A marca humana:o arquiteto que quer ver as cidades a pé

Daniel Benevides, Folha de S. Paulo

Jan

Há algo de vagamente quixotesco nas propostas de Jan Gehl. Mas há que admitir a hipótese de que alguns dos moinhos contra os quais o arquiteto dinamarquês vem se batendo sejam, de fato, gigantes a ponto de ruir.

Autor de "Cidades para Pessoas" [ed. Perspectiva, trad. Anita Di Marco, com colaboração de Anita Natividade, 280 págs., R$ 90], a sair no início de agosto, Gehl combate conceitos modernistas --que ao longo de meio século foram vistos quase como dogmas por seus colegas em todo o mundo-- com ideias simples, que contrariam a cultura do carro particular e a insensibilidade dos projetos urbanísticos para a escala humana.

Seu ideário, pleno de exemplos convincentes, não é futurista; em vez disso, volta-se para o passado. Em seu livro, cujo grande mote é a humanização das cidades, a utopia de Brasília é tratada como uma síndrome, ao passo que a vetusta Veneza é mencionada algumas vezes como modelo para uma nova arquitetura e urbanismo.

Falando à Folha por telefone, Gehl, professor emérito de desenho urbano na Escola de Arquitetura de Copenhague, demonstra otimismo. "Meu livro foi lançado em 2010 e já foi traduzido para cerca de 20 línguas. A ideia de um planejamento orientado para as pessoas, e não para os carros, tem se espalhado pelo mundo. Isso me deixa contente, pois meu objetivo no trabalho sempre foi conseguir criar ou inspirar espaços melhores para viver nas cidades, independentemente de o país ser grande ou pequeno, rico ou pobre."

Para ele não é surpresa, por exemplo, a notícia de que o número de jovens motoristas nos Estados Unidos caiu pela metade em 30 anos. "A era do carro está morrendo. Você consegue pensar em algo menos inteligente do que o uso obsessivo do carro? É muito custoso, ocupa demasiado espaço, polui e é causa de muitos acidentes."

Não à toa, todos os seus projetos, entre os quais se contam inúmeras mudanças em Copenhague, onde as áreas para carros foram bastante reduzidas, e Melbourne, com seu centro renovado, contemplam melhorias para transporte público, pedestres e ciclistas.

Como mostra em seu livro, com didatismo incomum e muitas ilustrações, uma das chaves para cidades humanizadas é a criação de áreas de uso comum diversificado. Entre os bons exemplos que Gehl destaca está a New Road, em Brighton, no litoral da Inglaterra.

Bem sinalizada e com mobiliário adequado, a rua tornou-se uma referência para pedestres, mas também serve a carros, ciclistas e ainda tem a função de praça, com bancos nas calçadas alargadas. As mudanças ampliaram a permanência das pessoas em 600%.

O mesmo aconteceu em Aahrus, na Dinamarca, em que um rio canalizado foi reaberto, e os espaços ao longo de seu curso, transformados em áreas de recreação. Com isso, o que era uma área cinzenta e abandonada tornou-se a mais visitada da cidade.

O uso de bicicletas como meio de transporte nos grandes centros, tema de debate crescente, é um dos tópicos contemplados por Gehl em seu livro. Em Copenhague, onde cerca de 40% do transporte pessoal é feito por bicicleta, utilizada por mais da metade da população local, as ciclovias são colocadas entre as calçadas e uma faixa para estacionamento de carros, que acaba servindo de proteção do fluxo de automóveis.

Recentemente, Gehl esteve em Moscou, uma das cidades para as quais realizou consultorias de vulto. Lá, diz, operaram-se grandes mudanças em um ano --como a proibição de estacionamento nas calçadas, a diminuição do limite de velocidade e a criação de vias peatonais e de praças onde havia estacionamentos, além do plantio de árvores, "para amenizar o ar melancólico" e a retirada de propaganda nas ruas e prédios.

"Provavelmente os problemas de Moscou são parecidos com os de São Paulo. A diferença é que eles são menos democráticos", comenta o arquiteto, que elaborou, em 2006, um estudo para a renovação do centro da capital paulista.

ESCALA HUMANA Bastante influenciado pela jornalista e ativista Jane Jacobs, autora de "Morte e Vida de Grandes Cidades" (1961), até hoje um marco das teorias de urbanismo, Gehl insiste muito na importância da escala humana --o que se traduz também numa preocupação com a arquitetura dos andares térreos dos edifícios, espaços de transição entre espaço privado e espaço público. "As grandes torres que caem como falésias sobre a calçada viram as costas para as pessoas; é preciso um convite à interatividade."

A seu ver, a "síndrome de Brasília" é uma das origens desse problema. Gehl, 76, recorda-se de ouvir, quando estava na universidade, "que Brasília era a cidade mais planejada do mundo".

"Mas quando fui lá, fiquei bastante desapontado ao ver que ninguém havia se preocupado com as pessoas. É uma cidade 100% pensada como máquina, como nos preceitos modernistas do início do século passado. A única preocupação parecia ser a aparência do alto, como se vista de um helicóptero. Assim, a cidade é linda. No nível dos olhos, porém, a paisagem é tediosa, não há espaços para o pedestre, e as praças são impossíveis de usar. É um tipo de arquitetura cujo paradigma ficou para trás."

Inaugurada em 1960, porém, Brasília é um retrato de seu tempo, quando o futuro era o automóvel. Portanto, é compreensível que cidades cujo traçado é eminentemente medieval, como Siena e Veneza, criadas quando carros não eram nem mesmo um delírio, sejam modelares para Gehl.

Em contraposição, Gehl aponta Dubai, nos Emirados Árabes; Lagos, na Nigéria; Ho Chi Minh, no Vietnã; Dakar, no Senegal; e Jacarta, na Indonésia, como exemplos do que chama de arquitetura rápida. "São cidades afogadas no trânsito, em que os ricos têm a mobilidade facilitada, e os pobres, muitas dificuldades para se deslocar", explica. Seu livro, no entanto, se concentra mais em cidades onde a distribuição de renda não é tão desigual. Ainda assim, reserva elogios para Curitiba e Bogotá, especialmente no que tange ao transporte público.

Muito embora grande parte das iniciativas encabeçadas por Gehl se relacione à mobilidade urbana --ele já falava em pedágio urbano e rodízio desde que se formou, em 1960--, o arquiteto pratica, em seu escritório, a noção de que o ofício é multidisciplinar. Em sua equipe, há sociólogos, antropólogos e teóricos de cultura trabalhando lado a lado com profissionais de arquitetura, design e urbanismo.

"Todas as cidades no mundo têm departamentos de trânsito, mas quase nenhuma tem um departamento para pedestres e ciclistas ou para a qualidade de vida. Às vezes, tenho a impressão de que sabemos mais sobre o hábitat de leões e gorilas do que sobre o de humanos."

Fonte: http://www.asbea.org.br/escritorios-arquitetura/noticias/a-marca-humanao-arquiteto-que-quer-ver-as-cidades-a-293318-1.asp

ENTRAC - Encontro Técnico de Refrigeração e Ar Condicionado

A busca da eficiência energética e sustentabilidade ambiental em instalações de refrigeração e ar condicionado.


ENTRAC - Encontro Técnico de Refrigeração e Ar Condicionado      

ENTRAC - Palmas_TO

                                                                                                                                                      14/08/13 e 15/08/13
. 13h30 às 19h30 - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins (IFTO) AE 310 SUL - Avenida LO 05
Inscrições Gratuitas

Inscrições e maiores informações: http://www.engenhariaearquitetura.com.br/entrac_palmas_digital/entrac-palmas-programacao.html

Projeto padrão

            A cidade se constitui, segundo Aldo Rossi (1), por elementos primários, ou estruturantes, e por tecido urbano secundário, ou acompanhante. Os estruturantes são aqueles edifícios e espaços singulares e significativos, que a sociedade tem como pontos de referência por serem sede de órgãos representativos da organização comunitária, de serviços públicos indispensáveis, de atividades de lazer e cultura ou espaços públicos de congregação. Esses edifícios e espaçostêm a vocação de definir a imagem da cidade, estruturar sua identidade, definir sua transcendência, marcar as características do tempo e lugar de atuação, valorizar a própria estrutura urbana e manifestar os valores culturais comprometidos com a contemporaneidade e com os desejos e expectativas da sociedade. Eles são motivo de particular atenção e, por possuir uma carga de significado tão importante, abertos ao debate e discussão pública com a participação das mentes mais esclarecidas. Eles se constituem nos monumentos da cidade, independente de sua escala e hierarquia, no sentido de superar o rotineiro para entrar na consciência cidadã como pontos referenciais de uma atividade ou de representação e significado. Tais empreendimentos ficam, por sua natureza, sob decisão e ação do poder público.

