Por que os arquitetos não defendem seus direitos autorais?

Artigo de Leandro Flôres, advogado e engenheiro civil que atuou como consultor do CAU/BR na elaboração da Resolução dos Diretos Autorais (Nº 67)

Pela análise da jurisprudência, claramente se percebe que a classe dos fotógrafos, com muito mais frequência, vai ao Judiciário quando uma de suas obras é utilizada sem a anuência do detentor dos direitos autorais sobre ela ou com violação dos direitos autorais morais, como no caso da omissão da indicação da autoria. Também encontra-se jurisprudência de fotógrafos que processaram seus empregadores por violações de direitos autorais. Na grande maioria dos casos, os autores ganharam as ações. Entretanto, encontra-se bem menos julgados relativos a autores arquitetos que processaram os violadores de seus direitos autorais.

Por isto, costumo fazer um questionamento: por que os arquitetos e urbanistas não costumam ter reações semelhantes às dos fotógrafos, quando os direitos autorais por suas obras são violados, se a Lei de Direitos Autorais, da mesma forma, protege as fotografias e esboços, projetos e obras arquitetônicas?

No Brasil, é uma questão meramente cultural a quase inexistência de placa indicativa do autor do projeto na edificação concluída; é fácil encontrar placa de inauguração com o nome do presidente da entidade na época da conclusão da obra ou de político local, mas encontrar uma obra com a placa indicativa da autoria do projeto é uma raridade. A reversão deste quadro parece ser simples, embora lenta, como toda mudança cultural.

Outro exemplo típico é a passividade com que os arquitetos ainda encaram o fato de muitas campanhas publicitárias utilizarem-se de imagens de suas criações, como perspectivas e plantas baixas de suas obras, mas não indicarem os autores dos projetos arquitetônicos.

Acerca do plágio, a questão também não é muito diferente. “Da Costa do Sauípe à orla marítima de Salvador não faltam cópias dos meus projetos [...] Só há duas opções: ou fico bravo ou encaro como um elogio”, desabafou o arquiteto Davi Bastos na reportagem da Revista Isto É, de nov/2009: “Plágio ou Tendência? –  Não é fácil provar que uma casa ou um prédio foi copiado. Mas os arquitetos começam a descobrir que a Justiça pode ser uma aliada.” Ou seja, o autor sequer cogitou a opção de ajuizar uma ação contra os que copiaram seus projetos!

A Resolução Nº 67 do CAU/BR, em vigor desde junho deste ano, embora possa ser considerada arrojada, somente veio a consolidar tudo que já havia na legislação, doutrina e jurisprudência sobre o tema. Entretanto, para a mudança do cenário apresentado, penso que será preciso muito mais que isso: será preciso AÇÃO dos arquitetos. Ações preventivas e corretivas; como, ao entregar o projeto de uma edificação, já entregar o projeto da placa de identificação do autor que se pretenda ser afixada quando da conclusão da obra; ou como a de buscar amparo no Judiciário sempre que algum de seus direitos autorais for violado. Ações deste tipo são multiplicadoras e desencadeiam as mudanças que se espera, caso os arquitetos e urbanistas realmente queiram que os direitos autorais sobre suas criações sejam crescentemente valorizados e reconhecidos no país.

O CAU/BR está fazendo a parte dele, ao publicar uma Resolução tão benéfica aos arquitetos e ao procurar melhorar a Lei. Faça você a sua.

* Leandro Vanderlei Nascimento Flores, advogado e engenheiro civil, é autor do livro “Arquitetura e Engenharia com Direitos Autorais” (São Paulo: Editora Pilares, 2013)

Fonte: http://www.caubr.gov.br/?p=36707

Rem Koolhaas pergunta: As cidades inteligentes estão condenadas à estupidez?

O conceito de Cidade Inteligente está ligado a cidades altamente “habitáveis” como Vancouver, substituindo cidades mais reconhecíveis em nossa consciência coletiva. Cortesia de SFU    O conceito de Cidade Inteligente está ligado a cidades altamente “habitáveis” como Vancouver, substituindo cidades mais reconhecíveis em nossa consciência coletiva. Cortesia de SFU

Originalmente publicado pela Comissão Europeia como parte da série "Digital Minds for a New Europe", esse artigo é uma transcrição editada de uma palestra proferida por Rem Koolhaas no encontro High Level Group sobre cidades inteligentes [Smart Cities] em Bruxelas no dia 24 de setembro de 2014.

