"Chile Arch": um aplicativo que reúne o melhor da arquitetura chilena contemporânea

Esta semana, em uma cerimônia em Santiago que contou com a participação da Ministra da Cultura do Chile, Claudia Barattini, a equipe de Plataforma arquitectura e ArchDaily lançou o "Chile Arch", um aplicativo gratuito que reúne mais de 200 obras da arquitetura chilena - uma lista que será constantemente acrescida de novos projetos.

Este guia da arquitetura é um esforço conjunto do ArchDaily com a Área de Arquitetura do Conselho de Cultura e Artes, a Editora Puro Chile e da empresa Hunter Douglas.

Baseado em um mapa interativo onde estão localizadas as obras, o aplicativo  apresenta uma ficha completa sobre cada projeto, além de especificações técnicas e uma extensa galeria de imagens. Embora essa primeira versão englobe apenas o Chile, a ideia é que em versões futuras a arquitetura de outros países latino-americanos também seja contemplada.

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No momento disponível apenas para iPhone, a versão para Android do aplicativo em breve será disponibilizada para download.

 

Fonte:Romullo Baratto. ""Chile Arch": um aplicativo que reúne o melhor da arquitetura chilena contemporânea" 28 Nov 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 29 Nov 2014. http://www.archdaily.com.br/br/758146/chile-arch-um-aplicativo-que-reune-o-melhor-da-arquitetura-chilena-contemporanea

Evento: “Cidades Performáticas: uma discussão sobre arte, arquitetura e espaço público”, em São Paulo

Cortesia de Arq.Futuro   Cortesia de Arq.Futuro

A cidade como o grande palco. A arquitetura como (re)invenção. A criatividade como elemento transformador das relações indivíduo/ambiente. As interações entre arte, arquitetura e espaço público vão constituir a plataforma de discussão de Cidades Performáticas: uma discussão sobre arte, arquitetura e espaço público - uma co-realização da Fundação Bienal e do Arq.Futuro, com parceria do British Council e apoio do Instituto Goethe - que reunirá, no dia 05 de dezembro, especialistas do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e  do Tate Modern, de Londres, além de gestores, criadores e produtores culturais para debater o papel da cultura como elemento de transformações urbana.

Duas vertentes estarão em foco no seminário: a estratégia cultural de caráter permanente, que leva à construção dos grandes museus, teatros e centros culturais como equipamentos fixos das cidades, e a estratégia cultural efêmera, que prevê as intervenções urbanas táteis e instalações de caráter temporário.  Por que a mesma estratégia pode se revelar tão diferente dependendo do lugar onde é empregada? Por que em certas cidades a chamada “cultural led regeneration”, tal como aconteceu em Londres com o projeto da Tate Modern, gera vida urbana dinâmica e vibrante e, em outras, gentrificação e isolamento da população?

A programação acontece no auditório da Fundação Bienal, tendo o arquiteto Oren Sagiv, autor do projeto expográfico da 31ª Bienal, como um dos seus idealizadores.

Participam do primeiro painel o arquiteto português Pedro Gadanho, curador do Departamento de Arquitetura e Design do MoMA, em Nova York, e Donald Hyslop, o diretor de Regeneração e Parcerias Comunitárias da Tate Modern, em Londres. Gadanho acaba de inaugurar no MoMA a exposição Uneven Growth, sobre urbanismo tátil em megas-cidades. Hyslop procura pensar nas reverberações positivas da Tate Modern -- nascida da revitalização de uma antiga central elétrica -- não só na área do Bankside, mas em toda a capital londrina. “O museu é o coração de uma estratégia mais ampla que utiliza organizações e pensamento criativos no desenvolvimento econômico, regeneração e reinvenção de área de grande capital global”, escreve Hyslop no livro Diálogos de Economia Criativa, recém-lançado no Brasil.

À frente de várias ações de planejamento urbano no Rio de Janeiro, o arquiteto e presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade Washington Fajardo fala das estratégias para a revitalização da zona portuária da cidade, incluindo a criação de equipamentos culturais permanentes, como o MAR (Museu de Arte do Rio).  Num segundo momento, Cidades Performáticas promove o encontro e a troca de experiências entre conhecidos gestores culturais -- Danilo Santos de Miranda (diretor do Sesc-SP),Emilio Kalil (diretor da Fundação Cidade das Artes do Estado do Rio de Janeiro) eCarlos Augusto Calil (ex-secretário de Cultura de São Paulo e criador da Virada Cultural), que discutem a vocação cultural das cidades. Afinal, onde cabe ser mais tático? Onde ser mais estratégico?

Na última mesa do dia, criadores confrontam suas formas de intervenção no espaço urbano, seja via teatro -- como Claudia Bosse, do theatercombinat, grupo fundado em Berlim e hoje baseado em Viena, e Antônio Araújo, diretor e fundador do Teatro da Vertigem; seja através da arquitetura, como Karsten Huneck e Bernd Trümpler, do Office of Subversive Architecture, de Berlim; seja através da arte, como o mexicanoHéctor Zamora. A partir dos diversos formatos e ideias, vão se revelando as possibilidades de leitura e interpretação do urbano, na perspectiva de descobrir a real vocação dos lugares: este seminário sai em procura daquela cidade que pode se fazer, desfazer e refazer pela intervenção criativa de quem a habita. 

Para mais informações sobre a programação do evento, clique aqui. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através da página do Arq.Futuro.

