INTRODUÇÃO À VIDA PROFISSIONAL

CONVITE:

Tendo em vista a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo através da lei 12.378 e as recentes demandas na abordagem dos assuntos relativos à profissão, o CAU/TO tem a honra de convidar os mais novos Arquitetos e Urbanistas Tocantinenses para o 1º WORKSHOP – Introdução à vida profissional, a ser realizado no dia 31 de janeiro de 2013, na sala de treinamento do IEL, a partir das 19h00min.

O encontro tem como objetivo criar um panorama sobre o exercício profissional da arquitetura a partir da criação do CAU, intercambiando informes com os recém-formados; bem como discutir sobre a boa prática da arquitetura e postura profissional para a construção de uma consciência ética.

PALESTRANTES:

Geany - Especialista em Gestão pública e Gestão de Pessoas do IEL – Instituto Euvaldo Lodi

Tema: Cultura empreendedora; Mercado de trabalho – Dicas para recém-formados.

Arq. e Urb. Marijane Ribeiro e Daniella Solera – Analistas Técnicas da Sec. de Meio Ambiente e Urbanismo de Palmas/TO
Tema: Análise e aprovação de projetos; Código de obras; Lei de uso do solo.

Arq. e Urb. Matozalém Santana - Gerente Técnico e de Fiscalização do CAU/TO

Tema: Legislação profissional do CAU;
 Endereço: Sala de Treinamento do IEL, 104 Sul, Rua SE 03, no 29, Edifício Armando Monteiro Neto.

Exposição “Cartografia da Arquitetura Colombiana” em Curitiba-PR

 

exposi-o-cartografia-da-arquitetura-colombiana-em-curitiba-pr_exposi-o_arq_e_urbanismo_col-mbia_foto_leandro_taques-530x353© Leandro Taques

A exposição “Cartografia da Arquitetura Colombiana” discute impacto de obras públicas e privadas nas cidades e faz parte da Semana de Arquitetura da UFPR, trazendo à Curitiba arquitetos colombianos.

Uma das melhores maneiras para se compreender os caminhos do desenvolvimento de um país é estudar sua arquitetura e seu processo de urbanização. Ao detalhar o mapa do desenho urbano, identificando as intervenções no patrimônio histórico, as tendências para os edifícios públicos e a arquitetura de residências privadas, o arquiteto colombiano Francisco Ramírez Potes produziu um acurado levantamento sobre as cidades colombianas no final do século XX e início do XXI, traduzindo com perfeição os ciclos econômicos do país.

O resultado de dois anos de investigação pode ser visto em Curitiba, na exposição “Cartografia da Arquitetura Colombiana”, no Memorial de Curitiba (Largo da Ordem). A mostra, pela primeira vez no Brasil, vem acompanhada dos projetos apresentados na última Bienal Colombiana de Arquitetura, em 2012. No dia 30, Ramírez faz uma palestra ao lado de outro expoente colombiano, Diego León Sierra, presidente nacional da Sociedade Colombiana de Arquitetos, para discutir essas soluções arquitetônicas e urbanísticas que fizeram sucesso no país vizinho, que tem pontos de similaridade com a realidade sociocultural brasileira.

© Leandro Taquesexposi-o-cartografia-da-arquitetura-colombiana-em-curitiba-pr_exposi-o_arq_e_urbanismo_col-mbia2_foto_leandro_taques-530x353

Acupuntura urbana — Ramírez explica que a Colômbia tem uma população de cerca de 3,2 milhões de pessoas expulsas de suas localidades originais por causa das guerrilhas internas por domínio de território. Esses migrantes forçados incharam as cidades e habitam áreas de conflito entre grupos rivais. “Intervenções como construir uma biblioteca ou uma escola exatamente no meio dessas áreas tumultuadas criou uma convivência que não seria possível de outra forma, e isso reduziu drasticamente os índices de violência ao longo dos últimos dez anos”, exemplifica. Assentamentos ilegais foram convertidos em edifícios em que é necessário conviver em harmonia, e centros culturais foram erguidos em locais onde gangues promoviam tráfico de drogas e violentos confrontos.

“Muitas das soluções foram inspiradas em ideias de Curitiba, e foi fundamental os governos na Colômbia entenderem que é preciso vontade política para promover as transformações”, afirma Diego Sierra. As intervenções foram feitas de forma bastante pontual e específica, em um processo batizado de “acupuntura urbana”, também defendido pelo arquiteto Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba.

exposi-o-cartografia-da-arquitetura-colombiana-em-curitiba-pr_mosaico_fotos_col-mbia-530x298 Imagens de projetos na Colômbia

A “Cartografia”, produzida entre 2010 e 2011, mostra como os arquitetos colombianos tratam temas como a paisagem e o contexto, as tradições e a história, a técnica construtiva e a inovação, a construção da cidadania e a reivindicação do espaço público. Isso revela a relação com a cultura, o estilo de vida e a mescla com as demandas da vida urbana moderna.

A exposição e a palestra integram a Semana Acadêmica de Arquitetura, que celebra os 50 anos do curso na Universidade Federal do Paraná. As discussões do evento, que acontece de 27/01 a 01/02 no Memorial de Curitiba, giram em torno do cotidiano e de como nos relacionamos com o espaço urbano à nossa volta. Por isso, os temas incluem mobilidade urbana (ciclovias, pedestres, transporte público, trânsito), paisagem (parques, praças, calçadas etc), mobiliário (de um banco de praça à mesa de trabalho) e as semelhanças e diferenças entre a arquitetura curitibana, brasileira e latinoamericana, com vistas a compartilhar soluções bem sucedidas.

Bienal Colombiana de Arquitetura 2012
Cartografia da Arquitetura Colombiana
De 27/01 a 03/02 no Memorial de Curitiba – Largo da Ordem
De 04/02 a 09/02 no Hall do Edifício de Administração UFPR – Centro Politécnico

Palestra/debate sobre Arquitetura Latinoamericana, com os arquitetos colombianos Francisco Ramírez e Diego León Sierra
Dia 30 de janeiro, 18h30
Memorial de Curitiba – Largo da Ordem

Fonte: Britto , Fernanda . "Exposição “Cartografia da Arquitetura Colombiana” em Curitiba-PR" 30 Jan 2013. ArchDaily. Accessed 31 Jan 2013. http://www.archdaily.com.br/94239/exposicao-cartografia-da-arquitetura-colombiana-em-curitiba-pr/?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=67ac33e529-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email

UEPG - PR divulga edital para seleção de Residentes Técnicos

A UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa está com inscrições abertas para o processo de seleção de candidatos para preencher 200 vagas destinadas a alunos bolsistas residentes técnicos, para o curso de especialização em projetos e obras públicas de edificações.

Residência Técnica
As vagas serão distribuídos em 05 polos a seguir:
UNIOESTE – Universidade do Oeste do Paraná Município: Cascavel (30 vagas), UEPG/Curitiba – Universidade Estadual de Ponta Grossa/Curitiba Município: Ponta Grossa (100 vagas), UEL – Universidade Estadual de Londrina Município: Londrina (25 vagas), UEM – Universidade Estadual de Maringá Município: Maringá (25 vagas) e UEPG/Ponta Grossa – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Município: Ponta Grossa (20 vagas).
O residente técnico selecionado receberá, além da gratuidade do curso de especialização, 24 bolsas-auxílio, no valor de R$ 1.900,00, sendo pagas 1 bolsa a cada mês. A carga horária para as atividades práticas da residência técnica a ser desenvolvida pelos bolsistas residentes será de 30 horas semanais, de segunda a quinta-feira, ficando a sexta-feira destinada à participação nas aulas do Curso de Especialização.
As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente pela internet, até o dia 04 de fevereiro, por meio do site www.uepg.br/denge/restec. O valor da taxa de inscrição é de R$ 100,00.
A prova objetiva será realizada no dia 24 de fevereiro e será iniciada às 15h00min, nas cidades de Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, de acordo com a opção realizada pelo candidato no ato da inscrição.
O edital divulgando a prova objetiva e o respectivo gabarito, estará disponível no site www.uepg.br/denge/restec, às 17h00min do dia 25 de fevereiro.

Acesse o edital aqui.

Fonte: http://www.facaconcurso.com/2013/01/uepg-pr-divulga-edital-para-selecao-de-residentes-tecnicos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FfZMUA+(Fa%C3%A7a+Concurso)

Cidade de lugares

O conceito de existencialidade define a apropriação dos espaços públicos e a consagração da ideia de lugar como ambiente qualificado pelo uso e desfrute dos moradores de um bairro ou de uma cidade.

