Lançada nova versão de programa voltado para o estudo da iluminação em Arquitetura e Urbanismo

O APOLUX IV é gratuito e está disponível para download

Foi lançada a nova versão do Programa APOLUX o APOLUX IV. A nova atualização do software é gratuita e foi desenvolvida pelo Professor Dr. Arquiteto Anderson Claro, do Laboratório de Conforto Ambiental – Labcon / UFSC.


Totalmente voltado para o estudo de iluminação em Arquitetura e Urbanismo. A nova atualização do programa reúne um grande elenco de ferramentas de estudo de iluminação natural e artificial, insolação e avaliação de disponibilidade anual de luz natural.

O software produz inúmeros indicadores de qualidade dos projetos, recomendados internacionalmente com uma interface amigável com modeladores de projeto como o AutoCAD, SketchUp e Rhinocerus 3D.

O programa incorpora ainda os valores de referências da nova norma ISO ABNT para realizar análise de atendimento de níveis de iluminância nos ambientes. Todas as capacidades do APOLUX IV podem ser conhecidas no site, onde o software pode ser baixado gratuitamente.


Dia Mundial da Arquitetura 2016: Projete um Mundo Melhor

Data é comemorada pela União Internacional dos Arquitetos



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A União Internacional dos Arquitetos (UIA), entidade que representa 1,3 milhões de arquitetos em todo o mundo, definiu o tema para o Dia Mundial da Arquitetura 2016: “Projete um Mundo Melhor”.

Com o aumento e a intensificação dos desafios globais relativos à habitação e sustentabilidade, o papel da Arquitetura e do Urbanismo são cada vez mais críticos. A UIA convoca todas as organizações de Arquitetura para destacar o papel essencial do design para aliviar o sofrimento humano, reduzindo os perigos e melhorando a qualidade de vida.

O membros da UIA e seus parceiros vão se mobilizar no dia 3 de outubro para promover o poder da Arquitetura em enfrentar as mudanças climáticas. Esse assunto será debatido pela UIA durante a conferência Habitat III, que será promovida pela Organização das Nações Unidas na cidade de Quito, de 17 a 20 de outubro.

Conheça os requisitos para solicitar proteção de direitos autorais

O arquiteto e urbanista pode solicitar um Registro de Direito Autoral (RDA) para proteger o seu trabalho

O arquiteto e urbanista pode solicitar um Registro de Direito Autoral (RDA) para proteger o seu trabalho criativo. Imagem: Josbert Lonnee/FlicrkCC.
 Imagem: Josbert Lonnee/FlicrkCC.

O registro de obra intelectual é uma proteção para o trabalho criativo do arquiteto e urbanista e um serviço prestado pelo CAU aos profissionais registrados.

Por meio do SICCAU, os profissionais podem fazer a solicitação de um Registro de Direito Autoral (RDA), anexando uma cópia do trabalho ou projeto técnico.

O RDA somente será efetuado após avaliação da Comissão de Exercício Profissional do CAU/UF, por meio de processo administrativo


A Resolução do CAU/BR Nº 67/2013 disciplina e detalha os critérios bem como os procedimentos para o registro do direito autoral sobre a obra ou trabalho técnico.

Entenda os requisitos necessários:

O CAU/BR, a pedido da sua própria Comissão de Exercício Profissional, emitiu uma deliberação que esclarece alguns aspectos da Resolução Nº67.

Em sua deliberação, o Conselho federal ressalta que os requisitos para subsidiar a análise do requerimento de Registro de Direito Autoral são:

  1. O requerente deve ser arquiteto e urbanista (brasileira ou estrangeiro);
  2. O profissional deve ter registro ativo à época da realização da atividade (esse registro pode ser definitivo, provisório ou temporário);
  3. O projeto ou trabalho técnico a ser registrado deve ser de criação em Arquitetura e Urbanismo;
  4. O projeto ou trabalho técnico a ser registrado deve se enquadrar nas atividades, atribuições e campos de atuação do arquiteto e urbanista, tal como listados na Resolução Nº 21, de 2012;
  5. O requerimento deve ser instruído com cópia certificada digitalmente do correspondente projeto ou trabalho técnico.

Toda a documentação integrante do requerimento do registro deve ser em arquivos eletrônicos digitais, inseridos no requerimento do RDA no SICCAU.



Via CAU/SP

CODHAB divulga resultado do Concurso de Projetos para Unidades Habitacionais em Samambaia

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Nesta sexta-feira (23), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB-DF) divulgou o vencedor do Concurso Público Nacional de Estudo Preliminar de Arquitetura Para Unidades Habitacionais Coletivas de Samambaia. O projeto foi escolhido dentre 116 propostas, que foram enviadas de todo o país.
O primeiro colocado, Manoel Izidro Coelho, de Curitiba, destacou-se pela inovação da organização do pavimento tipo, que propicia a ventilação cruzada, contribuindo para o conforto das unidades criando pequenos espaços de convívio social. Além disso, o projeto valoriza a privacidade das unidades habitacionais, bem como promove soluções inteligentes para as questões de acessibilidade.
A comissão
A comissão julgadora foi composta  por 5  jurados sendo esses representantes do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Conselho de Arquitetos e Urbanistas (CAU), Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB-DF), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação (SEGETH).
Entre os critérios avaliados, foram considerados valorização da acessibilidade e dos espaços públicos, soluções de conforto térmico e eficiência energética, economia e eficiência na manutenção, viabilidade técnico-construtiva, e aspectos plásticos e estéticos.