Cidades Performáticas: uma discussão sobre arte, arquitetura e espaço público

  • Data: 05 de dezembro de 2014 - das 9h às 19h
  • Informações e inscrições: www.arqfuturo.com.br
  • Local: Auditório da Fundação Bienal de São Paulo
  • Endereço: Pavilhão Ciccillo Matarazzo - Av. Pedro Álvares Cabral s/nº - Parque Ibirapuera Portão 3

 

Fonte:Romullo Baratto. " Evento: “Cidades Performáticas: uma discussão sobre arte, arquitetura e espaço público”, em São Paulo" 29 Nov 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 29 Nov 2014. http://www.archdaily.com.br/br/758147/evento-cidades-performaticas-uma-discussao-sobre-arte-arquitetura-e-espaco-publico-em-sao-paulo

Oito técnicas para fazer das cidades lugares realmente transitáveis

Ao longo dos anos, já não nos impressiona saber que a frota tem crescido de uma forma assustadora. Isso se reflete em uma recente medição do Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostra que, nos últimos cinco anos, este setor teve um aumento de 30%.

O preocupante deste cenário é que desconhecemos se as ruas estão preparadas para receber essa demanda no futuro próximo, a eficiência das rodovias como vias rápidas e os efeitos na mobilidade de todos os habitantes das cidades.

Para se ter uma ideia de como poderiam ser solucionados estas problemáticas projeções, o arquiteto e urbanista Jeff Speck  lançou Walkable City, um livro em que expõe oito técnicas que servem para melhorar a circulação dos cidadãos e projetar um desenho urbano benéfico e equilibrado entre pedestres, ciclistas e motoristas.

A seguir são mostrados estes conselhos:

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Courtesy of Plataforma Urbana          Courtesy of Plataforma Urbana

1.  Localizar os automóveis em seu lugar.

As cidades dos Estados Unidos têm privilegiado os automóveis sobre outros meios de transporte, segundo Speck. Isto repercutiu e muitas pessoas compram mais automóveis pois consideram as rodovias como uma melhor alternativa às ruas. No entanto, a construção destas vias rápidas aumenta a frota de veículos ao entregar esta “solução”, o que se traduz em uma demanda induzida para a aquisição de automóveis.

Materializa-se em certos lugares do centro das cidades, que em vez de converter-se em calçadões, são destinados ao tráfego de veículos. Para mudar este panorama, Speck considera que o melhor é aplicar taxações ao lugares mais transitados e transformar em calçadões algumas ruas próximas a grandes avenidas.

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Courtesy of Plataforma Urbana     Courtesy of Plataforma Urbana

2.  Mesclar os usos.

No livro, o arquiteto expõe que os bairros com grande diversidade de funções, usos e concentração de serviços, são transitados a pé por seus visitantes, que não chegam ao lugar em automóveis por causa dos congestionamentos. Para mudar isto, propõe-se que nos centros das cidades deveriam ser construídas mais habitações para facilitar a acessibilidade aos serviços por quem vive ali e para fomentar o uso do transporte público para vencer as distâncias.

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Courtesy of Plataforma Urbana     Courtesy of Plataforma Urbana

3.  Apoiar o transporte público.

Levando em conta que, para Speck, o sistema de transporte público é “uma forma móvel de espaço público”, ele considera que o mais adequado para fortalecer o serviço é considerar as opções reais de deslocamentos do metrô e ônibus a partir de diferentes partes da cidade. Quando as estações e os paradeiros destes serviços são construídos em locais com alta densidade residencial, com faixas segregadas, com uma boa frequência e bairros de pedestres nas proximidades, este serviço é cada vez mais utilizado pelos cidadãos, reduzindo o tempo de viagem, de busca de vagas de estacionamento e poluindo menos.

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Courtesy of Plataforma Urbana      Courtesy of Plataforma Urbana

4.  Proteger o pedestre.

Quando há ruas muito estreitas, de um só sentido, a proximidade entre veículos e pedestres gera inseguranças. Também, em grandes avenidas, esta sensação de insegurança se mantém pela alta velocidade em que transitam os carros. Para mudar isso e para que os pedestres sintam-se seguros para caminhar pelas calçadas, o ideal seria que as avenidas tivessem um só sentido de circulação veicular em que as pessoas sempre pudessem ser visíveis a quem dirige. Se isto é complementado com calçadas mais largas e delimitações sinalizadas nos casos em que não se possa reparar as calçadas, os sentimentos de insegurança diminuirão e pedestres sentir-se-ão mais seguros enquanto andam.

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Courtesy of Plataforma Urbana      Courtesy of Plataforma Urbana

5.  Bicicletas... Bem-vindas!

Ao longo da pesquisa, Speck comprovou que o uso da bicicleta reduz notoriamente o uso de automóveis, pois os ciclistas percebem mudanças em seu estado mental, peso corporal e capacidade respiratória. Ainda assim, o meio ambiente é muito beneficiado. Se tomarmos o exemplo de Amsterdam, cidade holandesa com 783.000 habitantes, dos quais 400.000 andam de bicicletas durante o dia, o convite já está feito para ir estudar, trabalhar ou onde quer que seja, pedalando.

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Courtesy of Plataforma Urbana      Courtesy of Plataforma Urbana

6.  Forma de espaços públicos.

Quanto ao desenho urbano dos espaços públicos, Speck argumenta que o melhor para incentivar as pessoas a andarem a pé pela cidade é criar espaços que eles estejam cheios de pessoas, não criando uma sensação de clausura, pois isso afugenta os visitantes. Propõe também que não se construam edifícios altos próximos passeios ou calçadas, pois eles também causam esse sentimento de confinamento e insegurança com a percepção de que os carros estão próximos demais dos pedestres.

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Courtesy of Plataforma Urbana     Courtesy of Plataforma Urbana

7.  Plantar árvores.

Embora as árvores nas calçadas de ruas movimentadas possam afetar a visibilidade, especialmente nos cruzamentos, elas também são necessárias, pois ajudam a evitar colisões com pedestres, agindo como verdadeiros amortecedores contra o impacto do carro. Adicione a isso a redução das emissões de gases de efeito estufa e o atrativo visual e não há razões para barrar o plantio de árvores nas cidades.

