I Workshop Integrado Sobre Incêndios Florestais no Cerrado

O objetivo principal do evento é sistematizar experiências e resultados das práticas de ações de prevenção e combate aos incêndios florestais no bioma Cerrado, bem como promover a integração de Órgãos, instituições e agentes, por meio da troca de conhecimento.
Os objetivos específicos do evento são integrar os conhecimentos dos diversos atores (pesquisadores, gestores públicos e instituições) envolvidos com a temática; avaliar os impactos e as alterações no ambiente (solo e vegetação); avaliar o comportamento do fogo em diferentes fitofisionomias do Cerrado, analisar a eficácia das técnicas de combate direto a incêndios; identificar as melhores condições para realização do combate e; observar os indicadores para a realização de perícia de incêndio. 

As inscrições devem ser realizadas no site do grupo de Pesquisas Florestais do Estado do Tocantins (PFT), no endereço http://www.florestas.org/incendios/index.php, onde também estão disponíveis a programação e mais informações relacionadas ao evento.

O I Workshop Integrado Sobre Incêndios Florestais no Cerrado é uma promoção do grupo de Pesquisas Florestais do Estado do Tocantins (PFT) da Universidade Federal do Tocantins, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins e a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) do Tocantins. 

Contato dos organizadores:
www.florestas.org
labflorestal@uft.edu.br
(63) 3311-3516

Relatório pré-Habitat III define modelo atual de urbanização como insustentável

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(Foto: Dominic Chavez/World Bank)
A ONU publicou um completo relatório como parte da preparação para a Nova Agenda Urbana, a ser construída em outubro na Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Habitat III) em Quito, no Equador, em que deixa claro: “o modelo atual de urbanização é insustentável em muitos aspectos. Muitas cidades pelo mundo estão grosseiramente despreparadas para os desafios associados à urbanização”. As áreas urbanas passaram por intensas modificações desde a última Habitat, que ocorreu 1996, em Istambul, Turquia. O estudo, a versão inaugural do Relatório Global das Cidades 2016, mostra que, até 2030, dois terços da população global devem viver em cidades, que serão responsáveis por produzir até 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

O relatório defende que a urbanização é a melhor forma existente de o mundo alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável. “A urbanização é um vínculo visível, e muitas vezes invisível, que articula no espaço urbano quase todos os tipos de resposta que tem a ver com os Objetivos da Agenda de Desenvolvimento Sustentável. Se a urbanização é bem feita, bem planejada, é muito possível que vários outros objetivos de desenvolvimento sustentável possam ser realizados, e o contrário pode também acontecer. As cidades são, sem dúvida, uma fonte muito importante de redução de crises que tem a ver com as questões internacionais em geral”, explicou Eduardo Moreno, diretor de Pesquisa e Formação da ONU em entrevista à rádio da entidade.  

Fonte e artigo completo: http://thecityfixbrasil.com/2016/05/24/novo-relatorio-da-onu-define-modelo-atual-de-urbanizacao-como-insustentavel/

Abrafati disponibiliza vídeos com dicas de pintura imobiliária

Material oferece conteúdo técnico aos profissionais que lidam com tintas

Luísa Cortés, do Portal PINIweb

Shutterstock
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) lançou recentemente quatro vídeos sobre pintura imobiliária. O objetivo é oferecer conteúdo técnico aos profissionais que lidam com tintas, e mostram de forma simples os procedimentos corretos para a pintura de alvenaria, peças de madeira e metal.
São abordados, no material, todos os aspectos da atividade: a escolha de produtos com qualidade reconhecida e com características adequadas a cada aplicação, a recomendação das ferramentas e acessórios necessários, a preparação da superfície a ser pintada e a aplicação da tinta. Há, também, orientações sobre eventuais sobras de tintas e a destinação correta às embalagens pós-consumo.

"Com esses vídeos, nosso objetivo é disseminar informações úteis para consumidores finais e para pintores, assim como para todos os demais públicos que compram, revendem e especificam tintas imobiliárias (como revendedores, arquitetos, decoradores, engenheiros, mestres de obras, compradores de construtoras etc)", afirma Gisele Bonfim, gerente técnica e de Assuntos Ambientais da Abrafati.