Fonte e informativo completo: http://www.codhab.df.gov.br/postagem/477

CBIC lança publicações gratuitas sobre uso eficiente de água e energia em edifícios

Livretos abordam recursos hídricos na indústria da construção e energia solar fotovoltaica em condomínios oportunidades, aplicações e boas práticas

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Meio Ambiente (CMA), lançou na última sexta-feira (23) duas publicações referentes a temas importantes para o setor: água e energia. Os livretos são "Gestão de Recursos Hídricos na Indústria da Construção - Uso Eficiente da Água em Edifícios Residenciais" e "Gestão Eficiente da Energia na Indústria da Construção - Energia Solar Fotovoltaica em Condomínios Oportunidades, Aplicações e Boas Práticas".
Reprodução
"A [publicação] de Recursos Hídricos, além de tratar da parte tecnológica, o que deve ter nos projetos, fala também de como operar o empreendimento no que se refere à gestão das perdas", destaca Nilson Sarti, presidente da CMA/CBIC. "Já o de Energia Renovável, apresenta uma série de orientações para o empreendedor de como fazer análise do empreendimento, localização, incidência da luz solar, o que deve ter no projeto para maximizar o projeto na parte de energia solar", completa.
O material referente à gestão de recursos hídricos toca em assuntos como a gestão da demanda de água; sistemas hidráulicos prediais e o uso eficiente da água; desempenho de tais sistemas; seus projetos dos sistemas e execução; Manual de uso, operação e manutenção - manual do proprietário; habitações de interesse social; e boas práticas e incentivos em gestão hídrica.

Ele, além disso, estabelece diretrizes em torno do tema do uso eficiente da água, e contextualiza a indústria da construção em um cenário de escassez hídrica a implementação de ações tecnológicas pode tornar a utilização de água mais eficiente, mas "é a Gestão da Demanda de Água que vai garantir a manutenção desses indicadores ao longo do tempo e impedir a elevação do consumo, por meio do acompanhamento permanente e da promoção de correção imediata quando identificada uma ocorrência de elevação de consumo não esperada ou não desejada", segundo o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

Livro: Construção Verde Princípios e Práticas na Construção Residencial

construcao verde principios e- raticas


Partindo dos principais conceitos para aplicações inovadoras de tecnologia de ponta e as últimas tendências do mercado, este texto oferece uma introdução aprofundada para construção de casas “verdes”. Diferentemente de outros textos que adotam uma abordagem orientada ao produto, este livro enfatiza a importância dos métodos de planejamento, processo e execução necessários para uma construção eficiente e voltada ao meio ambiente. O texto demonstra que usar produtos amigos do meio ambiente e materiais com energia eficiente requer planejamento cuidadoso para criar uma construção verdadeiramente verde.

Fonte e informativo completo: http://sustentarqui.com.br/dicas/livro-construcao-verde-principios-e-praticas/

1º Seminário de Ética do CAU/TO acontecerá no dia 29 de Setembro

O exercício ético da arquitetura e urbanismo estará no foco das discussões do 1º Seminário de Ética do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins, que acontecerá no dia 29 de setembro, às 19h, no auditório do Sebrae Tocantins. O evento possui vagas limitadas, sendo voltado para profissionais, estudantes, escritórios e empresas do seguimento.
Na ocasião o Código de Ética e Disciplina da Arquitetura e Urbanismo será abordado de forma correlacionada com situações do cotidiano do Arquiteto e Urbanista, nas suas relações para com os colegas, clientes, profissão, interesse público e o próprio CAU.
“Nós queremos que os profissionais aprendam a identificar as situações de conflito ético e aplicação das normas na sua rotina de trabalho”, explica do gerente Técnico do CAU/TO, Matozalém Santana.
Inscrição
As inscrições poderão ser realizadas na sede do CAU/TO, localizada na Quadra 103 sul Rua SO 5 Nº 12 Sala 104, das 12h30 às 18h30, mediante a entrega de 01 quilo de alimento. Também serão aceitas inscrições no local do evento, e haverá emissão de certificado.

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       Fonte: http://www.cauto.gov.br/?p=7064

Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo da Língua Portuguesa

IV edição acontece entre os dias 25 a 28 de abril em 2017

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O IV Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo da Língua Portuguesa (AEAULP), sobre o tema “A Lingua que Habitamos”, será realizado de 25 a 28 de Abril de 2017, em Belo Horizonte e Inhotim.

