interessadas em participar devem se inscrever entre os dias 19 de fevereiro e 25 de julho, tendo no mínimo dois e no máximo quatro alunos. O grupo deve ser orientado por um professor da mesma escola ou faculdade, podendo contar ainda com um coorientador.
O projeto deve ser concebido, pensado e estruturado em aço, não deixando de observar as bases técnicas especificadas pelo regulamento da competição. O resultado será anunciado no dia 08 de setembro, no site do CBCA. Além de faturarem R$ 5 mil, o professor e os alunos responsáveis pelo projeto vencedor recebem ainda diversas publicações sobre construção em aço, assinatura da revista Arquitetura & Aço e vouchers para cursos on-line oferecidos pelo Centro.
O Concurso CBCA é a etapa nacional do Concurso Alacero de Diseño en Acero para Estudiantes de Arquitectura, organizado pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero). Dois representantes da equipe vencedora viajarão para o Rio de Janeiro, onde representarão o Brasil na fase internacional da competição, concorrendo com equipes de outros países membros da associação como Argentina, Chile, Colômbia, México, entre outros, pelo prêmio de US$ 10 mil.
Os vencedores da edição de 2015 do Concurso CBCA receberam menção honrosa na etapa Alacero. A equipe de estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina concorreu com 228 projetos, enviados por 87 universidades de nove diferentes países da América Latina.
O Concurso CBCA promove o conhecimento e o desenvolvimento tecnológico do aço como componente de sistemas construtivos, além de incentivar a investigação em torno de seu potencial e suas tecnologias. A competição estimula o trabalho criativo de alunos e professores, a fim de levar as estruturas ao limite de suas possibilidades, resultando em projetos inovadores e de grande utilidade.
Fonte e informação completa: Cita: Romullo Baratto. "9º Concurso CBCA para estudantes de arquitetura" 21 Fev 2016. ArchDaily Brasil. Acessado 22 Fev 2016.  http://www.archdaily.com.br/br/782372/9o-concurso-cbca-para-estudantes-de-arquitetura

Transformação urbana a partir dos bons exemplos

 Para Bernasconi, presidente do Sinaenco, é fundamental dotar as cidades brasileiras de infraestrutura sustentável e acessível



A importância da acessibilidade em todos os setores da infraestrutura brasileira, nos espaços de uso coletivo, públicos e privados, e a aprovação da Lei 13.146/2015, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que instituiu as exigências de espaços e serviços acessíveis em diversas áreas e que entrou em vigor em janeiro de 2016, coincidindo com o ano de realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, são analisados pelo presidente do Sinaenco, José Roberto Bernasconi. Para ele, é fundamental dotar as cidades brasileiras de infraestrutura sustentável e acessível. “O grau de civilização de uma sociedade é medido também pela forma como ela trata as pessoas com deficiência. ” 



AR seleciona 15 finalistas para o Women in Architecture Awards

O Architectural Review (AR) revelou as candidatas para seus prêmios Woman Architect of the Year 2016 Moira Gemmill Prize for Emerging Architecture. Tatiana BilbaoJeanne GangKazuyo Sejima Charlotte Skene Catling estão entre as finalistas do Woman of the Year por seus respectivos impactos na profissão e habilidades de inspirar mudanças no campo da arquitetura. 

Iphan oferece acervo digital com mais de 250 publicações

Iphan oferece acervo digital com mais de 250 publicações

Com a responsabilidade de difundir o conhecimento, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) disponibiliza um acervo digital com mais de 250 publicações próprias nas áreas de artes, arquitetura e patrimônio cultural. O acesso é gratuito e também está disponível para download.

>> Para acessar as publicações clique aqui

Entre artigos, coleções, manuais, séries, revistas e textos diversos, estão estudos de pesquisadores e profissionais que contribuíram para a construção do conhecimento e a preservação de bens culturais no Brasil e no mundo. Desde sua criação, há 79 anos, o Iphan incentiva a produção de conteúdo nas suas áreas de atuação e tem como compromisso facilitar o acesso do público ao seu acervo.

Além das publicações para download, o instituto também elaborou uma extensa bibliográfia de obras sobre o Patrimônio Cultural Nacional e Mundial. A lista completa está disponível no site do Iphan, em Bibliografia Geral. Ainda, se o usuário preferir, é possível acessar o acervo completo nas 13 bibliotecas do instituto, distribuídas em dez Estados do Brasil. Ao todo, são mais de 500 mil livros e periódicos. 

