Agenda de 2013 avança em assuntos de interesse da profissão de arquiteto e urbanista

Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil discute novas ações de interesse da prática profissional

PGR (4)

Uma das prioridades do CAU/BR para 2013 é avançar na discussão sobre ensino e exercício profissional da Arquitetura e Urbanismo no Brasil. A Lei 12.378/2010 transfere ao Conselho a responsabilidade por várias definições, como a criação de um Código de Ética da profissão e as atividades que devem ser realizadas exclusivamente por arquitetos e urbanistas. São discussões como essas que estarão liderando a agenda de debates nas comissões que compõem o CAU/BR. “O objetivo dessa agenda é promover ações de gerenciamento da profissão, com inovações que contribuam para a qualidade do ensino, para a melhoria dos padrões técnicos e para um melhor atendimento às necessidades da sociedade brasileira”, explica o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro. “Com esse novo conjunto de normas, recomendações e ações, será possível atender a uma das principais demandas apontadas pelo Censo dos Arquitetos e Urbanistas, que é um melhor reconhecimento da importância da profissão por parte da sociedade”.

Algumas das propostas apresentadas para discussão pelas Comissões do CAU/BR são as seguintes:

  • Definir Código e Ética e Disciplina para arquitetos e urbanistas;
  • Regulamentar o Artigo 3º da Lei 12.378/2010 e estabelecer quais são as atividades privativas de arquitetos e urbanistas, e quais são compartilhadas com outras profissões;
  • Aprovar e divulgar o Manual de Contratação e Tabela de Honorários com definição do escopo do projeto, que deve oferecer um balizamento claro para profissionais e clientes, como determina o Artigo 28, Inciso XIV, da Lei 12.378/2010;
  • Estabelecer referências gerais para projetos de edificações, com critérios de segurança, salubridade, saneamento básico e acessibilidade;
  • Criar normas e procedimentos para fiscalização da prestação de serviços de arquitetura e urbanismo via internet;
  • Definir novas regras para fiscalizações sobre direito autoral e intervenções em obras de outros profissionais;
  • Recomendar normas e procedimentos para a análise e aprovação de projetos de Arquitetura e Urbanismo que reforcem a responsabilidade técnica do autor do projeto;
  • Definir normas e procedimentos para fiscalização sobre a imposição de coautoria fictícia em projetos contratados por empresas públicas e privadas;
  • Propor edição de Decreto Federal regulamentando as licitações para serviços de Arquitetura, Paisagismo e Urbanismo, privilegiando a modalidade “Concurso”, com escolha por critério de qualidade e condições pré-estabelecidas com base no Manual de Contratação e Tabela de Honorários homologada pelo CAU/BR;
  • Propor a integração das legislações edilícias (códigos de obras) com as demais normas brasileiras de acessibilidade e segurança em construções, por vezes conflitantes entre si;
  • Elaborar propostas de leis que obriguem a identificação dos autores em peças de propaganda e nas próprias obras edificadas.

O CAU/BR entende que a participação dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo nessas discussões é fundamental, para que essas normativas atendam às necessidades da categoria profissional, considerando as diferenças econômicas, tecnológicas e culturais que existem no país. Os arquitetos que quiserem enviar suas sugestões ao CAU/BR podem fazê-lo por meio do e-mail propostas@caubr.gov.br. Participe e contribua para definir os rumos da Arquitetura e Urbanismo no Brasil.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=8932

Capitães do Imagina em São Paulo

O que é o Imagina na Copa?

O Imagina na Copa é uma força-tarefa para promover uma virada para o Brasil até 2014.

Como?

A primeira missão do movimento é a de inspirar jovens e mostrar que é possível fazer a diferença com os recursos que temos. Para isso, no imaginanacopa.com.br, são compartilhadas, todas as semanas, histórias de pessoas que já estão pondo a mão na massa e mudando o país pra melhor. A ideia aqui é facilitar que os visitantes do site se conectem aos jovens e às iniciativas que estão sendo divulgadas.

A segunda missão envolve as oficinas do Imagina, que têm como objetivo ajudar os jovens a descobrirem o tipo de atuação que querem ter e ajudá-los a organizar-se para iniciar seus próprios projetos. Essas oficinas combinam teoria e prática, usando conceitos de design para mudança social e representam um momento de compartilhamento do conhecimento.

O que são os Capitães?

Os Capitães são um conceito que os fundadores do Imagina criaram para impactar cada vez mais jovens no Brasil inteiro. A idéia funciona como num jogo de futebol: para fazer uma seleção que possa dar o melhor de si, o técnico reúne a moçada que se destaca e que quer oferecer o que sabe durante a partida, certo?

Pensando nisso, o time de fundadores do Imagina na Copa reuniu 45 jovens que vão ficar à frente das ações da plataforma em suas cidades - esses serão os Capitães. O papel deles, como líderes locais, é de encontrar mais jovens transformadores e potencializar a conexão para que mais projetos aconteçam em suas cidades. E nós conseguimos reunir um verdadeiro time de jovens entusiasmados e cheios de garra para promover a transformação!

Algumas das sua tarefas são:

- participar da apuração de projetos transformadores em sua cidade,

- relacionamento com projetos existentes,

- falar em nome do Imagina para imprensa local e eventos,

- organizar oficinas, ,

- estimular a replicação de projetos (multiplicando boas ideias)

- articular parcerias locais

- ativar a missão para que mais pessoas participem

Como faremos?

Antes de entrar em campo essa galera precisa de treino, e para começar com força total, precisamos juntar todos os Capitães - de Santa Maria a Manaus (!). Nos dias 17, 18 e 19 de maio, esses jovens irão se reunir em São Paulo para participar da imersão que os ajudará a exercer seu papel de Capitão em sua cidade. O treinamento serve para que todos os capitães possam compartilhar informações, fortalecer vínculos e planejar os próximos passos do projeto. Para isso, precisamos de sua ajuda! O valor de R$ 20.000,00 cobre os gastos de comida, hospedagem e passagem até São Paulo dos 45 Capitães. Você pode contribuir com qualquer faixa dos valores aqui do lado, a partir de R$20,00, e sempre ganha algo em troca!

Por que apoiar o projeto?

Ao apoiar a imersão e garantir a integração e capacitação dos Capitães você está estimulando que a transformação aconteça mais profundamente por todo o Brasil. A quantidade de projetos divulgados nas cidades brasileiras poderá se tornar cada vez maior. Além disso, as oficinas oferecidas pelos Capitães poderão estimular novas idéias para ajudar a promover a virada que queremos para nosso país até 2014. Cada colaborador do projeto vai ajudar dando um drible para fazermos juntos esse gol pelo Brasil. A meta é dar passes para esse projeto acontecer. E você é o nosso artilheiro!

Dá uma olhada no valor ao lado e colabore com o quanto você puder. Você pode ganhar recompensas pensadas com muito carinho e junto com a gente começar a fazer a diferença. Porque se a gente começar agora, Imagina na Copa!

Se as informações acima não ajudarem, você pode entrar em contato com a Capitã:

juliaestevesabreu@gmail.com - Julia Abreu

Alguma dúvida?

Se as informações acima não ajudarem, você pode entrar em contato com o autor do projeto diretamente.

Faça uma pergunta

Fonte: http://benfeitoria.com/capitaesdoimagina

AsBEA Informa- Galeria de arquitetura‏

Em breve estará na internet a Galeria da Arquitetura, a mais nova plataforma digital que a AsBEA preparou em parceria com a empresa e-Construmarket.
A Galeria da Arquitetura oferece acesso inteligente ao maior acervo de imagens e informações sobre as realizações e os profissionais da arquitetura do Brasil e do mundo e representa uma oportunidade ímpar para que os escritórios associados à AsBEA exibam projetos e destaquem seus diferenciais.
É também uma excepcional fonte de consulta e inspiração para futuros clientes - um canal eficiente para gerar visitas qualificadas aos sites dos escritórios e fomentar negócios nacionais e internacionais.