Eu tive uma sensação de vazio enquanto ouvia as palestras dessas proeminentes figuras do campo das cidades inteligentes porque a cidade costumava ser o campo do arquiteto, e agora, francamente, eles fizeram dela seu domínio. Essa transferência de autoridade foi alcançada de um modo esperto ao chama-las cidades inteligentes - e ao chama-las de inteligentes, nossas cidades estão condenadas a serem estúpidas. Aqui estão algumas reflexões sobre a cidade inteligente, algumas das quais são críticas; mas ao cabo, está claro que aqueles na esfera digital e os arquitetos terão que trabalhar juntos.

REGIME ¥€$

A arquitetura costumava tratar da criação de comunidades, e fazer o máximo de esforço para simbolizar aquelas comunidades. Desde o triunfo do mercado econômico no final da década de 1970, a arquitetura deixou de expressar os valores públicos e, ao invés disso, passou a expressar os valores do setor privado. Isso é de fato um regime - o regime ¥€$ - e ele invadiu todos os domínios, queiramos ou não. Esse regime teve um grande impacto nas cidades e no modo como compreendemos as cidades. Com segurança e proteção como argumentos de venda, a cidade se tornou muito menos aventureira e mais previsível. Para completar a situação, quando o mercado econômico ganhou força no final dos anos 1970, os arquitetos pararam de escrever manifestos. Paramos de pensar sobre a cidade no mesmo exato momento da explosão da substância urbana do mundo em desenvolvimento. A cidade triunfou no preciso momento que a reflexão sobre a cidade cessou. A cidade "inteligente" aproveitou esse vácuo. Mas sendo corporações comerciais, seu trabalho está mudando as noções da própria cidade. Talvez não seja coincidência que cidades "habitáveis" - planas - como Vancouver, Melbourne e mesmo Perth estejam substituindo as tradicionais metrópoles em nosso imaginário.

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No final dos anos 1970, “paramos de pensar sobre a cidade no mesmo exato momento da explosão da substância urbana do mundo em desenvolvimento.” Isso pode ser visto no movimento Novo Urbanismo, que a partir do início dos anos 1980 tentou restituir princípios tradicionais de projeto urbano. Mostrado aqui, Seaside, Florida, no início da construção em 1981. Imagem © Flickr CC user Paigeh      No final dos anos 1970, “paramos de pensar sobre a cidade no mesmo exato momento da explosão da substância urbana do mundo em desenvolvimento.” Isso pode ser visto no movimento Novo Urbanismo, que a partir do início dos anos 1980 tentou restituir princípios tradicionais de projeto urbano. Mostrado aqui, Seaside, Florida, no início da construção em 1981. Imagem © Flickr CC user Paigeh

RETÓRICA APOCALÍPTICA

O movimento cidade inteligente é hoje um campo muito cheio, e, portanto, seus protagonistas estão identificando uma diversidade de desastres que podem ser evitados. Os efeitos da mudança climática, o envelhecimento da população e da infraestrutura, as previsões de água e energia são todos apresentados como problemas para os quais as cidades inteligentes têm a solução. Cenários apocalípticos são geridos e mitigados por soluções baseadas em sensores. A retórica das cidades inteligentes se baseia em slogans - "arrume encanamentos com vazamento, salve milhões". Tudo salva milhões, não importa o quão insignificante seja o problema, simplesmente por causa da escala do sistema que será monitorado. A motivação comercial corrompe a própria entidade que ela deveria servir... Para salvar a cidade, talvez tenhamos que destruí-la...