A construção de lugares em uma cidade é o signo de uma prática urbanística comprometida com a civilidade. Uma sociedade civilizada constrói e usa os espaços públicos para manifestação social, para uso cotidiano, para expressar a cultura do dia a dia tanto como dos eventos que marcam a rotina cultural da cidade. Uma sociedade civilizada constrói o presente com respeito pelas heranças culturais traduzidas em patrimônio arquitetônico e com a consciência do legado que o mesmo significará para as próximas gerações.



Uma sociedade civilizada procura integrar os diferentes setores com políticas de promoção das classes menos favorecidas e com plena consciência que o bem estar geral provém de um desenvolvimento social justo e inclusivo. Uma sociedade civilizada coloca as pessoas, especialmente aquelas que mais precisam, no centro das decisões políticas e urbanísticas. Uma sociedade civilizada, em definitivo, constrói a cidade para as pessoas, ou seja, uma cidade de lugares.


A estratégia para a construção de uma cidade de lugares passa pela promoção do uso misto, a "promiscuidade urbana" defendida por Jane Jacobs mais de 50 anos atrás, com estímulo da presença constante de pedestres nas calçadas e com controle espontâneo do espaço público pela própria vivência das pessoas. Passa, também, pela qualidade conceitual e técnica dos espaços públicos: bons projetos com bons materiais e bem construídos em toda a cidade, desde o centro até os bairros populares. Passa pela construção de edifícios em áreas urbanas carentes que estimulam o desenvolvimento social e cultural e a divulgação do saber e do conhecimento como antídotos contra o crime e a violência.


As práticas urbanísticas na maioria das cidades brasileiras hoje se empenham na construção de "não lugares" , espaços e edifícios que agridem qualquer intento de estímulo à convivência social, especialmente na "cidade formal", projetada e aprovada de acordo com as leis municipais. Resulta contraditório constatar que favelas e bairros populares "informais e ilegais" são as estruturas urbanas que mais tendem a constituir lugares e a estimular o convívio entre as pessoas. A própria necessidade e solidariedade promove sistemas de convivência que, aparentemente, resultam inaceitáveis para a sociedade dita "formal e organizada", que constrói estruturas defensivas que só estimulam a violência e a marginalidade, sob a conivência do sistema legal de leis de uso e ocupação do solo vigentes.


Alguma coisa está muito errada no paradigma de cidade que estamos construindo, a começar pelas decisões acerca da sua configuração serem determinadas não por arquitetos e urbanistas capacitados e comprometidos com a criação de lugares que estimulam a celebração dos espaços públicos - profissionais teoricamente formados para isso -, mas pela burocracia administrativa e setores da sociedade que impõem privilégios e poderes para construir e comprar favores amparados em uma legislação omissa a um conceito de integração urbana e inclusão social. Arquitetos atuam dentro do sistema legal, não como agentes de transformação e de construção, mas como elementos de manipulação de interesses alheios ao conceito de cidade necessária e possível.


A consciência acerca da dimensão histórica é outro aspeto negligenciado na construção da cidade contemporânea. A velocidade das transformações solicitadas pela oferta de lucro imediato subordinam as intervenções a tempos de curta duração, que provocam transformações irreversíveis na configuração da paisagem urbana e dos comportamentos sociais em função do interesse de poucos. A necessidade de planejamento de longo prazo e de ações políticas em defesa do interesse geral tornam-se indispensáveis para corrigir os desvios do caminho histórico de construção de uma cidade que promova a vivência e o desenvolvimento físico e social, com a inteligência e a sensibilidade necessárias para criar os lugares estimulantes de um convívio civilizado e promissor.



Roberto Ghione é arquiteto e diretor do IAB/PE

TODOS SOMOS RESPONSÁVEIS

O Brasil parou neste domingo, com profunda tristeza, diante de uma das maiores tragédias ocorridas na história do país, envolvendo adolescentes que procuravam diversão em uma casa noturna. Perplexos, tentamos entender e buscar alguma explicação por que este tipo de tragédia acontece.
Uma rápida análise da nossa legislação permite afirmar, com tranquilidade, que a vida de mais de 200 jovens poderia haver sido poupadas se as leis, normas e procedimentos existentes e em vigor fossem minimamente cumpridos. Todas as construções públicas e privadas, por exigência da lei e para a segurança de seus usuários, devem ser projetadas e executadas por profissionais especializados, com formação e competência técnica comprovada. Entretanto sabemos que nossa prática não é esta. Faz parte da cultura de nossa sociedade, do nosso dia-a-dia, o improviso, a vista grossa, o jeitinho, tanto para a legislação que seguidamente “não pega”, como para o respeito ao trabalho técnico dos profissionais especialistas. Quantas vezes dirigimos acima da velocidade máxima permitida? Nos automedicamos? Compramos produtos piratas ou de contrabando? Fazemos uma reforma por nossa conta e retiramos um pilar do meio de um edifício? Burlamos alguma regra para conseguir um benefício pessoal ou profissional?
Nossa sociedade, cada um de nós em maior ou menor grau, é responsável por esta tragédia, pois a nossa cultura é alimentada diariamente por este tipo de comportamento. Ou será que podemos todos julgar de consciência limpa o segurança da danceteria que bloqueava a saída cumprindo as ordens do patrão? A ganância do empresário que submete a segurança das pessoas à seus anseios de lucro? A irresponsabilidade na busca de notoriedade da banda que usava explosivos em locais fechados? Os políticos que “flexibilizam” regras em favor do “desenvolvimento” e da geração de empregos? Sejamos francos, se não fosse a tragédia, estaríamos despreocupados e estas burlas tão comuns não seriam um problema e muito menos um motivo de espanto.
Em solidariedade com as famílias das vítimas, fazemos esse convite à autocrítica para que a sociedade atente para a importância do cumprimento das leis e normas técnicas, do respeito ao trabalho dos profissionais e da exigência de fiscalização rigorosa dos órgãos públicos, mas principalmente, para refletirmos sobre nossas atitudes e comportamentos diários muitas vezes indiferentes à ilegalidade e ao jeitinho.

Tiago Holzmann da Silva, arquiteto e urbanista, Presidente Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB RS

Fonte: http://www.iabrs.org.br/web/Noticias/Noticia.aspx?id=4194

Concurso “Estação Antártica Comandante Ferraz”–Edital

O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) apresenta as Bases do Concurso “Estação Antártica Comandante Ferraz”, destinado a selecionar o melhor projeto para as instalações da Estação Científica Brasileira na Antártica.
Localizada na Península Keller, no interior da Baia do Almirantado, Ilha Rei George, a Estação é destinada a estudos sobre o ambiente antártico por meio de um programa de pesquisas do Governo Federal, o PROANTAR. As pesquisas realizadas na estação são voltadas para a compreensão dos fenômenos naturais do ambiente glacial e das suas repercussões no âmbito global. A comunidade científica que utiliza a Estação é formada por estudiosos de diversas áreas de conhecimento, entre elas a oceanografia, a meteorologia, a biologia, a geologia e a arquitetura.

Concurso Estação Antártica
O lançamento internacional do concurso tem como objetivo promover intercâmbio de conhecimentos entre profissionais de diversos países e estimular a inovação tecnológica. E, também, para que a Estação incorpore os mais avançados requisitos técnicos e recursos ambientais. Para isso, será exigida a formação de uma equipe multidisciplinar constituída por diversos especialistas sob a coordenação do arquiteto responsável pela elaboração do projeto. O concurso é aberto à participação de arquitetos e profissionais estrangeiros associados a arquitetos brasileiros.
Espera-se que a Estação Brasileira na Antártica se torne uma referência, principalmente em relação aos aspectos tecnológicos do projeto arquitetônico. É um projeto singular que possui um aspecto simbólico importante. O desafio de apresentar uma solução sofisticada, tanto do ponto de vista tecnológico quanto construtivo e espacial, certamente despertará o interesse dos arquitetos em participar do concurso.


Luiz Fernando Janot, Coordenador Geral do Concurso

Fonte e edital : http://concursoestacaoantartica.iab.org.br/58

NOTA DE PESAR

28/01/2013 
Fonte: Diretoria Instituto de Arquitetos do Brasil - RS

O Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB RS) manifesta seu profundo pesar pela tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, que levou a vida de mais de 200 jovens, que poderiam haver sido poupadas se as leis, normas e procedimentos existentes e em vigor fossem rigorosamente cumpridos.

A ganância, a vista grossa, a falta de preparo e de providência, a “flexibilização” da lei e das normas, foram os ingredientes recorrentes de mais um “acidente”, desta vez de enormes proporções.

Em solidariedade com as famílias das vítimas, e em nome dos profissionais arquitetos e urbanistas, o IAB RS emite esta nota a fim de alertar a sociedade para a importância do cumprimento das leis e normas técnicas, da fiscalização rigorosa pelos órgãos públicos e da aplicação permanente das punições as responsáveis.