Galeria de arquitetura

COMO FUNCIONA A PUBLICAÇÃO DE PROJETOS NA GALERIA?

A publicação de projetos é simples e totalmente gratuita. A equipe de Suporte da
Galeria entrará em contato com cada escritório para solicitar o envio do material
para cadastramento dos projetos e do escritório.
Após recebimento do material as equipes de redação e arte preparam as imagens,
textos e informações para publicação e enviam o link para conferência.
Os projetos são exibidos em slide show, com ficha técnica, matéria, parceiros, desenhos
e plantas. O escritório também é apresentado em uma área exclusiva com logotipo,
projetos publicados e outras informações relevantes.
Um comitê de curadores da AsBEA faz a supervisão técnica dos projetos publicados.

VEJA COMO OS PROJETOS APARECEM NA GALERIA:

Galeria de arquitetura.png01
Página do projeto

Galeria de arquitetura.png02
Perfil do escritório

Galeria de arquitetura.png03
Vídeo entrevista

O NOVO SITE VAI OFERECER AO MERCADO:


Filtros inteligentes por Tipologia de projeto, Materiais Predominantes, Diferenciais
técnicos, Localização e Data.


Projetos exibidos em slide show, com fichas técnicas, matérias, fornecedores,
desenhos e plantas.


Entrevistas em vídeo, com perfis de profissionais e as principais obras dos
mestres da arquitetura.


Diretório dos escritórios de arquitetura do Brasil, com apresentação e portfólio.

Em caso de dúvidas, contate a AsBEA: sac@asbea.org.br.

AsBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura

Livro “A arquitetura italiana em Curitiba” é lançado em Curitiba

Divulgação. Capa.





O livro “A arquitetura italiana em Curitiba”, de autoria dos arquitetos Ana Carolina Mazzarotto e Fábio Domingos Batista, viabilizado pelo Mecenato Subsidiado da Fundação Cultural de Curitiba e incentivado pela CAIXA, foi fruto de uma extensa pesquisa realizada na região de Curitiba e do Vêneto, na Itália, o livro promove um resgate da influência exercida pelos imigrantes italianos nas construções realizadas na capital paranaense entre o período de 1870 e 1930.
O inventário da arquitetura pesquisada tem como objetivo promover a preservação da memória construtiva curitibana, além de resgatar a paisagem da cidade em um período de transformação, com fortes características rurais. Abordando temas como imigração, cultura construtiva e arquitetura, o livro de 260 páginas é ilustrado com diversas imagens, entre fotos antigas e atuais da região de Curitiba e do Vêneto, além de plantas das construções analisadas.

 

Fonte e reportagem completa:  Delaqua , Victor . "Livro “A arquitetura italiana em Curitiba” é lançado em Curitiba" 27 Apr 2013. ArchDaily. Accessed 28 Apr 2013. http://www.archdaily.com.br/110879/livro-a-arquitetura-italiana-em-curitiba-e-lancado-em-curitiba/?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=cb737f4d80-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email

Brasília: estratégias do não planejamento

por Fabiano Sobreira (*)
Artigo originalmente publicado no Portal Vitruvius (Revista Minha Cidade).