PNUD lança série de vídeos sobre eficiência energética em edificações

Oito animações apresentam, entre outras coisas, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia e o Projetee

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) produziu, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, oito vídeos didáticos sobre eficiência energética em edificações. A campanha visa disseminar informações sobre maneiras eficazes de reduzir o consumo de energia e apresentar as iniciativas da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o tema.
Os seis primeiros vídeos tratam do funcionamento da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), uma classificação de edifícios segundo a eficácia dos sistemas de iluminação, ar condicionado e o exterior do prédio. No Brasil, o setor de edificações representa 40% do total de eletricidade consumida no país.
Já o sétimo vídeo é relacionado ao Projetee, uma ferramenta voltada para universitários e projetistas iniciantes que fornece orientações para projetos de edificações energicamente eficientes. O último vídeo da série é sobre o aquecimento solar da água.
A PNUD e o Governo Federal, além disso, também estão desenvolvendo o projeto Transformação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil (Projeto 3E), que busca influenciar o mercado de eficiência energética em edificações comerciais e públicas, estimulando a economia de eletricidade e a redução de emissões dos gases de efeito estufa.
Um dos ramos do projeto é a capacitação em etiquetagem - classificação do nível de eficiência energética dos edifícios - para os setores público e privado. A metodologia de categorização é diferente de acordo com a destinação do prédio: público, privado ou residencial. Além disso, pode ocorrer em dois momentos: na fase de projeto ou após a construção do edifício.
"São considerados, no projeto, componentes necessários ao desenvolvimento do mercado de eficiência energética no Brasil: a capacitação e sensibilização, promoção de eficiência energética em prédios públicos e de mecanismos de garantia para financiamento de projetos de eficiência energética", explica a coordenadora técnica do programa, Ludmilla Diniz.

Zanettini fala sobre Arquitetura Hospitalar em Web Seminário

Referência em projeções de hospital, arquiteto dará dicas para um bom planejamento

Redação Galeria da Arquitetura
O programa que um projeto hospitalar dispõe precisa atender a uma série de requisitos. Mais do que qualquer outra obra, é necessário que a funcionalidade e a setorização de fluxos e acessos sejam prioridades.
Siegbert Zanettini aborda o assunto no Web Seminário “Arquitetura Hospitalar”. A palestra, promovida pela Galeria da Arquitetura, apresentará quatro aspectos: Arquitetura Contemporânea, Pluridimensional, Holística e Sistêmica; Plano Diretor; Projeto Hospitalar; e Hospital e suas Especialidades.
Zanettini é formado em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP. Atualmente é professor titular da universidade e coordenador geral do escritório Zanettini Arquitetura. É um dos principais especialistas em projetos hospitalares e em mais de 53 anos de carreira, é responsável por construções comoSão Camilo PompeiaSão Luiz Anália FrancoHospital Moriah, Mater Dei Contorno e Betim

Por trás do espetáculo

Conheça as áreas de apoio de palco, estruturação cênica e dimensionamentos que tornam complexa a projeção arquitetônica de teatros

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Quebra de planos paralelos e inclinação generosa da plateia são imprescindíveis (strelka/shutterstock.com)
arquitetura de teatros é uma realização complexa que deve dispor de uma série de apoios de palco, prever estruturação cênica e calcular especificamente algumas distâncias e dimensionamentos.
projeto de teatro considera três preceitos: garantir que o público enxergue sem esforço, ouça com exatidão e se sinta confortável. “Para que isso aconteça, a geometria que relaciona palco e plateia está condicionada a parâmetros bastante precisos”, informa Alberto Barbour, arquiteto e sócio-diretor da URDI Arquitetura.
“São imprescindíveis a quebra de planos paralelos, a boa inclinação da plateia e o estudo de visibilidade, aliados à combinação de materiais absorventes com materiais reflexivos, devidamente calculados”, completa Mariluce Duque, arquiteta e sócia-proprietária do Lazúli Arquitetura.
Outra complexidade é conciliar todas essas exigências de projeto aos condicionantes da engenharia, da normalização brasileira e da acústica e iluminação eficientes. “Um exemplo desta dificuldade é que, para que o público tenha uma boa visibilidade do palco e acústica adequada, é preciso uma generosa inclinação de plateia, o que dificulta – quando não inviabiliza – o atendimento à NBR 9050, que discorre sobre acessibilidade”, menciona Duque.
Dados os desafios e considerando as limitações de prazo que são impostas aos projetos de teatro, é comum que arquitetos e escritórios busquem subsídio de profissionais especializados no ramo. “Um teatro com um bom desempenho certamente é resultado do trabalho coordenado entre o arquiteto e os consultores da área de acústica e iluminação”, afirma Barbour.

