Seleção: Exposição Fotográfica URBANIDADE + Anuário IAB.pb 2014



O Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento da Paraíba, abre edital de seleção de fotografias para compor a exposição URBANIDADE e ilustrar o Anuário IAB.pb 2014.
O tema da exposição é “Arquitetura, Urbanismo e Paisagem Cultural na Paraíba“. As bases da seleção podem ser consultadas no Edital IAB.pb 05/2014 e os participantes poderão se inscrever por meio de formulário eletrônico.
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Período de inscrições: de 29/09 à 31/10/2014
Divulgação dos resultados: 14/11/2014
Abertura da exposição (lançamento do Anuário IAB.pb 2014): 18/12/2014

Edital IAB.pb 05/2014 completo

Formulário de Inscrição

Contato: fotografia@iabpb.org.br

Fonte: http://www.iabpb.org.br/fotografia/

Segundo Lugar no Concurso de Ideias Nature Observatory of Amazonia (NOA) / Brasil

Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar  Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar

O Arquideas convidou estudantes de arquitetura e jovens arquitetos a participar do concurso de ideias Nature Observatory of Amazonia (NOA), que buscava soluções para a criação de um centro de aprendizagem e observação do ecossistema através do contato íntimo com a natureza em uma das regiões de maior biodiversidade do mundo: a Amazônia.

A seguir, apresentamos a proposta de Alex Diebalek e Lisa Geiszler (Technische Universität Wien, Áustria), premiados com o segundo lugar nesse concurso internacional de ideias.

Information_centre_jpg    Centro de informação. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar

Dos arquitetos: projetando um observatório na selva amazônica, nosso propósito é guiado pela ideia de desenvolver um novo princípio de "turismo sustentável", mais que criar apenas um objeto arquitetônico.

Nosso foco principal no projeto é criar um percurso ecológico ao longo de um caminho através da floresta. Os visitantes serão submergidos na rica variedade da flora e fauna que oferece a Amazônia, entrando em contato próximo com as espécies, porém, com o mínimo impacto.

Observation_peak1     Ponto de observação. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar

O percurso leva os participantes de um cais no rio Amazonas para diferentes postos de controle. Esse postos, chamados cabanas, oferecem informações sobre a região amazônica. Através dos pontos de observação pode-se observar a rica fauna e flora selvagem. Após um longo caminho entre os lugares de descanso da floresta, estes postos proporcionam abrigo e proteção contra as típicas chuvas tropicais e o intenso calor da região através de um sistema de circulação de ar. Os visitantes aprendem sobre o ciclo da selva sem perturbar o ecossistema local.

Hammock_shelter1      Refúgio. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar

O objetivo era projetar um sistema de auto-manutenção, adaptável a diferentes condições e construído através de técnicas tradicionais. Todos os elementos são manualmente pré-fabricados, feitos com materiais locais e cuidadosamente montados nos locais definidos. Assim, os visitantes podem experimentar a cultura tradicional em um ambiente moderno.

Hammock_shelter_section-01     Corte. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar

Apesar de cada cabana receber diferentes funções, há algumas semelhanças importantes. Para a gestão de materiais em relação à eficiência e sustentabilidade, foram levados em consideração os seguintes conceitos:

  • Elevados do solo os abrigos se mantém longe da água e os pequenos mamíferos podem circular livremente pelo chão.
  • Os principais abrigos são construídos com materiais locais, que determinam a forma e o tamanho de cada construção.
  • A cobertura são construídas como mosaicos, com elementos sobrepostos, o que protege o abrigo da chuva e do sol.
  • Os elementos de fachada e revestimento do piso são confeccionados segundo os métodos indígenas locais de fabricação. Esses elementos apresentam alta durabilidade e são fáceis de substituir.

Quanto ao seu legado, as estruturas não influirão negativamente na natureza, pois serão absorvidas pela vegetação e incorporadas ao ciclo natural.

Veja a proposta premiada com o primeiro lugar, aqui.