Utopia e subdesenvolvimento
Em fevereiro de 1964, cerca de quatro anos depois da “inauguração” da Nova Capital (21 de abril de 1960), em colóquio realizado na Universidade de Toulouse, na França, o geógrafo Milton Santos (1) já anunciava o que hoje constatamos como a realidade urbana e metropolitana de Brasília. Para Milton Santos, apesar do importante papel da nova capital para a redução do desequilíbrio regional, o subdesenvolvimento do país seria – como de fato tem sido – uma barreira para a materialização da utopia moderna, que já nascia em contradição: de um lado, os “aspectos ultramodernos que lhe atribuíram por decreto” e do outro a “fatalidade de haver sido gerada em um país subdesenvolvido” (Santos, 1964). O geógrafo constatava, com a postura lúcida e visionária que sempre o caracterizaram, que o subdesenvolvimento do país já traçava o destino metropolitano marcado pela grave segregação sócio-espacial que hoje testemunhamos em Brasília. A cidade monofuncional idealizada para 500 mil habitantes (Plano-Piloto) é hoje apenas um bairro onde habitam 10% da população da metrópole, que já alcança mais de 2,6 milhões de habitantes e um dos maiores índices de exclusão social no país.
Se a invenção da nova capital era idealizada como uma matriz sobre a qual se desenharia um novo e desejável projeto de nação e como um símbolo de uma nova sociedade que se formava, o que se constatava, desde o início, é que o símbolo não resistiria à realidade. A utopia, de fato, sucumbiu ao subdesenvolvimento. Em Brasília – apesar das utopias espaciais e sociais desenhadas e narradas por Lucio Costa – a realidade se aproximava daquelas comuns às grandes metrópoles latino-americanas, como já previa Santos, marcadas pelo subdesenvolvimento. Afinal, o projeto de sociedade não acompanhou o projeto de cidade.
O subdesenvolvimento urbano de Brasília – a metrópole -, que se contrapõe ao aparente desenvolvimento de seu núcleo simbólico (o Plano Piloto) – é consequência direta do subdesenvolvimento político e social do país, que se alimenta das estratégias de não planejamento, onde o discurso da participação democrática e do interesse público ocultam, nos bastidores, a predominância dos interesses privados e empresariais, como veremos a partir dos exemplos a seguir.
Estratégias do não planejamento
Observamos que Brasília (2), como tantas outras metrópoles brasileiras, sofre do que aqui denominamos “estratégias do não planejamento”: processo que retoricamente tem sido apresentado como “planejamento estratégico”, mas que é baseado em princípios simples, maquiavélicos e de efeitos perversos. No caso de Brasília, outras particularidades tornam tais estratégias ainda mais fáceis de serem executadas: a anomalia política (uma metrópole sem prefeitos e sem vereadores, portanto sem a capilaridade social e política necessária à efetiva participação popular) e uma matriz urbana segregadora e cada vez mais excludente.
Vejamos como funciona o processo da “estratégia do não planejamento”:
Passo 1 – Apresentar à sociedade um discurso de que é necessário planejar e que para isso serão utilizados os instrumentos democráticos previstos na Lei, como os planos diretores e estratégicos, os estudos de impacto, as reuniões e audiências públicas, os concursos de arquitetura e urbanismo, entre outros;
Passo 2 – Ocupar os diversos setores da sociedade (organizada e não organizada), assim como o quadro técnico da Administração Pública, com a discussão em torno de princípios e diretrizes para os planos, definindo metas e eixos de desenvolvimento da metrópole;
Passo 3 – Em sentido oposto, enquanto todos se ocupam e se confrontam nos debates e na elaboração dos planos, os gestores eleitos e os financiadores (reais ou potenciais) de suas campanhas – a portas fechadas – definem as ações que serão implantadas e os projetos que serão realizados, em acordos orientados pelo interesse privado e empresarial.
Em Brasília, pelo menos duas iniciativas públicas recentes (porém de caráter privado) parecem ilustrar bem essa estratégia do não planejamento:
1. A contratação da Jurong Consultants para o planejamento de Brasília para os próximos 50 anos;
2. A parceria público-privada para a exploração de garagens subterrâneas na Esplanada dos Ministérios.
Sobre o contrato da Jurong Consultants 
Baseados no discurso do planejamento democrático (Passos 1 e 2 citados anteriormente), encontram-se em formulação e discussão, em Brasília, importantes instrumentos que – pelo menos em tese – deveriam guiar os rumos do desenvolvimento urbano da cidade-metrópole. O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) é um desses instrumentos. O Plano contém um extenso e rico diagnóstico da condição urbana da metrópole e do entorno e traça eixos para o seu desenvolvimento. Os principais temas do PDOT, orientados pelo princípio legal da “função social da cidade” são: Ordenamento Territorial; Patrimônio Cultural e Ambiental do Distrito Federal; Economia; Transporte Urbano; Habitação e Regularização Fundiária e Participação Popular.
Curiosamente, em paralelo às discussões em torno do PDOT e como se o mesmo não existisse, o Governo do Distrito Federal assinou contrato, em Setembro de 2012, com a Jurong Consultant, uma empresa de consultoria sediada em Cingapura, com o seguinte objeto:
1. Desenvolver um Plano Estratégico e Estrutural da Região da Grande Brasília;
2. Desenvolver um Plano Diretor Conceitual para quatro áreas de desenvolvimento previamente definidas: Aeroporto-Cidade, Parque Industrial, Distrito Financeiro e Parque Logístico.
Esses planos não fazem referência direta ao PDOT, e ainda assim incluem, entre outros produtos relacionados ao espaço urbano: estudos e propostas gerais de uso do solo, impacto ambiental, infraestrutura e transportes. De forma contraditória, o documento que tenta fundamentar a contratação destaca:
“Importante esclarecer que não se pretende elaboração de políticas urbanas mas de projeto de desenvolvimento empresarial conforme os projetos propostos”.
Tal justificativa, se deveria minimizar eventuais polêmicas em torno do contrato, apenas agrava a situação:
1. Sim, trata-se de política urbana (afinal, a que se referem o uso do solo, infraestrutura, transportes, meio ambiente e polos de desenvolvimento econômico, senão elementos fundamentais do desenvolvimento urbano?), porém executada em desacordo com os instrumentos previstos na Legislação Federal e Distrital.
2. Sim, a verdadeira motivação estava de vez explicitada: “desenvolvimento empresarial”. Ora, dos seis tópicos que orientam o PDOT apenas um parece ser objeto de atenção nesse planejamento para a Grande Brasília dos próximos 50 anos: o desenvolvimento empresarial. Não há referências, por exemplo, à discussão sobre a habitação e a regularização fundiária ou ao patrimônio cultural e a gestão ambiental. Além disso, as “áreas de desenvolvimento” sugeridas no projeto (Aeroporto-Cidade, Parque Industrial, Distrito Financeiro e Parque Logístico) não parecem guardar correlação com as prioridades de desenvolvimento metropolitano traçadas no PDOT. De fato, os interesses empresariais parecem ter sido colocados acima dos interesses coletivos e da função social da cidade.
Como se não bastassem o desvio flagrante dos interesses coletivos, o desrespeito aos eixos de desenvolvimento metropolitano traçados no PDOT e a desobediência aos princípios participativos do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001), o contrato com a Jurong Consultant (no valor de aproximadamente 9 milhões de reais) ainda resulta de uma ação ilegal: a empresa Jurong Consultant foi contratada por notória especialização, sob a justificativa de inexigibilidade de licitação pública para a contratação dos serviços. Mesmo as quatro páginas de justificativa da Procuradoria Jurídica (3) não são convincentes em tentar justificar a contratação. Fala-se da experiência da empresa, da singularidade do objeto, mas não há argumento para o fundamental: de acordo com o Art. 25 da Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), a inexigibilidade apenas se justifica “quando houver inviabilidade de competição”. Como justificar que seria inviável abrir um certame internacional para selecionar publicamente os melhores especialistas (geógrafos, economistas, arquitetos, urbanistas, engenheiros, entre outros), reunidos em equipes multidisciplinares e envolvê-los na discussão da Brasília-Metrópole do futuro? Há diversos exemplos no contexto internacional que comprovam a viabilidade e as vantagens da competição e da colaboração. A contratação por notória especialização, no entanto, parecia mais conveniente para os interesses empresariais, apesar de contrária ao interesse público.
Sobre o edifício-garagem e a PPP da Esplanada
Outro exemplo de estratégia contrária às diretrizes do planejamento e ao interesse público é a proposta recém anunciada pelo Governador do Distrito Federal e pelos então presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, de construção de uma garagem subterrânea para cerca de 10.000 veículos na Esplanada dos Ministérios. O empreendimento seria executado e gerenciado por uma PPP (Parceria Público-Privada), com investimentos de aproximadamente 800 milhões de reais (4).
Enquanto o PDOT, acertadamente, define como um dos eixos de desenvolvimento o investimento no transporte público, o GDF apresenta uma proposta que sugere o contrário: o foco no transporte individual e insustentável.
A ideia do GDF, lançada publicamente em janeiro de 2013, não é nova. Mudam os atores, repete-se o enredo: em 2005 o então governador Joaquim Roriz anunciava um projeto de Oscar Niemeyer para uma garagem subterrânea também para cerca de 10.000 veículos (5).
Nos dois casos o empreendimento seria desenvolvido por parcerias público-privadas, em que o interesse empresarial parece predominar sobre o interesse público. Afinal, não há transparência nem debates sobre os projetos e seu impacto urbano.
Sem dúvida, a paisagem ficaria mais agradável sem os carros que ocupam o Eixo Monumental. Mas a solução não é simplesmente enterrá-los, e sim criar instrumentos que reduzam o volume de carros no centro, oferecendo condições favoráveis ao transporte público. Enquanto outras metrópoles definem estratégias para inibir a presença dos automóveis individuais das áreas centrais (Londres, Paris, Nova Iorque, Bogotá…) e incentivar o transporte público, em Brasília o foco continua sendo, infelizmente (e desde sua origem), o carro. Na prática, o que se deduz dos fatos é que há um grande potencial de mercado na exploração de vagas de automóveis em áreas centrais, que no entanto é conflitante com o interesse coletivo, voltado para a melhoria do sistema de transporte público e a redução do tráfego de veículos individuais nas áreas centrais.
Vontade criadora e subdesenvolvimento
Sim, é necessário pensar Brasília para os próximos 50 anos; é salutar pensar formas de dinamizar e diversificar os eixos de desenvolvimento; é correto oferecer serviços e infraestrutura que diminuam o impacto dos veículos na Esplanada dos Ministérios. Mas é essencial, em qualquer caso, que sejam respeitadas as diretrizes de preservação, inclusão social e sustentabilidade.
Estudos realizados em 2006 pelo governo francês em parceria com universidades (6) revelam que a fórmula das PPPs apenas trazem bons resultados quando o Estado (por meio de seus órgãos técnicos) detém o poder de decisão sobre a concepção, isto é, sobre os projetos e as estratégias de planejamento. Quando essas decisões ficam a cargo da iniciativa privada, o resultado, inevitavelmente, é a perda de qualidade – como se constatou em muitos serviços gerenciados por meio de PPPs na Inglaterra.
É importante ressaltar que o desenvolvimento sustentável de Brasília, como o de qualquer outra cidade, depende diretamente de uma estrutura política e social construída sobre bases igualmente sustentáveis, fundamentada na coletividade e no interesse público. Uma estrutura social e política subdesenvolvida (segregadora e excludente) leva, invariavelmente, a um espaço urbano subdesenvolvido (segregador e excludente).
Nas palavras visionárias de Milton Santos:
“Vontade criadora e subdesenvolvimento do país são (…) os termos que se afrontam na realização efetiva de Brasília. É da sua confrontação que a cidade retira os elementos de sua definição atual.” (7)
Em resumo, quando a vontade criadora se apresenta a serviço da coletividade o resultado é a cidade-símbolo, centro cívico do país, que se tornou Patrimônio da Humanidade. Quando essa vontade é marcada pelo subdesenvolvimento social e político e movida pelos interesses privados e empresariais, o resultado é a metrópole segregadora e as estratégias de não planejamento e exclusão social que têm caracterizado Brasília.
_________________________________________________________________________
notas
1
Santos, Milton. Brasília e o subdesenvolvimento brasileiro. In: A cidade nos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. P. 53-68.
2
Neste texto nos referimos a Brasília como a cidade-metrópole, correspondente ao Distrito Federal (DF). As cidades-satélites ou Regiões Administrativas do DF não têm autonomia econômica e política e portanto não podem ser consideradas cidades, mas bairros da grande cidade-metrópole à qual nos referimos neste texto simplesmente como Brasília.
6
http://www.archi.fr/MIQCP/IMG/pdf/Rapport_PFI_2006.pdf
7
Santos, Milton. Brasília e o subdesenvolvimento brasileiro. In: A cidade nos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. P. 53-68.
_________________________________________________________________________
(*) Fabiano José Arcadio Sobreira é Arquiteto e Urbanista. Doutor em Desenvolvimento Urbano (UFPE/University College London). Pós-Doutorado na École d’architecture – Université de Montréal. Chefe da Seção de Projetos e Sustentabilidade da Câmara dos Deputados. Professor do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Sócio do escritório MGS – Macedo, Gomes & Sobreira e Editor do portal e revista concursosdeprojeto.org.