Projetos exploram soluções para atender novas demandas de empresas

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Foto: Maíra Acayaba, Projeto: Dentsu Aegis Network – AUM Arquitetos
Mudanças na rotina de trabalho impactam diretamente o conceito de ocupação de projetos corporativos. Como nem sempre as pessoas estão presentes nos escritórios, perde-se a necessidade de dedicar uma mesa para cada funcionário e passa-se a privilegiar estações compartilhadas.
Além disso, a multidisciplinaridade de determinadas empresas requer maior interação entre equipes, o que incentiva a projeção de ambientes integrados, próprios do conceito do open space. No Brasil, empresas estrangeiras como LinkedInKPMGDentsu Aegis Network, entre outras, incorporam tais soluções em seus projetos.
Segundo o arquiteto Antonio Mantovani Neto, do escritório Dante Della Manna Arquitetura, “projetar escritórios abertos com espaços colaborativos tem sido uma grande tendência, mas muitas vezes de uso equivocado”. Para ele, o projeto precisa antes de tudo se basear na tipologia de trabalho da empresa para depois analisar se os conceitos terão função.

11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo abre espaço para realizar projetos de transformação urbana na cidade

Serão promovidos seminários, estúdios abertos, chamamentos públicos, concursos de arquitetura, oficinas, entre outros eventos, capazes de deixar um legado para a capital paulista

Da redação
Distanciando-se da forma tradicional de fazer bienais no Brasil, a 11º Bienal de Arquitetura de São Paulo propõe ações diversas no espaço e no tempo: não há datas fixas, nem se resume a uma exposição. A ideia dos organizadores é que as ações comecem no segundo semestre de 2016 e se estendam por 2017. São seminários, estúdios abertos, chamamentos públicos, concursos de arquitetura, oficinas, palestras, projeções, publicações, intervenções diretas no espaço – sempre gerando conteúdos capazes de deixar um legado para uma transformação efetiva na cidade. Tal produção converge para uma exposição, encarada como um momento final desta trajetória, ainda em 2017. "Queremos que a Bienal seja uma plataforma para produzir conhecimento", diz José Armênio Brito Cruz, presidente do IAB-SP e diretor geral na Bienal.

Intitulada Em Projeto, esta Bienal abre caminhos sobre as possíveis formas de fazer cidade e deve enfocar na realização e nas ferramentas disponíveis que inovam para concretizar ideias, incluindo a construção de políticas públicas, legislação, participação cidadã, manuais, formas alternativas de financiamento, ações experimentais. "Também queremos que os processos do urbanismo se tornem legíveis para um grupo maior, para amplificar a discussão sobre uma cultura urbana ligada às possibilidades de ação e para qualificar o território", explica Marcos L Rosa, diretor de conteúdo.

Documentário aborda Ação Solidária de Intervenção Acústica em Escola Municipal de São Paulo

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima, situada no Butantã, em São Paulo, é a estrela do documentário produzido pela ProAcústica(Associação Brasileira para a Qualidade Acústica), com o apoio de associados. A iniciativa é o resultado de uma ação solidária de intervenção acústica promovida pela associação e apresenta os resultados obtidos na qualidade do ambiente escolar após a instalação de soluções acústicas. 