Close-up     Zoom. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar

  • Concurso: Concurso Arquideas Nature Observatory of Amazonia (NOA América do Sul)
  • Prêmio: Segundo Lugar
  • Título Da Obra: Cabana observatory
  • Arquitetos: Alex Diebalek, Lisa Geiszler
  • Localização: Amazonas, Brasil
  • Ano Do Projeto: 2014
  • Fotografias: Cortesia de Equipo Segundo Lugar
Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Refúgio. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Refúgio. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Zoom. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Zoom. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Centro de informação. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Centro de informação. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Corte. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Corte. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Ponto de observação. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Ponto de observação. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Esquemas sobre o comportamento do clima. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Esquemas sobre o comportamento do clima. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Prancha. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar
Prancha. Cortesia da Equipe premiada com o segundo lugar

 

Fonte:Valencia, Nicolás. "Segundo Lugar no Concurso de Ideias Nature Observatory of Amazonia (NOA) / Brasil " [Segundo Lugar en Concurso de Ideas Nature Observatory of Amazonia (NOA) / Brasil ] 30 Sep 2014.ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 30 Set 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/627801/segundo-lugar-no-concurso-de-ideias-nature-observatory-of-amazonia-noa-brasil?ad_medium=widget&ad_name=competitions-index

Cadernos Moleskine Livescribe: o analógico e o digital enfim juntos

02_-_37i1xva      Cortesia de Moleskine

Esqueça a complicação de escanear as páginas de seu caderno de desenhos - agora você pode trabalhar no meio analógico e no digital ao mesmo tempo. A Moleskine se uniu recentemente à Livescribe para criar dois novos cadernos que funcionam exclusivamente com as canetas desenvolvidas pela Livescribe e transferem instantaneamente suas ideias do papel para a tela. Os cadernos contam com dispositivos que tornam isso possível, mas ainda apresentam seus cantos arredondados, fechamento com elástico e outros detalhes característicos dos cadernos Moleskine. Saiba como essa combinação de meio analógico e digital funciona, a seguir.

Os bolsos internos dos cadernos expandem e revelam dois marcadores impressos com botões e controles das smartpens Livescribe, como pode ser visto na imagem acima. Os usuários podem tocar os ícones na parte de baixo das páginas com a ponta da caneta para incluir marcações e destacar as partes que desejarem. Também é possível gravar áudio e sincronizá-lo com as anotações de cada página.

06_-_ditkwla     Cortesia de Moleskine

Gilles Bouchard, CEO da Livescribe comentou a parceria de sua empresa com a Moleskine: "Existe algo mágico em escrever com uma caneta sobre o papel, isso abre sua imaginação e permite que você expanda seu pensamento para além das restrições de um teclado. Com esses novos cadernos Moleskine e uma smartpen Livescribe, você aproveita essa sensação e, ao mesmo tempo, armazena tudo em seu dispositivo digital."

07_-_paan2jl    Cortesia de Moleskine

A Livescribe atualmente desenvolve três tipos de smartpens. Saiba a diferença entre elasaqui. Uma edição limitada dos cadernos está disponível no Canadá e EUA através dapágina da Livescribe, já o site da Moleskine disponibiliza os cadernos para todo o mundo por US$ 29,95.

Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine
Cortesia de Moleskine

 

Fonte:Whelan, Jennifer. "Cadernos Moleskine Livescribe: o analógico e o digital enfim juntos" [Moleskine Livescribe Notebooks: Analog and Digital Together at Last] 23 Sep 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 30 Set 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/627567/cadernos-moleskine-livescribe-o-analogico-e-o-digital-enfim-juntos?ad_medium=widgets&ad_name=most-visited-article-show

Financiamento de projetos para eficiência energética

Rio de Janeiro - Cada vez mais pequenas, médias e grandes empresas estão investindo em projetos de eficiência energética