Quando olhamos a linguagem visual através da qual a cidade inteligente é representada, é geralmente através de cantos arredondados infantis e cores vibrantes. Os cidadãos que a cidade inteligente diz servir são tratados como crianças. Somos alimentados com ícones bonitinhos de vida urbana e dispositivos inofensivos, unidos por agradáveis diagramas nos quais cidadãos e negócios são cercados por cada vez mais círculos de serviços que criam bolhas de controle. Por que as cidades inteligentes oferecem apenas aperfeiçoamentos? Cadê a possibilidade de transgressão? E, em vez de descartar a inteligência urbana acumulada ao longo de séculos, devemos explorar aquilo que é hoje considerado "inteligente" com eras precedentes de conhecimento.

SE PREFEITOS GOVERNASSEM O MUNDO

O movimento cidade inteligente está focando no fato recente de que mais de 50% da população mundial vive nas cidades. Portanto, os prefeitos têm sido apontados como os clientes ou iniciadores das cidades inteligentes. Prefeitos são particularmente suscetíveis à retórica da cidade inteligente: é muito atraente ser um prefeito inteligente. O livro "If Mayors Rules the World" propõe um parlamento global de prefeitos.

Essa confluência de retóricas - a "cidade inteligente", a "classe criativa", e "inovação" - está criando um argumento de consolidação cada vez mais forte. Se você ver a sala de controle de uma cidade inteligente, como aquela da IBM no Rio de Janeiro, você começa a se perguntar sobre a extensão do que está realmente sendo controlado.

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O conceito de Cidade Inteligente está ligado a cidades altamente “habitáveis” como Vancouver, substituindo cidades mais reconhecíveis em nossa consciência coletiva. Cortesia de SFU     O conceito de Cidade Inteligente está ligado a cidades altamente “habitáveis” como Vancouver, substituindo cidades mais reconhecíveis em nossa consciência coletiva. Cortesia de SFU

CONFORTO, SEGURANÇA, SUSTENTABILIDADE

Por ser apolítica em suas declarações, também temos que questionar as políticas por trás das melhorias que a cidade inteligente oferece. Uma nova trindade está em jogo: os tradicionais valores europeus de liberdade, igualdade e fraternidade foram substituídos no século XXI por conforto, segurança e sustentabilidade. Eles são agora os valores dominantes de nossa cultura, uma revolução que mal foi registrada.

SALA DE JULGAMENTO

O carro é um elemento essencial na cidade inteligente. Ele está sendo equipado com complexos dispositivos de monitoramento. Por um lado, os dispositivos melhoram o comportamento dos motoristas, mas por outro, criam um alto grau de vigilância. Não estou convencido de que o público receberá bem esse grau de monitoramento. Prefiro que o carro não seja uma sala de julgamento.

GAIOLA ELÉTRICA

Nos dois últimos anos nós, juntamente com a Harvard Graduate School of Design, buscamos elementos arquitetônicos - como a parede, o piso, a porta, o forro, a escada - e vimos como eles estão evoluindo atualmente. Se a cidade é cada vez mais um sistema de vigilância integrado, a casa está se tornando uma célula automatizada responsiva, repleta de dispositivos como janelas automáticas que você pode abrir apenas em determinadas horas do dia; assoalhos com sensores que registram a mudança de posição das pessoas; espaços que não são aquecidos completamente, mas, em vez disso, rastreiam seus moradores e os envolvem em bolhas de calor. Em breve uma gaiola elétrica será um componente necessário em qualquer casa - um lugar seguro para fugir dos sinais digitais.

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Grafite em San Francisco demonstrando as tensões entre os trabalhadores do Vale do Silício e outros habitantes. Imagem via Affordable Housing Institute        Grafite em San Francisco demonstrando as tensões entre os trabalhadores do Vale do Silício e outros habitantes. Imagem via Affordable Housing Institute

POLÍTICAS

A retórica das cidades inteligentes seria mais persuasiva se o ambiente que as companhias de tecnologia criam fosse realmente convincente, oferecendo modelos daquilo que a cidade pode ser. Mas se você olha o Vale do Silício, você vê que as maiores inovações no campo digital criaram ambientes suburbanos sem graça que estão se tornando cada vez mais exclusivos, suas bolhas tecnológicas isoladas da esfera pública. É uma surpresa que o movimento digital esteja encontrando oposição à sua própria porta. Cidades inteligentes e política divergiram e cresceram em mundos separados. É absolutamente crítico que as duas convirjam novamente.