Fonte: http://concursosdeprojeto.org/2013/04/07/brasilia-estrategias-do-nao-planejamento/

1º Lugar Concurso Internacional Estação Antártica Comandante Ferraz / Estúdio 41

1-lugar-concurso-internacional-esta-o-ant-rtica-comandante-ferraz-est-dio-41_c-mera_1_00000-530x355

Cortesia de Estúdio 41

  • Arquitetos:Estúdio 41
  • Ano Projeto:2013
  • Área construída:3200.0 m²
  • Localização: Península Keller, Baia do Almirantado, Ilha Rei George, Antarctica
  • Fotógrafo: Estúdio 41

O Estúdio 41 compartilhou conosco o projeto vencedor do Concurso Internacional Estação Antártica Comandante Ferraz. Confira todos os detalhes na continuação.

Em certos lugares do planeta a natureza por vezes cria condições adversas para o corpo humano. Nestes locais, pensar um edifício é quase como construir uma vestimenta, um artefato que protege e conforta. Trata-se de um problema de desempenho tecnológico, mas que deve estar aliado à estética. Fazer o ser humano sentir-se bem é mais que trabalhar as noções de conforto e segurança, é também trabalhar os espaços nas suas dimensões simbólicas e perceptivas.

1-lugar-concurso-internacional-esta-o-ant-rtica-comandante-ferraz-est-dio-41_c-mera_2_00000-530x355

Um abrigo, um lugar seguro. A nova casa do Brasil na Antártica. Um lugar de proteção e reunião das pessoas para a produção do conhecimento científico. Assim é encarada a tarefa de projetar a nova Estação Antártica Comandante Ferraz.

O vazio deixado pelo incêndio ocorrido em 2012 carrega de simbolismo a importância dessa nova construção; ela representa a presença brasileira na Antártica como possibilidade de contribuição científica em conjunto com a comunidade internacional. Representa também uma oportunidade de desenvolvimento tecnológico para a arquitetura brasileira e para a indústria nacional.

De outro lado, o processo de projeto nos leva a entender aos poucos a fragilidade da vida humana e como se deve agir para resolver problemas construtivos, funcionais e sensoriais. Nesse sentido, as decisões são tomadas de modo cuidadoso, pois é preciso respeitar a natureza e entender que há desafios a serem superados antes de se chegar ao edifício construído.

Fonte e reportagem completa: Delaqua , Victor . "1º Lugar Concurso Internacional Estação Antártica Comandante Ferraz / Estúdio 41" 22 Apr 2013. ArchDaily. Accessed 27 Apr 2013. http://www.archdaily.com.br/109759/1-lugar-concurso-internacional-estacao-antartica-comandante-ferraz-estudio-41/

Ciclo de Palestras ProArq – UFRJ / Rio de Janeiro

ciclo-de-palestras-proarq-ufrj-rio-de-janeiro_478119_649581525058463_1524882515_o-530x374

O Ciclo de Palestras ProArq, da UFRJ, apresentará o evento ‘O Bom Filho A Casa Torna‘ que contará com palestras de arquitetos formados pela escola: Pedro Évora, Gabriel Duarte e Alziro Neto.

O evento acontecerá no dia 07 de maio, às 10:30, na sala 405 do prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fonte: Delaqua , Victor . "Ciclo de Palestras ProArq – UFRJ / Rio de Janeiro" 27 Apr 2013. ArchDaily. Accessed 27 Apr 2013.http://www.archdaily.com.br/110875/ciclo-de-palestras-proarq-ufrj-rio-de-janeiro/

Nova Iorque e Paris relembram Niemeyer

Sessão solene da Organização das Nações Unidas e exposição na sede do Partido Comunista Francês homenageiam o arquiteto brasileiro

sedepartidocomunistafrances

Sede do Partido Comunista Francês

Oscar Niemeyer recebeu duas homenagens internacionais em duas das cidades mais importantes do mundo: Nova Iorque em Paris. Elas acontecem poucos meses depois da morte do arquiteto, e, não por coincidência, em prédios projetados pelo arquiteto.

Em Paris, a história de Brasília e o papel de Niemeyer na construção da nova capital estão sendo contadas por meio de fotos, maquetes, artefatos raros, documentos originais e manuscritos. A sede do Partido Comunista Francês, primeira obra de Niemeyer fora do Brasil, está abrigando até o dia 15 de maio a exposição “Brasília – Brasília – Meio Século da Capital do Brasil”. A mostra, vista por mais de 150 mil pessoas, já passou por Espanha, Portugal, Argentina, Chile, Brasil, Índia e agora é apresentada pela primeira vez na França.

A exposição em Paris conta com uma maquete atual de Brasília produzida por Antônio José Pereira de Oliveira, com o tamanho total de 6×4,8m; fotos históricas da construção da cidade, entre elas algumas de Marcel Gautherot; fotos aéreas atuais de autoria de João Facó; obras de Athos Bulcão, o artista de Brasília; espaços dedicados aos principais personagens da cidade: Juscelino Kubistchek, Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Athos Bulcão e Burle Marx; além da exibição de uma linha do tempo contando a história do Planalto Central, desde 1753 até a inauguração da cidade, em 21 de abril de 1960. Mais informações: http://brasilia50.info/

NY – Nos Estados Unidos, a homenagem aconteceu na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). A vida e a obra do arquiteto brasileiro foram lembradas durante a cerimônia que ocorreu na noite do último dia 24. Niemeyer participou do projeto de reconstrução e modernização da sede da ONU, em Nova Iorque. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou que o prédio de 38 andares, apelidado de “Palácio de Cristal”, foi a primeira obra em aço e vidro na maior cidade do mundo.

“Ele foi um homem à frente do seu tempo. Espero que sigamos seu exemplo e consigamos agir na vanguarda quando se tratar dos problemas globais”, disse Ban Ki-moon, lembrando que o objetivo de Niemeyer era “tentar mudar o mundo”. “Mais do que um arquiteto, Niemeyer foi um poeta que nos emocionava com suas obras”, acrescentou a embaixadora brasileira nas Nações Unidas, Maria Luiza Ribeiro Viotti. Veja um vídeo que mostra a participação de Niemeyer na obra da ONU: http://www.youtube.com/watch?v=P0tq7bDjJuo

Oscar Niemeyer (1907-2012), arquiteto brasileiro responsável pelo planejamento arquitetônico dos mais importantes prédios de Brasília, possui mais de 600 projetos em todo o mundo. É um dos maiores representantes da arquitetura moderna e tem como característica principal o uso do concreto armado para as suas construções, com seu estilo inconfundível. Seu trabalho, sempre cheio de curvas em concreto, marcou a paisagem urbana do Brasil e de outros países.“Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país. No curso sinuoso dos sentidos, nas nuvens do céu. No corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo”, explicou o mestre.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=8760

Jovens arquitetos de destaque na América Latina se reúnem em Fortaleza

Fórum de Jovens Arquitetos Latinoamericanos acontece entre 15 a 17 de maio na capital cearense

Banner_01

Onze escritórios da América Latina que estão despontando como novos nomes da arquitetura do nosso continente estarão reunidos em Fortaleza a partir de 15 de maio. A segunda edição do Fórum de Jovens Arquitetos Latinoamericanos vai apresentar trabalhos inovadores e discutir as novas fronteiras da arquitetura, novos materiais e tecnologias construtivas e as influências das diferentes escolas e mestres.