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Courtesy of Plataforma Urbana   Courtesy of Plataforma Urbana

8.  Fazer amizades "no caminho".

Quando no metrô ou nas ruas, é comum ver as pessoas se concentrando apenas em seus telefones, sem interagir com o resto apesar de estar rodeado por pessoas. Para incentivar a interação entre as pessoas, Speck propõe a construção de comércios e serviços ao nível da rua. Com isto, além de conhecer as pessoas com quem se compartilha a cidade, aumenta-se a sensação de segurança e mais pessoas são atraídas para os bairros emergentes.

Texto por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

 

Fonte:Fernanda Britto. "Oito técnicas para fazer das cidades lugares realmente transitáveis" 16 May 2013.ArchDaily Brasil. Acessado 29 Nov 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-88640/oito-tecnicas-para-fazer-das-cidades-lugares-realmente-transitaveis?ad_medium=widget&ad_name=most-visited-index

Evento: “Centenário de Lina Bo Bardi - Tempos Vivos de uma Arquitetura”

O evento “Centenário de Lina Bo Bardi – tempos vivos de uma arquitetura”, realizado em Salvador entre os dias 3 e 5 de dezembro de 2014, se propõe a expor e discutir a obra da arquiteta de uma forma histórica, crítica e atual.

Assim como a própria Lina afirma, a história se faz no tempo presente. É a partir do presente que é necessário expor e discutir as pertinências, as continuidades e transformações da sua obra.  Especialmente em uma cidade como Salvador, que passa constantemente por mudanças profundas, essas exposições e reflexões se fazem necessárias.

O evento estrutura-se a partir de três tipos de sessões. Na primeira sessão pesquisadores tratarão das obras de Lina Bo Bardi nos seus tempos e espaços; na segunda abordarão Salvador nos tempos de Lina Bo Bardi; na terceira profissionais responsáveis pelas intervenções atuais nas obras da arquiteta debaterão suas posturas com os pesquisadores e com o público.

Duas exposições marcam também o evento: “Expo BA/58-64”, que proporcionará uma aproximação aos edifícios de Lina Bo Bardi realizados em Salvador a partir de maquetes (curadoria de Carla Zollinger); e “Expo Corrupting Lina”, que convida arquitetos italianos contemporâneos e alguns intrusos brasileiros a fazer reescrituras sobre as obras da arquiteta. Essa exposição tem curadoria de Federico Calabrese.

A coordenação do evento é feita por Ana Carolina Bierrenbach e Carla Zollinger

Para participar basta fazer inscrição de forma gratuita através do e-mail linatemposvivos@gmail.com.

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Centenário de Lina Bo Bardi - Tempos Vivos de uma Arquitetura

  • Data: de 3 a 5 de dezembro
  • Horário: das 9h30 às 18h
  • Local: Museu de Arte Moderna da Bahia (Av. Contorno s/n, Salvador – BA) e Casa do Benin (Rua Padre Agostinho Gomes, 17, Pelourinho, Salvador – BA)

 

Fonte:Romullo Baratto. "Evento: “Centenário de Lina Bo Bardi - Tempos Vivos de uma Arquitetura”" 28 Nov 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 29 Nov 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/758094/evento-centenario-de-lina-bo-bardi-tempos-vivos-de-uma-arquitetura?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=1d94078573-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-1d94078573-407774757

Tribunal Regional Federal reforma decisão judicial que suspendia a Resolução nº 51/2013

Decisão restabelece a vigência da Resolução que especifica atribuições privativas de arquitetos e urbanistas

Sessão de julgamento da 8ª. Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª.Região realizada em 28/11/14 decidiu, por maioria de votos, dar provimento a recurso de  agravo de instrumento  interposto pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil  contra  decisão que, em ação proposta pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC), suspendia a vigência da Resolução 51/2013 do  CAU/BR.  Esta Resolução especifica as atribuições privativas dos arquitetos e urbanistas, entre essas o projeto arquitetônico nas mais diversas modalidades.

A ação anulatória de ato normativo, com pedido de tutela antecipada, foi proposta pela ABENC em meados de 2013, sob os argumento de que a Resolução 51 teria apontado como privativas dos arquitetos e urbanistas  “inúmeros” campos de atuação dos engenheiros civis, entre eles a concepção e execução de projetos de Arquitetura. Citado, o CAU/BR apresentou contestação, após o que foi proferida decisão pelo Juízo da 9ª. Vara Federal do DF suspendendo os efeitos da Resolução até decisão posterior em contrário ou elaboração de Resolução conjunta entre o CAU/BR e o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).

A decisão da 9ª. Vara levou o CAU/BR  a interpor, ainda em 2013, agravo de instrumento pleiteando sua reforma. No recursos o CAU/BR argumenta que a ação proposta pela ABENC baseia-se na Lei 5.194/1966  e na Resolução 218 do CONFEA, que atribuem ao engenheiro a elaboração de “projetos” de modo genérico, enquanto a Resolução 51 trata especificamente de “projetos arquitetônicos”. Dessa forma, a Resolução do CAU/BR, que seguiu a Lei 12.378/2010, não contradiz norma do CONFEA, inclusive porque a Resolução CONFEA 1.010/2005  já previa que a concepção e execução de Projetos de Arquitetura seria de incumbência do arquiteto.

O CAU/BR também vem argumentando  que, diferentemente do entendimento da ABENC, a suspensão da Resolução No. 51 pode, sim, expor o usuário ao risco da elaboração de projeto arquitetônico por profissional não qualificado,  que não se aprofundou, ao longo do curso de graduação, nessa atividade.

Na sessão do dia 28, o Juiz Federal Mark Ychida Brandão, substituindo o relator Desembargador Marcos Augusto de Souza, votou pela manutenção da decisão que suspendia a vigência da Resolução 51. A Desembargadora Maria do Carmo Cardoso, presidente da 8ª. Turma, contudo, divergiu do relator e votou pelo provimento do agravo de instrumento. O Desembargador Novely Vilanova, que completa a Turma, acompanhou a presidente, resultando no provimento do recurso, o que significa que a Resolução 51 voltará à sua vigência plena.