 

Fonte:Rem Koolhaas. "Rem Koolhaas pergunta: As cidades inteligentes estão condenadas à estupidez?" [Rem Koolhaas Asks: Are Smart Cities Condemned to Be Stupid?] 30 Dec 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 31 Dez 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/759569/rem-koolhaas-pergunta-as-cidades-inteligentes-estao-condenadas-a-estupidez

Camilo Restrepo: Las Formas de la Transición

 

Nossos parceiros da Escola da Cidade compartilharam conosco mais um vídeo do Baú da Escola, desta vez da aula conjunta dos cursos de pós-graduação de Geografia, Cidade e Arquitetura eArquitetura, Educação e Sociedade, na qual Camilo Restrepo colocou em discussão como o arquiteto desempenha a função de projeto.

Veja o vídeo:

 https://www.youtube.com/watch?v=b1jnSTX3eHg#t=14

Contextualizando a prática e problemática arquitetônica na Colômbia, tais como a homogeneização das incertezas em relação aos desastres naturais e humanos, o arquiteto sugere uma redefinição da disciplina de arquitetura a partir do tema Fundamentals da Bienal de Veneza deste ano.

Apontando seu interesse na intersecção de várias disciplinas, Restrepo afirma que, embora lidando com o input de disciplinas como política, economia, geografia, o arquiteto deve sempre fazer com que seu output resulte em arquitetura resolvendo as problemáticas. Caso não o faça, estaria desempenhando o papel de outro especialista, que estaria mais apto a conversar e abordar o tema de sua área.

Camilo Restrepo Ochoa é fundador do escritório AGENdA. Arquiteto pela UPB-Medellín, Mestre em Arquitetura, Urbanismo e Cultura Urbana pela UPC Barcelona e docente na Universidade de Harvard – Graduate School of Design.

Via Escola da Cidade.

 

Fonte:Romullo Baratto. "Aula com Camilo Restrepo: “Las Formas de la Transición”" 30 Dec 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 31 Dez 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/759610/aula-com-camilo-restrepo-las-formas-de-la-transicion

Os 30 projetos brasileiros mais vistos de 2014



Para celebrar a chegada do final do ano, compartilhamos com nossos leitores e leitoras os 30 projetos brasileiros mais visitados no ArchDaily Brasil durante o ano de 2014.
Veja a lista completa, a seguir,(em ordem alfabética):

Atelier Aberto / AR Arquitetos

 http://www.archdaily.com.br/br/603482/atelier-aberto-ar-arquitetos

Biblioteca Brasiliana / Rodrigo Mindlin Loeb + Eduardo de Almeida

http://www.archdaily.com.br/br/01-107652/biblioteca-brasiliana-rodrigo-mindlin-loeb-mais-eduardo-de-almeida

Casa 7x37 / CR2 Arquitetura

http://www.archdaily.com.br/br/601397/casa-7x37-cr2-arquitetura

Casa AH / Studio Guilherme Torres

http://www.archdaily.com.br/br/602148/casa-ah-studio-guilherme-torres

Casa AL / Studio Arthur Casas

http://www.archdaily.com.br/br/625679/casa-al-studio-arthur-casas

Casa Brooklin / Galeria Arquitetos

http://www.archdaily.com.br/br/601269/casa-brooklin-galeria-arquitetos

Casa de fim de semana em São Paulo / SPBR

http://www.archdaily.com.br/br/758595/casa-de-fim-de-semana-em-sao-paulo-spbr

Casa Guaiume / 24.7 Arquitetura Design

http://www.archdaily.com.br/br/01-189366/casa-guaiume-24-ponto-7-arquitetura-design

Casa JG / MPGARQUITETURA

http://www.archdaily.com.br/br/627333/casa-jg-mpgarquitetura

Casa em Joinville / UNA Arquitetos

http://www.archdaily.com.br/br/626271/casa-em-joinville-una-arquitetos

Casa NSN / Biselli Katchborian arquitetos

http://www.archdaily.com.br/br/625500/casa-nsn-biselli-katchborian-arquitetos

Casa P / Studio MK27 - Marcio Kogan + Lair Reis

http://www.archdaily.com.br/br/01-188653/casa-p-studio-mk27-marcio-kogan-mais-lair-reis