O tema “(des)construindo fronteiras” justifica-se pelas novas fronteiras de atuação dos arquitetos, onde escritórios atuam em outras cidades, países e até continentes, num mundo cada vez mais próximo e conectado, quando é cada vez mais comum ter equipes de arquitetos de diferentes origens e formações trabalhando juntos. Há ainda a fronteira das disciplinas, uma vez que a interdisciplinaridade permite que os arquitetos caminhem por diversas áreas: arquitetura, urbanismo, interiores, design de mobiliário, cenografia, publicação de livros.

Visitem o site oficial do evento para mais informações: www.fjal.com.br

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=8644

Congresso Brasileiro de Arquitetos reúne sugestões sobre temas para debate

Evento acontece em Fortaleza, entre os dias 19 e 21 de março de 2014. Presidente do IAB/CE apresentou temática a comissão do CAU


O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) já começou a preparação para o XX Congresso Brasileiro de Arquitetos, que será realizado em março de 2014 na cidade de Fortaleza. O presidente do IAB – Departamento Ceará, Odilo Almeida, está conversando com diversas associações de profissionais e estudantes para definir os subtemas do evento, que terá como tema principal “Identidade e Diversidade Profissional dos Arquitetos”.

No último dia 18 de abril, o presidente do IAB-CE esteve em Brasília para apresentar ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil(CAU/BR) as propostas para o Congresso. A ideia principal é que o evento discuta políticas profissionais, traga atividades de aperfeiçoamento técnico e também seja capaz de gerar negócios. “Pretendemos envolver toda a cadeia produtiva da Arquitetura e Urbanismos, de forma que os participantes possam melhorar tanto como cidadãos quanto como profissionais”, afirma Odilo.

Além do tema principal, o Congresso terá temas transversais, que devem ser inseridos em diversas atividades. O principal deles é sobre metrópoles e redes de cidades, e diz respeito ao enorme crescimento urbano enfrentado em cidades grandes e médias nos últimos anos. Outros temas que devem estar presentes são a remuneração profissional, reforma urbana, mobilidade e novas necessidades de formação de arquitetos.

EMPREENDEDORISMO - “Há um grande interesse da categoria em realizar um Congresso, finalmente sob a égide da Lei 12.378/2010, que regula o exercício da Arquitetura e Urbanismo no Brasil”, disse o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro. Entre as sugestões debatidas na Comissão de Prática Profissional do CAU/BR, estão atividades sobre empreendedorismo, novas tecnologias de construção e de projetos, o papel dos arquitetos em políticas de habitação, sustentabilidade e automação de edificações. Também se discutiu a possibilidade de promover feiras de produtos e rodadas de negócios durante o Congresso, com o intuito de atrair os profissionais.

“Queremos que uma percentagem significativa dos 100 mil arquitetos que existem no Brasil venha participar”, afirma Odilo. Por isso, o Congresso será realizado no Centro de Eventos do Ceará, o maior da América Latina. Os conselheiros do CAU/BR também sugeriram a criação de atividades específicas para profissionais e estudantes, de forma a atender as necessidades dos dois tipos de público.

O IAB-CE vai continuar a discussão dos temas do Congresso durante todo o ano de 2013, nos diversos fóruns de discussão da categoria. No dia 10 de maio, as propostas temáticas serão apresentadas na reunião plenária do CAU/BR, em Brasília. No dia 11, o Congresso será tema da reunião do Conselho Superior do IAB, em Salvador.


Assembléia Geral da ONU homenageia Niemeyer

niemeyer-1947

A Assembléia Geral das Nações Unidas presta homenagem hoje às 18 horas pelo horário de Brasília a Oscar Niemeyer e seus colegas arquitetos que projetaram o edifício-sede organização internacional, em Nova York. Haverá transmissão ao vivo pela televisão via Internet da ONU.
Ao todo, o conselho de projetistas era formado por dez arquitetos. Quando Niemeyer morreu aos 104 anos em dezembro de 2012, era o último sobrevivente do grupo.
Na época, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, elogiou uma vida marcada por "um forte senso de humanismo e engajamento global".

Fonte: http://nelsonfrancojobim.blogspot.com.br/2013/04/assembleia-geral-da-onu-homenageia.html

Iluminação Pública Eficiente

Brasil - Novas normas de iluminação pública buscam trazer eficiência e economia na utilização da energia elétrica

Tiago Reis, para o Procel Info

Brasil – Após duas atualizações de norma de luminárias em menos de 10 anos, 2013 marca o início de uma nova atualização de norma de IP. Com a revisão da norma NBR 5101 e a entrada em vigor do artigo 218 da resolução normativa 414/2010 da ANEEL, a iluminação das vias públicas do país vai passar por mudanças significativas.
No caso da NBR 5101, estão previstos novos critérios de avaliação luminotécnica que visam os padrões adotados internacionalmente e atualizar os projetos para as condições atuais do Código Brasileiro de Trânsito. Já a Resolução 414/2010 da ANEEL vai trazer mudanças mais profundas. A norma estabelece a transferência dos ativos do sistema de iluminação pública das distribuidoras de energia elétrica para os municípios.
Editada em 1992, a NBR 5101 deveria ter sido revista a cada dez anos. Entretanto, em 2008 começaram os estudos para atualizar a norma. Com vinte anos de atraso, somente em 2012 a revisão das regras foi colocada em prática. Estão previstas a adoção do critério de luminância em vias públicas, a utilização de produtos com maior eficiência energética, com o objetivo de reduzir o consumo e aumentar a vida útil dos equipamentos e a adaptação dos projetos de iluminação ao Código Brasileiro de Trânsito.
De acordo com Luciano Rosito, engenheiro de especificação da GE Iluminação para o segmento de iluminação pública e secretário da comissão da ABNT que atualizou a NBR 5101, a nova regulamentação vai trazer diversos procedimentos que buscam trazer níveis mínimos de luminância e uniformidade para cada tipo de via.
“O conceito da luminância introduzido nessa revisão consiste na avaliação não somente da luz “que chega ao solo”, mas também da luz que é refletida, chega ao olho do observador e compõe o ambiente iluminado. Esse conceito é associado à qualidade da iluminação e a sensação de 'bem iluminado'”, explicou Rosito.
A atualização da norma também estabelece a adequação da classificação de vias ao Código Brasileiro de Trânsito, a inclusão da avaliação da iluminação das calçadas e não somente das vias para veículos, a compatibilidade da iluminação com arborização e a instrução da nova malha de medição para projeto e verificação em campo. A NBR 5101 também prevê que os projetos de iluminação pública adotem medidas para o uso racional de energia, como a utilização de lâmpadas, reatores e luminárias eficientes; distribuição apropriadas para cada tipo de instalação; luminárias com posicionamento e alturas adequadas a via e um programa de manutenção para garantir o nível de iluminação previsto no projeto.