Lara Martinho, para o Procel Info

Rio de Janeiro - A cada dia as pequenas, médias e grandes empresas querem fazer parte de um mundo mais sustentável e tentam adotar projetos de eficiência energética que possam ajudar na conquista de um mundo melhor, voltado para a sustentabilidade. Para isso, as empresas interessadas em desenvolver esses projetos de eficiência energética contam com as linhas de financiamento disponibilizadas por algumas instituições como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BNDES e o AgeRio (Agência Estadual de Fomento), entre outras.
O programa do Banco do Brasil dispõe de duas linhas para projetos de eficiência energética: uma com risco integral do Banco, chamado “Programa de Incentivo à Eficiência Energética”, e outro, com risco compartilhado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, o “BNDES Proesco”.
O Programa de Incentivo à Eficiência Energética objetiva, alavancar novos negócios na área de eficiência energética e disponibilizar linhas de crédito para empréstimos de capital de giro, de antecipação de recebíveis, financiamento de investimentos, leasing e facilitadores de atendimento oferecidos pelo Banco. Tal investimento é capaz de atender às necessidades de empresas que produzam e comercializam equipamentos e serviços para obtenção de eficiência energética. Como por exemplo, inversores de frequência, motores de alta eficiência, reatores eletrônicos, lâmpadas, sensores de presença, painéis fotovoltaicos e aquecedores solares de água, além de sistemas de gerenciamento de energia.
Já o BNDES Proesco, é destinado às empresas usuárias finais de energia, como usinas e indústrias. Ele também atende empresas de serviços de conservação de energia, que além de obras e equipamentos, a linha de financiamento apóia a realização de estudos e projetos de conservação de energia. O financiamento pode ser tanto para projetos mais simples, como a troca de lâmpadas tradicionais por outras mais eficientes, como para projetos mais complexos, que envolvem automatização e troca de equipamentos.
O Proesco não limita o valor para o financiamento. O banco pode financiar até 90% do valor dos itens financiáveis, e o prazo é de até seis anos incluindo o prazo máximo de dois anos de carência. O projeto atua em iluminação, motores, otimização de processos, ar condicionado e ventilação, refrigeração e resfriamento, aquecimento, automação e controle, distribuição de energia e gerenciamento energético. E são financiáveis os estudos e projetos, obras e instalações, máquinas e equipamentos, serviços técnicos especializados, sistemas de informação, monitoramento, controle e fiscalização.
O BNDES oferece também o Cartão BNDES, que financia equipamentos às micro, pequenas e médias empresas. E também possui uma linha de financiamento para a área de turismo com o objetivo de apoiar projetos tendo em vista a implantação, a modernização, o aumento da produtividade e da eficiência do setor de comércio e serviços e do complexo turístico nacional.
Desde 2013, através do Cartão BNDES, o banco estimula a energia mais eficiente ao permitir que os diagnósticos energéticos fossem pagos com o cartão. Essa medida é um dos pré-requisitos para a aprovação do crédito na linha MPME Inovadora. Apenas as ESCOs (empresas de serviço de conservação de energia) registradas e certificadas pelo QualiEsco da Abesco, estão autorizadas pelo BNDES a fazer diagnósticos energéticos. O financiamento oferecido pelo programa permite investimentos em eficiência energética com taxa de juros de 4% ao ano com 10 anos para pagar, incluído carência de 3 a 48 meses. No caso do apoio ao setor hoteleiro, os juros devidos durante à carência são capitalizados.
De acordo com o gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Marcus Vinicius Macedo Alves, desde 2010, projetos de sustentabilidade vem crescendo. “É um momento muito positivo para o BNDES, investir em questões ambientais e nas linhas de créditos para hotéis, no setor hoteleiro”.

“A eficiência energética tem uma série de componentes fundamentais, entre elas a de melhorar a rentabilidade e a produtividade das empresas”

Além do Banco do Brasil e do BNDES, a Caixa Econômica Federal também apoia projetos de financiamento para eficiência energética. O programa chamado “Ecoeficiência empresarial”, é a linha de crédito voltada para empresas de todos os portes que desejam trocar suas máquinas e equipamentos antigos por outros menos poluentes ou mais eficientes. O financiamento dessas máquinas possui taxa reduzida, além de carência e prazo diferenciados.
O Construcard, da Caixa Econômica, financia a aquisição de sistemas de aquecimento solar de água e demais itens de sustentabilidade a serem incorporados nas reformas e construções de residências.
Mas não para por aí, o CTEnerg, Fundo Setorial de Energia, é administrado pela FINEP também se destina a financiar programas e projetos na área de eficiência energética. É dada ênfase à articulação entre os gastos diretos das empresas em P&D e a definição de um programa abrangente para enfrentar os desafios de longo prazo no setor, tais como: fontes alternativas de energia com menores custos e melhor qualidade e redução do desperdício. Além disso, ele estimula o aumento da competitividade da tecnologia industrial nacional. Com uma taxa de financiamento de 0,75% a 1% sobre o faturamento líquido de empresas concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
A AgeRio, agência de fomento do governo do Estado, firmou uma parceria com o Sebrae/RJ para desenvolvimento de ações de eficiência energética focadas em micro e pequenas empresas. Para atingir esses objetivos, foi desenvolvido o “AgeRioEcoeficiência”, no qual a AgeRio disponibiliza cerca de R$ 80 milhões em recursos para investimentos nessas empresas. As taxas praticadas são de 0,89% a 1,12% ao mês, podendo chegar a 60 meses de prazo.
O diretor de Operações da AgeRio, Dário Araújo, diz que a eficiência energética tem uma série de componentes fundamentais, entre elas a de melhorar a rentabilidade e a produtividade das empresas, além do respeito ao meio ambiente. “É uma oportunidade para que se tenha financiamento que a coloque em sintonia ao que há de mais adequado hoje no mundo”. Ainda segundo Araújo, “Há um potencial para que as parcerias atinjam um universo de mil empresas em 2014”, completa. O Sebrae, por sua vez, oferece uma consultoria para uso eficiente e sustentável de energia.