Curitiba tem calçadas reformadas para aumentar segurança dos pedestres

As calçadas verdes são ampliações das áreas de calçadas feitas com pintura e balizadores presos ao piso.

Curitiba tem calçadas reformadas para aumentar segurança dos pedestres
Esse tipo de intervenção amplia o espaço de circulação para quem anda a pé, diminui a extensão das travessias e melhora o ângulo de visão | Foto: Foto: Lucilia Guimarães/IPPUC

Alguns pontos estratégicos do Centro de Curitiba terão calçadas verdes. São ampliações das áreas de calçadas com pintura feita com tinta verde e balizadores presos ao piso. Desta forma, o aumento das calçadas é feito de forma rápida e econômica, sem a necessidade de obras mais complexas.
Os cinco primeiros cruzamentos de Curitiba que terão calçadas verdes são: Rua Carlos de Carvalho com Alameda Cabral; Rua Cândido Lopes com Rua Ébano Pereira, perto da Biblioteca Pública do Paraná; Rua Cândido Lopes com Avenida Marechal Floriano Peixoto, junto à Praça Tiradentes; Rua Inácio Lustosa com Rua Mateus Leme; e Rua Inácio Lustosa com Avenida Cândido de Abreu. As pinturas começam a ser feitas em março.
Alguns cruzamentos também vão receber novas faixas de pedestres, rebaixamento do meio fio para assegurar a acessibilidade e nova sinalização vertical. Futuramente, também poderão ser instaladas floreiras e outros equipamentos públicos nesses locais.
“Esse tipo de intervenção amplia o espaço de circulação para quem anda a pé, diminui a extensão das travessias e melhora o ângulo de visão, tanto para pedestres quanto para os motoristas, reforçando a segurança para todos”, afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Sérgio Póvoa Pires.
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5 passos para ter energia solar em casa

Veja, em cinco passos, como ter sua própria usina solar, economizar e fornecer energia elétrica.

 5 passos para ter energia solar em casa

Que economizar energia traz benefícios para o consumidor e para o planeta, muita gente já sabe. Agora, o que as pessoas precisam saber é que é possível produzir a própria energia, tendo de fato uma redução na fatura mensal da conta de luz.
Uma solução, apontada pela empresa brasileira Neosolar, é produzir a própria energia através da microgeração distribuída, em que painéis solares são instalados em ângulo favorável para a captação da radiação e a energia é produzida no local. Além de reduzir o consumo, o sistema é conectado à rede, e a produção excedente é lançada para a concessionária, abatendo seu montante em créditos na próxima fatura.
Veja, em cinco passos, como ter sua própria usina solar, economizar e fornecer energia elétrica:
– Qual o meu consumo de energia?
O primeiro passo para escolher o seu sistema é saber qual o seu consumo de energia elétrica em kWh por mês. Se você já vive na casa é bem simples, basta verificar o seu histórico na conta de luz. O ideal é fazer uma média dos últimos 12 meses, pois o consumo pode variar muito de um mês para o outro. Caso se trate de uma casa nova, o ideal é fazer uma estimativa baseada na casa atual com a ajuda do engenheiro ou arquiteto da casa nova.
Em último caso, se não houver nenhuma referência, é possível calcular o consumo baseado uso e potência dos equipamentos elétricos que serão utilizados na casa. Por exemplo: uma TV de 100W utilizada 4 horas por dia = 100W x 4h x 30 dias = 12.000 Wh ou 12 kWh por mês)

Ministério das Cidades oferece 12 cursos de capacitação a distância

Ministério das Cidades oferece 12 cursos de capacitação a distância

As inscrições para os cursos a distância de autoinstrução do Programa Nacional de Capacitação das Cidades (PNCC), do Ministério das Cidades, já estão abertas. Neste ano, o programa oferece 12 temas de formação. Os interessados devem ficar atentos aos prazos finais de inscrição de cada curso, que variam de 17 de fevereiro a 21 de março.

Entre as opções oferecidas pelo PNCC estão os cursos de Introdução à Coleta de Dados do SNIS (Água e Esgotos); Introdução ao Estudo do SNIS (Série Histórica); Obras Públicas de Edificação e de Saneamento; Diretrizes para o Cadastro Territorial Multifinalitário; Reabilitação Urbana com foco em Áreas Centrais e Planos de Saneamento.