A quarta edição do seminário foca sua temática na importância da Arquitetura e do Urbanismo como Expressão Cultural, entendendo o fazer arquitetônico e urbano como uma síntese de técnica e manifestação das culturas. De acordo com a organização, “À dimensão cultural e à língua comum, também se associam investigações sobre a Arquitetura e o Urbanismo como Linguagem e as associações entre as expressões arquitetônicas e urbanas à diversidade do mundo lusófono”.

A organização está a cargo da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo da Língua Portuguesa (AEAULP), da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (EA-UFMG) e da Associação Brasileira para o Ensino de Arquitetura (ABEA).

Indústria da construção tem 44% da sua capacidade parada, segundo a CNI

Utilização está 10 pontos percentuais abaixo da média do mesmo mês dos anos anteriores

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
Shutterstock
Segundo dados da Sondagem da Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de utilização da capacidade da indústria da construção ficou em 56% em agosto, 10 pontos percentuais abaixo à média do mesmo mês dos anos anteriores. Isso significa que 44% das máquinas, dos equipamentos e dos funcionários do setor estão parados.
O índice de atividade permanece abaixo do usual desde maio de 2012. Em agosto, o nível de atividade efetivo em relação ao usual chegou a 27,7 pontos, sendo que números abaixo dos 50 pontos são considerados negativos.

A evolução do nível de atividade da construção foi de 41,8 pontos no mês e o de emprego permaneceu estável, em 39,6 pontos. Para a economista da CNI, Flávia Ferraz, há sinais de superação da crise com a diminuição do ritmo de queda do nível de atividade e de empregos. Ela defende esses fatores como resultado da desaceleração da inflação, da expectativa de queda dos juros e da melhora das perspectivas econômicas.

Brasileiros conquistam menção honrosa em concurso internacional para criação da cidade da ciência, no Egito

Equipe foi a única latino-americana a chegar entre os finalistas da competição organizada pela Biblioteca Alexandrina e a UIA

Luísa Cortés, do Portal PINIweb                                                          SLIDE SHOW  http://www.au.pini.com.br/au/solucoes/galeria.aspx?gid=16741
Os brasileiros Joaquim Caetano de Lima Filho, Daniel Henrique Ribeiro, Giliarde Silva e Guilherme Oliveira obtiveram menção honrosa no concurso para o Plano Diretor e Design Conceitual da Cidade da Ciência, localizada próxima a Cairo, no Egito. A competição foi organizada pela Biblioteca Alexandrina e a União Internacional dos Arquitetos (UIA).
Além dos recém-formados pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), também participaram do projeto os alunos da faculdade Lucas Moretti e Raissa Shizue, além do docente Joaquim Caetano de Lima Filho. O grupo foi o único latino-americano a conquistar um lugar entre os finalistas.
O júri definiu o trabalho dos brasileiros como “muito claro e inspirador, mantendo-se convencional de uma maneira que oferece grandeza sem estranheza”. O projeto contém uma grande praça central, coberta por uma cúpula de 230 m de diâmetro, que permite o encontro e a comunicação entre os diversos laboratórios, e uma grande esfera de 45 m de diâmetro, que marca a paisagem do Egito.

Entre os principais elementos que compõem o cenário, há também uma torre de observação e planetário e um campus científico. Os espaços são múltiplos, amplos, iluminados, ventilados e condicionados.