            Os acompanhantes são aqueles edifícios de fundo, que definem o espaço urbano e possuem padrão de certa repetição e subordinação às leis gerais de organização da estrutura urbana. Por sua natureza, tais empreendimentos são atribuição da iniciativa privada, com o correspondente controle e debate público quando o impacto deles atinge o funcionamento da estrutura urbana ou a própria imagem da cidade.

            O processo mais idôneo para a construção dos edifícios estruturantes e acompanhantes de impacto é o concurso público, mecanismo que garante a participação e debate de idéias para a estruturação de áreas de interesse geral e para a construção de novos significados para a cidade. Garante, de igual modo, a participação das pessoas mais esclarecidas para julgar e escolher as propostas mais apropriadas em representação da sociedade, mediante celebrações democráticas e transparentes. Decidir a construção de edifícios e espaços de interesse público através de concurso é uma marca de civilidade e de efetivo comprometimento com a valorização da cidade como lugar de vivência coletiva e da arquitetura como manifestação cultural.

            Não é este o procedimento que, em sentido geral, é seguido no Brasil. Salvo honrosas exceções, a urgência dos compromissos políticos e o conluio entre interesses públicos e privados determinam a construção de edifícios e espaços de interesse geral segundo decisões impostas, sem uma efetiva participação das melhores propostas, que poderiam promover uma efetiva transformação e valorização das cidades e dignificação das pessoas. Governantes e prefeitos apelam aos malfadados projetos padrão, licitações de carta marcada ou suspeitos notórios saberes para resolver urgências eleitoreiras, geralmente definidas entre as quatro paredes dos gabinetes de governo e cujos resultados tendem a ser de duvidosa qualidade. A urgência, ignorância e interesse atropelam a importância que deveriam ter intervenções destinadas a criar espaços de dignificação social e de manifestação cultural, substituindo-as por projetos medíocres, repetidos ou interesseiros, eliminando as possibilidades de escolha de alternativas melhores e de legitimar a utilização dos recursos públicos. Desta forma, perdem-se, uma após outra, oportunidades de efetiva valorização social e urbana e de participação profissional qualificada mediante o debate enriquecedor e de superação da crítica circunstância das cidades brasileiras. Hospitais-padrão, centros de saúde-padrão, bibliotecas-padrão, escolas-padrão, seja o que for-padrão levam ao anonimato e à completa desconsideração das características sempre cambiantes e atípicas dos diferentes bairros, setores urbanos, paisagens e efetivas necessidades e aspirações sociais. Os conceitos de identidade, variedade e diversidade são atropelados freqüentemente por falta de planejamento, participação e procura das melhores soluções para cada desafio.

            Experiências em outros contextos tem demonstrado a capacidade transformadora que possui a arquitetura bem projetada e construída, mediante processos participativos. Boa arquitetura, especialmente para a população mais pobre, realizada mediante gestões transparentes, tem uma vocação de transformação social impressionante (2).  Porém, a consciência brasileira em geral parece estar alheia a estes procedimentos de efetiva dignificação. As decisões impostas sem participação e oportunidades de escolha do melhor para a sociedade são a marca do subdesenvolvimento e a persistência de culturas de coronelismo e autoritarismo anacrônicos. Arquitetura e urbanismo são profissões desconsideradas e desvalorizadas em nosso contexto, dentre outros motivos, por falta de conhecimento acerca de sua potencialidade de transformação social mediante atuações de dignificação do espaço urbano. Enquanto não se criar consciência da capacidade de melhorar a realidade social, nossas sociedades continuarão mergulhadas no subdesenvolvimento e reclamando por melhor qualidade de vida urbana, sem imaginar o aporte que arquitetura e urbanismo podem oferecer mediante processos transparentes e participativos para a construção de uma cidade digna e integrada.

Notas:

1- ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade, Livraria Martins Fontes Editora Ltda, São Paulo, 1995

2- As transformações urbanísticas e sociais em Medellín e Bogotá são paradigmáticas, mediante intervenções participativas altamente qualificadas e gestões de desenvolvimento urbano transparentes e democráticas.

Roberto Ghione é Arquiteto e Diretor do IAB/PE

Diversidade e misturas

As cidades são feitas de diversidade, habitadas por pessoas de diferentes raças, cores, crenças, ideologias, comportamentos, hábitos sociais, facilidades econômicas, padrões culturais e níveis de informação e conhecimento. Tal circunstância, própria da natureza humana, implica estimular o respeito e tolerância pelas características éticas, sociais, culturais, políticas e ideológicas dos grupos que convivem em comunidade, se o objetivo é atingir níveis adequados de civilidade em ordem e progresso. Caminhos em contrário só resultam em utopias igualitárias, ditaduras impositivas ou desencanto e decadência social e urbana, marcas do mais angustiante subdesenvolvimento.
Tal diversidade, misturada e integrada, tem lugar na cidade, espaço que, por sua natureza, congrega e confronta, harmônica ou violentamente, as diferentes vivências, desejos, necessidades e expectativas das pessoas que compartilham um mesmo território urbano. Por sua complexidade, resultarão sempre imperfeitas e incompletas as previsões dos comportamentos humanos, assim como as leis, planos e projetos de organização do espaço físico. A dialética entre as imprevisibilidades dos comportamentos e tendências e a necessidade de planejar o desenvolvimento social e urbano esbarra em leis e projetos que se apresentam “duros” ou “engessados” perante a diversidade das organizações sociais, especialmente quando tendem a ser enquadrados nos esquemas rígidos do mercado imobiliário ou do imediatismo político, que reduzem uma realidade rica e complexa a esquemas mesquinhos de transação comercial ou de interesse eleitoreiro. O conceito de processo, aberto e variável, sujeito a critérios e interpretações em lugar da rigidez e intransigência da lei abstrata e redutiva, se apresenta como um mecanismo talvez mais apropriado do que os modos atuais de planejar e construir as cidades, baseados em normas burocráticas, deterministas e acríticas.
As experiências de planejamento (ou a falta dele) nas cidades brasileiras demonstram, cruamente, a persistente ausência de princípios básicos de integração entre desenvolvimento urbano e social. Uma noção que percorre ideologicamente os diferentes planos e propostas é a de zonificação e favorecimento de usos do solo exclusivos, persistência de idéias superadas, que a cultura da modernidade legou e que ainda interferem nas configurações da cidade contemporânea. Tal pensamento, abstrato e reducionista, já foi debatido, criticado e superado no contexto internacional, porém parece obstinado em perdurar na consciência dos planejadores urbanos do Brasil. A complexidade do fato urbano exige misturas e integrações entre os diferentes usos que dão sentido a configuração da cidade, respondem à diversidade dos componentes sociais, promovem a inclusão e estimulam a apropriação real e efetiva dos espaços urbanos, elementos primários de socialização e convivência civilizada.
As cidades feitas de edifícios de uso exclusivo não merecem ser chamadas de tal. Elas são uma acumulação de edifícios e um empilhamento de pessoas sem as estruturas mínimas de convivência social nem de apropriação dos espaços públicos. Não existe cidade se não existem os espaços que promovam a integração entre os habitantes. Para isso, precisa-se do uso misto, princípio elementar de constituição urbana, garantia de convivência civilizada, estímulo para a utilização dos espaços públicos, certeza de segurança pela própria presença dos habitantes nas ruas. Todo o contrário do que acontece nas cidades brasileiras, constituídas por edifícios e condomínios defensivos de uso exclusivo, anti-sociais e excludentes, estimuladores da violência e da segregação. Com eles, a sociedade entra em uma espiral de individualismo classista, enquanto a cidade perde suas condições de âmbito de convivência e desenvolvimento harmônico e civilizado.
Diversidade e misturas fazem parte da natureza humana e, portanto, do planejamento e construção das cidades. Desconsiderar estes princípios, que a história ensina, implica desconhecer as mais elementares práticas de planejamento e gestão do desenvolvimento urbano. A abstração tecnicista e as interpretações fragmentadas da realidade tem isolado, freqüentemente, a visão do planejador das reais necessidades e expectativas dos cidadãos. Resulta incompreensível que tais atitudes perdurem à luz da evolução do conhecimento sociológico e urbanístico contemporâneo. O colapso das cidades brasileiras é demonstração efetiva de uma perda de rumo que merece ser retomada, em caráter emergencial, em favor de um desenvolvimento social e urbano sadio e civilizado. A sociedade tem demonstrado decepção e desconforto com uma série de circunstâncias que possuem, na anomalia e ausência do convívio urbano civilizado, talvez uma das causas dos movimentos de reivindicação social e política. A arquitetura e o urbanismo devem uma contribuição ao desenvolvimento que a sociedade, hoje mais esclarecida, reclama, sem consciência efetiva que na estrutura fragmentada e excludente das nossas cidades reside um dos germens da insatisfação coletiva.