O CAU/BR vem sendo representado junto ao TRF/1 pelos advogados Carlos Medeiros, chefe de sua Assessoria Jurídica, e Carlos Mario Velloso Filho.

Fonte: http://www.caubr.gov.br/?p=35397

Miralles Tagliabue EMBT vence concurso para a estação de metrô Clichy-Montfermeil / París

Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT       Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT

Os escritórios Miralles Tagliabue EMBT e bordas+peiro foram anunciados como vencedores do concurso para projetar a futura estação de metrô Clichy - Montfermeil em Paris, França, organizado pela Société du Grand Paris.

Cenário das manifestações populares que irromperam em Paris em 2005, o concurso inclui na futura estação do bairro Clichy-sous-Bois uma nova praça pública que se converterá em um polo estratégico da região. O projeto vencedor de Miralles Tagliabue EMBTresponde ao desafio através de uma pérgola pública, buscando a "máxima integração do acesso da estação de metrô ao contexto urbano."

Veja, a seguir, mais detalhes do projeto vencedor de Miralles Tagliabue EMBT.

Maquete: pérgola exterior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBTColagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBTCortesia de Miralles Tagliabue EMBTMaquete: interior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT

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Colagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT       Colagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT

Dos arquitetos: a nova estação se localiza na fronteira de dois pequenos subúrbios de Paris (Clichy-sous-Bois e Montfermeil) e é um importante polo de conexão da rede de metrô com as novas linhas de trem e ônibus. Atualmente o bairro está comprometido com uma operação urbanística importante cujos primeiros resultados já podem ser vistos, porém, o espaço em torno da futura praça está desestruturado e abandonado. Uma importante conexão verde cruza o lugar, seguindo o curso do antigo "Aqueduct de la Dhuis" e fará parte da nova praça. O lugar tem uma vocação comercial que será reforçada com a futura construção da estação de metrô e outros edifícios comerciais que serão futuramente implementados.

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Maquete: pérgola exterior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT     Maquete: pérgola exterior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT

Nosso foco está na busca da máxima integração do acesso da estação de metrô ao contexto urbano. O acesso se dá através de escadas rolantes pouco inclinadas que convidam as pessoas que saem da estação a participarem da praça. Uma pérgola-teto cobre a entrada, as instalações, o edifício da estação, o estacionamento de bicicletas e continua, avançando sobre boa parte da praça, protegendo uma área dedicada a um futuro mercado temporário (organizado nas quartas e sextas-feiras).

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Axonométrica: cobertura estrutural. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT        Axonométrica: cobertura estrutural. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT

A ideia era dar uma nova identidade a este lugar, com um olhar para as origens de muitos de seus habitantes. Queremos transformar esse lugar cinza e abandonado em uma praça vívida e colorida que inspira alegria e otimismo.

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Maquete: interior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT        Maquete: interior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT

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Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT        Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT

  • Concurso: Concurso para a estação de Metrô Clichy-Montfermeil
  • Prêmio: Primeiro Lugar
  • Arquitetos: EMBT, Bordas+Peiro
  • Localização: Montfermeil Roundabout, 93340 Le Raincy, França
  • Arquitetos Responsáveis: Elena Nedelcu, Karl Unglaub (Miralles Tagliabue)
  • Arquitetoslocais: Anna Maria Bordas + Miquel Peiro (Bordas+Peiro)
  • Equipe De Projeto: Gaia Cella, Marzia Faranda, Ana Fernández, Gaspar Canepa, Arturo Mc Clean, Gabriela Cruz, Almudena Rodríguez, Mireia García, Arantxa Picard, Shalini Moodley, Zhao Zhuoran, Yuliya Yudchenko, Yilun Wu, Dion Corbett, Alessandra Magnetti, Thomas Hostache, Silvia Calabresi. Stefan Geenen, Pedro del Corral, Ilaria Egidi, Anna Marcassoli, Ana Maria Manteigas e Flavie Caroukis
  • Organizador: Société du Grand Paris
  • Iluminação: Dumas Lumiere e Marc Dumas
  • Segurança Contra Incêndio: Casso & Associes
  • Eficiência Energética: Arbor & Sens
  • Sinalização: PLAY-TIME Architectonic Image
  • Artista: Jorge Rodríguez Gerada
  • Área: 4911.0 m²
  • Ano: 2014
  • Fotografias: Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Maquete: pérgola exterior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Maquete: pérgola exterior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Colagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Colagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Maquete: interior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Maquete: interior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Colagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Colagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Colagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Colagem conceitual. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Axonométrica: cobertura estrutural. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Axonométrica: cobertura estrutural. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Maquete: pérgola exterior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT
Maquete: pérgola exterior. Cortesia de Miralles Tagliabue EMBT

 

Fonte:Valencia, Nicolás. "Miralles Tagliabue EMBT vence concurso para a estação de metrô Clichy-Montfermeil / París" [Miralles Tagliabue EMBT, primer lugar en futura estación de Metro Clichy-Montfermeil / París] 25 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 28 Nov 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/757777/miralles-tagliabue-embt-vence-concurso-para-a-estacao-de-metro-clichy-montfermeil-paris

Candidatura do Brasil para sediar Internoise

Presente no 43º Internoise, em Melbourne, na Austrália, a ProAcústica, em conjunto com a Sobrac, apresentou a candidatura do Brasil para sediar o evento em 2018, em Foz do Iguaçu

                                                                                    A ProAcústica esteve presente no 43º Congresso Internacional de Engenharia de Controle de Ruído, Internoise 2014, em Melbourne, na Austrália, que aconteceu entre os dias 16 e 19 novembro, com o tema: “Melhorar o mundo através de Controle de Ruído”. O InterNoise,  International Congress and Exposition on Noise Control Engineering  é promovido pelo Instituto Internacional de Engenharia de Controle de Ruído (I-INCE), criado em 1974, que congrega profissionais e organizações do planeta relacionadas ao controle de ruídos, acústica e vibrações.