Casa dos Pátios / AR Arquitetos

http://www.archdaily.com.br/br/602197/casa-dos-patios-ar-arquitetos

Casa Sorocaba / Estudio BRA arquitetura

http://www.archdaily.com.br/br/623325/casa-sorocaba-estudio-bra-arquitetura

Casa Taquari / Ney Lima

http://www.archdaily.com.br/br/01-183081/casa-taquari-ney-lima

Casa Terraville / AT Arquitetura

http://www.archdaily.com.br/br/601593/casa-terraville-at-arquitetura

Casa Tetris / Studiomk27

http://www.archdaily.com.br/br/757018/casa-tetris-studiomk27

Casa de Vila Itaim / DT Estúdio

http://www.archdaily.com.br/br/625958/casa-de-vila-itaim-dt-estudio

Condomínio Baleia / Studio Arthur Casas

http://www.archdaily.com.br/br/626226/condominio-baleia-studio-arthur-casas

Edifício BOX 298 / Andrade Morettin Arquitetos Associados

http://www.archdaily.com.br/br/623136/edificio-box-298-andrade-morettin-arquitetos-associados

Edifício Campo Belo / RoccoVidal Perkins+Will

http://www.archdaily.com.br/br/758483/edificio-campo-belo-roccovidal-p-plus-w

Edifício Praça Municipal 47 / Arquitetura Nacional

http://www.archdaily.com.br/br/621293/edificio-praca-municipal-47-arquitetura-nacional

Escola de Ensino Médio SESC Barra / Indio da Costa Arquitetura

http://www.archdaily.com.br/br/601259/escola-de-ensino-medio-sesc-barra-indio-da-costa-arquitetura

Habitação de Interesse Social Sustentável / 24.7 arquitetura design

http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-24-ponto-7-arquitetura-design

Itacolomi 445 / gruposp

http://www.archdaily.com.br/br/755258/itacolomi-445-gruposp

Livraria Cultura / Studio MK27 - Marcio Kogan + Diana Radomysler + LucianaAntunes + Marcio Tanaka + Mariana Ruzante

http://www.archdaily.com.br/br/623927/livraria-cultura-studio-mk27-marcio-kogan-mais-diana-radomysler-mais-luciana-antunes-mais-marcio-tanaka-mais-mariana-ruzante

Residência Bosque da Ribeira / Anastasia Arquitetos

http://www.archdaily.com.br/br/01-159778/residencia-bosque-da-ribeira-anastasia-arquitetos

Residência Morumbi / Monica Drucker

http://www.archdaily.com.br/br/627168/residencia-morumbi-monica-drucker

Residência OZ / Andrade Morettin Arquitetos Associados

http://www.archdaily.com.br/br/623827/residencia-oz-andrade-morettin-arquitetos-associados

SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos

http://www.archdaily.com.br/br/625377/sehab-heliopolis-biselli-katchborian-arquitetos

Desejamos que 2015 seja ainda mais repleto de inspirações e criatividade para todos!

Fonte:Equipe Editorial. "Os 30 projetos brasileiros mais vistos de 2014" 30 Dec 2014. ArchDaily Brasil. Acessado .  http://www.archdaily.com.br/br/759553/os-30-projetos-brasileiros-mais-vistos-de-2014