Roberto Ghione é Arquiteto e Diretor do IAB/PE

Escritórios e empresas de Arquitetura e Urbanismo devem se recadastrar até 30 de outubro

Prazo para atualização de dados é de 90 dias contados a partir de 1º de agosto. Documentação de comprovação precisa ser autenticada por meio de certificação digital

ceramica-portobello-criar-arquitetos-decoradores-clinica-2

Empresas e escritórios de Arquitetura e Urbanismo devem se recadastrar no CAU entre os dias 1º de agosto e 30 de outubro. O recadastramento, previsto na Resolução nº 48 do CAU/BR, é obrigatório para todas as pessoas jurídicas que previrem em seu contrato social qualquer atividade que seja exclusiva de arquitetos e urbanistas. Veja aqui as atribuições privativas da profissão.

O processo do recadastramento será similar àquele feito com os arquitetos. A partir de 1º de agosto, as empresas devem acessar seu ambiente profissional no Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU) e confirmar suas informações cadastrais e alterar aquelas que tenham sofrido alguma mudança. Feito isso, todas as empresas devem enviar, por meio do sistema, os seguintes documentos:

a) ato constitutivo, devidamente registrado no órgão competente, com última alteração consolidada. ou alterações anteriores;

b) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);

c) Registro de Responsabilidade  Técnica  (RRT)  de  cargo  ou  função  do  arquiteto  e  urbanista indicado como responsável técnico;

d) comprovante de vínculo do responsável técnico com a pessoa jurídica registrada, mediante contrato  social,  carteira  de  trabalho  e  previdência  social,  portaria  de  nomeação  ou  contrato de  prestação  de  serviços  e,  se  for  o  caso,  observância  do  salário  mínimo  profissional de  que trata a Lei n°4.950-A, de 22 de abril de 1966, e a Resolução CAU/BR n°38, de 9 de novembro de 2012.

Os documentos citados nos tópicos “a” e “d” devem ser enviados já autenticados por meio de certificação digital, conforme a Medida  Provisória  n°2.200-2,  de  24  de  agosto  de  2001. A partir do envio da documentação, o CAU tem 90 dias para fazer a atualização cadastral ou comunicar erros no cadastramento. O prazo para envio da documentação vence à meia-noite do dia 30 de outubro. As empresas que não enviarem suas informações até essa data terão seu acesso ao SICCAU bloqueado.

Em caso de dúvidas, ligue para o telefone 0800-883-0113 ou envie e-mail para atendimento@caubr.gov.br.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=13250

UFBA lança residência técnica em Arquitetura e Urbanismo

Conselho de Arquitetura discute o assunto em Seminário de Educação

resid

A Universidade Federal da Bahia lançou a Residência em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia. O projeto é realizado por meio do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo e do LabHabitar, em parceria com a Escola Politécnica da Residência em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia. Seu lançamento efetiva a implantação de pós-graduação lato sensu para Assistência Técnica em Habitação e Direito à Cidade e além disso, as atividades abrangem trabalho de campo, pesquisa, planejamento, projetos e outras atividades de extensão, visando ampliar o acesso a recursos públicos de melhor qualidade de moradia e fortalecimento da cidadania.

Objetiva também viabilizar capacitação profissional e cidadã para assistência técnica em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia, voltada para comunidades carentes e municípios aderentes, como atividade integrada de ensino, pesquisa e extensão, de forma participativa e pluridisciplinar, para implementação de projetos inovadores nessas áreas de atuação, contribuindo para melhor qualidade de moradia e inclusão social.

Semelhante à Residência Médica, a Residência AU+E tem compromisso com a capacitação profissional e cidadã, ampliando a inserção social da universidade pública na construção permanente de cidades mais justas e democráticas. A obrigatoriedade de Residência técnica para cursos de Arquitetura e Urbanismo em todo o Brasil está sendo debatido nos Seminários de Educação do CAU/BR, uma série de encontros que visa atualizar diretrizes curriculares nacionais.

Para obter mais informações, clique  aqui.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=13207

CAU/BR esclarece dúvidas sobre atividades que só podem ser realizadas por arquitetos e urbanistas

Veja aqui um tira-dúvidas sobre os efeitos da Resolução nº 51 do CAU/BR e como ficam as divisões de atribuições com outros profissionais

Em 17 de julho, entrou em vigor a Resolução nº 51, que define as atribuições privativas da profissão de arquiteto e urbanista. A norma foi publicada no Diário Oficial da União (veja aqui). Para esclarecer as principais dúvidas de arquitetos, engenheiros, designers de interiores e outras especialidades afins, o CAU/BR traz um pequeno guia sobre os efeitos da resolução para os profissionais, órgãos públicos e sociedade.

Como o CAU/BR definiu as atividades que só podem ser executadas por arquitetos e urbanistas?

A definição das atribuições privativas dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo era um dever do CAU/BR estabelecido pela Lei 12.378/2010. Trata-se de uma regulação da lei, uma norma infralegal que deve ser garantida pelo Estado e passível de multa em caso de descumprimento. Foi feita – conforme determina a lei – com base nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação. A Resolução nº 51 do CAU/BR entrou em vigor no dia 17 de julho de 2013, quando foi publicada no Diário Oficial da União. Segundo a Lei 12.378, essa regulamentação visa impedir que a “ausência de formação superior exponha o usuário do serviço a qualquer risco ou danos materiais à segurança, à saúde ou ao meio ambiente”.

A Resolução nº 51 do CAU/BR retira atribuições de engenheiros e outras profissões regulamentadas?

Não. No caso das atividades que constam na Resolução nº 218/1973 do CONFEA, como projeto de edificações, a Lei 12.378 diz que “na hipótese de as normas do CAU/BR sobre o campo de atuação de arquitetos e urbanistas contradizerem normas de outro conselho profissional, a controvérsia será resolvida por meio de resolução conjunta de ambos os conselhos”. Conforme determina a lei, o CAU/BR já enviou ofício ao CONFEA solicitando a reabertura do Grupo de Trabalho de Harmonização e Conciliação de Legislação CONFEA-CAU/BR para reconhecimento das definições previstas na Resolução nº 51.

E no caso dos designers de interiores?