Adaptabilidade das construções: um olhar necessário

Maurício Bernardes

Nos últimos anos, testemunhamos rápidas e bruscas rupturas na lógica da prestação de serviços com o uso de novas tecnologias que influenciam e são influenciadas pelas formas de organização do trabalho, cujas alterações até a década de 1980 caminhavam numa direção e com uma velocidade mais previsíveis.
Esta constatação altera significativamente os requisitos de projeto para os novos edifícios que durante a sua vida útil passarão por mudanças importantes na forma de ocupação e utilização. Neste contexto, uma das questões que se apresenta é a real capacidade dos projetos atuais de permitir aos edifícios que incorporem novas funções e atendam novas demandas dos usuários, através de adaptações de baixo impacto, em termos ambientais, sociais e econômicos.
Importante ressaltar que edifícios projetados sem esta preocupação terão o seu valor depreciado pela dificuldade, ou às vezes, pela inviabilidade técnica-financeira de se modernizar. Assim, quando um edifício perde a capacidade de cumprir com as suas funções, torna-se funcionalmente obsoleto e terá que passar por reabilitação, normalmente onerosa, e com impactos relevantes para destinar os materiais substituídos e para produzir, transportar e instalar os novos elementos.
Neste sentido, publicação do início da década de 2000 do periódico “Energy and Buildings” já mencionava que o grau de obsolescência funcional era o parâmetro que mais poderia influenciar o valor de um edifício com ocupação comercial, em decorrência, principalmente, da perda de capacidade das instalações de acompanhar as mudanças tecnológicas e dos métodos de trabalho. Segundo a publicação, aspectos ligados à flexibilidade e a manutenibilidade seriam essenciais para atribuir maior valor a um edifício, em prol de sua resiliência e capacidade de adaptação (adaptabilidade).
É fato que na concepção de um empreendimento ao se levar em consideração a possibilidade de substituição de componentes e ao procurar facilitá-la, as intervenções serão menos traumáticas, de menor custo e com maiores chances de reestabelecer o desempenho previsto em projeto.
A seguir destacam-se alguns conceitos de projeto relacionados ao tema e que são importantes para se reduzir os riscos de obsolescência funcional dos edifícios:
Flexibilidade: Facilidade de alteração na compartimentação de espaços.
Divisibilidade: Prever instalações mecânicas, hidráulicas e elétricas com elevada segregação a fim de que se permitam arranjos variáveis de espaços para a locação ou venda em variadas configurações. Para isto, as instalações deverão ser mais independentes e dedicadas, para permitir, por exemplo, a individualização da automação, da gestão de facilities e das medições de consumo.
Manutenibilidade: Facilidade de um elemento em passar por manutenções para permanecer ou reestabelecer o estado em que possa desempenhar adequadamente as suas funções.
Resiliência: Capacidade de se alterar os parâmetros de funcionamento de equipamentos e de sistemas para atender a novos critérios normativos, de conforto, operacionais, ou legais.
Coordenação modular: Conceber e especificar elementos com medidas modulares a fim de que se facilite a sua substituição racionalizada a partir de padrões pré-definidos junto à indústria da construção. Exemplo deste conceito pode ser observado no Nakagin Capsule Tower – Japão, conforme ilustram as figuras abaixo:

Fonte e artigo completo; http://blogs.pini.com.br/posts/tecnologia-sustentabilidade/adaptabilidade-das-construcoes-um-olhar-necessario-372746-1.aspx

Nitsche Arquitetos Associados, Urdi Arquitetura e MDB Arquitetura ganham Prêmio Abcem 2016

Premiação reconhece obras que contemplem elementos e componentes em aço, incluindo estruturas mistas aço-concreto

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
A Associação Brasileira de Construção Metálica (Abcem) divulgou os vencedores do Prêmio Abcem 2016, que reconhece as principais três obras de destaque que contemplam elementos e componentes de aço, incluindo estruturas mistas aço-concreto. Os projetos contam com a participação de arquitetos, engenheiros, empresas construtoras e fabricantes de estruturas metálicas. Os ganhadores levam um prêmio de R$ 10 mil.
Na categoria “Obras de pequeno porte”, o vencedor foi o escritório Nitsche Arquitetos Associados Ltda, pela obra Projeto Residência Piracaia. Recebeu a Menção Honrosa o Sérgio Sampaio Arquitetura + Planejamento, pelo Projeto Casa Maria & José.
Em “Obras Especiais”, foi reconhecido o Urdi Arquitetura, com a obra Projeto Complexo Esportivo do Colégio São Luís. A menção honrosa foi destinada ao RAR Arquitetura, pelo Projeto Constituição.

A categoria “Edificações”, por sua vez, premiou o MDB Arquitetura, pela obra Projeto Edifício Sede do CREMEC, e destinou a menção honrosa ao NPC Grupo Arquitetura, pelo Projeto Escola SENAI São Caetano.

Prefeitura de São Paulo lança concurso público nacional de ideias para mobiliário urbano da cidade

Estão inclusos nove elementos na competição, como abrigo em ponto de táxi, família de balizadores e de guarda-corpos, por exemplo

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
A Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Urbanismo, está promovendo o concurso público nacional de ideias para elementos de mobiliário urbano da cidade de São Paulo. São eles: quiosque multiuso, sanitário público, abrigo em ponto de parada de táxi, família de bancos, família de papeleiras, bebedouro duplo, família de paraciclos, família de balizadores e família de guarda-corpos.
A iniciativa visa selecionar os melhores projetos para nove elementos ou famílias de elementos do mobiliário urbano da cidade. Segundo o órgão municipal, a competição também serve como meio de debate sobre o ordenamento e qualificação da paisagem urbana, e abre espaço para a participação de profissionais especializados para subsidiar o processo de seleção e homologação dos elementos.

Os interessados poderão participar individualmente ou em equipes. No caso da participação coletiva, o grupo deverá ser representado por um de seus integrantes, que seja de naturalidade brasileira, maior legal de 18 anos, em pleno gozo de seus direitos civis, legalmente formado e diplomado, e em pleno gozo de seus direitos profissionais. Ele deverá ser correspondente aos cursos de arquitetura e urbanismo, engenharia (nas modalidades mecânica e civil), ou design, design de produto e design industrial. Os demais membros não serão exigidos quanto à formação acadêmica.