Vídeo: Revolução através do Design / Himawari8


A web-série Revolução através do Design, produzida pelo grupo Himawari8, aborda obras de diferentes países e autores da América do Sul - como Brasil, Chile, Uruguai, Argentina, Colômbia, Venezuela - com um caráter investigativo, analisando seu entorno, sua memória, seu papel urbanístico e social para finalmente chegar ao design e as respectivas histórias por trás das obras.
Veja o vídeo: http://vimeo.com/87513260
Quem são seus autores? Quais pessoas ocupam aquele espaço? O que esse projeto simboliza? Essas são algumas das perguntas levantadas através da série.
Cada obra tem sua razão de ser – consequentemente, cada obra tem uma história. Existe uma preocupação em comum na América do Sul? Da habitação social à infraestrutura em cidades informais, o que esses projetos e países têm em comum? Por meio de uma estrutura investigativa, a web-série procura as sutilezas, desafios e paradigmas que essas cidades enfrentam em comum, e aquelas que as diferenciam.
No episódio piloto da série RAD, o Himawari8 investiga o primeiro projeto de habitação social do escritório chileno ELEMENTAL, de Alejandro Aravena: o conjunto habitacional Violeta Parra, no Chile.
Em 2030 a população chegará a 5 bilhões de habitantes, sendo que 2 bilhões viverão abaixo da linha da pobreza. A equação que o mundo precisa resolver: construir uma cidade de 1 milhão de habitantes por semana, durantes os próximos 15 anos, com uma verba de 10 mil dólares por família.” Alejandro Aravena.

Himawari8 é um grupo que atua com criações através integração do cinema, fotografia, arquitetura e música. Os projetos são realizados com equipes compactas, buscando uma forma sustentável de trabalho.

Localizado no centro pulsante de São Paulo, num campo inesgotável de discussões e personagens, o atelier – ZAPATERIA – é um laboratório que abriga as mais variadas experimentações a partir da integração e fusão de linguagens. Para mais informações sobre o Himawari8, acesse a página oficial do grupo.

  Cita:Romullo Baratto. "Vídeo: Revolução através do Design / Himawari8" 22 Oct 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 29 Dez 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/751232/video-revolucao-atraves-do-design-himawari8

"Planificar la ciudad: Estrategias para intervenir territorios en mutación" de Guillermo Tella

Imagem: Cortesia do Autor.                                                             Imagem: Cortesia do Autor.

Planificar la Ciudad: Estrategias para intervenir territorios en mutación” [Planejar a cidade: Estratégias para intervir em territórios em mutação - tradução livre], é o novo livro apresentado por Guillermo Tella, no qual examina a cidade como espaço onde a sociedade se reproduz, os assentamentos humanos se expressam. Explicando como ela se expande e se densifica, como articula seu tecido, estabelece relações de poder e consagra valores simbólicos.

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Capa. Imagem: Cortesia do Autor.                                                                               Capa. Imagem: Cortesia do Autor.

Mesmo assim, pergunta-se de que modo intervir nestes complexos territórios que se mostram em constante mudanças. Dentro desta perspectiva, oferece uma série de ferramentas destinadas a reconhecer, interpretar e atuar em diferentes escalas de abordagem e critérios para a formulação de linhas estratégicas, programas de atuação e instrumentos de gestão e implementação.
A partir dos eixos propostos, expõe um caso específico de aplicação recente, onde são colocadas em valor as pré-existências, controla-se o futuro crescimento, enfatiza-se a sustentabilidade ambiental e a dinamização do setor produtivo, preservando a paisagem natural e o patrimônio cultural.
Em consequência, este trabalho oferece estratégias destinadas a reconhecer processos de diferenciação de lugares, para gerar uma maior interação física entre grupos que compartilham o mesmo território e para fomentar uma cidade mais amigável. E, através da redistribuição do superávit capturado, propõe uma cidade para todos, mais saudável, equitativa, inclusiva e integrada.

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Contracapa. Imagem: Cortesia do Autor.                                                                                           Contracapa. Imagem: Cortesia do Autor.

Editado por: Diseño Editorial
Idioma: Castellano
ISBN: 978-987-3607-37-0
Ano: 2014
Autor: Guillermo Tella
Você pode encontrar o livro aqui.
 