Finalmente, convidamos toda a sociedade para que reflita sobre nossa cultura do improviso e do jeitinho e também sobre nossas eventuais atitudes e comportamentos pessoais imprudentes e irresponsáveis que podem levar a este tipo de acontecimento lamentável.




http://iabrs.org.br/web/Noticias/Noticia.aspx?id=4193

O futuro das cidades

Não existe cidade sem sociedade, regida por indivíduos com suas idiossincrasias e suas relações de produção e de poder, seus costumes, seus objetos, seus lugares e territórios. Só faz sentido a existência da cidade se essas materializações forem compartilhadas a favor do uso comum do espaço urbano, que é, na sua essência, público, e que cada vez menos é consumido como tal e cada vez mais ignorado a partir das segregações, nas suas mais variadas formas.

A cidade é antropofágica, marcada pela sua espontaneidade ou emergência da sobrevivência; a cidade acumula e manipula, pelos interesses que nada favorecem o sentido público e democrático que é a sua própria função.

Mas que cidade Curitiba é, de fato? Imagética e referencial, ou palpável, histórica e dinâmica como qualquer organismo vivo que busca seu equilíbrio, a favor do desenvolvimento? Como se revelam e se materializam estas relações? Nos shoppings? Nos clubes? Nos churrascos nos condomínios? Nos orgulhos? Nos venenos? Nos preconceitos? Ou no trânsito? Nas poluições? Nos (i)migrantes? Nos moradores de rua? Nas favelas (sim, em Curitiba também existem favelas, entre outras tantas “coisas” renegadas!)?

A cidade que luta pela sobrevivência é a cidade real, da sociedade real. É eminentemente a cidade da rua: palco de todas as manifestações da verdade. A rua da circulação, do movimento, do sujeito e do objeto. A rua do pertencimento e do imprevisto. A rua do que está por vir... A rua que funciona a pé, que é usada, que vive e cria vida, que marca os bairros, que transforma, que se destaca pela sua natureza estética, ou a rua que padroniza a paisagem, que se desliga, que não cumpre a sua função, que não instiga, que tem prazos e só é percebida pelo distanciamento, a partir dos vidros das janelas dos carros e das casas.

O que está no verso do plano da representação? A verdade social, a verdade cultural e a verdade econômica, ou o orgulho de se fazer presente, de ser aceito e lembrado pela ânsia de se autoaclamar por símbolos, clichês, jargões, marcas, síndromes ou complexos, ainda provincianos?

A cidade é espírito e energia.

O momento é oportuno para este enfrentamento, mas não depende só de uma prefeitura ou de uma Câmara de Vereadores. Depende do desnudamento, do desmascaramento, do sentido humanista e existencialista, da doação (que não é a de dinheiro). Depende da coragem, do acolhimento, do trabalho, da competência e do profissionalismo (e não da troca de favores). Depende do aceite dos contrastes, dos “de fora” que não se fecham ou não se escondem, do multiculturalismo e das multiclasses sociais, na sua fusão, na sua produção e na sua diversão.

A cidade é a cidade a serviço.

Somos todos nós um conjunto articulado de pontos que tecem um conjunto a ser gestionado. Existe uma bela história e raízes que merecem respeito. Mas que têm sua própria escala e seus limites. O momento é gestão; já o futuro, planejamento... Mas que caminho seguiremos, diante desta complexa e enigmática realidade?

 

Carlos Nigro

Carlos Nigro, arquiteto e urbanista, é especialista em Dinâmica de Sistemas pela Cátedra Unesco en Sostenibilitat da Universitat Politèctina de Catalunya, mestre em Gestão Urbana pela PUCPR, decano da Escola de Arquitetura e Design da PUCPR e autor do livro (In)Sustentabilidade Urbana.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1339764&tit=O-futuro-das-cidades

Koolhaas revela o tema para a Bienal de Veneza 2014

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Imagem via Instagram - Usuário Josephgrima http://instagram.com/p/U6DMbxNuK4/

Em uma apresentação na Itália nesta manhã, Rem Koolhaas anunciou que o tema para a Bienal de Veneza de 2014 será “Fundamentos” (“Fundamentals”). De acordo com o tweet da revista Domus sobre o evento, Koolhaas deseja que esta Bienal, a qual é de sua curadoria, faça uso da pesquisa histórica para explorar como a Modernidade e a globalização têm formado, desde 1914, a arquitetura que fazemos hoje. Esta Bienal terá foco no desaparecimento das identidades arquitetônicas nacionais e na formação, por mais de 200 anos, de uma arquitetura global que produz, segundo Koolhaas, “a mesma coisa, com os mesmos materiais, nos mesmo estilos. Como isto aconteceu?”

De acordo com Koolhaas, esta Bienal – que dará destaque maior à arquitetura do que aos arquitetos e à história do que à contemporaneidade – buscará se voltar para as invenções básicas da modernidade, “as partes elementais da arquitetura”: lâmpadas, elevadores, paredes, pisos, tetos etc. Koolhaas mencionou que os dois anos de preparação será fundamental para que os arquitetos realizem a pesquisa histórica necessária.

O presidente da Bienal, Paolo Baratta, afirmou também que Koolhaas não será apenas um curador, mas também coordenará “a força coletiva de todos os pavilhões nacionais”.

Via @DomusWeb

Fonte:

Britto , Fernanda . "Koolhaas revela o tema para a Bienal de Veneza 2014" 25 Jan 2013. ArchDaily. Accessed 28 Jan 2013. http://www.archdaily.com.br/93496/koolhaas-revela-o-tema-para-a-bienal-de-veneza-2014/?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=420ffaf1ae-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email

Eficiência Energética–Publicações

Aqui se encontram publicações técnicas da área de eficiência energética. São teses, artigos, livros, manuais, estudos e outros.
Você pode divulgar seus trabalhos da área de eficiência energética nesse espaço. Saiba como: http://www.procelinfo.com.br/main.asp?TeamID={28E0A622-909E-4AF1-BF96-B90EA35B5D3E}


O acesso aos textos completos é um privilégio de usuários cadastrados. Cadastre-se: é simples, rápido e gratuito.

ZOOM – Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo UFPR / Curitiba – PR

Divulgação


A semana será realizada no memorial de Curitiba entre 27/01 e 01/02, com temas relevantes para a população acadêmica e a todos moradores da Cidade, motivo esse da escolha de um local adequado a tais pretensões, sendo todas atividades abertas e gratuitas.

A semana se propõe a estabelecer discussões entre profissionais, estudantes e cidadãos sobre temas relacionados à atuação do arquiteto, um profissional generalista e que atua em várias escalas. Partimos da escala do planejamento urbano, especificamente a questão da mobilidade urbana, sendo esse o tema do primeiro dia. No segundo dia tratamos da questão da paisagem urbana, que diz respeito às nossas praças, parques, calçadas e etc. No terceiro dia abordaremos a arquitetura latino-americana e a relação com a arquitetura brasileira. No dia seguinte o foco está na arquitetura brasileira em comparação com a arquitetura de Curitiba. Por fim no ultimo dia de conferencias e debates, abordaremos a questão do mobiliário, sejam bancos de praça ou a mesa de trabalho. Como se pode observar, todas essas discussões dizem respeito ao nosso cotidiano e como nos relacionamos com o espaço em nossa volta. Por isso a importância de levar essas questões além dos portões da universidade.
Paralela à semana, e parte dela, teremos a Exposição Bienal Colombiana de Arquitetura e Cartografia de la Arquitectura Colombiana, sendo estas realizadas pelo governo Colombiano em parceria com a universidade. Inédita em Curitiba, a Bienal trás à discussão soluções arquitetônicas e urbanísticas implementadas com sucesso em cidades colombianas, cujas características socioculturais são similares as nossas tornando a comparação entre nossas realidades ainda mais pertinente. Durante a semana teremos dois convidados colombianos para ministrar conferências sobre o tema. Acreditamos que um dos primeiros passos para que haja uma melhora significante em nossa arquitetura e paisagem urbana seja o confronto com outras realidades, nesse sentido a exposição atua como importante meio de divulgação de um excelente trabalho que está sendo desenvolvido na Colômbia recentemente, onde a arquitetura e o urbanismo assumem papéis de protagonistas na transformação das cidades.
As exposições ficarão entre os dias 21/01 e 03/02 no Memorial de Curitiba e entre os dias 05/02 e 09/02 no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná.

 



Dia 01 – Cidade: Luís Henrique Fragomeni, Antônio Miranda, Jorge Brand (Goura), Sérgio Pires (a confirmar), Joel Kruger (a confirmar);
Dia 02 – Paisagem Urbana: Sun Alex, Euler Sandeville, André Mendes;
Dia 03 – Arquitetura Latino Americana: Francisco Ramiréz (Colômbia), Diego Sierra (Colômbia), João Suplicy;
Dia 04 – Arquitetura Brasileira: Juliana Braga, João Suplicy, Irã Dudeque, Marcos Bertoldi, Arqbox;
Dia 05 – Mobiliário: Zanini de Zanine, Gustavo Utrabo;
Para mais informações sobre a semana clique aqui .