A interação dos alunos, professores, profissionais e o envolvimento da comunidade do entorno da escola contribuiu para que o vídeo imprimisse uma linguagem sensível e humana. A principal protagonista é Ana Elisa Pereira Flaquer de Siqueira, diretora que tem papel imprescindível no processo de revitalização da escola. Ela foi a primeira a perceber a necessidade e os ganhos efetivos aos alunos e abriu as portas da escola para que a ação se efetivasse. E conta tudo isso, numa entrevista emocionante, ao longo do documentário.

Siqueira relata que a escola mantém um formato pedagógico avançado, aberto e que se baseia na busca pela autonomia dos alunos e na efetiva criação de laços cooperativos, democráticos e de construção conjunta do conhecimento.

Intitulado como “Intervenção Acústica em Escola Municipal na cidade de São Paulo - Ação Solidária Amorim Lima” o documentário foi formatado em duas versões, a completa com 9 minutos e 37 segundos e a reduzida, com 2 minutos e 45 segundos. Um dos pontos altos do filme é o depoimento dos alunos que denota um processo de conscientização quase que instintivo sobre as mudanças acústicas ocorridas nas instalações e os ganhos obtidos nas relações interpessoais, bem destacados na narrativa. O enredo traz também o relato dos educadores sobre a redução do esforço com relação ao nível de voz necessário para serem ouvidos durante as aulas e da consequente diminuição do stress no trabalho com um ambiente mais harmonioso obtido após as intervenções.

Fonte e informativo completo: http://www.proacustica.org.br/noticias/proacustica-releases-sobre-as-acoes-da-associacao/documentario-aborda-acao-solidaria-de-intervencao-acustica-em-escola-municipal-de-sao-paulo.html

Conjuntos habitacionais recém-construídos em São Paulo atestam a importância do projeto de arquitetura

Várzea do Carmo é o nome do primeiro conjunto habitacional de São Paulo, construído durante a década de 1940 no bairro do Glicério, região central da cidade. O residencial desenhado pela equipe do arquiteto Attilio Correa Lima conta com 480 apartamentos distribuídos em 22 edifícios, e previa em seu projeto original quatro prédios de uso comercial que nunca foram construídos, além de jardins comuns atualmente isolados por grades. O uso misto e a promoção do convívio e do lazer são algumas das premissas de um bom projeto de arquitetura e que estavam presentes em sua concepção, mas que, nas décadas seguintes, não foram adotadas nas grandes obras públicas de habitação social realizadas na capital paulista.
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Crédito: Nelson Kon / Conjunto Habitacional Heliópolis – Gleba G, Biselli Katchborian Arquitetos Associados
A produção em série de conjuntos habitacionais em São Paulo teve impulso a partir da década de 1950. O uso de materiais de baixo custo e qualidade, além da adoção de terrenos localizados em bairros periféricos, passaram a ser regra tanto em obras estaduais, como as da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), quanto nos recentes projetos federais realizados pelo programa Minha Casa Minha Vida, ou, ainda, nas construções feitas pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), a partir dos conjuntos erguidos pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab) ou do extinto programa conhecido como Cingapura.
Localização, aliás, é um dos principais elementos que diferenciam os apartamentos do Várzea do Carmo das outras 371,9 mil moradias populares construídas no estado de São Paulo. Um exemplo é a Cidade Tiradentes, maior aglomerado de conjuntos habitacionais do Brasil, que se situa a mais de 30 quilômetros do centro da capital paulista, enquanto o primeiro ocupa uma gleba a menos de dois quilômetros do marco zero da cidade. Além do lugar, que impõe a condição de bairro-dormitório à maioria das obras de habitação social paulistanas, outro fator que as caracteriza é a baixa qualidade do projeto arquitetônico, marcado pelo uso de pré-moldados de concreto, metragens que raramente chegam a 55 m², e ausência de um partido que valorize o conforto acústico, térmico e luminotécnico ou, ainda, a acessibilidade e o lazer.