Concurso Público de Arquitetura: Nova Sede do CAU/BR e IAB-DF

Empresa vencedora assinará contrato de R$ 1,4 milhão para realização de Projeto Executivo e complementares. Inscrições até 31/10


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O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e o Instituto dos Arquitetos do Brasil – Departamento Distrito Federal (IAB-DF) lançam Concurso Nacional de Projetos de Arquitetura e Complementares para Nova Sede do CAU/BR e do IAB-DF, a ser construída em Brasília-DF. Este concurso pretender servir como referência para a contratação de obras públicas no Brasil, usando critérios de qualidade e licitando a obra a partir de um projeto completo, com detalhamento de materiais, custos e prazos definidos. “É uma oportunidade significativa de colocarmos em prática o que a categoria de arquitetos e urbanistas tem defendido historicamente. Vamos demonstrar que o melhor caminho é a escolha do projeto pelo critério da melhor técnica, por Concurso Público de Arquitetura, com a obra licitada a partir do projeto completo, com custos e cronograma bem definidos”, afirma o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro. “Tenho certeza de que com a sede teremos onde celebrar novas conquistas para a sociedade e a organização da profissão”, diz Matheus Seco, presidente do IAB-DF.

Os concorrentes deverão apresentar, para a seleção e julgamento, a primeira etapa do projeto a ser desenvolvido: Estudo Preliminar, com as informações gerais e determinantes da implantação da obra, do sistema construtivo, das instalações prediais e especiais. A empresa vencedora do certame será contratada para realizar o Projeto Executivo de Arquitetura e demais Projetos Complementares (de Interiores com Layout de Mobiliário; de Cálculo Estrutural e Fundações; de Instalações Prediais; de Condicionamento Térmico e Conforto Ambiental; de Comunicação Visual e de Paisagismo; além de Orçamento Final da Obra, Cadernos de Especificações, Coordenação Técnica e Compatibilização dos Projetos. O valor do contrato será de R$ 1.491.982,00 (Um milhão, quatrocentos e noventa e dois mil, novecentos e oitenta e dois reais). As inscrições podem ser feitas até o dia 31/10/2016.

Tóquio tem hortas urbanas nas estações de metrô

A alternativa também funciona como uma válvula de escape para a correria do dia-a-dia.

Tóquio tem hortas urbanas nas estações de metrô
Além de contar com vegetais frescos, esta também é uma possibilidade de interação entre a comunidade. | Foto: Divulgação

As hortas urbanas estão cada vez mais populares em todo o mundo. No Japão, o projeto Soradofarm, incentiva a criação de jardins e hortas nos telhados das estações de trem e metrô. A alternativa também funciona como uma válvula de escape para a correria do dia-a-dia.
O aproveitamento de espaços públicos ou telhados para o plantio é uma das poucas alternativas que os moradores de grandes cidades têm para driblar a falta de espaço livre. Tóquio está entre as cidades que sofrem com este problema, por isso a ideia de aproveitar as estações se torna tão importante e genial.

Foto: Divulgação
O projeto conta com o apoio da companhia local de metrô e da Ekipara, uma companhia responsável pelo entretenimento e comércio dentro das estações. O funcionamento é simples, mas ao contrário das hortas comunitárias em que tudo é de todos, no Japão os usuários de tornam “proprietários” de um pedaço específico de terra.

Foto: Divulgação

Cartilha grátis ensina técnicas de bioconstrução

O material foi criado pelo MMA e está disponível para download gratuito.

Cartilha grátis ensina técnicas de bioconstrução

A cartilha é extremamente útil para quem deseja entender melhor a bioconstrução e conhecer detalhes de diferentes técnicas. | Foto:Earthship/Facebook

A bioconstrução se baseia no princípio de que é possível construir tendo um impacto ambiental muito baixo. Para promover este conceito e apresentar técnicas práticas, o Ministério do Meio Ambiente disponibiliza gratuitamente uma cartilha on-line para capacitação e informação acerca do tema e suas devidas metodologias.
Apesar de ter sido criado para um curso do Programa de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo – Proecotur, o material é extremamente útil para quem deseja entender melhor a bioconstrução e conhecer detalhes de diferentes técnicas sustentáveis e ambientalmente corretas de construção.
Um dos intuitos desta cartilha é oferecer opções para que as comunidades tenham autonomia e sejam capazes de, através de técnicas tradicionais, garantirem suas necessidades sem a dependência de outros grupos. Neste sentido, o primeiro passo é pensar além do comum, é enxergar todos os materiais, sejam eles naturais ou residuais como matéria-prima em potencial.
Utilizar materiais locais, como terra, pedra, palha e madeira é outro ponto de destaque na cartilha. Com esta mudança de paradigmas, o programa passa para a segunda etapa, a observação das condições climáticas, para que os elementos naturais, como o sol e o vento, sejam usados como aliados na obra.
Clique aqui para fazer o download da cartilha.