Outro curso oferecido é o de Gestão de Programas Urbanos, organizado em seis módulos que tratam dos pontos essenciais para a estruturação e implementação de projetos urbanos, bem como dos elementos a serem observados nos manuais de acesso aos recursos do Ministério das Cidades. Neste caso, é preciso ficar atendo aos pré-requisitos de cada módulo.

A lista completa dos cursos e mais informações pode ser acessada através do site  http://www.capacidades.gov.br/

Documento produzido pelo Seminário "Palmas em Foco: participação e direito à cidade"




Durante os três dias de Seminário, organizado pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins e pelo coletivo Palmas Participa, aconteceram painéis, palestras e apresentação de trabalhos acadêmicos. As discussões estiveram concentradas na metodologia da Revisão do Plano Diretor de Palmas, que vinha sendo questionada por ainda não haver a formulação de um efetivo Plano de Trabalho participativo. O objetivo do evento,como contribuição neste processo inicial da Revisão, de produzir umdocumento ao final das atividades contendo propostas extraídas das discussões produzidas no evento, foi cumprido. Foi elaborado um documento com propostas que foram votadas e reconhecidas pela plenária final, que foi composta por servidores municipais de diversas secretarias, universidades, entidades, instituições, órgãos, sociedade civil organizada, conselhos de classe, sindicatos e outros agentes. Todos os pontos deste documento foi discutido, emendados e alterados, à pedido da plenária, e finalmente lido e aprovado por unanimidade.   

Conheça o documento final acessando o link abaixo:

Manual escrito pelo “pai” da permacultura está disponível para download

 

A permacultura se baseia no planejamento de sistemas em escala humana criados em total harmonia com a natureza.

5 de February de 2016 • Atualizado às 11 : 34
Manual escrito pelo “pai” da permacultura está disponível para download
O manual de introdução à permacultura foi desenvolvido com base em um curso ministrado por Mollison em 1981. | Foto: Nicolás Boullosa/Flickr

A permacultura é um conceito diretamente ligado à sustentabilidade. Criado na década de 70, pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren, a ideia se baseia no planejamento de sistemas em escala humana criados em total harmonia com a natureza.
Logo que os idealizadores apresentaram o conceito em uma rádio australiana, a metodologia atraiu cada vez mais interessados. Logo eles estavam compartilhando os princípios em eventos acadêmicos em todo o mundo, espalhando a ideia de que é possível viver cuidando da Terra e das pessoas.
A inspiração de Mollison surgiu a partir de uma inquietação de que o ser-humano é um dos grandes culpados por boa parte dos problemas que afetam todo o planeta Terra. “Não temos desenvolvido em nenhum lugar do mundo ocidental (e duvido muito que em qualquer outro lugar, a não ser em áreas tribais) nenhum sistema sustentável de agricultura ou manejo de florestas. Nós não temos um sistema”, diz o australiano no manual “Introdução à Permacultura”.

Cartilha grátis ensina técnicas de bioconstrução

bioconstrução

A bioconstrução se baseia no princípio de que é possível construir tendo um impacto ambiental muito baixo. Para promover este conceito e apresentar técnicas práticas, o Ministério do Meio Ambiente disponibiliza gratuitamente uma cartilha on-line para capacitação e informação acerca do tema e suas devidas metodologias.
Apesar de ter sido criado para um curso do Programa de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo – Proecotur, o material é extremamente útil para quem deseja entender melhor a bioconstrução e conhecer detalhes de diferentes técnicas sustentáveis e ambientalmente corretas de construção.
Um dos intuitos desta cartilha é oferecer opções para que as comunidades tenham autonomia e sejam capazes de, através de técnicas tradicionais, garantirem suas necessidades sem a dependência de outros grupos. Neste sentido, o primeiro passo é pensar além do comum, é enxergar todos os materiais, sejam eles naturais ou residuais como matéria-prima em potencial.
Utilizar materiais locais, como terra, pedra, palha e madeira é outro ponto de destaque na cartilha. Com esta mudança de paradigmas, o programa passa para a segunda etapa, a observação das condições climáticas, para que os elementos naturais, como o sol e o vento, sejam usados como aliados na obra.
A apresentação de diferentes técnicas tradicionais e eficientes para a construção forma o terceiro bloco de instruções. Superadobe, adobe, COB, taipa de mão, taipa de pilão, são apenas algumas das metodologias apresentadas com detalhes e exemplos práticos. Os cuidados necessários com o abastecimento e saneamento também estão detalhados no material.
O livreto é indicado para qualquer pessoa que queira aprofundar seus conhecimentos acerca da bioconstrução e também para quem deseja iniciar uma obra sustentável e não sabe por onde começar. Além de ter menos impactos ambientais, este tipo de construção custa muito menos do que as tradicionais.