A Resolução nº 51 define como atribuição privativa de arquitetos e urbanistas a Arquitetura de Interiores, definida como “intervenção em ambientes internos ou externos de edificação, definindo a forma de uso do espaço em função de acabamentos, mobiliário e equipamentos, além das interfaces com o espaço construído – mantendo ou não a concepção arquitetônica original –, para adequação às novas necessidades de utilização. Esta intervenção se dá no âmbito espacial; estrutural; das instalações; do condicionamento térmico, acústico e lumínico; da comunicação visual; dos materiais, texturas e cores; e do mobiliário”. Outras atividades, como design de móveis e decoração, podem ser realizadas por outros profissionais.

Projetos de conforto térmico e conforto acústico podem ser realizados por outros profissionais?

Sim. A Resolução nº 51 define como atividades privativas de arquitetos e urbanistas os projetos de arquitetura da iluminação do edifício e do espaço urbano; de acessibilidade e ergonomia da edificação; e de acessibilidade e ergonomia do espaço urbano.

E no caso de projetos de iluminação?

Projetos luminotécnicos ou de engenharia de iluminação, que envolvem questões objetivas (quantidade de luz necessária, consumo de energia, etc) podem ser realizados por engenheiros. Projetos de Arquitetura da Iluminação são considerados aqueles que envolvem questões subjetivas, ligadas à percepção do usuário, como conforto visual, atmosfera relacionada à promoção do uso do espaço ou impressão espacial do ambiente construído – esses só podem ser feitos por arquitetos.

Que profissionais podem realizar os projetos complementares?

Projetos complementares são estudos técnicos que se integram ao projeto arquitetônico (estrutural, de instalações elétricas, de instalações hidrossanitárias, de luminotecnia, terraplanagem e pavimentação, por exemplo) e podem ser realizados pelos especialistas de cada área. Porém a coordenação e compatibilização de projeto arquitetônico com projetos complementares só pode ser feita por arquitetos e urbanistas registrados no CAU.

Quais são as atividades privativas de arquitetos e urbanistas em processos de regularização fundiária e parcelamento do solo?

O CAU/BR define como atribuição exclusiva de arquitetos o projeto urbanístico, que é definido como “atividade técnica de criação, pela qual é concebida uma intervenção no espaço urbano, podendo aplicar-se tanto ao todo como a parte do território – projeto de loteamento, projeto de regularização fundiária, projeto de sistema viário e de acessibilidade urbana”.

Quais os efeitos da Resolução para os órgãos governamentais de fiscalização?

O CAU comunicará as prefeituras e demais órgãos públicos que contratam serviços de Arquitetura e Urbanismo sobre as atribuições privativas de arquitetos e urbanistas, esclarecendo quais projetos só podem ser registrados por esse tipo de profissional. Os CAUs estaduais vão monitorar a expedição de alvarás observando o disposto na Resolução nº 51, e poderá aplicar multas em casos de exercício ilegal da profissão de arquiteto e urbanista.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=13248

Pós-graduação na Unicamp em Arquitetura, Tecnologia e Cidade

Agência Fapesp

 Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está com as inscrições abertas, até dia 15 de agosto, para o processo seletivo 2014 do Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade.
Com o objetivo de formar pesquisadores e professores para atuação especializada, o curso busca o relacionamento entre as áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias e Artes para promover o aperfeiçoamento das técnicas de interesse à Arquitetura e Urbanismo.
O programa possui três linhas de pesquisa: "Teoria e metodologia do projeto e da cidade", "Conforto ambiental do edifício e da cidade" e "Tecnologia e gestão do ambiente construído".
As vagas disponíveis serão preenchidas de acordo com o desempenho dos candidatos inscritos e com os estudos e pesquisas dos docentes participantes.
Para a inscrição no mestrado, além da documentação, é obrigatório indicar uma das linhas de pesquisa para o desenvolvimento do projeto.
Já os candidatos ao doutorado devem apresentar uma análise crítica da questão de pesquisa, com a descrição detalhada da metodologia,, e dos resultados a serem obtidos, além da relevância do tema proposto.
Ambos os processos exigirão exame de proficiência em língua estrangeira, prova escrita de conhecimento, análise do curriculum vitae, análise das propostas/projetos de pesquisa e arguição dos candidatos.
O edital com informações sobre documentação e prazos pode ser conferido  em:

Soluções para melhorar a mobilidade urbana

Adélia Borges (especial), Valor Econômico

O tema da mobilidade não está na ordem do dia apenas nas manifestações que se espalham pelo Brasil. Ele está também na pauta de designers de todo o mundo, que se esforçam no projeto de produtos e de serviços que ofereçam soluções para viabilizar o direito de ir e vir. Um exemplo está nos projetos selecionados para o prêmio Index, que acaba de divulgar a lista com os resultados de 2013. Essa iniciativa, promovida na Dinamarca, porém com alcance mundial, vai muito além da "carinha bonita" com que o design ainda é (mal) entendido por muitos. Seu subtítulo, "Design to Improve Life", coloca a premiação a serviço do incentivo ao design que efetivamente contribua para a melhoria de vida das pessoas. A realização se tornou um dos mais importantes eventos mundiais com o foco na dimensão social do design.
Neste ano, o concurso recebeu 1.022 inscrições de 73 países. Entre elas, o júri selecionou 60 finalistas - o que já é considerado uma forma de premiação. Nesse universo, alguns projetos se voltam para o desafio da mobilidade, apresentado pelos organizadores como "a criação de formas sustentáveis de transporte de pessoas e bens em contextos local e global".
Um dos projetos selecionados amplia os sistemas de compartilhamento de veículos individuais nas cidades - dos quais o sistema Velib, em Paris, foi pioneiro, seguido no Brasil pelos aluguéis de bicicletas em cidades como o Rio e São Paulo. O grupo responsável pelo projeto batizado de Getaround, sediado em San Francisco, nos Estados Unidos, parte da constatação da "superpopulação" de carros (há um bilhão deles em todo o mundo) e da sua ociosidade (segundo eles, em média um carro fica parado 22 horas por dia) para propor um sistema que amplia o compartilhamento.
Ele passa a incluir carros disponibilizados por pessoas comuns, que terão no compartilhamento uma fonte de renda. Amigos, colegas de trabalho e vizinhos podem receber a chave do veículo entregue diretamente pelo proprietário. Desconhecidos autorizados pelo dono usam o Carkit Getaround, tecnologia desenvolvida pela equipe do empreendimento que permite abrir o carro com smartphones.
Os proprietários dos veículos recebem mensalmente o valor correspondente aos aluguéis do mês, e o mecanismo permite que eles tenham total controle a respeito de para quem alugar e quando.
Os criadores enfatizam que "cada carro compartilhado tira 13 carros das vias públicas", então as pessoas podem "fazer a diferença" por meio da partilha. Os empreendedores querem que a ideia se difunda e possa ameaçar os prognósticos de que a frota mundial de carros particulares vai dobrar de tamanho na próxima década.
DivulgaçãoMensageiro do Riders for Health, em Lesoto: fluxo mais ágil entre material coletado de pacientes e os laboratórios
Outro projeto selecionado pelo prêmio Index argumenta que todo o processo de modernização do transporte ocorreu exclusivamente no âmbito do aperfeiçoamento dos veículos. As vias sobre as quais os veículos trafegam são praticamente as mesmas desde o fim do século XIX, quando o asfalto começou a ser utilizado. A equipe holandesa responsável pelo Smart Highway volta suas atenções para as estradas, com o objetivo de tornar a condução mais segura, diminuindo os acidentes e mortes no trânsito, e de aumentar a sustentabilidade das rodovias.