O exemplo de Valência, na Espanha. Vanguarda da acústica ambiental

Vanguarda na medição acústica ambiental, a cidade espanhola de Valência já passou por várias experiências e se prepara para a terceira rodada da revisão do mapa do ruído urbano.
Depois da diretiva do Parlamento Europeu, de 2002, várias cidades como Madri e Valência, na Espanha, seguiram em frente na estratégia de elaboração de mapas do ruído e planos de ações para minimizar a poluição sonora urbana. Valência - a colônia romana fundada em 138 aC, hoje a terceira maior cidade (atrás de Madri e Barcelona) com 1,55 milhão de habitantes -  se prepara, neste momento, para produzir a terceira revisão do mapa do ruído prevista para ocorrer em 2017, seguindo os mapas de 2007 e 2012. Junto com Madri, Valência ocupa uma posição superior na lista das cidades pioneiras com experiências de mapeamento sonoro.
Mapa de Ruído de Valência - Comparativo dos Níveis Sonoros 2005-2012
case valenciano ficou conhecido pela comunidade acústica brasileira quando, em abril de 2014, a diretora do Serviço de Poluição Sonora da cidade de Valência, Elvira Brull Codoner, fez uma apresentação na primeira Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora, em São Paulo. As primeiras medições ambientais de ruído, segundo Codoner, foram realizadas em 1994. Mas quem conhece a cidade espanhola evita comparações. “Até conhecer São Paulo, eu achava que a Espanha era barulhenta”, revela o espanhol nascido em Madri, Juan Frias, coordenador do Comitê Acústica de Edificações da ProAcústica e sócio diretor da Bracústica Consultoria, em São Paulo.
O engenheiro Juan Frias, descreve Valência como uma cidade de clima agradável, com muita vida na rua, tradição de fogos artificiais, música eletrônica e corridas de motos. Mas que não deixa de ser semelhante a qualquer outra cidade mediterrânea. Para ele, esse passado recente de planejamento robusto coincide com o período de pujança econômica da Espanha. Com isso, muitas cidades se adiantaram à lei e confeccionaram mapas do ruído sem a obrigação legislativa.

Exemplos e experiências de quem faz a Arquitetura e Urbanismo

Exemplos e experiências de quem faz a Arquitetura e Urbanismo

Exemplos de profissionais que fazem a Arquitetura e Urbanismo foram narrados durante a terceira oficina promovida pelo Saergs e FNA, com apoio do CAU/RS, na tarde de sábado (17/9), em Porto Alegre (RS). Mediado pelo arquiteto e urbanista e professor Rinaldo Barbosa, o debate abordou os conhecimentos ofertados pelos cursos de graduação em arquitetura e como eles preparam os profissionais para diferentes mercados de trabalho. Rinaldo pontuou que a faculdade de Arquitetura e Urbanismo pratica hoje uma formação mínima, muito voltada para o ateliê. 


“O profissional que se contentar com a graduação está fadado ao fracasso”, salientou, pontuando a relevância de se buscar novos conhecimentos e especializações que qualifiquem e direcionem a atuação de cada profissional. Isso porque, segundo ele, “conhecimento não se transmite. Conhecimento se constrói. E se constrói junto”. E alertou que hoje temos a questão da responsabilidade civil do arquiteto, o que nos obriga a fazer tudo com muita responsabilidade. “Há 20 anos, não se falava sobre responsabilidade civil. É preciso pensar que, se você arriscar e fazer o que não sabe, o problema será seu”.


As dificuldades de atuação foram pontuadas pelos debatedores. Trazendo relato da realidade de quem opera no Interior, a arquiteta Cristiane Rauber contou um pouco sobre sua atuação na região de Bom Princípio (RS). Filha de empreiteiro, disse que já estava acostumada ao canteiro de obras desde menina, mas que os desafios que se mostraram ao sair da faculdade em 2011 tiveram que ser superados com paciência, persistência e apoio de parceiros. “Saí da faculdade sem base e sem saber caminho. Mas aos poucos fui vendo que era preciso apresentar projetos completos, o que fiz com a parceria de engenheiros, designs e paisagistas. Sozinho não se vai a lugar algum”, contou, lembrando que, na região, há uma forte cultura que associa o projeto à execução. No início, conta ela, “abraçar tudo” era importante para adquirir experiência, mas hoje garante que já sabe selecionar seus trabalhos. Atualmente, sua atuação divide-se entre projetos residenciais e prediais e a paixão pelo patrimônio e restauro, o que a levou a realizar um curso na Europa.