Conexões entre pessoas e lugares podem ser a chave para a segurança dos espaços públicos

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Bons espaços públicos se conectam com as pessoas. (Foto: La Citta Vita/Flickr-CC)

Hoje, muitos espaços públicos são vistos como locais não tão seguros em milhares de cidades ao redor do mundo.  A noção de segurança é perdida no momento em que uma localidade se torna vazia, não recebe iluminação, uso ou até mesmo a atenção adequada. Conectar os espaços entre o que é público e o que é privado pode ser um trunfo para evitar isso. Esses espaços são chamados de plinth. O conceito é amplamente explorado em  A Cidade Ao Nível dos Olhos, livro que compila projetos que transformaram locais no mundo inteiro.  
As pessoas se afastam intuitivamente de lugares vazios e sem interações. Elas procuram conexões. No bairro de Pendrecht, em Roterdã, o projeto Vissenkommen (Aquários) reformou o andar térreo de um prédio, dando mais luminosidade e segurança para os arredores. As edificações já eram caracterizadas por espaços abertos no térreo, planejados para serem locais para as crianças brincarem. Porém, devido à diminuição do número de famílias, as entradas tornaram-se mais vazias e passaram a apresentar problemas e perturbações. A renovação dos plinths, em 2000, se focou na preservação das conexões e da transparência do andar térreo. “Ao mesmo tempo, a introdução de novos materiais fez com que os limites entre público e privado estivessem claros como vidro, literalmente.” 

Guia da CBIC mostra a importância do trabalho formal na construção civil

Entre outros temas, material contém informações sobre direitos trabalhistas e normas de segurança

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
Reprodução
Ainda durante o 88º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apresentou o Guia Orientativo de Incentivo à Formalidade, que deve ajudar sindicatos, associações e empresários da construção civil a fazer um trabalho de fomentação da mão de obra formal nos canteiros de obra do país. O projeto é da Comissão de Relações o Políticas Trabalhistas (CPRT) da CBIC, em correalização com o SESI Nacional.
A publicação reúne exigências básicas trabalhistas, de segurança, previdenciárias e técnicas na construção de obras. Ele também alerta para as penalidades, riscos e benefícios sociais perdidos com a informalidade dos trabalhadores.
"O combate à informalidade é uma ação estratégica que une o setor para garantir a reversão de um quadro incômodo em que apenas a metade dos trabalhadores da construção são formais. Essa ação confere enorme importância ao Programa de Incentivo à Formalidade", destaca o presidente da CBIC, José Carlos Martins, no texto de apresentação do Guia.

O guia é dividido em sete capítulos, que dizem respeito a Direitos Trabalhistas do Empregado; Obrigações do Contratante/Empregador; Condições Análogas à de Escravo; Principais Normas de Segurança do Trabalho na Indústria da Construção; Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA); Previdência Social; e Carteira Assinada. Vantagens ao Trabalhador.

 
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Acesse o Guia Orientativo de Incentivo à Formalidade

Como desenhar bem à mão livre em Arquitetura

desenhos por Oscar Niemeyer
Como desenhar bem à mão livre em arquitetura, trata de um assunto importante para a vida acadêmica e profissional para o Arquiteto.
Por Emanuel Souto 

Como desenhar bem à mão livre em arquitetura?

Quantas vezes você já teve vontade de desenhar bem à mão livre e não conseguiu? De querer aprender a desenhar bem à mão livre e de como poder expressar os seus desenho seja na faculdade ou no escritório? Ou fazer um desenho arquitetônico rapidamente e apresentar para um estagiário ou até mesmo para um cliente sem a necessidade de usar o computador? Ou resolver algo na obra sem a necessidade de utilizar o computador para tirar uma dúvida de projeto e poder expressar através do desenho aquela dúvida ali mesmo ao vivo?
Perguntas como estas acima fazem o profissional de arquitetura ficar com a perna bamba quando se não sabe desenhar bem à mão livre.
Se você passa por dificuldades nesse quesito peço que continue lendo para saber mais sobre como desenhar bem à mão livre.
O desenho feito à mão também ajuda na observação da arquitetura, na assimilação do conhecimento, sua forma construtiva e seus detalhes. Se o arquiteto observa e desenha, ganha maturidade e conhecimento.
De tanto praticar o desenho ele se torna um hábito para o arquiteto, passa a se tornar parte da sua vida profissional. Nos auxilia na fixação da primeira ideia, na solução e na modificação de seus projetos arquitetônicos.