Fonte: http://www.procelinfo.com.br/main.asp?ViewID=%7B8D1AC2E8-F790-4B7E-8DDD-CAF4CDD2BC34%7D&params=itemID=%7B50093FF9-6ACD-4477-B06D-3256B34F7757%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB-05D4-4644-A8F2-FAD4803C8898%7D

O desempenho acústico um ano após a publicação da NBR 15575

A Norma de Desempenho, em exigibilidade desde julho de 2013, é um dos instrumentos  para a melhoria da especificação, do projeto e da construção, com impactos positivos e grande destaque no conforto acústico das edificações habitacionais.

Que a entrada em vigor, há um ano, da NBR 15575 foi decisiva para agregar conforto acústico às construções, não há dúvida. Essa é a opinião do presidente da ProAcústica, Davi Akkerman.  Para ele, a Norma de Desempenho, em exigibilidade desde julho de 2013, é um dos instrumentos  para a melhoria da especificação, do projeto e da construção, que teve grande destaque no quesito conforto acústico. “Será preciso que todos os agentes envolvidos incorporem efetivamente essa nova cultura às práticas de desenvolvimento de novos projetos e empreendimentos residenciais e, assim, agregar de fato, o conforto acústico às construções”, declara.

No entanto, diz Akkerman, a indústria fornecedora da construção civil deve se aprimorar na caracterização de seus produtos e sistemas, por meio de ensaios que demonstrem o desempenho de cada um. “As construtoras, por sua vez, estão buscando incorporar as soluções acústicas no dia a dia de seus projetos e obras, de maneira a atender ao que prescreve a norma. De forma geral, todos têm muitas adaptações a fazer neste processo de apropriação e aplicação da Norma de Desempenho, a fim de garantir o resultado mais adequado e assegurar o direito dos consumidores”, pondera o presidente da ProAcústica.

Ao mesmo tempo, ele acredita que a sociedade já vem tomando consciência do seu direito ao conforto acústico dentro de casa. Apesar da grande dificuldade de saber para quem reclamar, os usuários vêm manifestando há tempos suas insatisfações com o desconforto acústico nos edifícios residenciais. “Mas, de uma forma geral, a tomada de consciência do direito ao conforto acústico vem acompanhado de um processo de educação, informação e esclarecimento. Todos os envolvidos precisam contribuir para que a qualidade acústica nas edificações, e no meio ambiente, contribua de fato para a melhoria do bem-estar e da saúde pública, direito de todo cidadão”, afirma.

Em termos de soluções de projeto, Akkerman destaca que não é necessário nada de muito novo. O mercado deve se preparar para especificar as soluções mais adequadas nos diferentes tipos de projetos arquitetônicos para adaptação às exigências normativas. Outra medida importante é caracterização da “paisagem  acústica” dos terrenos e entornos dos futuros empreendimentos, estudo que ajuda a definir quais as soluções para fachadas, vedações e medidas para atenuação dos ruídos locais. “Somente para o segmento econômico é que há uma demanda maior de inovações em relação ao desempenho de pisos relativos aos ruídos de impacto”.

No Brasil, ainda há um desconhecimento sobre como especificar desempenho e à respeito dos requisitos de acústica. Nesse momento inicial da exigibilidade da Norma de Desempenho, ainda há muitas dúvidas a respeito da quantificação e das soluções acústicas para alcançar as exigências. Será preciso um grande esforço da cadeia produtiva da construção no sentido de caracterizar produtos e sistemas. Será preciso, por exemplo, ensaiar não apenas o bloco de alvenaria, mas o sistema de parede, com todos os intervenientes, como janelas, portas e os demais componentes, a fim de obter o desempenho acústico real da tipologia adotada. Os projetistas terão de especificar com mais conhecimento e os fabricantes terão de adquirir a cultura do ensaio, a fim de definir níveis de desempenho de seus produtos e sistemas.

Atualmente, com a NBR 15575 profissionais de projeto estão, de fato, diante de uma questão inerente à sua atividade, avalia o presidente da ProAcústica, que é a responsabilidade técnica pelo que projetam e especificam. “As construtoras, por sua vez, responsáveis pela viabilização dos projetos, precisam garantir o desempenho do que executam. A cadeia de fornecedores também está em uma situação de pressão para atender às novas necessidades de mercado, principalmente os fabricantes de portas, janelas e blocos de alvenaria, que precisam desenvolver soluções e ensaiar seus produtos”, ressalta. E acrescenta que o setor de consultoria em acústica está sendo demandado para propor soluções. “No mínimo, uma consultoria de acústica deve estar contemplada nos empreendimentos para verificação  e classificação objetiva dos terrenos e verificação e adequação das vedações externas e internas”, afirma.