O projeto não implica a construção de novas estradas, mas no melhor aparelhamento das existentes, com dispositivos "inteligentes", como o próprio nome diz. Uma tinta especial - cujos componentes são guardados a sete chaves - foi desenvolvida para absorver a luz do sol durante o dia e se iluminar à noite. Ela é aplicada sobre as faixas centrais da pista e sobre outros sinais de segurança, que passam a ser muito mais visíveis no período noturno. O sistema torna desnecessários os postes de iluminação das estradas - mas, quando eles existem, prevê-se que utilizem energia solar.
Dispositivos interativos se ligam automaticamente em determinadas condições - quando a temperatura cai para abaixo de zero, por exemplo, ou quando os ventos se intensificam - e se acendem sinais de aviso aos motoristas, com designs autoexplicativos na superfície da rodovia ou nas laterais.
Um dos dispositivos mais futuristas do sistema é aquele que, se bem-sucedido, facilitará enormemente a vida dos condutores de veículos elétricos: em vez das longas paradas para carregar as baterias, essas seriam carregadas por um sistema instalado na própria superfície da estrada.
Àqueles que não acreditam no projeto por considerá-lo "sonhador" demais, uma reportagem no jornal "The New York Times" lembra que o designer à frente de seu desenvolvimento, Daan Roosegaarde, de 33 anos, é o mesmo que criou em Roterdã a emblemática danceteria Watt Club, onde todo o seu gasto energético é suprido pelos movimentos dos bailarinos captados por sensores embutidos no chão.
Associado à empresa Heijmans Infrastructure, Roosegaarde pretende implantar até o fim do ano um trecho-piloto numa estrada na província holandesa de Brabant, na fronteira com a Bélgica.
DivulgaçãoDaan Roosegaarde, de 33 anos, que está à frente da Smart Highway: planos para implantar trecho-piloto na Holanda
O Index também inclui soluções de mobilidade individual, e não apenas de pessoas, mas de bens. Um exemplo é o Riders for Health, desenvolvido na Zâmbia. Trata-se de um sistema de couriers especializados no transporte de materiais (sangue, urina etc.) coletados de pacientes em postos de saúde dispersos pelo interior do país até os laboratórios situados nas cidades. O sistema foi criado a partir da constatação da ineficiência e precariedade do atendimento de saúde pública no país.

"Os centros de saúde locais estão longe dos laboratórios de diagnósticos, com serviços que não são facilmente acessíveis por causa do terreno, da falta de pessoal e de transporte disponíveis", diz o texto de divulgação do projeto. "Isso dificulta a detecção e o tratamento da doença e, no caso de doenças altamente infecciosas como a tuberculose, pode colocar toda uma comunidade em risco de infecção. Além disso, muitas vezes há alta incidência de rejeição da amostra em razão de danos sofridos a partir de longo trânsito em recipientes improvisados, como sacos plásticos. Isso significa que os pacientes muitas vezes voltam aos centros de saúde (às vezes uma viagem de várias horas, a pé) para receber seus resultados apenas para encontrá-los indisponíveis."
A solução encontrada foi criar a rede de mensageiros. Eles passam por três semanas de treino em condução segura, cuidado das motocicletas e manipulação de materiais bioperigosos e recebem mochilas especialmente concebidas para que as amostras não sejam danificadas pelo calor e pelas vibrações em trânsito.
Da Zâmbia o serviço foi exportado para Lesoto, Malaui e Zimbábue e até o momento está servindo 335 centros de saúde e 33 laboratórios com cerca de 50 mensageiros. Os centros de saúde participantes relatam uma notável redução na rejeição da amostra, que era alta anteriormente por causa das falhas na coleta e entrega. "O objetivo principal do nosso programa é aumentar a regularidade e a confiabilidade de coleta de amostras e entrega de resultados, de forma a garantir diagnóstico oportuno e tratamento adequado", dizem os organizadores.
Os 5 vencedores entre os 60 finalistas do Index 2013 serão conhecidos na última semana de agosto, em uma cerimônia em Copenhague. Cada um deles receberá ? 100 mil.


Seminários do CAU/BR discutem mudanças no ensino de Arquitetura e Urbanismo no país

Série de encontros visa atualizar diretrizes curriculares nacionais. Primeiro debate começa nesta quinta, em João Pessoa, com sequência em Brasília e no Rio de Janeiro


Organizações de arquitetos e urbanistas brasileiros vão propor ao Conselho Nacional de Educação (CNE) mudanças nas atuais diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo. Essas diretrizes foram atualizadas pela última vez em 2010. “Contudo, a edição aprovada pelo CNE apresentou alterações importantes e conflitantes com o percurso de qualificação do ensino e formação na área que ocorreu nos últimos 20 anos, principalmente se levarmos em conta a criação do CAU e a atualização da carta da UNESCO/UIA sobre educação dos arquitetos”, afirma Eduardo Chiletto, coordenador da Comissão de Ensino e Formação do CAU/BR. “Nos seminários discutiremos o conteúdo curricular versusa atribuição legal, a formação acadêmica versus a prática profissional, questões importantíssimas para o ensino e a formação, assim como para o exercício profissional pleno”.

Entre os assuntos que deverão ser abordados estão as atividades que só podem ser realizadas por arquitetos e urbanistas, definidas pela Resolução 51 do CAU/BR. Uma delas é justamente a coordenação de cursos de graduação na área e o ensino de Teoria, História e Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo.

Outra temática importantíssima é a Residência Técnica. Trata-se de um tema que une formação e prática profissional, com o objetivo de assegurar melhor serviço a sociedade pelos arquitetos e urbanistas. A residência poderia ser feita em prefeituras e órgãos de governo, ou mesmo em escritórios, e poderia inclusive estar relacionada à Lei de Assistência Técnica. “Trata-se de uma discussão complexa, mas a Residência Técnica complementa perfeitamente a formação profissional. No médio prazo, sua aplicação acarretaria em um melhor exercício das atividades do arquiteto e urbanista no mercado de trabalho, assim como na defesa do cidadão e de seus interesses”, diz Chiletto. “São questões que precisam ser discutidas com base no novo contexto politico que existe dentro da Arquitetura e do nosso país”.

A discussão sobre a inserção do profissional em um mercado cada vez mais globalizado, com arquitetos de vários países projetando obras por todo o mundo, se dará a partir da carta da Unesco e da União Internacional dos Arquitetos (UIA), escrita pela primeira vez em 1996 e atualizada em 2011. Seu objetivo é servir de referência para formação de profissionais em todo o mundo, fornecendo um conjunto de diretrizes mundiais para inserção dos arquitetos nesses mercados globais.

As datas e locais dos eventos são os seguintes:

Julho: 25 e 26 em João Pessoa/PB – Local: Auditório do SINDUSCON-JP.

Agosto: 22 e 23 em Brasília/DF – Local: Auditório do CREA-DF.

Setembro: 19 e 20 no Rio de Janeiro/RJ – Local: Auditório da SEAERJ.

MASTER EM REVIT

Título: MASTER EM REVIT - 288HS - IPOG
Curso: MASTER EM REVIT
Entidade/Orgão/
Instituição:
IPOG – Instituto de Pós-Graduação
Telefone: (63)3215-2634
Site:
Endereço: 104 SUL, CENTRO EMPRESARIAL NORTE, Rua SE 01, Lt. 25, Sala 101, Centro, Palmas-TO
E-mail: palmas@ipog.edu.br
Responsável: Luciano Antunes
Descrição: Acesse o link da descrição para obter mais informações sobre o curso oferecido: CLIQUE AQUI
Informações Adicionais : Telefones alternativos para contato: 8414-6213 / 9208-5577 / 8109-3426 / 8402-1350

SEMANA ACADÊMICA DE ARQUITETURA E URBANISMO


 

PROGRAMAÇÃO





Coordenadores do evento:
Prof. Luiz Otávio Rodrigues Silva
Prof. Marianna Gomes

Coordenador do curso:
Prof. Msc. Antonio Willamys Fernandes da Silva


REALIZAÇÃO: UFT
APOIO: IAB Tocantins.









A Norma de Desempenho 15575 vale a partir de amanhã

ABNT

Começam a valer amanhã, dia 19/7, as novas regras para projetos e edificações criadas pela Norma de Desempenho ABNT 15575. As determinações trazem novas exigências para os arquitetos, novos desafios para todos os envolvidos na cadeia da construção civil, mas também mais segurança e mais tranqüilidade para o exercício profissional. Veja os principais pontos das novas regras desenvolvidos em evento patrocinado pela AsBEA.