Cultura da produtividade avança na construção civil, mas velocidade deixa a desejar

Medo de inovar ainda é principal trava para industrialização do setor, dizem especialistas

Fabiana Holtz
Fabiana Holtz

O aguardado salto de produtividade na construção civil brasileira ainda depende da mudança de cultura, mas as perspectivas são animadoras. A avaliação é do diretor da Tishman Speyer do Brasil, Luiz Henrique Ceotto, que mediou debate sobre sistemas construtivos industrializados e seus impactos na produtividade, nesta quinta-feira (15), em São Paulo, durante seminário promovido pelo Centro de Tecnologia de Edificações (CTE).
Segundo o executivo, a produtividade deve ser buscada obsessivamente por todos os elos cadeia da construção civil, mas falta coesão e uma liderança. "Não temos uma cadeia de valor no Brasil, temos uma cadeia de produção", provocou, ao enfatizar a falta de diálogo que ainda impera entre os diversos segmentos que integram o setor.
Ceotto, porém, reconheceu a importância dos cases apresentados pelos executivos presentes ao encontro. "Vocês estão montando um quadro muito importante aqui e entendo que servirão como referência para darmos esse salto. Ainda estamos longe, mas ver o trabalho de vocês é extremamente alentador".

Segundo ele, não há dúvida que a produtividade é o principal fator de desenvolvimento dos países e de disseminação da riqueza. "Só conseguiremos melhorar nossa riqueza e democratizá-la se houver produtividade", afirmou.

Veja a programação da X Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo, que será realizada em São Paulo

Evento acontece entre os dias 10 e 12 de outubro com a presença de Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Souto de Moura

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
Foi divulgada a programação da X Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo (BIAU), que será realizada entre os dias 10 e 12 de outubro, em São Paulo. Com o tema “Deslocamentos”, o evento terá um programa acadêmico de atividades que incluem a apresentação de projetos, publicações, vídeos e teses. Serão promovidas ainda palestras, conferências e mesas de debate.
A BIAU será inaugurada em um ponto importante da arquitetura paulistana, o auditório Ibirapuera. No mesmo dia, está prevista uma entrega de prêmios, além de um colóquio de Paulo Mendes da Rocha moderado por João Luis Carrilho da Graça e uma conferência de Eduardo Souto de Moura.
Durante o dia 11, estão marcadas outras conferências, com os curadores nacionais desta edição. São eles: Mónica Bertolino (Argentina), Daniel Bonilla (Colômbia), José María Saéz (Equador), David Basulto (Chile), Ricardo Bak Gordon (Portugal), Juan Domingos Santos (Espanha), Rubén Otero (Uruguai), Frida Escobedo (México), Javier Corvalán (Paraguai), Jean Pierre Crousse (Peru) e Angelo Bucci e Álvaro Puntoni (Brasil).

O último dia de bienal é marcado por um percurso arquitetônico, que passa por lugares como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), a Casa de Vidro de Lina Bo Bardi e o Museu Brasileiro de Escultura (MuBE).

Livro de design escrito por Henrique Steyer será lançado ainda este mês

Publicação traz referências do bom design e interpretações da obra do arquiteto pela publicitária Sílvia Koch

Luísa Cortés, do Portal PINIweb

Começa a ser vendido em novembro o livro Uau! Design, emoção e experiência, que traz referências do bom design e apresenta uma interpretação da obra do arquiteto, publicitário e designer Henrique Steyer pela publicitária Sílvia Koch.

A obra, editado pela Appris, virá com registro na biblioteca nacional, e servirá como fonte de pesquisa para estudantes, profissionais e curiosos na área. As pré-vendas do livro já começam no mês de setembro, em livrarias de todo o País.

Após Leão de Ouro, Paulo Mendes da Rocha é premiado com o Praemium Imperiale de Arquitetura

Segundo a Associação de Artes do Japão, trabalho do brasileiro considera não só a harmonia entre o externo e o interno, como também localidade, história e paisagem

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
O arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha é o ganhador, na categoria Arquitetura, da 28ª edição do Praemium Imperiale, promovido pela Associação de Artes do Japão. Segundo a entidade, "buscando 'uma harmonia ideal entre o externo e o interno', seu trabalho compreensivelmente leva em consideração localidade, história e paisagem".
O arquiteto é graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Com 29 anos, ganhou um concurso para projetar o ginásio no Clube Atlético Paulistano. Também foi responsável pela renovação da Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Museu Brasileiro de Escultura (MuBE), e pela Praça do Patriarca.
Em 1970, Mendes da Rocha projetou o Pavilhão Brasileiro para a Exposição Mundial de Osaka, no Japão. Fora do país, também é responsável pelo Museu dos Coches, em Lisboa
O profissional já lecionou na Universidade de São Paulo (USP) e já presidiu o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Ele é o segundo brasileiro a ser reconhecido com o prêmio, sendo o primeiro o seu amigo pessoal, mas com quem nunca trabalhou, Oscar Niemeyer, em 2004.

O arquiteto de 87 anos é também o segundo brasileiro a ganhar o Prêmio Pritzker, após Niemeyer, e foi homenageado neste ano com o Leão de Ouro, pelo conjunto da sua obra, na Bienal de Arquitetura de Veneza.

A arquitetura com qualidade ambiental e eficiência energética

Artigo de Renato de Melo Rocha fala da importância das questões ambientais no projeto

O projeto arquitetônico atual deve, obrigatoriamente, levar em consideração as questões ambientais e uma forte tendência de normas cada vez mais rígidas com relação à questão ambiental no projeto, exigindo assim uma maior preparação dos arquitetos para projetarem edifícios com qualidade ambiental e com eficiência energética, elevando o desempenho da edificação durante sua vida útil, considerando aspectos ambientais, sociais, econômicos, o entorno, a gestão dos recursos e a especificação dos materiais.
 