Comissão do Senado aprova incentivos a práticas sustentáveis na construção civil

Projetos contemplados deverão prever medidas para melhorar o conforto térmico dos usuários e propiciar a redução do consumo de água e maior eficiência energética

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
Divulgação

Foi aprovado na última terça-feira (10) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 252/2015, que beneficia com incentivos fiscais a construção de imóveis que prevejam medidas para melhorar o conforto térmico dos usuários e propicie a redução do consumo de água e maior eficiência energética. A ação foi tomada na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A proposta, agora, será analisada em Plenário.

Segundo o texto, a utilização de práticas sustentáveis de construção poderá ser incluída como diretriz da política urbana prevista no Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001). Para o projeto, as novas edificações de propriedade da União devem adotar medidas para a redução dos impactos ambientais, desde que que técnica e economicamente viáveis.

[DOWNLOAD] Manual de fisiologia vegetal




A fisiologia vegetal estudo das funções, ou fisiologia, das plantas. É uma das disciplinas mais importantes do estudo das plantas. Dentre os temas abordados pela fisiologia vegetal estão: Fotossíntese, Respiração celular, nutrição vegetal, hormônio vegetal, Fisiologia do Estresse, Germinação e Dormência de sementes, dentre muitos outros.


Por essa razão hoje trazemos à vocês o Download GRATUITO desse manual de fisiologia desenvolvido pela UFMA pelo professor Elvis Lima Vieira e sua equipe

No manual de 230 páginas, você vai encontrar de forma clara, objetiva e simplificada os principais tópicos da fisiologia vegetal de plantas superiores.

Em cinco capitulos, o livro aborda assuntos teóricos fundamentais para o entendimento do funcionamento das plantas, abordando as relação hídricas, captura da radiação solar, translocação de solutos, desdobramentos das reservas e ações hormonais em plantas superiores.


Clique para baixar
Fonte: Florestal Brasil

 

Arquiteto desenvolve estratégias para levar maior conforto ambiental a favelas

Mestrado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo obteve a primeira colocação no LafargeHolcim Forum Student Poster Competition
Por   

Foto: Eduardo Pimentel Pizarro


Tipo de tijolo e o modo de assentamento podem trazer mais conforto ambiental. Foto: Eduardo Pimentel Pizarro

                                                                                                                                                                                                              Sol intenso ou excesso de sombra. Muito frio ou muito calor. Vento forte ou sem ventilação: os moradores de favelas precisam, muitas vezes, conviver com extremos climáticos. Mas ao realizar uma pesquisa em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, o arquiteto Eduardo Pimentel Pizarro desenvolveu algumas estratégias que podem trazer maior conforto ambiental aos moradores.
“Quando baseada em estudos técnicos e ambientais, a forma de assentar tijolos e blocos traz mais ventilação ao ambiente e protege da incidência direta do sol, o que leva ao aumento da qualidade ambiental no espaço interno das residências. Para uma fachada oeste, por exemplo, o morador pode utilizar um determinado tipo de assentamento e um certo tipo de tijolo. Ao mesmo tempo, as fachadas das construções podem estimular uma série de atividades no espaço externo, como um banco retrátil, ou uma estante de compartilhamento de objetos pela comunidade “, explica Pizarro.
O arquiteto se baseou em materiais já utilizados pelos moradores, como tijolo maciço, bloco cerâmico vazado e blocos de concreto. Ele publicou, no jornal que circula na favela, um texto com “12 Passos” para os moradores aplicarem alguns desses conceitos na prática, mas uma ideia futura é produzir uma cartilha.
Foto: Eduardo Pimentel Pizarro

Apesar de mais complexa, a proposta do uso de vãos livres melhora a circulação do fluxo de ar, além de manter a população no local sem alterar seu modo de vida. Foto: Eduardo Pimentel Pizarro
Fonte e artigo completo: http://jornal.usp.br/ciencias/arquiteto-desenvolve-estrategias-para-levar-maior-conforto-ambiental-a-favelas/

Conheça os 10 finalistas do Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel 2016

Premiação é voltada a arquitetos brasileiros ou estrangeiros, que vivam no Brasil há pelo menos dois anos, com até 45 anos de idade e projetos arquitetônicos construídos nos últimos oito anos

Luísa Cortés, do Portal PINIweb

O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel anunciaram nesta quarta-feira (11) os dez selecionados pelo júri do Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel 2016. A equipe de jurados é formada pelos arquitetos Daniel Corsi, Gianfranco Vannucchi e Prisctla Gomes, além do economista Carlos Vainer. Na edição, houve um aumento na quantidade de projetos de outras áreas que não a residencial (52%), como a Institucional (16,8%) e comercial (14,3%).