Outra mudança significativa nas normas de iluminação pública é a introdução do o artigo 218 da regulamentação normativa 414/2010 da ANEEL. Até 31 de janeiro de 2014 (esse prazo foi definido posteriormente pela Resolução nº 479 de 03/04/2012), todas as distribuidoras de energia elétrica terão que transferir para os municípios os ativos de iluminação pública.
Inicialmente, a transferência dos ativos deveria ser realizada até setembro de 2012, mas devido à complexidade e dificuldade enfrentadas por distribuidoras e prefeituras para se adequar à regulamentação, o prazo foi adiado para 2014. Entretanto, mesmo com o prazo ampliado, alguns prefeitos, principalmente de cidades de pequeno porte, alegam que a mudança irá trazer nova despesa para as cidades que contam, em sua maioria, com o Fundo de Participação dos Municípios como principal fonte de renda. Mas a informação é rebatida pela ANEEL. Segundo a agência, a mudança vai provocar uma redução nos custos para o consumidor, já que já que a tarifa é mais cara quando os ativos pertencem às distribuidoras. A ANEEL também destaca que a Constituição Federal de 1988 definiu que a iluminação pública é de responsabilidade dos municípios e autorizou a criação da Contribuição de Iluminação Pública (CIP).
Contrária à nova norma, a prefeitura de Marília-SP obteve, no mês de março, uma liminar para não ser obrigada a promover a alteração. Segundo a decisão do juiz federal Luiz Antônio Ribeiro Marins, “os atos normativos do órgão regulador não podem ser ilimitados, sobretudo impondo atribuições ao Poder Executivo”.
Outro ponto questionado pelos municípios é a dificuldade em se conseguir, junto às concessionarias e distribuidoras, os cadastros relativos aos pontos de iluminação pública. Em recente seminário sobre o assunto, ocorrido na cidade de Bauru-SP, municípios paulistas exigiram que as distribuidoras de energia do estado disponibilizassem todo o banco de dados relativo aos ativos de iluminação pública.
Procurada pela reportagem do Procel Info, a AES Eletropaulo informou, por meio de nota, que a empresa já iniciou os processos de transferência e que, em 2012, as cidades de Embu-Guaçu, Itapevi e Mauá assumiram a responsabilidade pela iluminação pública e que outros 15 municípios estão em processo de repasse e devem ser transferidos até o prazo determinado pelo órgão regulador. A concessionária também afirmou que “oferece suporte aos municípios durante a transferência, auxiliando nos processos de atendimento telefônico para cadastro de reparos na iluminação pública e despacho das ocorrências.”
Mas enquanto uma parcela dos municípios sentem dificuldades para cumprir a nova regulamentação, a prefeitura de Curitiba, que há quatro anos assumiu os ativos da iluminação pública da cidade, é considerado um modelo a ser seguido. De acordo com Ernesto Wendler, diretor de Iluminação Pública, da Secretaria Municipal de Obras Públicas, apesar das dificuldades iniciais, como o aumento de custos para capacitar os profissionais envolvidos e adquirir a estrutura necessária para atender a nova demanda, associada a falta de conhecimento na gestão de serviços de iluminação pública, a cidade conseguiu adequar a nova norma.
Na capital paranaense, a gestão é do município e a operação é feita por uma empresa terceirizada contratada por meio de licitação. Wendler conta que com a criação de um Departamento de Iluminação Pública e a cobrança da CIP o município conseguiu tornar o sistema de iluminação pública da cidade mais eficiente. Antes da transferência dos ativos, havia em Curitiba 133.250 pontos de luz. Atualmente a rede é composta por 152.612, todos padronizados com lâmpadas de vapor de sódio.
“Hoje o sistema de iluminação de Curitiba é eficiente, em 2000 foi feito o programa Eletrobras Procel, com a substituição das lâmpadas a vapor de mercúrio por lâmpadas a vapor de sódio, estando hoje o sistema composto por luminárias de alto rendimento com equipamentos incorporados", ressaltou Ernesto Wendler .

Fonte: http://www.procelinfo.com.br/data/Pages/LUMIS8D1AC2E8ITEMID11886A45575F47B58D0ECB6F979476F7PTBRIE.htm

Lançado o 1º volume da Coleção Cadernos Técnicos de Regulamentação e Implementação de Instrumentos do Estatuto da Cidade

Outorga Onerosa do Direito de Construir

                

O Ministério das Cidades, em parceria com o Lincoln Institute of Land Policy e com a Caixa Econômica Federal, tem desenvolvido ações de capacitação no âmbito do Programa Nacional de Capacitação das Cidades para preparar equipes municipais para a implementação do Plano Diretor e para a utilização dos instrumentos do Estatuto da Cidade.
Dentre essas ações, está a elaboração de Cadernos Técnicos sobre alguns instrumentos fundamentais do Estatuto, com o objetivo de auxiliar as prefeituras no entendimento e utilização destas ferramentas na gestão do solo urbano.
O primeiro Caderno apresenta a Outorga Onerosa do Direito de Construir - OODC, instrumento que possibilita a regulação do direito de construir conforme diretrizes de planejamento urbano, fazendo com que o efeito da valorização da terra seja revertido à coletividade ao invés de ficar exclusivamente nas mãos dos proprietários de terras.
A publicação busca situar o instrumento no marco do Estatuto da Cidade e de suas diretrizes fundamentais, bem como contribuir para o entendimento da importância da Outorga no contexto da gestão urbana municipal, detalhando as motivações para a sua aplicação e explorando os seus potenciais benefícios para o processo de desenvolvimento urbano das cidades brasileiras.
Gerir a valorização da terra no território municipal não é tarefa fácil, portanto espera-se que esta publicação auxilie os municípios na regulamentação e implementação da Outorga Onerosa do Direito de Construir como forma de promover uma distribuição mais justa dos recursos gerados pela valorização imobiliária, beneficiando assim todos os cidadãos e promovendo o direito à cidade.
Consulte a biblioteca do Portal Capacidades para acessar a publicação ou o link abaixo:

Minha casa, nossa cidade

Os processos de produção da casa popular brasileira respondem às ideologias que determinam os programas, mecanismos e instrumentos de ação, assim como aos interesses dos diferentes atores envolvidos.

            Dois conceitos permeiam a consciência política e social acerca da produção da moradia brasileira. Um a considera um produto, objeto de consumo que se comercializa dentro das leis de oferta e procura do mercado imobiliário. O outro a considera um processo de promoção social e de integração urbana da população menos favorecida.

            A concepção da casa como produto ou como processo é o reflexo de ideologias divergentes, cuja manifestação materializa-se na estrutura urbana da cidade e confronta comportamentos sociais diferentes, as vezes antagônicos.

            A transferência da modalidade de produção de um grupo social para outro evidencia conflitos de adaptação e apropriação do produto oferecido, disfarça os alcances e objetivos dos programas sociais e favorece os atores intermediários do processo em detrimento dos destinatários finais. Produzir a habitação de interesse social dentro das leis do mercado imobiliário, para grupos de baixo poder de compra, ou que atenda aos interesses das construtoras intermediadoras, resulta em produtos desqualificados como casas e inviáveis como cidades.

            Quando a ideologia de implementação dos programas favorece o produto em detrimento do processo se produzem conflitos de exclusão social e urbana provocados pela subordinação dos mesmos à relação custo-benefício, que desvaloriza a produção da própria casa em localizações periféricas e carentes de serviços urbanos, hoje evidente em inúmeros conjuntos construídos para o programa Minha Casa Minha Vida. Resulta contraditório gastar grandes quantidades de recursos públicos em produtos questionáveis (apesar da boa intenção de resolver o problema da moradia popular brasileira), assim como perder uma oportunidade impar de desenvolvimento social e integração urbana. A evidente falta de planejamento e alinhamento do programa com as necessidades de desenvolvimento das cidades, o predomínio da quantidade acima da qualidade e o encobrimento de um objetivo social para beneficiar o crescimento econômico e o lucro dos produtores, não faz outra coisa se não complicar os resultados sociais e urbanísticos desejáveis.

            O próprio nome do programa revela a ideologia que favorece o consumo do produto e não o processo: Minha Casa é o objeto, Minha Vida é o sonho. A repetição do possessivo singular de primeira pessoa, "minha", marca a necessidade de possuir e o estímulo consumista. Muito bom para quem produz; não tanto para quem tem que morar em conjuntos habitacionais carentes de condições adequadas de urbanidade e de integração efetiva com a cidade existente. Subordinar as soluções de arquitetura e urbanismo às condicionantes tecnocráticas de uma instituição de financiamento representa uma situação inadmissível, que pouco tem a ver com o fato de fazer cidade e de construir habitações qualificadas. A ausência de créditos para usos complementares, como comercial, de escritórios e outros, conduz à produção exclusiva de habitações sem favorecer uma consolidação urbana efetiva.