Comprovação por ensaios

Para Silvio Gava, diretor executivo Técnico e de Sustentabilidade da Even, algumas construtoras estão preparadas e atentas às alterações necessárias. “As grandes construtoras estão engajadas e em pleno processo de atendimento e adaptação de seus projetos. Mas, num mercado pulverizado como o nosso o sucesso da norma dependerá, em grande parte, da fiscalização, para que as empresas sérias não arquem sozinhas com esse custo”, compara.

“Devem ser realizados inúmeros ensaios técnicos para que a adoção das alterações trazidas pela Norma de Desempenho seja assertiva. Questões importantes se destacam, como a análise dos materiais de vedação e caixilhos, que interferem significativamente na acústica. No entanto, escolhas como caixilhos com grandes dimensões, se mal estudadas, podem ajudar no quesito iluminação natural, mas prejudicar a acústica”.

Gava lembra que adequação da Norma de Desempenho remete ainda a estudos e ensaios técnicos de vários sistemas in loco, o que demanda tempo. “Na Even, estamos realizando testes há mais de um ano para compreender melhor o que devemos, ou não, adotar para cada tipo de produto imobiliário”, informa.

Para ele, tem havido inclusive necessidade de repensar os padrões construtivos e, também, treinar os profissionais envolvidos no projeto e construção dos empreendimentos. “É preciso entender o comportamento dos sistemas frente à Norma, inclusive com questionamento de itens pouco objetivos da NBR 15575”.

Sem os devidos ensaios, não se consegue definir adequadamente o desempenho de materiais e produtos que promovem o conforto acústico. E o resultado só será visto no final da obra. “Quanto aos materiais, nossa área de suprimentos  tem feito exigência de ensaios específicos. Vale lembrar que a Norma de Desempenho é lastreada e remete a muitas outras normas técnicas existentes. Portanto, muitos fabricantes já atendem a vários requisitos”, acrescenta Gava.

Outro ponto fundamental, lembra Gava, é que as unidades sofrem interferências do usuário, por vezes, não profissional, em termos de reformas e decoração. “Com isso, fica difícil garantir o desempenho e, portanto, essas intervenções devem ser pensadas com antecipação. Na Even, temos um padrão de atendimento que vai desde a entrada do cliente nos estandes de vendas, para compreender suas reais necessidades. Por isso, fornecemos serviços que reduzam os impactos no pós-venda, como adequações de acabamentos e layouts, e visitas antecipadas em unidades para medições, por exemplo”, afirma.

Segundo Gava, a variação de custos devido ao atendimento da NBR 15575 depende muito do estágio de desenvolvimento tecnológico em que a construtora está, podendo aumentar de 2% a 5%. “No caso da Even, pelo fato de termos a certificação ‘Empreendedor Aqua’, desde 2012, em todas as obras residenciais, a diferença de custo é muito menor do que para uma empresa que não adotou qualquer certificação ‘sistêmica’, em seus processos. Para Even, a questão da existência da norma nivelará melhor as empresas. A escala na régua subiu”, opina.

Norma sistêmica

Para Carlos Borges, presidente-executivo da Tarjab, e coordenador da primeira fase da Comissão de Estudos da Norma de Desempenho, as exigências de qualidade aumentaram. “Considero esse fato muito positivo para a sociedade e para o setor da construção civil. A publicação da Norma é um divisor de águas na produção de imóveis no país. Eu trabalhei durante muitos anos para que a Norma fosse publicada. Fui um dos coordenadores da Comissão de Estudos que elaborou o texto que depois virou norma”, conta.

Borges afirma que a Tarjab vem trabalhando há bastante tempo para o atendimento integral da Norma de Desempenho, inclusive em conjunto com outras empresas do setor. “Os destaques da norma são alguns itens que eram pouco considerados pelos projetistas, como desempenho acústico, térmico, lumínico, conforto tátil e antropodinâmico (adaptado às capacidades humanas). E especialmente a vida útil, que considero o item mais importante. A durabilidade dos edifícios é essencial para a boa utilização dos recursos públicos que financiam a maioria dos empreendimentos no Brasil, e também por questões sociais e ambientais”, acrescenta.

De acordo com Borges, a NBR 15575 é complexa e em muitas situações remete a quase 200 normas nacionais e internacionais já vigentes. O item mais comentado, que é o desempenho acústico, mostra a grande vantagem da norma, pois ela permite sempre uma aferição objetiva se a qualidade foi atendida ou não. Há muitos outros itens como estanqueidade, manutenibilidade, segurança contra incêndio, entre outros, que poderão apresentar não conformidades se não houver um cuidado por parte dos projetistas e construtores”, explica.