Os projetos selecionados participarão da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, que acontecerá de 23 de junho a 7 de agosto. Na ocasião da abertura, será anunciado os três vencedores, que serão premiados com viagens para Dubai, Emirados Árabes Unidos (1º lugar), Varsóvia, Polônia (2º lugar) e Santiago, Chile (3º lugar). Os projetos selecionados também serão reunidos em uma publicação.

Projeto de garagens deve considerar posicionamento de pilares e portões

Vagas estreitas e fluxo mal dimensionado são outros problemas que criam transtornos aos usuários

Redação AECweb / e-Construmarket
Projeto Garagem
Uma garagem bem projetada tem grandes chances de sair do papel sem criar problemas, e mesmo que imprevistos aconteçam, a situação pode ser remediada com base nas diretrizes pré-estabelecidas. “Quando o projeto nasce corretamente, já leva em consideração alguns cenários inesperados que podem ocorrer, dessa forma o pós-obra permite um reestudo e remanejamento de alguns elementos para minimizar o problema”, afirma a arquiteta Fadva Ghobar, responsável pelo escritório Ghobar Arquitetura e Planejamento de Garagens.
Devido à sua grande importância, o projeto deve ser bem elaborado, começando pela observação sobre o público que ocupará as vagas. Há diferenças entre a garagem de um condomínio residencial e a de um edifício comercial, por exemplo. “Cada empreendimento tem garagens com características diferentes. Em um aeroporto, a largura da vaga é maior quando comparada à de um edifício comercial, isso porque no aeroporto é preciso prever o descarregamento de bagagens dos carros”, explica Fadva.
Já em um shopping, as vagas têm de ser livres, ou seja, sem nenhuma obstrução, a não ser que seja oferecido serviço de valets. “Como o público de shopping é flutuante, as vagas têm que ser mais confortáveis e a oferta deve ser alta. Em condomínio comercial ou corporativo, há uma alternância entre a população fixa, os condôminos, e a flutuante (visitantes). Neste caso, a garagem é organizada de forma que a população flutuante tenha uma área ou um pavimento específico para guardar o carro. Se estiver disponível o serviço de valet, pode haver vagas duplas ou triplas otimizando o uso dos espaços, já que nas garagens comerciais são poucos os motoristas que vão até a vaga”, diz a arquiteta. Nos edifícios residenciais, outras características de conforto devem ser consideradas, mas é comum que a população fixa crie as regras quanto à melhor maneira de utilizar as vagas.

Livro patrocinado pelo CAU/SP conta trajetória de Pedro Paulo de Melo Saraiva

A obra do arquiteto e urbanista é o foco do livro do pesquisador Luis Espallargas Gimenez

O arquiteto e urbanista Pedro Paulo de Melo Saraiva,
O arquiteto e urbanista Pedro Paulo de Melo Saraiva. Imagem: Joana França.

A obra do arquiteto e urbanista Pedro Paulo de Melo Saraiva é o foco do livro do pesquisador Luis Espallargas Gimenez, que será lançado no próximo dia 14/05, em São Paulo/SP.

“Ele se formou no início dos anos 50, quando a Arquitetura Moderna vivia o seu melhor momento, na minha opinião”, comenta o autor, professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP-São Carlos. “A Arquitetura, após os anos 70, deixou o Modernismo e começou a época do Brutalismo, o Pós-modernismo. Mas ele mantém as convicções, a sensibilidade da Arquitetura Moderna ao longo de toda a sua carreira, enquanto outros, até formados na mesma época, preferiram abraçar a Arquitetura do momento”.