Na ocasião, o presidente da ProAcústica, Davi Akkerman,  em conjunto com a Sobrac (Sociedade Brasileira de Acústica) apresentou, ao Congress Selection Committee  (CSC), a candidatura do Brasil para sediar o Internoise 2018, em Foz do Iguaçu, com o apoio institucional da Federação Iberoamericana de Acústica (FIA) e do International Institute of Acoustics and Vibration (IIAV). Além disso, o presidente da ProAcústica Davi Akkerman foi eleito “member director of the board” do I-INCE, como representante da América do Sul para o período de 2015/2017.

Composto de palestras, exposição, minicursos e sessões técnicas, os principais temas do congresso foram: A aplicação do conceito de paisagem sonora com a gestão do ruído ambiente; Controle ativo de ruído e zonas de silêncio; A tecnologia e níveis aceitáveis ​​de ruído em aviões; Uma nova era para aplicações de controle ativo de ruído; Planejamento de parques eólicos e ruído de baixa frequência de turbinas; O impacto da acústica nas escolas na compreensão da fala e desempenho dos alunos; entre outros. O evento contou ainda com a Oficina de Jovens Profissionais, que abordou as questões de estudos de caso apresentados por especialistas de renome mundial e as discussões entre jovens profissionais e engenheiros veteranos no controle de ruído.

Fonte:http://www.proacustica.org.br/index.php?id=608

Alemanha incentiva o uso de bicicletas de carga para diminuir a poluição ambiental

© Mikael Colville-Andersen, via Flickr        © Mikael Colville-Andersen, via Flickr

No final do ano passado publicamos os planos de Hamburgo para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. O primeiro corresponde á união das áreas verdes da cidade para encorajar as caminhadas e o uso de bicicletas, enquanto que o segundo consiste em construir um parque sobre uma autoestrada e, assim, reconectar dois bairros após 30 de segregação.

Em ambos os planos é possível identificar um objetivo em comum: diminuir a poluição ambiental. Neste sentido, governo alemão realiza anualmente um investimento de 80 milhões de euros em infraestrutura cicloviária - uma maneira de fazer com que este meio de transporte limpo conte com a infraestrutura adequada. Isto se soma à intenção do Ministério de Transportes em ampliar o uso das bicicletas que, segundo as declarações de um de seus membros, pretendem aumentar o número de bicicletas de carga.

De acordo com os dados que a diretora do Escritório de Transporte do Ministério de Transportes da Alemanha, Brigitta Worringen, mostrou em uma entrevista à ABC, mais de 75% dos deslocamentos diários do país são inferiores a 10 quilômetros.

Independente do meio, os deslocamentos tem como distância máxima, em geral, oito quilômetros, o que permite afirmar que as distâncias na Alemanha podem ser percorridas diariamente de bicicleta.

Acerca da opção de que os trajetos sejam realizados em bicicletas de carga, Worringen afirma que estas são um bom meio de transporte, pois não fazem ruído nem poluem e, além disso, proporcionam usos diversos.

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© veloabzug; via Flickr      © veloabzug; via Flickr

Entretanto, há aqueles que dizem que a infraestrutura cicloviária não está preparada para que estas bicicletas circulem por possuírem um tamanho maior que uma bicicleta média. Um deles é Christoph Schulz, um ativista da bicicleta, que disse à ABC que algumas ciclovias são muito estreitas e que a maioria dos estacionamentos não estão preparados para receber este tipo de bicicleta.

Apesar disto, já existe uma empresa na Alemanha que promove a utilização destas bicicletas - a empresa de logística e transportes UPS - que realiza suas entregas em bicicletas de carga em seis cidades do país. Segundo Lars Purkarthofer, representante da UPS, esta medida foi tomada como uma forma de “voltar às nossas raízes, um conceito que recentemente está sendo implantado com a finalidade de abordar os problemas de congestionamento no centro das cidades e assumir nossa parte da responsabilidade pelas práticas sustentáveis”.

Via Plataforma Urbana. Tradução Arthur Stofella, ArchDaily Brasil

 

Fonte:Romullo Baratto. "Alemanha incentiva o uso de bicicletas de carga para diminuir a poluição ambiental" 28 Nov 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 28 Nov 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/758028/alemanha-incentiva-o-uso-de-bicicletas-de-carga-para-diminuir-a-poluicao-ambiental?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=9e24ade6da-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-9e24ade6da-407774757

Arquitetos ganham cooperativa para financiar escritórios, projetos e empreendimentos

Parceria entre o CAU/BR e Unicred tem início pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina


O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) firmou parceria com a Unicred do Brasil, instituição financeira cooperativa, presente em diversos estados brasileiros e com aproximadamente 200 mil cooperados, para ofertar produtos e serviços para os profissionais do setor. Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR  (esquerda na foto)) e Leo Trombka, presidente da Unicred do Brasil (direita), assinaram o acordo nessa quinta-feira, 27/11/14.
A parceria prevê disponibilizar aos arquitetos e urbanistas e às sociedades profissionais de arquitetos e urbanistas registrados e vinculados ao CAU/BR e aos CAU/UF o acesso a linhas de crédito e a produtos e serviços financeiros, com o objetivo de incentivar o exercício profissional e o empreendedorismo na área de Arquitetura e Urbanismo. Os primeiros Estados a serem atendidos são Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O acordo foi assinado em cerimônia realizada em 27/11/14 , em Florianópolis, durante a Reunião do Conselho da Unicred do Brasil. Na ocasião, o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, lembrou que a instituição tem apenas três anos de existência e está lutando para recuperar o tempo perdido para dar aos profissionais brasileiros igualdadade de condições de trabalho em relação a outros países.
“Um dos aspectos principais é ajudar os arquitetos e urbanistas na gestão de seus escritórios e negócios, para que tenham condições de ampliar seu campo de atuação. O acordo com a Unicred vai proporcionar esse avanço e, ao mesmo tempo, elevar a qualidade da Arquitetura e do Urbanismo do Brasil”.