Durante o seminário sobre a Norma de Desempenho 15575 organizado pela AsBEA na Fecon Batimat, os participantes fizeram perguntas aos palestrantes que não puderam ser respondidas durante os debates. Agora, publicamos as perguntas, com as respostas preparadas por nossos especialistas, para que se possa entender melhor as novas determinações.

A ABNT 15575 entra em vigor no dia 19 de julho, impreterivelmente.

A íntegra das palestras pode ser acessada em http://www.asbea.org.br/escritorios-arquitetura/noticias/veja-a-integra-das-palestras-do-seminario-da-asbea-sobre-279324-1.asp

As dúvidas e os esclarecimentos:

1- Como forma de se resguardar, é interessante que o projetista registre o Memorial Descritivo do Projeto em cartório?
Não é necessário o registro em cartório. Deve existir sim, uma via assinada pelos projetistas e com confirmação de aceitação por parte do cliente (construtora, incorporadora ou cliente final)

2- Vincular o projetista a vida útil do projeto não estaria incentivando a indústria da indenização, ou eternizando a responsabilidade?
A Norma não estabelece a Vida Útil de Projeto, mas estipula a Vida Útil dos sistemas que compõem a edificação e isto é um dos parâmetros de projeto.

3- A Norma técnica parece deixar implícita a necessidade de etiquetagem do produto, quem certificará?
A Norma não exige certificação. O projeto deve especificar produtos e sistemas conforme dados fornecidos pelos fabricantes e fornecedores, os quais são responsáveis pela veracidade das informações, certificações e testes necessários.

4- Qual a responsabilidade efetiva de um fabricante de produtos (argamassas) para revestimentos para pisos e porcelanas?
A Norma não remete particularmente a argamassas, mas como componente do sistema de pisos deve considerar as informações de vida útil de projeto, como, por exemplo, a estanqueidade de áreas molhadas, na impermeabilidade.

5- Os códigos de obras municipais são leis acima da norma 15575. Se na maioria das cidades, os códigos de obras são exigências imaturas e burocráticas, como ficarão eles?
Na omissão das questões pendentes nas posturas Municipais, a justiça recorrerá à Norma de Desempenho. Quando dois documentos distintos apresentam exigências a um determinado ítem, deve ser considerada a informação mais restritiva, de modo a atender aos dois documentos.

6- Qual o real prazo para a exigência da norma, dia 10 ou 19 de junho de 2013?
A Revisão da Norma valerá a partir de 19.07.2013, para projetos de edificações habitacionais novas, protocolados na prefeitura a partir desta data.Vale lembrar que a Norma de desempenho remete a outras normas técnicas que atualmente já são vigentes.

7- Porque normas importantes, que deveriam ser de livre acesso e conhecimento, são pagas? Como é o acesso aos estudantes e universitários?
A ABNT é uma entidade independente sem fins lucrativos, mas que possui custos para sua manutençõ e para a elaboração das normas.É a ABNT que representa o Brasil nas entidades internacionais de normatização.

8- Como o arquiteto deve se posicionar se a incorporadora / contratante solicitar não atendimento a algum item da Norma de Desempenho?
Legalmente, o arquiteto é responsável pelo seu projeto uma vez que ele é o que possui a habilitação legal para fazê-lo, e deve desenvolvê-lo dentro das Normas Legais. Se, mesmo por solicitação do cliente, ele desenvolver um projeto que não atenda, ele continuará responsável por ele, e responderá por eventuais penalidades civis quanto a isto. A postura correta neste caso é manter a postura ética e recusar-se a atender a solicitação, mesmo que isto acarrete no fim do contrato.

9- Como garantir ou devemos pagar a apólice pelo tempo de responsabilidade durante a vida útil prescrita na Norma de Desempenho (ex: 50 anos x 10 anos, seguro expandido)?
Conforme apresentado na palestra sobre seguros, o seguro de projeto cobre as atividades do escritório durante a vigência da apólice. O seguro, neste caso, é referente ao escritório, e não a uma obra específica. Assim, enquanto houver um seguro vigente, os projetos desenvolvidos estarão cobertos.

10- A quem caberá a fiscalização quanto cumprimento da Norma 15575?
O atendimento a normas, leis e regulamentos é responsabilidade de cada profissional, independente de fiscalização, e deve acontecer na atuação diária do responsável. Não haverá uma fiscalização formal de órgãos fiscalizadores, mas no caso de processos de responsabilidade civil. O projetista será responsabilizado pela sua atuação.

11- Qual é o papel da prefeitura e dos respectivos órgãos municipais na aprovação dos projetos mediante a Norma de Desempenho?
Conforme já explicado acima, não é papel dos órgãos públicos a fiscalização quanto ao atendimento de normas técnicas em geral, e a norma de desempenho não será exceção. Cabe a cada interveniente saber e respeitar as normas técnicas relativas a sua atividade, e é sua responsabilidade  atende-las, perante processos de responsabilidade civil.

12- A norma publicada anteriormente executa de suas obrigatoriedades os projetos, protocolados até a data de sua exigibilidade e validade.
Agora, na revisão da 15575, o termo "projetos protocolados" foi removido do parágrafo especifico. Os projetos protocolados até 18/07/2013 estariam "livres" da norma. Temos garantia jurídica para procedermos dentro dessa premissa?
A Norma de Desempenho remete a outras aprox. 230 normas técnicas, que já estão em vigência, e seu atendimento deve ocorrer desde a tata de cada uma, independente da Norma de Desempenho.

13- Ainda sobre o protocolo de projetos: vale qualquer tipo de protocolo, como por exemplo, de declarações municipais, estudos de viabilidade, etc., ou deve ser o protocolo do projeto arquitetônico propriamente dito?
Deve ser a partir do protocolo do projeto arquitetônico -  confirmar com Carlos Del Mar.

14- É perceptível que além do não atendimento das Normas vigentes por parte das empresas existe a falta de conhecimento dos profissionais para a imersão das Normas de projetos. Como as entidades estão atuando para sanar esta falta do ensino e da capacitação dos profissionais atuantes na área?
A alegação da falta de conhecimento de normas, leis, regulamentos que estejam relacionados à atuação de cada profissional dentro de sua área de trabalho não isenta o mesmo da responsabilidade sobre seu projeto/obra. Assim, é de responsabilidade de cada profissional se informar sobre qual a legislação a ser seguida. Sabendo da importância desta norma dentro da cadeia da Construção Civil, alguns órgãos, entre eles a AsBEA, tem promovido seminários e workshops no intuito de disseminar a informação.

15- Algum arquiteto já conseguiu convencer seu cliente a rever processos, prazos ou remuneração dos projetos? Se sim, qual foi a formula?
Esta situação deve ser resolvida caso a caso, entre profissional e cliente.

16- Como ficará a responsabilidade técnica e legal quando este memorial chegar ao escritório de arquitetura já elaborado e definido pela equipe de produtos das incorporadoras (práticas muito utilizadas nos grandes empreendimentos)?
Formalize que a responsabilidade do eventual não atendimento à Vida Util de Projeto prevista para a construção estabelecida no projeto é do contratante/cliente, que se responsabilizará pela decisão.

17- Qual o grau de responsabilidade, e quais os critérios de desempenho exigidos de um fabricante de argamassas para revestimentos decorativos?
A Norma não remete particularmente a argamassas, mas como componente do sistema de fechamentos verticais, deve considerar as informações de vida útil de projeto, como por exemplo a estanqueidade, durabilidade da cor, manutenabilidade, entre outros.

Veja a íntegra das palestras apresentadas no seminário

Clique Aqui

Fonte : http://asbea.org.br/escritorios-arquitetura/noticias/norma-de-desempenho-abnt-nbr-15575-tire-suas-duvidas-291092-1.asp

XXXVII ENEA Maringá 2013

ENEA_Maringá

De 19 à 26 de Julho de 2013, em Maringá, irá acontecer o XXXVII ENEA – Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura, reunindo cerca de 1000 estudantes universitários de vários partes do país. A Comissão Organizadora deste Encontro é formada por estudantes da Universidade Estadual de Maringá, do Centro Universitário Cesumar e da Faculdade Ingá. O evento será realizado no Centro de Tradições Gaúchas Rincão Verde, Rodovia PR 317, km 106.
Os encontros dos estudantes de arquitetura são os maiores e mais conhecidos projetos da FeNEA – Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil –, os  quais possuem caráter educacional, social e cultural, sem fins lucrativos, fomentando a integração e o intercâmbio dos estudantes de todo o país.