Piso intertravado: solução para ambientes externos

Redação AECweb
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Crédito: Interblock
Existem relatos de pavimentação utilizando piso intertravado que remetem aos tempos da Grécia Antiga, na Ilha de Creta. Claro que não eram os atuais blocos de concretos pré-fabricados, mas a ideia era a mesma. O modelo atual, como conhecemos hoje, foi utilizado pela primeira vez na Holanda em meados de 1940, por isso também é conhecido como “bloco holandês”.
Esse tipo de pavimentação é indicado para áreas externas, como calçadas, ruas de condomínios, entre outros, pois segundo o engenheiro Cláudio Oliveira da ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland, o acabamento superficial proporciona excelente atrito com pneus, além de segurança tanto para veículos quanto para os pedestres.
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Crédito: Rhino Pisos
sustentabilidade do bloco holandês chama atenção. Se comparado ao asfalto, o piso intertravado tem uma capacidade reflexiva maior, o que gera economia com iluminação pública; e sua praticidade permite que a pista seja liberada logo após a instalação, algo que não ocorre com outros tipos de pavimentos.

Capital da Noruega quer diminuir tráfego intenso de veículos

Os governantes da cidade de Oslo, capital da Noruega, pretendem reduzir em até 20% a circulação de carros. A ideia principal é se livrar por completo do tráfego no centro da cidade e construir pelo menos 60 quilômetros de ciclovias.
Oslo
Crédito: Baiaz/ThinkStock
Com um prazo de 4 anos para a realização do projeto, os políticos do Partido Verde e Partido da Esquerda Socialista Norueguês planejam reduzir em até 50% as emissões de gases poluentes até 2020. O conselho estima que a redução do tráfego de carros atinja 20% em até três anos (2019) e 30% em até 14 anos (2030).

Conheça os finalistas do Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio 2016

Redação AECweb
Prêmio Alcoa
Crédito: Alcoa
Desde 2002, ano de sua primeira edição, o Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio incentiva a criação de projetos que utilizam alumínio em produtos que ainda não foram desenvolvidos ou comercializados. Mais de dois mil projetos de alunos de 230 faculdades já foram inscritos até hoje.
Categorias
concurso da Alcoa é separado entre as categorias “Estudante” e “Profissional”. A categoria Estudante conta apenas com alunos com mais de 18 anos, que estão cursando tecnologia, seja em graduação ou pós-graduação. São permitidas até quatro pessoas por grupo, que devem ser orientadas por um professor da instituição na qual estudam. Já as equipes da categoria Profissional devem ter entre dois e quatro integrantes, sendo que um deles deve ser graduado. Os outros devem ter, no mínimo, três anos de experiência profissional ou formação superior.
Premiação
A equipe vencedora da categoria estudante receberá um prêmio em Certificado de Ouro no valor líquido de R$ 20 mil, troféu e diploma, e o professor orientador, R$ 7 mil, também com troféu e diploma. A instituição de ensino receberá uma doação de R$ 10 mil em equipamentos didáticos.
Na categoria profissional, a equipe vencedora receberá um troféu, diploma e o prêmio em Certificado de Ouro no valor total líquido de R$ 20 mil.

Aplicativo móvel brasileiro calcula quantidade de materiais das obras

Redação Portal AECweb
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Crédito: Divulgação Reforma Simples
A preocupação com os custos é, geralmente, a primeira coisa a se pensar no planejamento de qualquer reforma e construção. Para cada etapa do processo é preciso determinar a quantidade de materiais necessárias e o custo de cada uma delas, para evitar desperdícios e gerar uma economia de recursos.
Pensando em facilitar o processo de planejamento e compra de materiais, o Analista de Sistemas Giuliano Cardoso, em parceria com o Engenheiro Civil Victor Hugo Barbosa, criou o Reforma Simples, um aplicativo que concede a apuração correta dos materiais que precisam ser usados para cada serviço. A novo app promete minimizar os custos e o desperdício de materiais nos canteiros de obra, calculando e elaborando orçamentos.