Primeiro título da série “Arquitetura Brasileira”, lançada pela Romano Guerra Editora e o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, a publicação “Pedro Paulo de Melo Saraiva, arquiteto” é patrocinada pelo CAU/SP e aborda desde os primeiros anos da carreira do arquiteto até suas obras mais recentes, com ênfase não só para sua atuação profissional, mas também institucional.

Entre o final da década de 60 e início dos 80, Melo Saraiva acumulou passagens importantes pelo poder público, trabalhando nos órgãos de planejamento da Universidade de Brasília, para o governo de Santa Catarina, na Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) de São Paulo, e para o Banco Nacional de Habitação (BNH) em São Paulo e Mato Grosso. Em Santa Catarina, ele se envolveu com o Plano de Desenvolvimento da Área Metropolitana de Florianópolis, elaborado pelo Escritório Catarinense de Planejamento Integrado (Esplan).

Uma carreira diversificada

Natural de Florianópolis/SC (1933), e formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1955, Pedro Paulo Melo Saraiva é ligado pelos especialistas à “Escola Paulista”, com sua característica visibilidade do material empregado (o concreto armado) em seus projetos.

Entre as suas obras de maior destaque, pode-se citar o edifício Quinta Avenida (1958) e a sede da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp, 1975), ambas na capital paulista, e a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (1957), em Florianópolis, numa parceria com Paulo Mendes da Rocha e Alfredo Paesani (1931 – 2010).

Nos últimos anos, a requalificação do Mercado Municipal (2002), e o ginásio de tênis do Esporte Clube Pinheiros (2012), em São Paulo, bem como a sede do Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia (Confea, 2007), em Brasília, estão entre seus projetos mais reconhecidos.

Além de carreira como arquiteto e planejador urbano, também se envolveu na militância pela Arquitetura brasileira, tornando-se presidente do departamento paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) no início dos anos 70.

Atuou ainda como professor entre o final dos anos 60 e anos 70, na FAU-USP e UnB, e a partir dos anos 90, nas universidades Mackenzie e Anhembi Morumbi.

Serviço
Lançamento do livro “Pedro Paulo de Melo Saraiva, arquiteto”
Dia 14 de maio de 2016, às 14h30
MCB – Museu da Casa Brasileira
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.705
São Paulo/SP

CapaLivroPedro Paulo de Melo Saraiva


Via : CAU/SP

Mais três obras de Oscar Niemeyer são consideradas patrimônio cultural brasileiro

Uniram-se aos outros 21 projetos já tombados do arquiteto o MAC de Niterói (RJ), as edificações do Parque do Ibirapuera (SP) e a Passarela do Samba (RJ)

Luísa Cortés, do Portal PINIweb


O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural decidiu, unanimemente, na última sexta-feira (6) a inclusão das edificações do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, do Museu de Arte Contemporânea de Niterói e da Passarela do Samba, no Rio de Janeiro, no conjunto da Obra de Oscar Niemeyer. A ação faz com que as obras sejam tombadas pelo Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Agora, são 24 os monumentos do arquiteto protegidos como patrimônio cultural brasileiro. O processo de tombamento do conjunto da obra do profissional começou em 2007, quando o próprio Niemeyer encaminhou 28 projetos seus que gostaria que fossem protegidos. O ano foi aquele do centenário do arquiteto.

O Parque do Ibirapuera foi aberto em 1954, em comemoração aos 400 anos da cidade de São Paulo. O complexo cultural, de lazer e recreação de 1,5 milhão de m² possui os monumentos: a Grande Marquise, o Palácio das Nações (Pavilhão Manoel da Nóbrega, atualmente ocupado pelo Museu Afro Brasil), o Palácio dos Estados (Pavilhão Francisco Matarazzo Sobrinho, atualmente desocupado), o Palácio das Indústrias (Pavilhão Armando de Arruda Pereira, atualmente ocupado pela Fundação Bienal), o Palácio de Exposições ou das Artes (Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, também conhecido como Oca, atualmente ocupado para grandes exposições), e o Palácio da Agricultura (atualmente ocupado pelo Museu de Arte Contemporânea da USP). O projeto paisagístico é de Burle Marx.
 
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Edited by Allan