Roberto Simon (esq) e Haroldo Pinheiro (dir) assinam o acordo pelo CAU/BR
Para o presidente da Unicred do Brasil, Leo Trombka, “a parceria com certeza irá alavancar nosso sistema cooperativo, incorporando um universo de profissionais que atende aos padrões de público que queremos servir”.
Participaram da cerimônia o conselheiro federal Roberto Simon, coordenador da Comissão de Planejamento e Finanças, e o presidente do CAU/SC, arquiteto Ronaldo de Lima.

SERVIÇOS – De início, são dois os serviços específicos disponibilizados para os arquitetos:
  • Novos Arquitetos: Foco na aquisição e estruturação de escritórios, equipamentos e softwares;
  • Imobiliário: Linha de crédito para arquitetos investirem em empreendimentos Imobiliários;
Além  disso os arquitetos e urbanistas ainda poderão viabilizar a antecipação dos  valores dos projetos contratados pelos seus clientes através do mecanismo de desconto de recebíveis. Ou seja, o profissional assume a linha de crédito e negocia com a cooperativa a cobrança direto, por boleto, do cliente.
Outros produtos disponíveis serão:
  • Crédito pessoal.
  • Financiamento de veículos.
  • Limite especial em conta corrente.
  • Aplicações Financeiras.
  • Cartão Mastercard
  • Seguros
  • Previdência
Para ter acesso aos produtos e serviços os profissionais devem associar-se a uma cooperativa do sistema Unicred.


Mais informações podem ser obtidas junto aos CAUs de Rio Grande do Sul e Santa Catarina ou diretamente junto à Unicred Cooperativa mais próxima de você, disponível no hotsite www.unicred.com.br/cau através na opção Contatos.

PRAÇAS – Nesta primeira fase, os produtos e serviços estarão disponíveis para pessoas físicas e jurídicas dos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, conforme a seguir:
  • Rio Grande do Sul – a partir de 01/12/2014 nas seguintes praças:

  • Santa Catarinapartir de 02/01/2015 nas seguintes praças:


A Unicred é uma instituição financeira cooperativa, com atuação em 8 estados brasileiros (SP, RJ, MG, MT, RS, SC, ES e BA), iniciando na 1ª fase pelos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A parceria com o CAU/BR se estenderá na 2ª fase, gradativamente, durante 2015, para os demais estados onde a Unicred está presente. Para  expansão há necessidade de autorização do Banco Central, o que já está sendo estudado através de análise de viabilidade econômica, e seguindo o planejamento estratégico do Sistema Unicred que prevê a  3ª fase: abertura até 2017 de novas agências nas atuais áreas de atuação, e a 4ª fase: projeto de expansão para as demais unidades federativas do Brasil.
Como cooperado da UNICRED o associado do CAU/BR torna-se dono do negócio e além de contar com todos os produtos financeiros para a gestão de suas finanças pessoais e de seus negócios, participa da divisão dos resultados da instituição.

Fonte: http://www.caubr.gov.br/?p=35316

Manual Prático de Administração de Projetos, Propostas e Concorrências é o novo lançamento da Editora PINI

Publicação reúne informações sobre como fiscalizar contratos com incorporadoras e construtoras

Kelly Amorim, do Portal PINIweb

Reprodução

A Editora PINI acaba de lançar o livro Manual Prático de Administração de Projetos, Propostas e Concorrências - Como Fiscalizar Contratos com Incorporadoras e Construtoras, do engenheiro mecânico José Manuel Lourenço de Almeida Bento, que reúne planilhas, desenhos, contratos e informações sobre projetos para orientar profissionais da área na elaboração e entendimento de contratos.

A publicação de 126 páginas apresenta os principais critérios para contratação de empresas construtoras, projetistas, integradoras e fiscalizadoras; exemplos de contratos de serviços de instalação; e conceitos básicos para emissão de documentos, apresentações de propostas e carimbos.

Confira entrevista com o autor do livro, José Manuel Lourenço de Almeida Bento:

Quais as principais dificuldades na elaboração e entendimentos de contratos atualmente?
As maiores se resumem a chegar a um texto que seja técnica e comercialmente eficiente. Entende-se por eficiente: definição clara e inequívoca do escopo técnico de fornecimento de materiais, equipamentos e serviços; e definição das cláusulas financeiras sem brechas ou textos dúbios que permitam eventuais solicitações de adicionais de custos inexistentes.

Quais as consequências de um contrato ineficiente?
As consequências de um contrato ineficiente levam a uma interpretação inadequada dos escopos, permitindo utilização de materiais de segunda linha e fabricantes que não são os de melhor custo beneficio. As falhas financeiras podem gerar custos não previstos, abrindo flanco para manipulação, acordos entre empresas e eventual corrupção, além de prazos superiores aos combinados inicialmente.

Por que a fiscalização das obras é essencial após a contratação?
A fiscalização das obras é essencial para se ter plena certeza que o escopo técnico solicitado foi executado corretamente, utilizando equipamentos e materiais de primeira linha e de fabricantes tradicionais. A fiscalização da execução garantirá que se aplique mão de obra experiente e se cumpram os prazos para que se tenha uma obra dentro dos paramentos financeiros e técnicos projetados. Importante a escolha dos fiscais (das empresas fiscalizadoras) para se ter sempre profissionais experientes e idôneos, em cada atividade, mesmo que inicialmente possa parecer custo extra. Uma obra bem executada é fundamental para a satisfação do cliente ou contratante.