            Estimular o processo em substituição do produto implica considerar os mecanismos de construção da cidade, a integração de novos habitantes em bairros consolidados, as relações e vínculos preexistentes, a oferta de serviços, a garantia de mobilidade e acessibilidade, as relações de continuidade física e funcional, a configuração e qualificação da paisagem urbana, os modos de vivenciar as casas, edifícios e espaços de convivência, as adequações às condições culturais, climáticas, ambientais e topográficas, dentre outras situações, preocupações que a implantação de unidades padronizadas desconsideram em função da produtividade, quantidade, tempo político, lucro empresarial e ignorância acerca dos procedimentos urbanísticos e sociais implicados, assim como uma certa arrogância e preconceito acerca de como os "pobres" devem se comportar e viver na cidade. Os resultados exacerbam as diferenças e conflitos sociais e denigram a própria cidade, que é patrimônio de todos.

            Em relação à produção de arquitetura, a consideração do processo implica estimular a pesquisa tecnológica para a obtenção de sistemas de produção alternativos às ofertas convencionais do mercado, considerar tipos arquitetônicos e soluções adaptadas aos modos de vida e condições climáticas, topográficas e urbanísticas em substituição do "projeto padrão", assim como de todas aquelas manifestações que possibilitam a originalidade e criatividade inerentes à profissão dos bons arquitetos e urbanistas.

            Em relação aos processos sociais, a participação, o consenso e a democracia são procedimentos a serem estimulados em oposição à imposição de soluções "fechadas", burocráticas e padronizadas. Para famílias de carência extrema, os sistemas de autoconstrução e ajuda mútua permitem inserir as pessoas beneficiadas no mercado de trabalho através do aprendizado do ofício de construir, ao mesmo tempo que marcam o acesso a casa própria como uma conquista social.  

            Conceber o produto "casa" como meio de desenvolvimento social e urbano resultará em produtos arquitetônicos e urbanísticos com a qualificação ausente em muitas experiências recentes. Conciliar o anseio pessoal da "minha casa" com o sentimento solidário e participativo em relação a "nossa cidade" constitui um desafio que, com certeza, promoverá sociedades melhores em cidades mais justas, dignas e integradas.

Roberto Ghione é arquiteto

Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Acústica

Manuais de Escopo de Contratação de Projetos e Serviços para a Indústria Imobiliária

Manual de Escopo de Projetos e Serviços de AcústicaOs manuais de escopo são uma referência na contratação de projetos e serviços para indústria imobiliária, numa realização do Secovi SP, Sindinstalação e Sinduscon SP além de outras entidades setoriais.
Dentre as diversas publicações, o "Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Acústica" que teve na realização, a parceria técnica da ProAcústica Associação Brasileira para a Qualidade Acústica.
Para mais informações acesse aqui


Fonte: http://www.proacustica.org.br/publicacoes/manuais-t%C3%A9cnicos-sobre-ac%C3%BAstica/manual-de-escopo-de-projetos-e-servi%C3%A7os-de-acustica.html

Fortaleza é a primeira cidade brasileira a ter sua Carta Acústica

Apresentada em setembro de 2012, a Carta Acústica tem como objetivo combater a poluição sonora, além de ser uma ferramenta de desenvolvimento sustentável, com vistas a fornecer à população e aos gestores informações para identificar e quantificar o problema


Imagem diurna mostra níveis de ruído do Terminal Rodoviário de Messejana, em Fortaleza

                                                                    
Primeira cidade brasileira a ter sua Carta Acústica, Fortaleza (CE) e seus cidadãos já podem conhecer quais as áreas mais ou menos afetadas por ruídos e tomar medidas perante o poder público para reduzir a poluição sonora na região metropolitana. A cidade já foi totalmente mapeada e a população poderá em breve ter acesso aos dados por meio do site especialmente criado para isso (http://cartaacusticadefortaleza.com) que se encontra em preparação. Lá poderão ser encontrados os mapas de ruído, curvas de intensidade e registros sobre áreas consideradas críticas, como as próximas ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, de indústrias e áreas de entretenimento. O bairro de Messejana, o Centro Dragão do Mar e a Av. Godofredo Maciel, na Maraponga, também apresentam altos índices de ruídos.
Francisco Aurélio Chaves Brito, gestor ambiental e especialista em acústica, coordenou e executou, até 2010, a implantação do projeto através da Secretaria do Meio Ambiente de Fortaleza, ao lado do professor José Luis Bento Coelho, especialista em Acústica do Instituto Superior Técnico de Lisboa. A Carta Acústica é um instrumento para combater e prevenir a poluição sonora. Apresentada em setembro de 2012, durante o I Congresso Nacional Multidisciplinar de Ruído Ambiental Urbano e Ruído Aéreo, que aconteceu na Universidade de Fortaleza (Unifor), os dados originados a partir de ruídos de trânsito, indústrias, setor aeronáutico e recreativo, estão sendo consolidados para serem postados no site. A cada mês, curvas de intensidade de ruídos e mapas serão devidamente atualizados.

                                           Mapa acústico do aeroporto de Fortaleza: imagens do período diurno e noturno     

Fonte e matéria completa:   http://www.proacustica.org.br/publicacoes/cases-sobre-acustica/fortaleza-primeira-cidade-brasileira-a-ter-sua-carta-acustica.html?utm_source=Virtual_Target&utm_medium=Email&utm_content=&utm_campaign=News+AECweb+22.04.13&utm_term=

VI PROJETAR – O Projeto como Instrumento para a Materialização da Arquitetura

vi-projetar-o-projeto-como-instrumento-para-a-materializa-o-da-arquitetura_header-projetar2013-530x110

Divulgação. Imagem via http://www.ppgau.ufba.br/6projetar2013/

A Faculdade de Arquitetura (FAUFBA) e o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPG-AU/UFBA), convidam os profissionais e pesquisadores atuantes na área de projeto de arquitetura e urbanismo para participar do VI PROJETAR - 2013, que acontecerá em Salvador, entre 26 a 29 de novembro de 2013.

Tendo como tema central O Projeto como Instrumento para a Materialização da Arquitetura: ensino, pesquisa e prática”, o VI PROJETAR pretende discutir o projeto como meio para a concretização da arquitetura, a partir dos três eixos temáticos que estruturam o evento:

EIXO 1 – Procedimentos projetuais inovadores

O Ensino de Projeto como experimento pedagógico. Contaminações da arquitetura com outros campos do saber e inovação projetual: artes, filosofia, ciências humanas e ciências exatas. Computação e inovação projetual: CAD/CAM; simulação numérica; projetos colaborativos; recursos paramétricos e BIM; softwaresevolutivos. Procedimentos heurísticos e inovação projetual: diagramas; fractais; biomorfismo/biônica. Participação dos usuários e inovação projetual: níveis de participação; negociação; projetação coletiva. Tecnologias construtivas e inovação projetual: arquitetura verde; novos materiais e tecnologias construtivas.

EIXO 2 – O lugar da teoria, da crítica e da história no projeto

A contribuição da história no ensino, na pesquisa e na prática profissional na atualidade. Teoria e métodos projetuais no ensino, na pesquisa e na prática profissional na atualidade. A importância da crítica arquitetônica. A aplicação das teorias estéticas na arquitetura.Interfaces entre experiências.

EIXO 3 – Interfaces entre universidade e sociedade através do projeto: ensino, pesquisa e extensão.

O tema da habitação social como aproximação entre ensino de projeto, extensão e comunidade. Análise crítica e experiências singulares do Trabalho Final de Graduação. Atividades de extensão universitária na área de projeto: Assistência Técnica, Escritórios Modelos e Escritórios Públicos. Empresas Júnior.

SUBMISSÃO DE TRABALHOS

O VI PROJETAR contemplará a apresentação de trabalhos na forma de comunicações. O processo de seleção ocorrerá em única etapa por dois membros da Comissão Científica em avaliação cega (sem identificação da autoria).

Os trabalhos submetidos para comunicação deverão ser enviados para o endereço de correio eletrônico oficial da Comissão Organizadora do VI PROJETAR: 6projetar2013@gmail.com .Trabalhos enviados para outro endereço de correio eletrônico serão desconsiderados.

Serão aceitos trabalhos nos seguintes idiomas: português e espanhol. As normas para submissão de trabalhos podem ser consultadas e estão disponíveis para download aqui.