Fonte:  Delaqua , Victor . "ZOOM – Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo UFPR / Curitiba – PR" 24 Jan 2013. ArchDaily. Accessed 25 Jan 2013. <http://www.archdaily.com.br/93444>

CAU utilizará certificação digital para interagir com arquitetos e urbanistas

Mais de 40 mil arquitetos e urbanistas já receberam a carteira profissional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU. A nova identidade do arquiteto e urbanista possui os recursos mais modernos disponíveis hoje no mercado: é produzida em policarbonato, tem diversos itens de segurança e chip para armazenamento de informações, que permite realizar operações eletrônicas com total segurança.

Além de possuir fé pública e validade em todo o território nacional como identidade civil, em substituição ao RG, a carteira do CAU pode receber até 6 certificados digitais. Um dos certificados, oferecido gratuitamente pelo CAU, será de atributo, que aumentará a segurança e agilidade no acesso e interação do arquiteto e urbanista com o Sistema de Informação e Comunicação do CAU – SICCAU.

A carteira do CAU poderá receber certificação digital no padrão ICP-Brasil, utilizada pelo governo federal. Desta forma, o profissional poderá assinar um e-mail, enviar declaração de imposto de renda, abrir ocorrência policial, assinar documentos legais, entre outros.

A assinatura digital representa economia de tempo e dinheiro, pois tem valor de uma assinatura de próprio punho e dispensa reconhecimento de firma. Na ponta do lápis, sai mais barato emitir um certificado digital do que se deslocar para assinar e autenticar um único documento.

A certificação digital ICP-Brasil pode ser obtida junto à Receita Federal, Correios, dentre outras autoridades certificadoras. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR procura agora parceiros que poderão disponibilizar esta certificação de forma mais ágil e econômica para os arquitetos e urbanistas interessados.

Nova numeração do seu registro
Até 31 de dezembro de 2014 os dois números de registro no CAU serão aceitos. Os arquitetos e urbanistas que tiverem cartões de visita, placas de obra e documentos com o número de registro anterior podem continuar usando sem qualquer problema: os dois valem e estão atrelados no SICCAU.

Os registros foram renumerados pela data de formação do profissional porque a primeira numeração não honrou o verdadeiro tempo de atuação dos arquitetos e urbanistas, já que o CAU recebeu inúmeros cadastros com dados errados. A nova numeração começa com a letra A, de Arquiteto, para diferenciação do número anterior.

Fonte:  http://www.caubr.org.br/?p=5884

Arquiteto Siegbert Zanettini recebe dois prêmios nacionais e um internacional

Zanettini foi homenageado com o Prêmio Personalidade da Abcem, Prêmio Socioambiental Chico Mendes e o David Gottfried Building Entrepreneurship Award

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Em 29 de novembro, o arquiteto Siegbert Zanettini foi homenageado com o Prêmio Personalidade da Associação Brasileira da Construção Metálica (Abcem). Em menos de um mês, Zanettini recebeu também outros dois prêmios importantes no cenário da sustentabilidade brasileira e internacional.

O prêmio David Gottfried Global Green Building Entreprenereurship 2012, entregue durante cerimônia realizada no início de novembro no Greenbuild Internacional Conference & Expo 2012, em São Francisco, Califórnia. Promovida pelo World Green Building Council (GBC), a premiação é uma das mais importantes no setor da construção sustentável.

Além disso, conquistou o Prêmio Socioambiental Chico Mendes 2012, pela segunda vez consecutiva, em 26 de novembro. O certificado é emitido pelo Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes e valoriza iniciativas a favor do desenvolvimento sustentável.

Com mais de 50 anos de atuação profissional e 1.200 projetos realizados, Zanettini também é professor titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Desde a década de 70, atua em projetos ecoeficientes.

Fonte:

http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/arquiteto-siegbert-zanettini-recebe-dois-premios-nacionais-e-um-internacional-274579-1.asp

Niemeyer nos cartazes da Copa

Obras do Arquiteto e Urbanista aparecem em alguns cartazes da Copa do Mundo

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Foram apresentados ao público, no final de novembro, os cartazes que representam cada uma das 12 cidades brasileiras que sediarão jogos da Copa do Mundo de 2014. O desenvolvimento das peças gráficas ficou a cargo das cidades, porém a divulgação do material foi incompleta, omitindo os nomes de seus autores.

Sempre associando elementos do futebol, os pôsteres utilizam referências características de cada município ou região, criando uma identidade local e de fácil  reconhecimento. O cartaz de Belo Horizonte coloca em destaque o perfil da igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, projetada por Niemeyer. Já o de Brasília parte de uma imagem estilizada da catedral, também obra do arquiteto.

Temas urbanos ilustram os pôsteres de São Paulo e Porto Alegre, assim como o de Salvador, que transforma o elevador Lacerda em traves de gol. O frevo é tema do cartaz de Recife, enquanto o elemento natureza destaca-se nos de Manaus, Curitiba, Natal, Cuiabá e Fortaleza. Criado pelos designers Julia Gostkorzewicz e Eduardo Leichner, o cartaz do Rio de Janeiro sintetiza o espírito carioca.

Fonte: Projeto Design

Trajetórias: Urbanistas e Urbanismo no Brasil

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Abertura: 10 e abril/2013, às 9:00h

O Seminário Trajetórias (Biografias?) Profissionais: Urbanistas e Urbanismo no Brasil
ocorrerá no Auditório 1 do Instituto de Ciências Biológicas da UnB


Localização: Instituto de Ciências Biológicas - Universidade de Brasília - Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte.

O Instituto de Ciências Biológicas fica ao lado do Instituto Central de Ciências (ICC-SUL)

Fonte e maiores informações: http://trajetorias-urbanistas.blogspot.com.br/?view=magazine#!/

 

 

Expo Revestir 2013

Principal evento de soluções em acabamentos da América Latina vai acontecer entre 5 e 8 de março, em São Paulo

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Uma das maiores vitrines de lançamentos e tendências dos setores de arquitetura e construção é a Expo Revestir, principal evento de soluções em acabamentos da América Latina, a feira, que será realizada de 5 a 8 de março de 2013, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, receberá mais de 45 mil visitantes de 60 países, entre arquitetos, designers de interiores, revendedores, construtores e compradores internacionais.

Lançadora de tendências e referência no calendário de eventos do setor, a Fashion Week da Arquitetura e Construção, contará com a exposição das principais e maiores marcas nacionais e estrangeiras de acabamentos para a construção civil.

Com aumento de 30% de área ocupada, a feira apresentará 240 expositores, que trarão novidades em cerâmicas, louças sanitárias, metais para cozinhas e banheiros, rochas ornamentais, laminados, madeiras, mosaicos, cimentícios, vítreos, máquinas, insumos e soluções especiais.

Segundo Antônio Carlos Kieling, presidente da Expo Revestir e do Fórum Internacional de Arquitetura e Construção, a trajetória de desenvolvimento dos eventos reflete sua relevância para o setor da construção civil. “A Expo Revestir é uma feira consagrada no cenário internacional e está entre as mais importantes do setor.

Nos últimos dois anos ela dobrou de tamanho e consolidou-se como o principal evento de soluções em acabamentos da América Latina, com incomparável qualidade de expositores e público. Orientada para profissionais, seus resultados vão além dos quatro dias de realização, gerando negócios ao longo do ano”.

Simultaneamente à feira, será realizado o 11º Fórum Internacional de Arquitetura e Construção, que promove cinco eventos temáticos, durante quatro dias de realização, reunindo grandes nomes mundiais dos setores de arquitetura e construção e mais de três mil profissionais altamente qualificados.

MAIOR E MELHOR

Nos últimos dois anos a área total ocupada pela Expo Revestir dobrou de tamanho, passando de 20 mil m2 para 40 mil m2, além de ter incorporado outros importantes segmentos de acabamentos para a construção civil, como o de louças sanitárias e metais para cozinhas e banheiros.

Com 10% de aumento em relação a 2012, a próxima edição trará 240 expositores. Dentre eles, os maiores fabricantes da indústria brasileira de revestimentos cerâmicos e seis dos 10 principais produtores de cerâmica da Itália.

PRESENÇA INTERNACIONAL

Definitivamente consolidada no circuito internacional de eventos, a Expo Revestir 2013 terá a participação de mais de 50 expositores estrangeiros de países como Itália, Espanha, Portugal, Japão, Israel, Suíça, Alemanha, Inglaterra, República Tcheca, Argentina, Indonésia e Paquistão, além da presença de público visitante de mais de 60 países.