Já Alexandre Oliveira, membro do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do Sinduscon-SP, diz que com a vigência da Norma de Desempenho, que trata de sistemas, há uma exigência de que os projetistas demonstrem claramente em seus projetos qual o desempenho esperado pelo sistema dentro de um todo. “Do ponto de vista do usuário ele deve ser informado sobre quais ações preventivas tomar para que tanto o desempenho quanto a vida útil sejam atingidas. Para que o desempenho definido seja atingido, as construtoras devem conhecer não somente os produtos e sistemas, mas a soma deles”, destaca. Portanto, diz Oliveira, a diferença é que anteriormente se podia atingir as exigências de qualidade nos diferentes produtos que compõem a construção, mas não um desempenho total satisfatório, principalmente os que afetam o cliente final, que tratam de conforto, como é o caso da acústica.

Ele lembra que além dos investimentos da indústria da construção civil na qualidade dos projetos, sistemas construtivos e tecnologia, há a necessidade dos usuários, proprietários e gestores se conscientizarem do papel fundamental que exercem sobre o desempenho das edificações. “A manutenção periódica e planejada, que é de responsabilidade dos proprietários, usuários, síndicos e gestores, além de mais barata que o reparo, evita outros tipos de problemas, como a responsabilidade criminal e civil, de acordo com a NBR 5674 - Manutenção de Edificações”, adverte.

Fonte: http://www.proacustica.org.br/index.php?id=585

Filmes premiados no Arquiteturas Film Festival Lisboa 2014

Cortesia de Arquiteturas Film Festival Lisboa     Cortesia de Arquiteturas Film Festival Lisboa

O festival de cinema “Arquiteturas”, que aconteceu em Lisboa entre os dias 24 e 28 de setembro, chegou ao fim com o tão aguardado anúncio dos filmes vencedores. Numa cerimônia que aconteceu no último domingo foram divulgadas as produções premiadas nas 11 categorias pelas quais competiam participantes de diversos países europeus, americanos e africanos.
Veja a lista de vencedores a seguir e assista aos trailers de alguns dos filmes mais aclamados do Arquiteturas Film Festival Lisboa 2014, entre os quais estão um longa metragem austro-alemão sobre a arquiteta Lina Bo Bardi e o documentário brasileiro "Bernardes".

Fonte e reportagem completa: http://www.archdaily.com.br/br/627812/filmes-premiados-no-arquiteturas-film-festival-lisboa-2014

Exposição “Mobiliário de Lina Bo Bardi – Tempos Pioneiros”, na Casa de Vidro

Cortesia de Instituto Lina Bo e P. M. Bardi      Cortesia de Instituto Lina Bo e P. M. Bardi

Em comemoração ao centenário de nascimento da arquiteta ítalo brasileira Lina Bo Bardi, a Casa de Vidro, atual sede do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, promove a exposição “Mobiliário de Lina Bo Bardi – Tempos Pioneiros”, aberta ao público no dia 19 de outubro.
Aproximadamente 30 peças de mobiliário compõem um panorama desde sua chegada ao Brasil em 1947 até o final dos anos 1950, quando Lina se muda para Salvador.
Móveis concebidos para a primeira sede do o Museu de Arte de São Paulo (MASP) no centro de São Paulo, para a própria Casa de Vidro e algumas obras desenvolvidas em parceria com o arquiteto Giancarlo Palanti para o catálogo do Studio de Arte Palma compõem o conjunto de trabalhos que serão exibidos ao público nessa exposição.
Muitos dos trabalhos, que fazem parte de coleções particulares e dos acervos do Instituto Lina Bo e P.M Bardi e da Artemobilia Galeria, e nunca foram antes expostos.
Em 2015 uma segunda exposição tratará do retorno da arquiteta a São Paulo e exibirá uma nova coleção de móveis, incluindo os produzidos para a sede atual do MASP, o icônico museu de Lina na Avenida Paulista.
A exposição é gratuita e, além das peças de mobiliário, apresenta também desenhos originais, fotografias e o projeto que originou a cadeira Bowl, obra que deu visibilidade internacional à Lina enquanto designer.

Mobiliário de Lina Bo Bardi – Tempos Pioneiros
  • Data: de 19 de outubro a 06 de dezembro
  • Horário: quinta a domingo, das 10h às 17h
  • Local: Casa de Vidro
  • Endereço: Rua General Almério de Moura, 200, Morumbi - São Paulo-SP
Fonte:Romullo Baratto. "Exposição “Mobiliário de Lina Bo Bardi – Tempos Pioneiros”, na Casa de Vidro" 29 Sep 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 30 Set 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/627787/exposicao-mobiliario-de-lina-bo-bardi-tempos-pioneiros-na-casa-de-vidro?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=cb10d0d4e1-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-cb10d0d4e1-407774757

Ministério Público do Trabalho licita projeto completo de complexo em Brasília

Instituição estudou a possibilidade de realização de concurso público por projeto, mas esbarrou em incertezas jurídicas

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A Procuradoria-Geral do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho, abriu edital de concorrência pública para a contratação de projeto completo e serviços complementares de sua nova sede e complexo do Ministério Público da União.