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Observa-se nos últimos anos no Brasil, uma ampliação dos edifícios projetados e construídos que incorporam os critérios da qualidade ambiental e da eficiência energética e estas construções seguem os princípios sustentáveis, além de reduzirem os custos com manutenção, geram um menor volume de resíduos, com consequente redução de gastos desnecessários com transporte e com sua disposição final.

A arquitetura sustentável exige do profissional arquiteto um maior conhecimento das relações bioclimáticas e de eficiência energética para sua plena realização e assim apresenta-se, hoje, em um nível de exigências sem precedentes, onde as demandas por edifícios mais confortáveis, seguros e, ao mesmo tempo, com consumo reduzido de energia e de água, associados a um menor impacto sobre o ambiente construído.

O arquiteto Siegbert Zanettini afirma que a “arquitetura contemporânea apoia-se em fundamentos que incluem questões sobre ecoeficiência, sustentabilidade, utilização das condições climáticas naturais, incorporação de novas formas de energia”. Dentre outros aspectos relevantes e fundamentais e diante das condições atuais de uma cidade em qualquer parte do planeta, é urgente a diminuição da exploração dos recursos naturais, da poluição e resíduos sólidos, como na utilização da eficiência energética e da qualidade ambiental.

Será possível nas cidades brasileiras, principalmente as de grande desenvolvimento e pertencentes a regiões metropolitanas, a qualidade ambiental dos edifícios, considerando as relações físicas, materiais e energéticas entre a construção e o ambiente que a circunda como o conforto ambiental interno, o consumo energético, a segurança, o impacto ambiental da construção e a tipologia do uso do edifício?

Fonte e artigo completo: http://www.caubr.gov.br/?p=60130

Afuá: Uma cidade amazônica inteiramente construída sobre as águas, onde só a bicicleta tem vez

POR: ANDREA BANDONI FOTOS: ANDREA BANDONI E FRANCISCO VELOSO




1. Praça principal da cidade, à beira do rio Afuá. Em pelo menos três pontos da cidade foram construídas praças que servem de encontro e de palco para eventos maiores, com bares, lanchonetes, cafés, playgrounds e jardins

Em um cenário de muito calor, rios, marés e Floresta Amazônica, surge Afuá. A chamada "Veneza Marajoara" ou "Amsterdã dos Trópicos" nada tem de europeia. Um olhar mais atento revela uma realidade exótica, instigante e que pode nos ensinar lições e lançar desafios que a Europa nunca teria sido capaz.
Marajó fica no Estado do Pará e é a maior ilha flúvio-marítima do mundo, na Foz do Amazonas. A noroeste da ilha, em uma área próxima ao Amapá, localiza-se Afuá. A maneira mais comum de chegar à cidade é por barco, a partir de Macapá - trecho que numa voadeira leva aproximadamente duas horas. Entrecortada por rios, é uma área alagada, com vegetação exuberante e forte influência de marés devido ao volume dos rios amazônicos e ao encontro com o Atlântico.
Afuá é inteiramente construída sobre o rio, entre braços de água labirínticos onde o Amazonas leva outros nomes. Afuá acontece como se as casas ribeirinhas amazônicas - que são de madeira sobre palafitas, vistas em qualquer parte da região - não quisessem mais ficar isoladas e se agrupassem para formar um tipo novo de cidade.
A CIDADE E A ÁGUA Na área mais antiga de Afuá, onde estão o porto, a igreja e o hospital, há poucas ruas de concreto. Ali ficam construções de alvenaria, como o prédio mais alto da cidade, um hotel de três andares. O restante é de madeira, elevado do solo que é puro lodo - com mato e plantas que não param de crescer no clima ultrafértil amazônico. A cidade, inclusive, abraça a farta vegetação, incluindo árvores típicas da Amazônia.
A conexão com a água é crucial: Afuá pousa em cima de estruturas a aproximadamente 1,5 m do terreno, permitindo o alagamento do seu subsolo. Ruas e espaços públicos acompanham este desnível. Isso permite que a cidade lide não só com as mudanças nas marés, que acontecem diariamente, mas também com as estações de chuvas e cheias. Áreas mais internas, onde há pequenos córregos ou igarapés, são contornadas pelas estruturas de madeira, mostrando que apesar da ocupação pouco ordenada, há regras que são mantidas, sendo a principal delas a convivência com a água.

2. Ruas típicas de Afuá, com piso de madeira. A natureza faz parte da cidade e da vida dos moradores, e automóveis são proibidos. Algumas casas de Afuá possuem pontes que ligam cada unidade às vias de circulação públicas. Numa época de seca, cada casa parece ter seu próprio jardim



 
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