LOUÇAS SANITÁRIAS E METAIS PARA COZINHAS E BANHEIROS

Além dos mais tradicionais fabricantes de revestimentos, a Expo Revestir 2013 contará com a participação das maiores empresas do mundo de louças sanitárias e metais para cozinhas e banheiros, consolidando-se como a grande feira da América Latina para estes segmentos. Dentre os fabricantes nacionais destacam-se os líderes Deca, Roca, Tramontina e Docol, e entre os internacionais Hansgrohe, Grohe, Laufen, Delta Faucet, Toto e Duravit.

NOVA CAMPANHA EXPO REVESTIR

A campanha 2013 traz linhas urbanas e cores vibrantes que apresentam o novo momento do evento. O objetivo é despertar o interesse do público e fazer com que o visitante tenha uma experiência única e surpreendente.

“A Expo Revestir chega a sua 11ª edição com enormes conquistas: a feira foi precursora de inúmeras ações, como a realização simultânea de um evento de conteúdo, o Fórum Internacional de Arquitetura e Construção; consolidou-se como umas das maiores vitrines de lançamentos e tendências; e hoje é o principal evento de soluções em acabamentos da América Latina. Crescemos e nos aprimoramos nestes últimos 10 anos e agora esperamos inaugurar esta próxima década trazendo novidades e motivações diferentes para o setor”, afirma Lauro Andrade, diretor da Expo Revestir e do Fórum Internacional de Arquitetura e Construção.

Fonte: Expo Revestir

http://www.exporevestir.com.br/2013/?idConteudo=1209&n=EXPO-REVESTIR-2013:-A-MAIOR-E-MELHOR-EDI%C3%87%C3%83O-DE-TODOS-OS-TEMPOS

Oscar Niemeyer será homenageado no aniversário de São Paulo

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© Eduardo Kobra via Catraca Livre

No 459º aniversário da cidade de São Paulo, o arquiteto Oscar Niemeyer será um dos homenageados, com direito à Medalha 25 de Janeiro e um mural feito pelo artista Eduardo Kobra, na avenida Paulista.

A prefeitura de São Paulo concederá ao falecido arquiteto Oscar Niemeyer a Medalha 25 de Janeiro, honraria entregue a cada aniversário da cidade em reconhecimento a personalidades de mérito pessoal ou pelos bons serviços prestados à cidade. A celebração deverá acontecer no dia 25 de Janeiro, no hall da Catedral da Sé, segundo o jornal O Globo. A prefeitura ainda não informou quem deverá receber o prêmio em nome do arquiteto.

Além da honraria e como presente aos paulistanos, um mural com o rosto do arquiteto deverá ser finalizado por uma equipe liderada pelo artista Eduardo Kobra até o dia 24 de Janeiro. A arte em processo está sendo realizada em uma fachada de um edifício voltada para a Avenida Paulista, próximo à Praça Oswaldo Cruz.

Oscar Niemeyer, que faleceu no último mês de Dezembro aos 104 anos, contribuiu de forma marcante com a paisagem urbana da cidade de São Paulo com obras como o Copan, o Memorial da América Latina, Parque Ibirapuera e seus edifícios.

Fonte: Britto , Fernanda . "Oscar Niemeyer será homenageado no aniversário de São Paulo" 22 Jan 2013. ArchDaily. Accessed 22 Jan 2013.http://www.archdaily.com.br/92864/oscar-niemeyer-sera-homenageado-no-aniversario-de-sao-paulo/?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=773a2cfc25-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email

Workshop: Architectural Association Rio de Janeiro Visiting School – SAMBA CITY

workshop-architectural-association-rio-de-janeiro-visiting-school-samba-city_poster-530x749Courtesy of Atelene Thorne

Recentemente, o governo do Rio de Janeiro implementou uma política de renovação urbana que reconhece a importância da economia criativa ligada às Escolas de Samba junto ao porto carioca. Adotando esta nova estratégia como ímpeto, o AA Rio de Janeiro Visiting School propõe ampliar o escopo e o acesso à Cidade do Samba pós-carnaval para produzir um novo espaço público em seus grandes barracões – lar das melhores escolas de samba, onde hoje não há conexão com a infraestrutura turística ligada ao mar e ao porto e nem provê conforto para o público geral.

Do programa monolítico ao articulado, os projetos incluirão tanto o design de estruturas permanentes como de instalação interativas, transformando o atual espaço de produção enclausurada da Cidade do Samba em um novo espaço articulado para novos programas propostos no passeio junto ao mar. Estruturas serão projetadas usando métodos computacionais de design e serão construídas com técnicas de fabricação digital com auxílio dos artesãos locais, combinando novos materiais e novos processos com a parafernália carnavalesca. Os participantes produzirão modelos em escala reduzida e em 1:1 de suas propostas urbanas, arquitetônicas e/ou interativas.

As orientações dos workshops Visitng School são dadas por professores e assistentes da AA, arquitetos e especialistas locais, diretores artísticos das escolas de samba e por artesãos dos carros alegóricos. Especificamente, os participantes irão aprender design arquitetônico computacional usando Rhino e Grasshopper e utilizarão fresadoras CNC, corte a laser e impressão 3D. Não é necessária nenhuma experiência prévia. O workshop é aberto para estudantes e profissionais do mundo inteiro.

Local: Barracão da Grande Rio – Cidade do Samba – Rio de Janeiro
Data: 26 de Março a 5 de Abril de 2013
Mais informações sobre o programa AA Rio de Janeiro Visiting School e inscrições no site http://rio.aaschool.ac.uk

Fonte: Britto , Fernanda . "Workshop: Architectural Association Rio de Janeiro Visiting School – SAMBA CITY" 20 Jan 2013. ArchDaily. Accessed 21 Jan 2013. http://www.archdaily.com.br/92306/workshop-architectural-association-rio-de-janeiro-visiting-school-samba-city/?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=2e3a396aef-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email

Revista eletrônica e-metropolis

A revista eletrônica e-metropolis é uma publicação trimestral que tem como objetivo principal suscitar o debate e incentivar a divulgação de trabalhos, ensaios, resenhas, resultados parciais de pesquisas e propostas teórico-metodológicas relacionados à dinâmica da vida urbana contemporânea e áreas afins.
As eleições municipais e a questão metropolitana
A revista é editada por alunos de pós-graduação de programas vinculados ao Observatório das Metrópoles e conta com a colaboração de pesquisadores, estudiosos e interessados de diversas áreas que tenham como tema os múltiplos aspectos envolvidos nos estudos relacionados à vida nas grandes cidades.
A revista será apresentada através de uma página na internet e também será disponibilizada a versão em formato “pdf”, visando facilitar a impressão e leitura.
Mais uma das iniciativas do Observatório das Metrópoles, a revista e-metropolis pretende ser um veículo que cria oportunidades para a troca de informações, buscando o debate multidisciplinar e agilizando o fluxo de informações entre os pesquisadores.
Cada número se estruturará através de uma composição que abrange um tema principal - tratado por um especialista convidado a abordar um tema específico da atualidade -, artigos que podem ser de cunho científico ou opinativo e que serão selecionados pelo nosso comitê editorial, entrevistas com profissionais que tratem da governança urbana, bem como resenhas de publicações que abordem os diversos aspectos do estudo das metrópoles e que possam representar material de interesse ao nosso público leitor.
Os editores da revista e-metropolis acreditam que a produção acadêmica deve circular de forma mais ampla possível e estar ao alcance do maior número de pessoas, transcendendo os muros da universidade. A ideia da revista é proporcionar um meio democrático e ágil de acesso ao conhecimento e de proliferação da discussão sobre o espaço urbano de forma cada vez mais vasta e inclusiva, contribuindo para o enriquecimento do debate acerca das nossas metrópoles.

Acesse: http://www.emetropolis.net/

Observando as torres: Como a cidade tende a crescer

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Courtesy of Plataforma Urbana

A cidade, em seu processo de crescimento permite reconhecer várias etapas. A primeira é a expansão: a cidade cresce transformando o solo rural em urbano. A segunda é a consolidação, onde se ocupam alguns lotes, se abrem algumas ruas, se constroem as casas, se estendem as redes urbanas. Em uma terceira etapa é possível identificá-la com aquela da densificação: as áreas consolidadas começam a crescer em altura.

Texto por Dr. Arq. Guillermo Tella, Doutor em Urbanismo.

Estas etapas convivem de maneira simultânea na cidade: enquanto que um extremo cresce, em outro se consolida e o centro se densifica. Esta densificação instala um processo de substituição, onde certos edifícios tendem a ser substituídos por outros de maior altura.