Para acessar o Manual Prático de Administração de Projetos, Propostas e Concorrências, clique aqui.

Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/gestao/manual-pratico-de-administracao-de-projetos-propostas-e-concorrencias-e-332721-1.aspx

Divulgados os três finalistas da categoria Arquitetura do Prêmio Brasil Criativo

Projeto para praça, ecovila e novo tipo de pavimento concorrem à premiação promovida pelo Project Hub e o Ministério da Cultura

Kelly Amorim, do Portal PINIweb


 

O Project Hub e o Ministério da Cultura, em parceria com a 3M e Sebrae, divulgaram os três projetos finalistas da categoria Arquitetura do Prêmio Brasil Criativo, que objetiva reconhecer trabalhos que destacam a criatividade como solução para o desenvolvimento da Economia Criativa brasileira. Concorrem ao prêmio final, que será entregue no dia 3 de dezembro, os projetos "Praça a partir do Olhar da Criança", "PoliWay Pavimentação Alternativa" e "Ecovila Da Lagoa".
"A Praça a partir do Olhar da Criança", criada por um grupo de 29 estudantes do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, coordenados pela professora Denise Xavier, consiste em um projeto de revitalização da Praça José Luiz de Mello Malheiros, e busca aproximar a ação arquitetônica do universo lúdico da infância, tendo as crianças como interlocutoras e intérpretes para a construção de uma cidade mais criativa.


Já o "PoliWay Pavimentação Alternativa", elaborado pelas estudantes Samantha Karpe e Leticia Camargo com orientação do professor Ronaldo Raupp, propõe soluções para os problemas relacionados à pavimentação. Trata-se de um novo pavimento feito com polímero reciclado, que possui cinco vezes mais resistência e aspectos sustentáveis.


O "EcoVila da Lagoa", por fim, consiste em um novo modelo de ocupação habitacional nos moldes de uma ecovila. Elaborado pelos arquitetos Henrique Pinheiro e Thomas Lotufo, o projeto sistematiza e cataloga um documento para que o modelo sustentável ganhe escala e promova o desenvolvimento regional.
O Prêmio Brasil Criativo, que tem outras 21 categorias como Literatura, Artes e Patrimônio, é produzido pela Muda Cultural e tem apoio do Itaú Cultural.

Fonte: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/noticias/divulgados-os-tres-finalistas-da-categoria-arquitetura-do-premio-brasil-332790-1.aspx

Vencedores da XIX Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito - BAQ 2014

Courtesy of BAQ 2014         Courtesy of BAQ 2014

Foram recentemente anunciados os vencedores da XIX Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito - BAQ 2014, considerada um dos maiores eventos de arquitetura realizados na América. Em sua décima nona edição, a BAQ 2014 convidou os participantes a refletirem sobre o tema "da casa à cidade, da cidade à casa", buscando ampliar o foco da discussão passando "do fragmentário ao global, do dogmático ao complexo, da visão antropocêntrica a uma visão ecológica mais completa."

O júri da categoria Projeto Arquitetônico foi liderado pelo arquiteto finlandês Juhani Pallasmaa, que avaliou os mais de 300 projetos recebidos em busca de novas visões arquitetônicas quanto ao uso de recursos, materiais e técnicas:

"Aparentemente, ao redor do mundo a ideologia consumista prevalecente tende a levar a arquitetura para fora dos níveis fundamentais do habitar e da experiência humana; acreditamos que é necessário ir de encontro a propostas de espaços com sentido coletivo em vez de imagens comercializadas e de valor estético duvidoso."

A. Projeto Arquitetônico:
Projetos arquitetônicos novos, de todas as tipologias ou usos, que tenham sido construídos no continente americano no período compreendido entre novembro de 2010 e outubro de 2014 e não tenham participado de edições anteriores da BAQ.

O júri dessa categoria foi composto pelos arquitetos Juhani Pallasmaa (Finlândia), Alberto Mozó (Chile), Mauricio Rocha (México), Florencio Compte (Equador) e Roberto Moscoso (Equador), que revisaram e qualificaram um total de 308 trabalhos, reconhecendo, entre estes, dois vencedores:

"Os dois trabalhos escolhidos representam valores arquitetônicos que não necessariamente demandam riqueza ou um programa cultural sugestivo. Uma habitação simples, longe dos centros de poder, ou uma estrutura concebida para uma vida equestre, podem também ter humanidade, de uma beleza sensível e poética."

As obras vencedoras do Prêmio Internacional são::
Casa Convento / Enrique Mora Alvarado (Equador)

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Courtesy of BAQ 2014                            Courtesy of BAQ 2014

Proyecto Ecuestre / CC Arquitectos - Manuel Cervantes (México)

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Cortesia de CC Arquitectos    Cortesia de CC Arquitectos

Menção Internacional:
Parque Educativo Vigía Del Fuerte / Mauricio Valencia + Diana Herrera + Lucas Serna + Farhid Maya (Colômbia)

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© Farhid Maya    © Farhid Maya

Segunda Menção Internacional:
Casa en Pilar / Carlos Alberto Fernández (Argentina)

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Cortesia de FILM-Obras de Arquitectura   Cortesia de FILM-Obras de Arquitectura

Prêmio Nacional:
Casa Convento / Enrique Mora Alvarado (Equador)

Menção Nacional:
Unidad del Milenio Paiguara / María Augusta Hermida Palacios (Ecuador)
Lienzo de Barro / Jorge Ramón Giacometti, Elena de Oleza, Francisco Trigueros (Equador)

B. Projeto Urbana e Arquitetura da Paisagem
Projetos urbanos e de paisagismo, construídos ou em processo de construção, vinculados à criação, melhoria, reabilitação e reciclagem de espaços urbanos e patrimoniais.