REPARE A SI: DO INDIVÍDUO AO COLETIVO
A temática do 37º Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura se apropria dos significados da palavra “reparar” para instigar um “processo” necessário a todo ser social: olhar com responsabilidade a si e ao que lhe é externo para, assim, aparar as arestas do que lhe parece aprimorável.
Se pensarmos que o ponto propulsor da coletividade é, de fato, o indivíduo, e que tudo passa por sua vontade, é preciso também saber identificar a própria comodidade em meio ao entorpecimento da rotina contemporânea e assumir o papel, acadêmico e em seguida profissional, mas sobretudo social, no contexto em que estamos inseridos.


E o que há entre o primeiro olhar e o agir?
Inicialmente, reparar significa voltar a atenção para tudo que nos é apresentado, desde os conceitos, preconceitos, comportamentos até as práticas culturais, discutindo principalmente para o quê ou quem exatamente tal atenção deve ser voltada diante de tantos estímulos que nos são apresentados. Entramos então em busca de um fator fundamental: a construção de consciência.
Só assim conseguimos, de fato, questionar, analisar, associar, interpretar as condições de nosso entorno. É preciso, acima de tudo, envolver-se e comprometer-se com ele, e aí sim, com mais responsabilidade, repará-lo: modificar e reinventar, considerando as alternativas ao invés de soluções prontas.
Utilizando-se desta abordagem, o evento tem como objetivo o fortalecimento de reflexões acerca das diversas problemáticas da sociedade e cidades brasileiras, confrontando a prática profissional, o campo de atuação do arquiteto urbanista e a formação acadêmica diante da presente conjuntura do território e da identidade sociocultural. Para que sejam tratados tais assuntos, serão realizadas diversas atividades dentro do evento, como palestras, mesas de discussão, oficinas, intervenções em comunidades, vivências, congresso de iniciação científica, entre outras.


Para qualquer dúvida ou esclarecimento não hesite em nos contatar pelo e-mail: atividades.enea2013@gmail.com.

Fonte: http://www.iab.org.br/noticias/xxxvii-enea-maringa-2013

Arquitectura Viva publica edição dedicada a Paulo Mendes da Rocha

av_161_sumario-2

A revista Arquitectura Viva acaba de lançar esta semana uma edição da série AV Monografías dedicada exclusivamente ao arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha.  O volume de número 161 da série traz algumas das mais importantes obras do arquiteto, como o Museu Brasileiro da Escultura, a Casa Gerassi, a remodelação da Praça do  Patriarca, a reforma do Edifício da FIESP, o Cais das Artes em Vitória – ES, a reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo, dentre outras

“Delicada e bruta, sua arquitetura expressa com refinada contundência as convicções e sonhos da jovem geração dos turbulentos anos sessenta do século passado. [...] A leveza titânica destas construções que se abrem ao âmbito coletivo, colocando a rigorosa geometria de suas formas sobre a ordem aleatória da geografia ou do entorno urbano, reconciliam aquilo que é cotidiano com a esfera política, reúnem um virtuosismo estrutural com a minúcia do detalhe em uma síntese técnica e poética.”

Não deixe de assistir a entrevista que a equipe Archdaily Brasil fez com o arquiteto no mês passado. O exemplar da revista Arquitectura Viva pode ser adquirido através deste site.

Fonte:"Arquitectura Viva publica edição dedicada a Paulo Mendes da Rocha" 16 Jul 2013. ArchDaily, 16 Jul 2013.  http://www.archdaily.com.br/br/01-127415/arquitectura-viva-publica-edicao-dedicada-a-paulo-mendes-da-rocha?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=4e9839e9c6-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-4e9839e9c6-407774757

New Cities Summit 2013: Por que é tão importante pensar sobre o presente e o futuro de nossas cidades?

New Cities

2007 foi o ano em que a população do planeta passou a ser mais urbana que rural. Em 2030, a porcentagem aumentará para 60%, sendo a América Latina a região mais urbanizada do mundo, com 75% de sua população vivendo em cidades. Os números são claros: estamos vivendo um momento histórico de urbanização em todo o mundo e, portanto, os desafios para melhorar nossas cidades devem abranger muitas faces, buscando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de cada uma destas cidades.

Desde 2012, o New Cities Foundation organiza o New Cities Summit, um encontro que reúne mais de mil líderes de todo o mundo para pensar e questionar nossas cidades presentes e futuras.

Este ano o local escolhido para o New Cities Summit 2013, que aconteceu entre 4 e 6 de junho, foi a cidade de São Paulo, uma cidade que tem grandes desafios a curto prazo e enfrenta grandes mudanças devido ao seu crescimento e ao fato de sediar grandes encontros mundiais como a Copa do Mundo de 2014.

Esta cúpula foi realizada em um dos grandes espaços públicos de São Paulo, o Parque do Ibirapuera, nos auditórios projetados por Oscar Niemeyer. O tema deste ano foi “The human city” - A cidade humana - e o foco foram as pessoas, aquelas que vivem nas cidades.

Quais são os desafios de nossas cidades? Como queremos que sejam as cidades do futuro? São algumas das questões que foram discutidas no New Cities Summit 2013.

O encontro reuniu atores de diferentes setores da sociedade. Tanto os convidados quanto os expositores abraçaram diversas disciplinas, desde a gestão de territórios, como é o caso de muitos convidados: prefeitos, arquitetos em seu papel de construção da cidade, urbanistas, empresários, acadêmicos, até organizações sociais e cidadãos representados seu olhar sobre a cidade em que vivem.

Via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Fonte e reportagem completa:"New Cities Summit 2013: Por que é tão importante pensar sobre o presente e o futuro de nossas cidades?" 16 Jul 2013.http://www.archdaily.com.br/br/01-128236/new-cities-summit-2013-por-que-e-tao-importante-pensar-sobre-o-presente-e-o-futuro-de-nossas-cidades?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=4e9839e9c6-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-4e9839e9c6-407774757

Código de Ética de Arquitetura e Urbanismo recebe contribuições de profissionais até agosto

Sugestões e críticas devem ser enviadas aos CAU/UF. Conselheiros federais voltam a debater o tema no início do mês que vem

 

Depois de um longo trabalho, que passou por cinco seminários regionais e outro nacional – todos públicos, sendo que o nacional foi transmitido on-line via Internet –, o CAU/BR finalizou uma minuta do Código de Ética de Arquitetura e Urbanismo. O texto foi apresentado na 20ª Reunião Plenária do CAU/BR e agora vai receber sugestões e críticas de profissionais de todo o país. A ideia é que já entre em aplicação em 2014. “Esta é uma construção coletiva. Tivemos dirigentes de entidades nacionais participando dos seminários e recebemos mais de 500 contribuições”, afirma Napoleão Ferreira Neto, coordenador da Comissão de Ética e Disciplina. Saiba mais aqui.

O Código de Ética do CAU/BR é dividido em seis seções: (i) obrigações gerais; (ii) obrigações com o interesse público, (iii) obrigações para com o contratante, (iv) obrigações para com a profissão, (v) obrigações para com os colegas e (vi) obrigações para com o CAU. As seções contém tanto princípios, que são normas de aplicação genérica, teórica ou abstrata, como também as regras, que serão de aplicação específica, mais voltadas a casos concretos. Há ainda recomendações que servem para orientar os profissionais.