CRONOGRAMA

01/07/13 – PRAZO PARA ENVIO DOS TRABALHOS COMPLETOS
12/08/13 – Prazo para divulgação dos trabalhos selecionados.
02/09/13 – Prazo para inscrição dos autores dos trabalhos selecionados + entrega dos trabalhos revisados pelos autores + prazo para inscrição com valores promocionais 1
18/11/13 – Prazo para inscrição com valores promocionais 2
20 a 22/11/13 – Workshop sobre Processos Inovadores de Projeto
26 a 29/11/13 – VI Projetar

Contato: 6projetar2013@gmail.com

Para mais informações acessar o site do VI PROJETAR – 2013.

Fonte: Delaqua , Victor . "VI PROJETAR – O Projeto como Instrumento para a Materialização da Arquitetura" 21 Apr 2013. ArchDaily. Accessed 22 Apr 2013.http://www.archdaily.com.br/109701/vi-projetar-o-projeto-como-instrumento-para-a-materializacao-da-arquitetura/?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=6f4a5262b0-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email

CAU/RJ propõe o aperfeiçoamento do ensino de arquitetura e urbanismo

A Lei nº 12.378, de 31/12/2010, que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo e cria o sistema CAU em nosso país, define no seu artigo 2º as atribuições profissionais de nossa categoria. A Resolução nº 21 de 5/4/2012 do CAU-BR detalha este artigo 2º da Lei Federal, estabelecendo e definindo todas as atividades legais dos arquitetos e urbanistas.
Para que nós estejamos aptos ao exercício pleno das atribuições estabelecidas em Lei e Resoluções, é necessário que as Universidades reformulem suas grades tanto nos cursos de graduação, como nos de especialização. Faz-se necessário um expressivo aumento de carga horária em determinadas cadeiras, principalmente em relação àquelas voltadas para sistemas construtivos, instalações e tecnologias na construção civil.
A Lei nº 12.378 não restringe a atividade do arquiteto e urbanista, ao contrário, amplia seu espectro de atuação nos diversos e múltiplos campos da construção civil, garantindo assim, por lei, novos e fecundos mercados de trabalho.
O arquiteto deixa de ser só um profissional do projeto de arquitetura e assume a plenitude de sua profissão recuperando a gênesis de seu ofício. Retoma-se o fio histórico da profissão que caracteriza a arquitetura como espaço construído e não somente projetado.
Para que esta retomada do entendimento de nossa profissão não se transforme em letra morta, contestada pelos outros profissionais que nos sombreiam ou principalmente pela própria sociedade que não nos reconhecem com habilitação e competência para estas atividades, se faz urgente e necessário que todos nós envolvidos com os destinos da profissão - CAU e Universidades - sem desassombro, debrucem sobre esta questão, afastando preconceitos, espírito de corpo, parti pris, tão presentes neste debate.
Afinal, é o futuro da profissão que está em jogo.
Várias linhas de raciocínio têm se explicitado ao longo do tempo sobre este tema: reformulação da grade curricular; prova de ordem; estágio obrigatório, etc. como forma de adequar a formação profissional às demandas contemporâneas da sociedade.
Todas têm seus pontos fortes e fracos, dificuldades de implantação, distorções que as transformam em experiências pouco exitosas. Entretanto, não é aceitável que nos conformemos com a atual formação de nossos profissionais e não busquemos o aperfeiçoamento do ensino de arquitetura e urbanismo.
De todas as soluções até então discutidas sobre a reformulação da nossa formação, a que parece menos polêmica e mais consensual é a obrigatoriedade do estágio profissional como pré-requisito para a graduação e registro do futuro profissional.
É evidente que o aluno deve ter a liberdade de escolher o seu estágio onde melhor lhe convier e em áreas de seu interesse. Isto não impede que as universidades e o próprio CAU, isolada ou conjuntamente organizem balcões de ofertas e oportunidades.
O importante é que estes estágios sejam criteriosamente avaliados pelas universidades em função das horas técnicas comprovadamente trabalhadas, relatórios de trabalhos efetivamente realizados pelo estagiário devidamente assinado pelo empregador, de modo a se evitar estágios não realizados respaldados por uma simples declaração formal do suposto contratante.
Entretanto, considerando que o nosso país ainda apresenta um déficit habitacional de cerca de 11 milhões de unidades e que extensos segmentos da população vivem na informalidade.
Considerando ainda que um dos instrumentos construídos para o enfrentamento desta questão foi a promulgação da Lei Federal nº 11.888 de 24/6/2009 e artigo 4º, inciso IV letra "r" do Estatuto da Cidade que preveem a assistência técnica gratuita às famílias com renda de até três salários mínimos, fica evidente o papel das universidades na criação de escritórios modelos compostos de professores e alunos direcionados para esta demanda.
As moradias precárias, sem higiene, construídas em áreas de risco, são sem dúvida casos de saúde e segurança pública(defesa civil). Estas construções são edificadas sem orientação técnica e evidentemente sem a assistência de profissionais habilitados para este assessoramento.
Eis aí um nicho que as Universidades devem ocupar como forma de retribuir à sociedade os seus investimentos sociais diretos e indiretos, tanto em relação a formação de seus futuros profissionais como na manutenção das instituições universitárias públicas ou particulares, assim recuperando sua função social, muitas vezes relegada a um segundo plano.
Acordos e Convênios firmados com os poderes públicos, principalmente com as Prefeituras, com a desejável interveniência do CAU, podem materializar esta proposta, criando ou transformando os escritórios modelos universitários em espaços de estágio obrigatório para os estudantes, dando-lhes conhecimentos técnicos e principalmente consciência social sobre os problemas que afligem a população brasileira.
Formando assim, profissionais comprometidos com as soluções que garantam o bem estar dos segmentos majoritários das populações das nossas cidades. Esta ação pode ser desencadeada imediatamente, pois já existe arcabouço legal que a garante e justifica.
O CAU e as Universidades, em paralelo as discussões necessárias sobre o ensino de arquitetura, devem juntar forças na implementação do estágio obrigatório. Esta uma questão que exige de nós vontade e tenacidade. As eventuais imperfeições, por certo serão corrigidas na prática. Portanto, mãos à obra!

Concurso Público Nacional de Arquitetura Novo Centro Administrativo do Maranhão

Realização do concurso público nacional para a contratação de projeto executivo de arquitetura e complementares para o Centro Político e Administrativo do Governo do Estado do Maranhão- CEPAMA, situado na Avenida Jerônimo de Albuquerque S/N Ed. Clodomir Millet, Calhau, São Luís-Maranhão.






Maiores informações: http://www.novocentroadministrativoma.arq.br/EDITAL.pdf

Palestra Tokyo – Bogota com Hugo Segawa / Recife

Courtesy of Programa de pós-gradução em Desenvolvimento Urbano - UFPE 

Duas capitais, dois ambientes diametralmente opostos.
A palestra será um perambular pela arquitetura realizada nos últimos quinze anos, contrastando as realidades entre Tóquio – uma cidade pujante e afluente com 37 milhões de habitantes na área metropolitana – e Bogotá, uma cidade em busca de saídas das contradições e paradoxos de crises recentes com seus 8,2 milhões de habitantes na área metropolitana. Arquitetos como Toyo Ito, Kisho Kurokawa, Herzog & De Meuron, Renzo Piano, Rogelio Salmona, Daniel Bermúdez, entre outros, serão apresentados com suas obras.
Tokyo – Bogota
Palestrante: Hugo Segawa (FAU-USP)
22/04 às 9h
Auditório do CFCH – UFPE
Acesso Livre
 
Fonte:  Helm , Joanna . "Palestra Tokyo – Bogota com Hugo Segawa / Recife" 19 Apr 2013. ArchDaily. Accessed 19 Apr 2013. <http://www.archdaily.com.br/109575>

 
IAB Tocantins Copyright © 2009 Blogger Template Designed by Bie Blogger Template
Edited by Allan