A região metropolitana de Buenos Aires da conta destes processos. Os eixos ferroviários foram os que marcaram o crescimento em torno das estações. Acompanhado das cotas altas da topografia, a mancha urbana foi crescendo no último século, sem grandes obstáculos naturais que gerassem barreiras a estre crescimento: com o qual a cidade cresce e cresce indefinidamente sobre os pampas, sobre a planície.

A mancha urbana vai crescendo e conformando esse tentáculo que acentuaria a direcionalidade da expansão. Pequenas manchas crescem entorno aos núcleos fundacionais das estações ferroviárias, que com o tempo vão ganhando consistência e integrando-se umas com as outras. Em consequência, se observa a predominância de um espaço central por sobre um espaço periférico; a predominância de eixos principais a espaços intersticiais; e finalmente a predominância relativa do norte ao sul.

Espaço rural e espaço urbano

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Courtesy of Plataforma Urbana

Fonte e reportagem completa: Britto , Fernanda . "Observando as torres: Como a cidade tende a crescer" 18 Jan 2013. ArchDaily. Accessed 19 Jan 2013. http://www.archdaily.com.br/92172/observando-as-torres-como-a-cidade-tende-a-crescer/?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=76842e6f13-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email

Medição e Verificação em Eficiência Energética

Brasil – Adoção de medidas para medição e verificação do consumo de energia, consideradas confiáveis, ajudam a apurar os resultados de uma ação de eficiência energética

Ivana Varela e Brenno Marques, para o Procel Info

Brasil – Conhecemos a eficiência energética como a forma mais eficaz de se reduzir custos de energia elétrica, e sabemos também que essa prática contribui para incentivar outras melhorias de impacto ambiental. Em termos técnicos, ela nada mais é que a energia que não se consumiu. Porém, a eficiência energética ainda era considerada pequena em relação ao seu potencial, já que ela não podia ser medida diretamente, como uma fonte de energia alternativa. E para ser confiável, esta medição precisa ser feita em um processo seguro, de preferência padronizado e adotado internacionalmente. Desta forma, essa função passou a ser cumprida por um Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP), criado nos anos 90 para promover a indústria de ESCOs (empresas de serviços de conservação de energia) , que é mantida hoje por uma organização internacional especialmente criada para este fim – a EVO – Efficiency Valuation Organization.
Para o diretor Técnico do CTC Experts e instrutor certificado pela EVO, Agenor Garcia, a M&V é a única maneira de apurar os resultados de uma ação de eficiência energética. A economia conseguida é a energia que se consome depois da ação, subtraída da energia que teria sido consumida sem ela. Os contratos de performance passaram a ser pagos, e por conta disso houve uma necessidade de uma medição mais presente e confiável da eficiência energética. Alguns projetos chegaram a tornar obrigatório a medição das economias usando-se o PIMVP.
O protocolo PIMVP não fornece métodos para se fazer medição e verificação em cada tipo de ação de eficiência energética. Ele fornece apenas conceitos e uma estrutura de ações para cada caso particular.

A M&V é a única maneira de apurar os resultados de uma ação de eficiência energética

Por exemplo, a variação e previsão do consumo de energia para um ar condicionado, tem uma estimativa e performance completamente diferentes de um aparelho de máquina de lavar. Em cada caso mede-se a energia antes de se fazer alguma melhoria no eletrodoméstico, bem como as variáveis que influenciam o seu consumo, e constrói-se um modelo ideal especificando o que se vai medir e como se vai calcular a economia. É importante também que todos os envolvidos na ação, desde o dono da instalação até o agente regulador, entendam como será calculada essa economia para que não haja dúvidas na fase da apuração.
Devemos reconhecer a importância dos medidores na gestão de energia, pois aquele ‘relógio’, além de ser o instrumento básico para geração da conta ao consumidor, pode fornecer ao mesmo consumidor informações, desde que os dados sejam devidamente analisados, que podem se traduzir em ações de economia de energia. Algumas empresas já começaram a incorporar medidores setoriais em painéis de distribuição em sua instalação, além do medidor principal na entrada de energia.
A Abesco - Associação de ESCOs brasileiras - é um tipo de empresa que faz prestação de serviços de eficiência energética. E segundo o presidente desta associação, o engenheiro José Starosta, a Medição e Verificação é a melhor forma de se acompanhar e aferir resultados de performance energética. “A ABESCO apoia integralmente as iniciativas para padronização e difusão da aplicação da metodologia de Medição e Verificação, quer seja no âmbito dos projetos de Eficiência Energética das ESCOs (Empresas de Serviços de Conservação de Energia), no PEE/ANEEL ou na elaboração de normas da ISO/ABNT”, finaliza.
Para garantir a qualidade do serviço e que as técnicas sejam corretamente aplicadas, a EVO mantém dois tipos de curso. O primeiro é menos aprofundado, com duração de um dia e voltado para o profissional que não precisa de certificação, apenas uma noção geral de como funciona o processo. Já o segundo, é uma certificação profissional internacional (CMVP – Certified Measurement and Verification Professional). E para conseguir o título, o profissional deve fazer um curso de dois dias e meio e ser aprovado com 70% de aproveitamento, em um exame de 107 questões e quatro horas de duração. Além disso, o profissional precisa comprovar educação e experiências específicas.
No Brasil, existe um representante da EVO para ministrar esses cursos e exames. É o CTC Experts, que também tem um terceiro curso próprio de “Fundamentos de Medição e Verificação”, voltado para quem precisa aprender a técnica mais aprofundada, porém não necessita de certificação. Este curso é feito em quatro dias e envolve discussão de casos práticos com simulação em computador. No final do curso há uma prova, somente para medição do aproveitamento.
Apesar da evolução em medição e verificação apresentada pelo país nos últimos anos, Agenor é enfático ao afirmar que “as ações de M&V feitas no âmbito do PEE também precisam passar por um processo mais rigoroso de avaliação, que garantam a sua adequação ao protocolo e às boas práticas”. Para ele, somente ações consistentes de M&V farão com que a eficiência energética seja mais acreditada pelo público em geral e aí sim representarão a devida importância, tal como temos com nossos recursos energéticos fundamentais.

Fonte: http://www.procelinfo.com.br/data/Pages/LUMIS8D1AC2E8ITEMIDD70CDA1DFD5547D6BBFE0D9B0A67CC80PTBRIE.htm

IAB e Marinha lançam concurso público de arquitetura e projetos complementares para reconstrução da estação científica do Brasil na Antártica


O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e a Marinha do Brasil vão lançar, no próximo dia 22 de janeiro, o Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz, que irá selecionar o melhor projeto para as instalações da Estação científica brasileira na Antártica.

O evento será realizado na sede do IAB, no Rio de Janeiro, às 11h. Veja o convite do evento na página do IAB no Facebook.

Foram convidados os representantes do IAB; da Marinha do Brasil, dos Ministérios da Defesa; da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Meio Ambiente; parlamentares à frente do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), empresas privadas que cooperam com o Programa, dentre outras autoridades.

O concurso será aberto à participação de arquitetos brasileiros e estrangeiros associados a escritórios brasileiros. O caráter internacional do concurso tem como objetivo promover intercâmbio de conhecimento entre profissionais de diversos países e estimular a inovação tecnológica. Além disso, para que a estação incorpore todos os requisitos técnicos e ambientais, será exigida a formação de uma equipe multidisciplinar constituída por diversos especialistas, sob a coordenação do arquiteto responsável pela elaboração do projeto.

“A ideia é que a Estação brasileira na Antártica se torne uma referência, principalmente em relação aos aspectos de inovação tecnológica de projeto e dos sistemas como um todo. O desafio de apresentar uma solução sofisticada, tanto do ponto de vista tecnológico quanto construtivo e espacial, certamente irá despertar o interesse de muitos arquitetos. É um projeto singular que tem um aspecto simbólico importante”, afirma o presidente do IAB, arquiteto Sérgio Magalhães.

Com o suporte da Frente Parlamentar de Apoio ao Programa Antártico, o concurso envolverá, além dos ministérios do Meio Ambiente; da Ciência, Tecnologia e Inovação; e da Marinha do Brasil, departamentos e diversas instituições de ensino e pesquisa também engajadas no plano de reconstrução da estação.


A desmontagem das edificações anteriores - operação de elevada complexidade e conduzida pela Marinha - foi concluída no dia 12 de janeiro deste ano, data em que foi comemorado o 31º aniversário do Programa Antártico Brasileiro. A previsão é de que o processo de licitação da obra resultante do projeto escolhido seja iniciado ainda este ano.


Localizada na Península Keller, no interior da Baia do Almirantado, Ilha Rei George, a Estação Comandante Ferraz começou a operar há 28 anos para estudos do ambiente antártico por meio do PROANTAR, programa de pesquisas do Governo Federal. A comunidade científica que a utiliza é formada por estudiosos de diversas áreas de conhecimento, dentre elas: oceanografia, meteorologia, biologia, geologia, química e arquitetura.