Gustavo Penna fala sobre Arquitetura e o Desenho Urbano em Web Seminário

Web Seminário AsBEA
A ideia de que o terreno, o nível do solo, a vegetação e o urbanismo são alterados para atender a demanda de um projeto especifico é comumente vista em diversas situações. Assim, a premissa de que arquitetura e urbanismo caminham juntos muitas vezes é esquecida.
Esse é um dos tópicos que será abordado por Gustavo Penna no próximo Web Seminário “Arquitetura e o Desenho Urbano”. A palestra, oferecida pela Galeria da Arquitetura, será dividida em quatro pontos: edifício para o terreno e não terreno para o edifício; relação dos edifícios contemporâneos e históricos; planejamento urbano e valorização do contato humano – edifícios e urbanismo que estimulam o encontro.

Socióloga expõe as complexidades da cidade global e sugere formas de resistência

POR: ROBERTO BOETTGER
Edição 262 - Janeiro/2016

Foto: Acervo pessoal

Com mais frequência do que é evidente, o crescimento das cidades passa a ser regido pelo chamado sistema econômico global do capitalismo neoliberal. Por um lado, tal tendência torna as fronteiras nacionais mais fluidas e abre o mercado para um mundo de oportunidades financeiras. Por outro, tem sido a fonte de certas angústias. O fato de pequenas propriedades privadas darem lugar a modelos corporativos de propriedade, por exemplo, tem profundas implicações em conceitos de igualdade, democracia e justiça. Quando grandes empreendimentos substituem ruelas e praças, os espaços públicos, onde as pessoas podem ter as suas vozes na construção cultural da cidade, deixam de existir. A cidade então torna-se uma espécie de banco de investimentos. Os interesses daqueles sem poder não são mais refletidos na governança. Preocupações deste gênero têm sido o foco de pesquisa da socióloga Saskia Sassen, que acredita na colaboração do arquiteto com outras disciplinas para criar formas de resistência. Nascida na Holanda e radicada nos Estados Unidos, onde é professora da Universidade de Columbia, Saskia possui uma forte conexão com a América Latina - foi criada na Argentina. Seus livros, referências em assuntos relacionados à globalização, à imigração e a tecnologias de rede, incluem Sociologia da Globalização (editora Artmed) e Expulsões (que deve sair no Brasil pela editora Paz e Terra em 2016). Saskia também passa grande parte de seu tempo em congressos e debates pelo mundo. Foi em um destes eventos, desta vez em Londres, que a socióloga conversou com a redação de AU.
A entrevista tomou um rumo inesperado. Saskia fez dessa a '[sua] grande chance de retificar desentendimentos a respeito de [seu] trabalho sobre a globalização das cidades'. Muitas vezes citada para descrever certas inclinações da arquitetura global, a socióloga clarifica que sua pesquisa 'não é urbanística, mas sim político-econômica'. Ao mesmo tempo, exalta que 'as cidades têm mais poder do que parecem compreender'.

Serminário Palmas em Foco: participação e direito à cidade

Posted: 03 Feb 2016 06:25 PM PST

Palestrante: LUIS HILDEBRANDO FERREIRA PAZ -
Tema: Conhecer o passado para entender o presente: apresentação da construção do Plano Diretor Municipal vigente (2007) -

Palestrante: PATRICIA ORFILA -
Tema: Expansão Urbana de Palmas: resgate da história

Mediadora: ANA BEATRIZ ARAÚJO VESLASQUEZ 

Luiz Hildebrando descreveu detalhadamente o processo de construção do Plano diretor vigente, fortalecendo o ponto da participação social em todo seu processo de elaboração. A Profª Patricia Orfila resgatou a história do movimento que discutiu a expansão urbana de Palmas, fortalecendo a criação do coletivo Palmas Participa e frisando a importância da participação social.
A mediadora Ana Beatriz propôs o debate focado na metodologia do Plano Diretor. 