Fonte:Victor Delaqua. ""Planificar la ciudad: Estrategias para intervenir territorios en mutación" de Guillermo Tella" 27 Dec 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 29 Dez 2014. http://www.archdaily.com.br/br/759534/planificar-la-ciudad-estrategias-para-intervenir-territorios-en-mutacion?ad_medium=widget&ad_name=publications-index

Chamada de trabalhos para o VII Seminário PROJETAR



A cidade de Natal e Grupo Projetar/UFRN, com o apoio dos Programas de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) da UFRN e da UFPB, tem o prazer de convidar pesquisadores e profissionais interessados para, além de avaliar a trajetória de 12 anos do evento, discutir questões relativas à temática proposta.
O VII PROJETAR - 2015, que acontecerá entre  os dias 30 de setembro e 02 de outubro de 2015, tem como temática Originalidade, criatividade e inovação no projeto contemporâneo, que pode ser abordada por meio de três enfoques: ensino, pesquisa e prática.
A palavra originalidade carrega sentidos diversos. Por um lado, remonta à ideia de origem, ao que é primitivo, como definia Antonio Gaudi ao afirmar que, na arquitetura, “originalidade é voltar à origem”. Por outro, remete a aquilo que tem caráter próprio, singular, extraordinário, que não segue modelos, ao que não é comum, usual, corriqueiro. Diante disso, qual o lugar da originalidade na arquitetura e no urbanismo contemporâneos?
A criatividade remete à noção de criação, à capacidade de criar (não necessariamente o original), de ser inventivo, fecundo. Seu entendimento clássico como ‘inspiração divina’ (Sócrates) ou ‘forma de loucura’ (Platão), hoje envolve a habilidade de conectar diferentes saberes, gerando associações que permitem o surgimento de ideias e produtos que se adequam à situação/contexto experiencidos. Sendo a Arquitetura e Urbanismo uma das profissões vinculadas à chamada “Economia Criativa”, qual o papel da criatividade e como desenvolvê-la no âmbito do ensino/aprendizagem e da prática profissional? E o que é ser criativo em AU?
Na contemporaneidade, estas duas noções são articuladas por mais uma discussão: a da inovação. Temática de ponta nas ciências e nas artes, em Arquitetura e Urbanismo, inovar não se reduz a propor formas inusitadas ou encontrar problemas “nunca d’antes navegados”, mas envolve novos modos de viver e entender o espaço, permitindo o surgimento de novas maneiras de projetar e de materializar a ideia arquitetural e urbana, enfim, de (re)pensar a cidade e seus edifícios na sua dinâmica sociocultural.
Estes temas podem ser discutidos a partir de múltiplas perspectivas, da técnica à histórica, mas o foco principal do evento é o estado da arte atual, o que acontece no presente e as possibilidades para o futuro (questões emergentes). A eles podem ser associadas noções inerentes ao campo da AU, como conceito, tipo, modelo, escala, programa, partido, modos de expressão/representação, dentre outras, tanto em termos teórico-conceituais e metodológicos como em suas aplicações no ensino/aprendizagem, na pesquisa e na produção arquitetônica e urbana. Em síntese, nosso foco é sempre o projeto e seus processos, à luz da temática do evento.

As propostas de artigos devem ser enviadas através da página do evento até 01 de março de 2015, sob a forma de resumos expandidos (conforme o template disponibilizado), para a avaliação do comitê científico.

Para enviar trabalhos é necessário cadastrar-se e preencher o formulário de submissão antes do envio do arquivo. Os resumos aceitos serão desenvolvidos em artigos finais que serão distribuídos em 3 categorias de apresentação - mesas redondas, sessões de comunicação e pôsteres, e agrupados conforme as temáticas enfocadas.

Para mais informações, acesse a página do VII Seminário PROJETAR.
 
Fonte:Romullo Baratto. "Chamada de trabalhos para o VII Seminário PROJETAR" 28 Dec 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 29 Dez 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/759600/chamada-de-trabalhos-para-o-vii-seminario-projetar

Project Meganom vence concurso para transformar a orla fluvial de Moscou

Pescando no Kremlin © Cortesia de Project Meganom      Pescando no Kremlin © Cortesia de Project Meganom

O escritório russo Project Meganom foi anunciado como vencedor de um concurso que transformará drasticamente a orla fluvial de Moscou. O masterplan propõe criar uma série de espaços lineares,

Saiba mais detalhes sobre o masterplan de Project Meganom, a seguir.