Segundo o almirante Marcos Silva Rodrigues, secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar – SECIRM, a estação do Brasil na Antártica é um legado ao país, não só pela produção científica, mas também, por incentivar a formação de novas gerações de pesquisadores brasileiros e pelo domínio do conhecimento de complexas operações logísticas, em ambiente inóspito.


“A estação representa uma significativa política de valorização da ciência pelo governo brasileiro. Por isso, temos a atividade científica como o principal pilar de sustentação do Brasil na Antártica. Com uma missão tão rica como esta, a seleção do projeto para a reconstrução não podia ser feita de outra maneira senão por concurso público, a forma mais democrática de avaliação”, afirma o almirante.


As pesquisas realizadas na estação são voltadas para a compreensão dos fenômenos naturais do ambiente local e sua repercussão em âmbito global, principalmente, no Brasil. Com características ímpares, o continente antártico influencia diretamente o equilíbrio climático de todo o planeta, constituindo-se um laboratório natural, onde é possível estudar e desvendar alguns dos segredos da atmosfera, dos mares e da vida na Terra.

A vocação marítima e o papel geopolítico no Atlântico Sul fizeram com que o Brasil sempre demonstrasse interesse pela região, principalmente pela influência que ela exerce nos fenômenos meteorológicos e oceanográficos presentes em nosso território e em nossas águas jurisdicionais.

O Brasil é membro consultivo do Tratado Antártico desde 1975. Posteriormente, em 12 de janeiro de 1982, foram assinados os Decretos nº 86.829 e 86.830, instrumentos que consistiram na gênese do PROANTAR e resultaram no estabelecimento da Comissão Nacional para Assuntos Antárticos (CONANTAR), e na atribuição, à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), da responsabilidade pela elaboração desse importante Programa.
 


Serviço



Lançamento do Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz

Data: 22/01/2013

Hora: 11h

Endereço: Rua do Pinheiro, 10, Flamengo, Rio de Janeiro – sede do IAB-RJ
 

Niemeyer segundo Goldberger

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Catedral de Brasília. Arquiteto Oscar Niemeyer
foto Victor Hugo Mori   

                                                                                                                                                                                                                                                                                                               Em uma entrevista reproduzida na Folha de São Paulo no dia 13/01/2013, o critico norte-americano Paul Goldberger faz um balaço do legado de Niemeyer e de Brasília, que qualifica de “um fracasso”. O autor se limita às obras de Niemeyer em Brasília, ignorando sua produção anterior e posterior, no país e no exterior. A principal revelação do autor é que Niemeyer teria sombreado colegas brasileiros. Nenhuma das duas observações é novidade, nem foram demonstradas.

O discurso do “fracasso” de Brasília é a repetição da rejeição do ideário do CIAM – Congressos de Arquitetura Moderna e de Le Corbusier e a constatação dos problemas das cidades contemporâneas, já dissecados por Jane Jacobs em “Vida e Morte das Grandes Cidades Norte-americanas”. A condenação de Brasília já havia sido feita em 1988 por Ada Louise Huxtable ao saudar Niemeyer quando ele foi agraciado com o premio Pritzker, mas não pode estar presente em Chicago por suas convicções marxistas. Mas Huxtable exaltou a contribuição lírica inédita de Niemeyer à arquitetura modernista mundial.

Goldberger em artigo no New York Times de 29/05/1988 já contestava se o Premio Pritzker, dado ao conjunto da obra de um arquiteto, deveria ter sido entregue a Niemeyer e ao americano Gordon Bushaft, autor da Lever House, uma réplica do Ministério de Educação e Saúde adaptada a meia quadra da Park Avenue em Nova York. Inspiração que a comissão julgadora da Fundação Hyatt não ignorou dividindo o premio com os dois arquitetos, fato único desde sua instituição em 1979.

Argumentava ele que as obras dos dois não representavam as ultimas tendências da arquitetura contemporânea, esquecendo a inconteste contribuição de Niemeyer na inclusão da plasticidade e da cor local à dureza e racionalismo do International Style e a coragem de Bushaft de reproduzir na avenida mais cara do mundo o pilotis do Ministério de Educação. Com essa ousadia, Bushft introduziu uma das mais importantes contribuições americanas ao urbanismo contemporâneo, qual seja a criação de “plazas” publicas em empreendimentos privados.

Brasília, criação de um humanista como Lucio Costa, não se inspira somente no CIAM, mas numa longa tradição urbana que tem suas raízes em cidades e conjuntos barrocos, como Roma e Versailles, passando pelo iluminismo da Paris de Haussemann para terminar nas várias capitais construídas nos séculos XIX e XX, como Washington, com o obelisco e Capitólio nos dois extremos do Mall, Nova Déli com seus dois grandes eixos que se cruzam e Camberra com seu lago artificial.

Niemeyer deu 3-D à planta de Lucio Costa criando uma paisagem urbana notável no cerrado. Seu Eixo Monumental tendo em suas margens monumentos como o Congresso, os palácios do Planalto e do Itamaraty, a Esplanada dos Ministérios, a Catedral, o Teatro e o Museu Nacional é um dos mais notáveis conjuntos urbanos de todo o mundo. A cidade é a única do século XX incluída na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. Goldemberg pode não apreciar, mas a critica de arte não pode se basear no gosto pessoal, senão em critérios consistentes. Não basta dizer: Brasília “tem bons prédios de Niemeyer, mas que juntos não formam uma grande cidade. Parece um campus governamental, não uma cidade. Como um campus universitário no subúrbio”.

Outro equivoco é que Niemeyer teria sombreado seus pares. O prestigio da arquitetura brasileira entre 1937 e 1964 não se deveu apenas a Niemeyer, mas a um time que compreendia arquitetos como Lucio Costa, Attilio Correia Lima, MMM Robertos, Affonso E. Reidy, Sergio Bernardes, Artigas, O. Bratke e um paisagista como Burle Marx. Mesmo depois de 1964 quando os militares fecharam a Faculdade de Arquitetura de Brasília e expulsaram os melhores arquitetos das escolas, muitos nomes se firmaram no cenário internacional, como Lina Bardi, Lelé, Paulo Mendes da Rocha, Joaquim Guedes, Ruy Othake e outros.

Quem tem luz própria não fica na sombra. O critico se surpreende que a morte de um arquiteto tenha provocado uma comoção no Brasil só comparável à de Sinatra nos EE. UU. É que este arquiteto soube, como Sinatra, interpretar a alma de seu povo.

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Paulo Ormindo de Azevedo é professor titular da UFBa, Conselheiro do CAU/BR e membro da Academia de Letras da Bahia.

Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/13.064/4634

Daer e Seinfra lançam concurso para modernização da Rodoviária de Porto Alegre

Melhor projeto de modernização da Rodoviária da Capital receberá R$ 1 milhão

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O governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra) e do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), encaminhou à Central de Compras (Cecom), em 27 de dezembro de 2012, o edital de lançamento do concurso para o projeto de modernização da Estação Rodoviária de Porto Alegre. O prêmio para o projeto escolhido é de R$ 1 milhão, que será pago pela empresa vencedora da concessão em futura licitação.

O secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Beto Albuquerque, salientou que o estudo deverá ser compatível ao fluxo de caixa da rodoviária da Capital. “O processo licitatório não deixa espaços para pirotecnias, sendo que o concorrente deverá concentrar sua proposta em algo viável, que dialogue com a arrecadação da estação”, destacou Beto, ao explicar que outra licitação será lançada para escolher o futuro administrador. “O vencedor do concurso não poderá participar da disputa para a concessão rodoviária”.

Os requisitos mínimos são basicamente compostos pelo bem estar do usuário e a integração com diversos modais, como o Trensurb, hidrovia, futura ciclovia, futuro Metrô e o transporte coletivo de passageiros. “A rodoviária deve colocar em primeiro lugar o usuário, que paga 11% da tarifa para o serviço e merece ser tratado com zelo”, afirmou o titular da Seinfra.

Sobre o local em que o projeto será executado, Albuquerque acabou com qualquer polêmica que possa surgir, ao afirmar que a rodoviária permanecerá onde está. “A estação está no coração da Região Central de Porto Alegre, sendo que ela não é um prédio, mas sim pessoas, que julgaram o local atual ser o melhor para os usuários”, disse Beto.

Para a secretária do Turismo, Abgail Pereira, modernizar a rodoviária é estar atento a demanda turística do Estado. “Hoje, o principal consumidor turístico do Rio Grande do Sul é o próprio gaúcho, sendo que também recebemos muitos visitantes da Argentina, o que reforça a necessidade de priorizarmos nossas estações”, afirmou a secretária.