A intenção inicial da PGT, segundo sua direção geral informou ao CAU/BR, era realizar um concurso público de projetos, mas a posição ainda instável do TCU a respeito dessa modalidade, levou a instituição a optar pela seleção por técnica e preço. O componente técnico terá maior peso.

O “Complexo do MPU”, como está sendo denominado o empreendimentos, será erguido no Setor de Autarquias Norte, no início da Asa Norte do Plano Piloto, em um dos terrenos mais nobres da capital federal. Do outro oposto, na Asa Sul, está o prédio do Banco Central do Brasil, cuja arquitetura é referência nacional. A área total construída está estimada em 135 mil metros quadrados, com cerca de 1900 vagas para carros.

O edital, PGT No. 1/2014, está disponibilizado na internet no seguinte endereço:http://www.pgt.mpt.gov.br/portaltransparencia/licitacoes.php A escolha se dará pela modalidade de técnica e preço, conforme a lei de licitações (8.666/93). A sessão pública de abertura dos envelopes e documentação das empresas interessadas, e credenciamento dos representantes, está marcada para 24/10/14.

Os serviços deverão ser executados em 900 dias e o custo máximo permitido é de R$ 13.500.000,00.

Essa é a primeira vez que um edital público utiliza o conceito de “projeto completo”, englobando levantamento de dados e estudos preliminares, anteprojeto, projeto básico e aprovações e projetos executivos.

“A opção de contratar todos os projetos de forma unificada – diz o edital – se justifica diante do fato de que o incremento na integração dos diversos projetistas de uma edificação é uma das formas mais eficazes para reduzir custos na obra, atendendo ao princípio da economicidade e permitindo que os profissionais das disciplinas envolvidas colaborem com as decisões do projeto de arquitetura fundamental. Além disso, também se deve considerar o fato de que a contratação de empresa única para o desenvolvimento de todos os projetos reduz de forma significativa os riscos de incompatibilidade dos projetos e otimiza sua coordenação, mitigando o risco da Administração quanto ao prejuízo da eficiência projetual”.

A configuração da área determina que seja construído um prédio compacto, porém flexível e atendendo aos requisitos de sustentabilidade, acessibilidade e tecnologia, com interferência mínima nas atividades da região, de maneira a atender os requisitos específicos do patrimônio histórico e cultural particulares da região central do Plano Piloto de Brasília. “O risco da contratação somente poderá ser mitigado com a elaboração conjunta de todos os projetos e interação permanente, onde a configuração será produzida à medida do desenvolvimento do próprio objeto contratual, não permitindo a sua divisão”, diz o edital.

CONCURSO FRUSTRADO – Os critérios de avaliação técnica terão um peso maior no julgamento, em razão da convicção da PGT de que a qualidade do projeto deve preponderar sobre o preço.

A intenção inicial da PGT, segundo sua diretor-geral, Sandra Cristina de Araújo, informou em reunião com o arquiteto Gilson Paranhos, assessor do CAU/BR, era realizar a licitação por meio de concurso de projeto. A  mas a incerteza de aceitação desse caminho pelo TCU obrigou a de instituição a optar pela técnica e preço.  Nos últimos anos, o TCU barrou alguns concursos, mas um acórdão recente – referente à Universidade Federal do ABC – parece indicar nova tendência. A Auditar, entidade que representa os auditores do órgão, também se manifestou recentemente, em reunião com representantes do CAU/BR, favorável aos concursos de edificações.

De acordo com Cleverson Lautertz Cruz, diretor-geral adjunto, além de pesquisas e consultas realizadas no país, técnicos da instituição estiveram na Inglaterra (onde visitaram, entre outros,  o escritório de Nornan Foster) e na França para estudar os procedimentos para a realização de concursos.

EXPANSÃO - A construção do Complexo do MPU visa atende às necessidades físico-espaciais da Procuradoria Geral do Trabalho e de outras unidades vinculadas do Ministério Público da União, além de dotar as instituições  edificações com instalações modernas de menor custo operacional e de manutenção. Hoje a PGT ocupa prédio alugado.