Acesso pelo Link: 
Posted: 03 Feb 2016 06:14 PM PST
Fonte:
Seminário reúne várias opiniões sobre revisão do Plano Diretor de Palmas.
Publicado em 02/02/2016 às 18:02:46


Foto: Loise Maria


Como trabalhar os profissionais da geração Y e evitar conflitos

POR: JULIANA NAKAMURA
Edição 262 - Dezembro/2016

Os profissionais da geração Y, como são chamados os nascidos entre o início dos anos de 1980 e meados da década de 1990, têm habilidades que os tornam perfeitos para compor a equipe de qualquer escritório de arquitetura. Eles são multitarefas, ávidos por inovações, têm boa formação cultural, preocupam-se com o meio ambiente e dominam amplamente as ferramentas tecnológicas. O problema é que em meio a essas qualidades, a turma que tem entre 20 e 35 anos de idade impõe a seus empregadores uma série de desafios. Driblar a impaciência, a ansiedade, a dificuldade para compreender hierarquia e a baixa tolerância a frustrações são algumas queixas frequentes de quem trabalha com esses jovens.
MENTES VALIOSAS Em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico, as contribuições dos Ys são inegáveis. 'A geração tem uma energia característica da própria juventude, mas também a ousadia para quebrar paradigmas e promover inovações que podem diferenciar a empresa em um cenário de competição', diz Sidinei Oliveira, consultor de empresas e autor do livro Geração Y - O nascimento de uma nova geração de líderes, da Integrare Editora.
Mas é preciso saber estimular e aproveitar esses talentos da melhor forma. 'Trata-se da geração mais educada e informada que o mundo já conheceu', comenta a arquiteta Vera Zaffari, que além de dois filhos, tem dez colaboradores em seu escritório dentro dessa faixa etária. Ela lembra que os Ys, também chamados de geração do milênio, cresceram em uma época de grandes avanços tecnológicos e de prosperidade econômica. 'Eles foram expostos a um novo nível de informação e acostumados a conseguir o que querem sem esforço. Por isso, têm dificuldade para se sujeitar às tarefas subalternas de início de carreira e ambicionam salários altos desde muito cedo', analisa.

Amancio Williams: o diálogo entre o sonho da modernidade argentina e o modernismo internacional dos Ciam

Por: Luiz Florence
Edição 261 - Dezembro/2015
Ilustração: Artur Lopes

O argentino Amancio Williams foi um arquiteto que se destacava do chão, literalmente. Um homem 'preocupado em escapar da gravidade da Terra', como diz o arquiteto argentino Emilio Ambasz, em correspondência com Delfina Galvez de Williams, esposa e sócia de Amancio. Sua carreira como arquiteto começa aos 25 anos, após ter se envolvido, durante três anos, com aviação. E se o avião ensinou Le Corbusier a reinventar sua arquitetura e a reinterpretar o problema da habitação e das cidades, a lição do avião, para o argentino, passa por uma dimensão mais plástica e poética: a busca pelo céu e a leveza estrutural como representações de uma sociedade mais livre, progressista e moderna, em território argentino.
Em uma época em que o país e sua clientela de elite não tinham abraçado por completo a modernidade em arquitetura - como a fizeram, por exemplo, na literatura de Victoria Ocampo, Jorge Luis Borges e Julio Cortázar - Amancio Williams não se desprendeu de seus ideais utópicos de uma sociedade e cidades voltadas a um novo progresso, um novo ideal de sociedade e construção de homem moderno.
A produção de Amancio Williams é única entre seus contemporâneos argentinos pelo alinhamento com as produções do chamado estilo internacional da vanguarda moderna europeia. Enquanto vemos expressões tipicamente historicistas predominando na paisagem argentina, a arquitetura de Williams sempre apontou para um ideal progressista, que acompanhasse sua visão de 'espírito de uma nova era'. Essa visão de país refletida pelo progresso se exprime pelo seu relato sobre a chegada do Zeppelin Graf, vindo da Alemanha, em 1934. Sua descrição não poderia ser mais generosa: o arquiteto era então piloto, e estava destacado para escoltar a grande aeronave. É uma descrição que se aproxima da inspiração de Corbusier ao sobrevoar o território sul-americano, em sua primeira visita, em 1929, e uma influência e inspiração para o revolucionário aeroporto projetado por Amancio Williamns, mas não construído, sobre as águas do rio Prata, em Buenos Aires (1945). 'Nunca me esquecerei: como fundo, à direita de minhas asas prateadas, olhando para cima surgia o precioso Zeppelin, com seus elegantes movimentos contra o céu. Abaixo, o precioso rio da Prata, refletindo a luz prateada da alvorada; a estendida linha da costa do Uruguai, a visão desse país e a sensação de que mais à frente se encontrava o continente sul-americano', descreve Corbusier.

 
 
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