O diretor de Transporte Rodoviário do Daer, Saul Sastre, comemorou a forma como o processo foi proposto. “Este ato coroa um árduo trabalho, que consistiu também no lançamento de editais para as 280 rodoviárias do Estado, na busca de um melhor serviço para os usuário do transporte intermunicipal de passageiros”, concluiu Sastre.

Comissão Especial de Licitação acompanhará processo

Para acompanhar as etapas da licitação até a escolha da nova concessionária, será formada uma Comissão Especial de Licitação (CEL), que será dividida entre a Comissão de Avaliação e Habilitação (CAH) e a Comissão Julgadora (CJ).

A CAH será composta por servidores da Seinfra, Daer e Cecom, que ficarão responsáveis por analisar os documentos, sanar as dúvidas dos interessados a respeito da documentação exigida e emitir parecer que habilitará as empresas aptas a participar do certame.

A CJ, que analisará e homologará a proposta vencedora, ficará a disposição para prestar informações técnicas, como a respeito das necessidades e espaços físicos da rodoviária, além de estar apta a colaborar com sugestões para o projeto vencedor. A Comissão será composta por um representante dos seguintes órgãos: Seinfra, Daer, Prefeitura de Porto Alegre, Conselho Regional de Engenharia do RS (Crea/RS), Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RS), Secretaria de Turismo do Estado e Associação Rio Grandense de Transporte Intermunicipal (RTI).

Usuário do serviço no processo

Após a seleção dos dois melhores projetos, além dos sete votos da Comissão Julgadora, os usuários da rodoviária terão direito a dois votos, sendo um por internet e urna na estação e outro voto por meio de audiência pública.

Estimativa de prazos

27/06/2012 – Lançamento
30/07/2012 – Publicação Edital Cecom
30/11/2012 – Recebimento de Propostas
15/12/2012 – Escolha dos Dois Finalistas
30/12/2012 – Avaliação Popular e Audiência Pública
15/01/2013 – Resultado Final
21/02/2013 – Homologação Agergs
28/02/2013 – Publicação do Edital para Concessão
30/04/2013 – Recebimento das Propostas de Concessão
30/05/2013 – Assinatura do Contrato

Fonte:  Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul

http://www.daer.rs.gov.br/site/noticias_interna.php?id=656

Curso - Luminotécnica Básica

Objetivo:
O curso tem como proposta, apresentar ao participante as questões que envolvem a iluminação artificial, bem como, conceitos e grandezas luminotécnicas, características das lâmpadas e equipamentos de iluminação, leds, controles, cálculos, etc...buscando um entendimento geral como base para projetos de iluminação e demais cursos avançados no tema.

Público-Alvo:
Profissionais e Estudantes da área de Arquitetura, Decoração, Design e Iluminação.

Certificado:
O curso emitirá ao final um certificado de Participação On-Line.

Formato e Disponibilidade:
O curso será ministrado no formato de apostila em PDF em módulo único e disponível para download. Todo o conteúdo ficará disponível 24 horas por dia e será disponibilizado na própria tela do curso, um link "Tira Dúvidas" diretamente com a equipe do Portal para qualquer esclarecimento sobre a matéria.

O Programa

  • Introdução
    Radiação Eletromagnética
    Espectro Visivel
    Luz e Cor
  • Grandezas Luminotécnicas
    Fluxo Luminoso
    Intensidade Luminosa
    Eficiência Luminosa
    Iluminância
    Luminância
  • Características das Lâmpadas
    Rendimento Luminoso
    Temperatura de Cor
    Índice de Reprodução de Cores
    Luminância
    Duração de Vida Média
  • Tipos de Lâmpadas e Fontes de Luz
    Lâmpadas Incandescentes
    Lâmpadas de Descarga
    Lâmpadas de Indução
    LEDs
    Novas Tecnologias em Iluminação
  • Equipamentos Auxiliares
    Reatores
    Ignitores
    Transformadores
    Fontes de Alimentação
    Drivers
  • Luminárias
    Tipos
    Aplicações
  • Controles de Iluminação
    Interruptores
    Sensores
    Automação

Fonte e inscrições: http://lightingnow.com.br/curso_lum_basic.php

A rua comercial em cidades intermediárias: Iniciativa, gestão e participação chave no desenvolvimento

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A atividade comercial tradicional nas cidades intermediárias cumpre um importante papel de estruturador da vida urbana, por sua capacidade de potencializar o desenvolvimento de outras atividades e pelo sentido de pertencimento que gera. No entanto, cada rua ou centro comercial é único, por sua história, seus edifícios, suas ruas, seus habitantes e seus usuários.

Por Dr. Arq. Guillermo Tella, Doutor em Urbanismo e Lic. Alejandra Potocko, Licenciada em Urbanismo

Em tal sentido, cada uma deve ser analisada, projetada e gerida de modo particular, com as contribuições daqueles que a fazem, a vivem e a consomem. Sendo assim, os elementos chave para dar valor para revitalizar áreas urbanas e fomentar o comércio varejista constituem: a iniciativa, a gestão e a participação. De quem a iniciativa surja determina em grande medida o modelo de gestão adotado e os mecanismos e níveis de participação dos diferentes atores envolvidos.

Em cidades de tamanho médio, as associações de comerciantes podem programar várias estratégias de fomento do comércio local: obter uma visão de conjunto sobre o centro comercial de sua incumbência já é uma estratégia de progresso. Quando se associam para elaborar estratégias sobre atenção ao público, cartazes, folhetos, treinamentos, promoções, etc., obtêm maiores benefícios. Se em conjunto elevam inquietudes ao município, mediante o apoio de outras entidades, como universidades, câmaras, federações, pode-se atingir uma sedimentação de reivindicações em projetos, convênios ou planos, a partir da qual eles podem ver aumentadas as suas capacidades para progredir.

As administrações municipais, por sua parte, também possuem iniciativa quando veem a possibilidade de concretizar uma obra que beneficiará o conjunto da cidade, e incorporam aos comerciantes convocando-os a participar do desenho, da execução e da gestão de diferentes projetos de valorização dos centros comerciais. Em geral, este tipo de iniciativa aparece com a vontade política de planejar a cidade, materializando-se em um Plano Urbano, um Plano Estratégico, ou uma série de projetos articulados.

Entre os pedestres, o passeio e a “palermização”

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A tradicional cidade de Mar Del Plata, com toda sua beleza e esplendor, oferece uma rica variedade de desenvolvimentos comerciais. O calçadão San Martín, a rua Güemes, a avenida Juan B. Justo, a rua Alem e o entorno do porto são alguns dos locais privilegiados.

A área central da cidade da cidade constitui o local principal de concentração de comércio. Está delimitado pela rua Catamarca, a avenida Pedro Luro e a costa. Sua coluna vertebral desde o mar até a Diagonal Pueyrredón com a Feira de Artesanatos e os dois centros comerciais, é o calçadão San Martín, a rua comercial por excelência da cidade. Complementam a oferta: a rua Güemes (de intensa atividade e sofisticação), a avenida Juan B. Justo (conhecida como “a zona dos pulôveres), a rua Alem (de grande agito noturno) e o Centro Comercial e Gastronômico do Porto.

O calçadão San Martín desenvolve-se ao longo de sete quadras, desde a Rua Buenos Aires até a Rua Bartolomé Mitre e foi inaugurado em 1980 como “Passeio Comercial do Centro”. Oferece uma grande quantidade de locais comerciais, centros gastronômicos, serviços e entretenimento e constitui o local de congregação de muitos artistas de rua na temporada de verão.

Por outro lado, o eixo da Rua Güemes foi transformado, nos últimos anos, em um verdadeiro passeio comercial, ao estilo de um “shopping a céu aberto”. Localiza-se estrategicamente aos pés dos bairros Los Troncos e Playa Grande. É, assim, o centro comercial mais elegante da cidade, tendo sofrido um processo de transformação que alguns se aventuram a chamar de “Palermização”.

Devido à revalorização da zona e dada a mesma transformação na oferta comercial, uma profunda renovação urbana está acontecendo, o que implica a demolição do patrimônio histórico para a construção de áreas comerciais sob diferentes formatos (galerias ou comércios de rua). Tal é o processo de expansão comercial na zona, que o boom transcende a esta artéria, ocupando cada vez mais ruas transversais. No entanto, ações para proteger as áreas de valor não adquirem visibilidade.

Fonte e reportagem completa: Britto , Fernanda . "A rua comercial em cidades intermediárias: Iniciativa, gestão e participação chave no desenvolvimento" 17 Jan 2013. ArchDaily. http://www.archdaily.com.br/91740/a-rua-comercial-em-cidades-intermediarias-iniciativa-gestao-e-participacao-chave-no-desenvolvimento/?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=645e92755d-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email

 
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