Veja aqui a íntegra da Minuta do Código de Ética

As contribuições dos arquitetos deverão ser encaminhadas aos CAU/UF,  cujas comissões de Ética vão consolidar as propostas a serem apresentadas ao plenário pelo conselheiro federal do respectivo estado ou DF. Ou seja, o CAU/BR não receberá mais contribuições, que devem ser encaminhadas aos conselheiros CAU de cada estado. A ideia é que o Plenário do CAU/BR volte a se debruçar sobre o tema nos dias 8 e 9 de agosto. Após a aprovação, o texto resultante será remetido a revisão linguística, ortográfica e jurídica, devendo retornar ao Plenário nos dias 5 e 6 de setembro próximo. Neste mesmo período, será discutido o Manual de Aplicação do Código de Ética e Disciplina, que orientará as comissões estaduais na aplicação das normas.


Curso - Oficina de projetos fotovoltaicos

Energia solar fotovoltaica na prática

ILUSTR~1

CURSO OFICINA DE PROJETOS FOTOVOLTAICOS

Projeto, dimensionamento e montagem de sistemas fotovoltaicos para edifícios e áreas externas


Local: Sede do IAB-DF - 603 Sul - Brasília.
Data: 10 de agosto de 2013.
Horário: 9 às 12 hs e 14 às 17 hs.
Investimento: R$ 230,00.
Desconto de 50% p/ estudantes de graduação e pós-graduação.
Desconto de 30% p/ sócios do IAB em situação regular.


Instrutor: Arquiteto Mário Hermes Stanziona Viggiano
portfolio em:
http://marioviggiano.blogspot.com.br/
Inscrições e contato: (61) 8146-3435 / 3223-5903 (IAB-DF)

Fonte: http://oficinaprojetosfotovoltaicos.blogspot.com.br/

Livro - Arquitetura sob o olhar do usuário

arquitetura-sob-o-olhar-do-usuario-75ef39

ARQUITETURA SOB O OLHAR DO USUÁRIO

Disponível: Em estoque

Preço: R$85,00

Promoção: R$80,75

Para comprar: http://www.prolivros.com.br/checkout/cart/

Detalhes

O livro Arquitetura sob o olhar do usuário, escrito pelos professores da Faculdade de Arquitetura da Universidade Tecnológica de Delft (Holanda), Theo J. M. van der Voordt e Herman B. R. van Wegen, esclarece a importância da Arquitetura centrada no usuário, sob uma perspectiva histórica, dos mais diferentes tipos de edifícios, como prédios empresarias, hospitais e moradias, entre outros. Permite a arquitetos, docentes, pesquisadores e estudantes o aprendizado de uma Arquitetura voltada às necessidades do ser humano, sem se distanciar do olhar estético. A vasta experiência dos autores aliada a referências bibliográficas pertinentes e atualizada esclarece ao leitor não só o conhecimento teórico, mas também os exemplos práticos. Um dos objetivos do livro é mostrar como o conceito de qualidade funcional pode tornar-se mensurável. Após uma breve introdução do desempenho da edificação, sua qualidade funcional e arquitetônica, o livro traça um histórico das várias escolas arquitetônicas, com exemplos práticos brasileiros e internacionais. A partir de reflexões sobre a Arquitetura contemporânea, os autores apresentam a relevância do programa de necessidades como etapa pré-projeto no processo de ambientes construídos, essencial na condução das etapas posteriores. A obra explica o passo a passo para desenvolver o programa de necessidades e descreve metodologicamente as alternativas para a realização dos projetos. Theo J. M. van der Voordt e Herman B. R. van Wegen avaliam a pós-ocupação, destacando exemplos e o resultado nos ambientes em uso, conferidos permanentemente por especialistas e pelos usuários, completando o ciclo de vida útil dos espaços e servindo de exemplo para futuros empreendimentos. O capítulo final descreve uma lista com as escalas de avaliação e outros métodos e instrumentos que permite aliar design, qualidade funcional, valor e bem-estar do início ao final do projeto arquitetônico. Divido em seis capítulos, o livro lançado pela Oficina de Textos é didático, ilustrado e essencial para alunos e profissionais que procuram pontes entre o desempenho do ambiente construído e os elementos subjetivos da criatividade inerentes à prática arquitetônica.

Informação Adicional

Autor
Vários autores

Subtítulo
Programa de necessidades, projeto e avaliação de edificações

Editora
Oficina de Textos

Ano da Publicação
2013

Altura x Largura
17 x 24

Páginas
237

Tipo de Capa
Brochura

ISBN
9788579750748

Código do Livro
13342

Fonte: http://www.prolivros.com.br/arquitetura-sob-o-olhar-do-usuario.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_term=2013_07_16&utm_content=livros&utm_campaign=13342

CAU/BR define atividades que só podem ser realizadas por arquitetos e urbanistas

Resolução segue diretrizes da Lei 12.378/2010 e passa a vigorar no dia de sua publicação no Diário Oficial da União

Arquitetos e urbanistas agora têm definidas as atividades que só podem ser realizadas por eles. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), em cumprimento ao determinado pelo Artigo 3º da Lei 12.378/2010, definiu quais atribuições são privativas da profissão e não podem ser realizadas por outros profissionais. “O grande salto que estamos dando aqui é o estabelecimento claro do que é o campo profissional de Arquitetura e Urbanismo”, explica Antonio Francisco de Oliveira, coordenador da Comissão de Exercício Profissional do CAU/BR. A resolução do CAU/BR será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias, quando entrará em vigor.

O documento baseou-se em duas fontes principais: a Lei 12.378/2010, que regulamenta o exercício da profissão, e as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de Arquitetura e Urbanismo. Divide as atividades privativas de arquitetos e urbanistas em seis grandes áreas: Arquitetura e Urbanismo; Arquitetura de Interiores; Arquitetura Paisagística; Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico; Planejamento Urbano e Regional; e Conforto Ambiental. Veja abaixo alguns exemplos de atribuições exclusivas da profissão:

- projeto arquitetônico de edificação ou de reforma
- relatório técnico referente a memorial descritivo, caderno de especificações e de encargos e avaliação pós-ocupação
- projeto urbanístico e de parcelamento do solo mediante loteamento
- projeto de sistema viário urbano
- coordenação de equipes de planejamento urbano ou de regularização fundiária
- projeto de arquitetura de interiores
- projeto de arquitetura paisagística
- direção, supervisão e fiscalização de obras referentes à preservação do patrimônio histórico, cultural e artístico
- projetos de acessibilidade, iluminação e ergonomia em edificações e no espaço urbano

Pela regra, toda a parte de projetos, compatibilização com projetos complementares e qualquer função técnica relacionada à elaboração ou análise de projetos só podem ser realizadas por profissionais registrados no CAU. Também ficou definido que cursos de Arquitetura e Urbanismo, só podem ser coordenados por pessoas com esse tipo de formação na graduação. Aguarde a publicação completa da resolução no site do CAU/BR. A Reunião Plenária que estabeleceu as atribuições privativas de arquitetos e urbanistas foi transmitida ao vivo para todo o Brasil.

Desde 1933, quando foi fundado o sistema de regulação profissional, houve muitas áreas compartilhadas entre as profissões. Agora ficam claras quais atividades são exclusivas de arquitetos e urbanistas e quais podem também ser feitas por outros profissionais. Quem descumprir essas regras pode ser denunciado e multado por exercício ilegal da profissão. Em 2012, o CAU/BR já havia regulamentado quais são todas as atividades que podem ser realizadas por arquitetos e urbanistas. Leia aqui.

“Não se trata de uma medida corporativa, de restrição de mercado, mas de defesa da sociedade. Essas atividades, exercidas sem formação, oferecem riscos às pessoas e ao patrimônio”, diz Antonio Francisco. “A finalidade última é o interesse social”.

Para o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, “a aprovação da resolução pelo Plenário do CAU/BR é mais um passo que se dá na direção do restabelecimento das responsabilidades específicas dos arquitetos e urbanistas brasileiros e da melhor visibilidade da profissão por parte da sociedade”.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=12790

 
IAB Tocantins Copyright © 2009 Blogger Template Designed by Bie Blogger Template
Edited by Allan