Porto dos Jardins do Parlamento © Cortesia de Project MeganomJardins do Parlamento © Cortesia de Project MeganomVista aérea dos futuros portos © Cortesia de Project MeganomVista aérea de Green Channel  © Cortesia de Project Meganom

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Vista aérea de Green Channel  © Cortesia de Project Meganom    Vista aérea de Green Channel © Cortesia de Project Meganom

Um dos principais aspectos do masterplan é melhorar os equipamentos de transporte ao longo e em torno do Rio Moscou. O projeto inclui uma proposta para desenvolver a infraestrutura do metro, sistema de ônibus, rotas de trem e transporte fluvial, uma rede de corredores ativos para desenvolver a infraestrutura peatonal e cicloviária, e uma série de portos que conectaram os principais pontos do masterplan através de um sistema de transporte fluvial rápido.

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Green Channel © Cortesia de Project Meganom     Green Channel © Cortesia de Project Meganom

A proposta busca transformar as margens em espaços públicos ao longo da extensão do rio, oferecendo espaços para comunicação e criatividade, bem como atividades educativas e culturais.

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Pescando no Kremlin © Cortesia de Project Meganom    Pescando no Kremlin © Cortesia de Project Meganom

A margem norte do rio contará com ilhas de vegetação que têm como objetivo purificar as águas fluviais, criando praias naturais no centro da cidade.

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Green Channel no inverno.© Cortesia de Project Meganom   Green Channel no inverno.© Cortesia de Project Meganom

No vídeo abaixo, Alfonso Vergara, membro do júri do concurso, explica, através dessa proposta vencedora, como "Moscou pode ser uma referência para todas as megacidades do mundo."

Para saber mais sobre a proposta do Project Meganom, visite a página do concurso.

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Porto Silver Lake © Cortesia de Project Meganom   Porto Silver Lake © Cortesia de Project Meganom

Pescando no Kremlin © Cortesia de Project Meganom
Pescando no Kremlin © Cortesia de Project Meganom
Porto Municipal de Moscou © Cortesia de Project Meganom
Porto Municipal de Moscou © Cortesia de Project Meganom
Jardins do Parlamento © Cortesia de Project Meganom
Jardins do Parlamento © Cortesia de Project Meganom
Vista aérea dos futuros portos © Cortesia de Project Meganom
Vista aérea dos futuros portos © Cortesia de Project Meganom
Vista aérea de Green Channel  © Cortesia de Project Meganom
Vista aérea de Green Channel © Cortesia de Project Meganom
Porto dos Jardins do Parlamento © Cortesia de Project Meganom
Porto dos Jardins do Parlamento © Cortesia de Project Meganom
Cortesia de Project Meganom
Cortesia de Project Meganom
Cortesia de Project Meganom
Cortesia de Project Meganom
Cortesia de Project Meganom
Cortesia de Project Meganom
Cortesia de Project Meganom
Cortesia de Project Meganom
Riverlinks Park  © Cortesia de Project Meganom
Riverlinks Park © Cortesia de Project Meganom
Kapotnya's San Marco © Cortesia de Project Meganom
Kapotnya's San Marco © Cortesia de Project Meganom
Blue Network © Cortesia de Project Meganom
Blue Network © Cortesia de Project Meganom
Green Channel no inverno.© Cortesia de Project Meganom
Green Channel no inverno.© Cortesia de Project Meganom
Green Channel © Cortesia de Project Meganom
Green Channel © Cortesia de Project Meganom
Porto Silver Lake © Cortesia de Project Meganom
Porto Silver Lake © Cortesia de Project Meganom
River's Parks Magnit  © Cortesia de Project Meganom
River's Parks Magnit © Cortesia de Project Meganom
San Marco em Moscou © Cortesia de Project Meganom
San Marco em Moscou © Cortesia de Project Meganom

  Veja  vídeo: http://vimeo.com/114242477

Cita:Stott, Rory. "Project Meganom vence concurso para transformar a orla fluvial de Moscou" [Project Meganom Wins Contest to Transform Moscow Riverfront] 28 Dec 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 28 Dez 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/759450/project-meganom-vence-concurso-para-transformar-a-orla-de-moscou

 
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