Primeiro Prêmio Internacional:
Memorial às Vítimas de Violência / Gaeta Sringall Arquitectos (México)

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Cortesia de Gaeta-Springall Arquitectos         Cortesia de Gaeta-Springall Arquitectos

Segundo Prêmio Internacional:
Parklets SP / Zoom, H2C, Superlimao, Contain IT, Inst. Mobilidad Verde, Design OK (Brasil)

Primeira Menção Internacional:
Parque de la Memoria, Monumento víctimas terrorismo de Estado / Alberto Varas (Argentina)

Segunda Menção Internacional:
Parque de las Silletas Arví / Juan Felipe Uribe de Bedout (Colômbia)

Prêmio Nacional:
Senderos y Mirador en la Comunidad de Shalalá / Javier Mera, Jorge Andrade y Daniel Moreno (Equador)

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© Lorena Darquea    © Lorena Darquea

Primeira Meção Nacional:
Revitalización Sector El Vecino / Fundación Municipal El Barranco, GAD Municipal de Cuenca (Equador)

Segunda Menção Nacional:
Revitalización Parque de la Madre / Fundación Municipal El Barranco, GAD Municipal de Cuenca (Equador)

C. Habitação Social e Desenvolvimento (CONCURSO MUNDIAL):
O concurso visa identificar e promover as melhores práticas arquitetônicas e os projetos que demonstram tem um impacto positivo e tangível no melhoramento das condições de vida de famílias de renda mais baixa e seus entornos imediatos. Nesta categoria participaram projetos ou programas que incluíam moradia social nova ou melhorada.

Primeiro Prêmio Internacional:
Casa Albergue / Pablo Morerira Viteri (Equador)

Segundo Prêmio Internacional:
Escuela de Chuquibambilla / Paulo Afonso, Marta Maccaglia, Ignacio Bosch, Borja Bosch (Peru)

Terceiro Prêmio Internacional:
SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos (Brasil)

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© Nelson Kon     © Nelson Kon

Menção Internacional:
Programa de Viviendas Rurales y Desarrollo Social / Jorge Luis Chávez Marroquín (Peru)

Menção Internacional:
Tête en l'air / Nicolas Ziesel (França)

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© Cécile Septet       © Cécile Septet

D. Reabilitação e Reciclagem
Projetos com foco tanto na refuncionalização e valorização da memória patrimonial arquitetônica, como na reutilização e reciclagem de estruturas arquitetônicas e recursos urbanos existentes.

Primeiro Prêmio Internacional:
Havre 69 / Julio Amezcua (México)

Segundo Prêmio Internacional:
Leyva 506 / Lilian Rebollo (México)

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© Luis Gordoa      © Luis Gordoa

Menção Internacional:
Casa Ilona / Sebastián Blanco (Paraguai)

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© Federico Cairoli      © Federico Cairoli

Prêmio Nacional:
Torno CO. LAB / Carolina Rodas e Felipe Donoso (Equador)

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Cortesia de Carolina Rodas y Felipe Donoso        Cortesia de Carolina Rodas y Felipe Donoso

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Cortesia de Carolina Rodas y Felipe Donoso         Cortesia de Carolina Rodas y Felipe Donoso

Menção Nacional:
Casa de la Loma / Andrés Quizhpe (Equador)

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© Sebastián Crespo      © Sebastián Crespo

E. Teoria, História e Crítica da Arquitetura, Urbanismo e Paisagem
Trabalhos publicados e impressos no continente americano de teoria, história ou crítica (monografias, memórias, ensaios, textos de uso didático ou de investigação), cujo conteúdo se refira à problemática da arquitetura, urbanismo e paisagem.

Primeiro Prêmio Internacional:
Escalas Alteradas. La manipulación de la escala como detonante del proceso de diseño / Aníbal Parodi Rebella (Uruguai)
Segundo Prêmio Internacional:
Escombro Simbólico y Espacio Público, Una nueva Belleza / Hilda Basoalto y Patricio Mora (Chile)
Menção Internacional:
Del Alarife al Arquitecto. El Saber Hacer y el Pensar la Arquitectura en Colombia 1874 - 1936 (Colômbia)
Menção Internacional: 
(Entre) Architectura from the Performing Arts / Carlos M. Teixeira (Brasil)
Prêmio Nacional:
A line in the Andes / Felipe Correa Vásconez (Equador)
Menção Nacional:
Los lugares del Hábitat y la Inclusión / Teolinda Bolívar y jaime Erazo Espinosa (Equador)

F. Publicações Periódicas Especializadas
Publicações periódicas especializadas impressas (revistas), cujo conteúdo contribua para difundir a arquitetura, o urbanismo e a paisagem. Puderam participar do concurso as três últimas edições consecutivas que tenham sido publicadas no continente americano entre novembro de 2010 e outubro de 2014 e que não tenham participado de edições anteriores da BAQ.

Prêmio Honorário:
Revista 1:100, Selección de Obras (Argentina)

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© Karina Duque     © Karina Duque

Menções Honrosas:
AS, Arquitecturas del Sur / Universidad del Bío Bío (Chile)
Esto A / Universidad de Cuenca (Equador)

A BAQ 2014 teve conclusão com a atividade cultural MÍO14, organizada pelo coletivo bitacoraq e que consistiu em um percurso da Casa de la Cultura até a Plaza 24 de Mayo.

Mais informações na página da BAQ2014.

 

Cita:Mora, Pola. "Vencedores da XIX Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito - BAQ 2014" [Ganadores XIX Bienal Panamericana de Arquitectura de Quito - BAQ 2014] 27 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 27 Nov 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/758019/vencedores-da-xix-bienal-panamericana-de-arquitetura-de-quito-baq-2014?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=91105f1507-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-91105f1507-407774757

 
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