O centro de Brasília é um ponto referencial na paisagem da cidade  pela verticalização de suas edificações com alturas variadas, rompendo com a horizontalidade dominante no conjunto urbanístico como um todo. Os diferentes setores são separados por barreiras viárias e topográficas configurando um espaço descontínuo. Os Setores de Autarquias Sul e Norte apresentam concepções urbanísticas diferenciadas. Enquanto no primeiro predominam lâminas verticais em sequência, o segundo é composto por lotes de grandes dimensões. No SAUN o processo de implantação é recente.

Poderá participar da licitação qualquer empresa que atender às exigências do edital, cadastradas ou não no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF do Governo Federal, e que desempenhe atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da concorrência, com o devido registro/inscrição na respectiva entidade profissional competente, como o CAU/BR.

Publicado em 24/09/2014

 

Fonte: http://www.caubr.gov.br/?p=31807

Tecnologia BIM otimiza soluções na obra

Além da compatibilidade dos diversos projetos que compõem um empreendimento, ferramenta permite avaliar os custos da construção
Gazeta do Povo - Sharon Abdalla

Hugo Harada/ Gazeta do Povo / Ferramenta permite conciliar diferentes fases do projeto e facilita a integração das equipes, com atualização das informações em tempo real
Ferramenta permite conciliar diferentes fases do projeto e facilita a integração das equipes, com atualização das informações em tempo real

O processo BIM (Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação da Cons­­trução) vem ganhando cada vez mais espaço na construção civil ao auxiliar o desenvolvimento de projetos com mais qualidade e lucratividade. A novidade, agora, é o método BIM 5D, que será aplicado em um dos primeiros empreendimentos construídos pelo sistema no país, em Curitiba.
O Studios da 13, empreendimento da Porto Camargo Construtora e Incorporadora, é pioneiro ao adotar a tecnologia, que traz informações detalhadas sobre o custo da obra. O sócio da empresa, Rodrigo Porto, conta que a ideia de usar o método partiu da Proa Arquitetura Integrada, escritório que assina o projeto arquitetônico do prédio. “A Proa nos apresentou o BIM 5D e pensamos que ele poderia trazer vantagens tanto para nós quanto para o consumidor final”, lembra.
Aplicações
BIM representa o futuro da construção civil
Mesmo não sendo uma novidade, a utilização do processo BIM ainda não é explorada em toda a sua potencialidade no país. A avaliação é de Tiago Francisco Campestrini, sócio-diretor da Campestrini Gestão de Projetos e coordenador de BIM da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Grande parte das empresas fica presa ao software e não percebe que a principal vantagem está em usá-lo na busca de soluções para o empreendimento. “Para utilizarmos essa tecnologia, é preciso que haja um avanço cultural e uma disposição por parte das empresas”, analisa. Depois do Studios da 13, a Porto Camargo utilizou o BIM 5D no desenvolvimento de outros três projetos que serão lançados em Curitiba.
Para Miriam Addor, vice-presidente e coordenadora do grupo de trabalho BIM da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), a adoção do processo BIM está em fase de transição. “O BIM representa o futuro da construção civil. Ele possibilita fazer vários tipos de simulação para verificar qual tecnologia se adequa mais ao custo, estética e funcionalidade da edificação”, diz.
Segundo Rodrigo Freire, arquiteto e sócio-diretor da Proa, o BIM 5D será muito útil pela complexidade da obra. Localizada em um terreno pequeno, no Centro da cidade, onde existe uma construção catalogada como Unidade de Interesse de Preservação (UIP), que será mantida no empreendimento. “O método nos permitiu simular a logística do canteiro, onde vamos instalar a grua e como vamos construir 27 pavimentos sem degradar o patrimônio histórico”, diz.

Avanço no planejamento
O principal benefício do BIM 5D é a precisão do cálculo dos custos da obra. Tiago Francisco Campestrini, sócio-diretor da Campestrini Gestão de Projetos (que gerencia o método) e coordenador de BIM da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), explica que a ferramenta consegue produzir um modelo virtual do projeto em que é possível simular diversas soluções e, a partir delas, escolher a que melhor responde às necessidades de custo, prazo e qualidade da obra. “A construção civil baseia-se nesses três pilares. Podemos simular uma fachada com pastilha e com outro tipo de revestimento e ver qual delas é a melhor opção. Quanto mais soluções se cria, melhor o projeto se torna”, diz.
No Studios da 13, as simulações auxiliaram tomadas de decisão, como a escolha do revestimento da fachada e a do sistema de aquecimento de água.“O BIM ajuda a eliminar vários retrabalhos e incompatibilidades do projeto que só seriam percebidas durante a obra ou pelos usuários”, afirma Porto.

As metas das Capitais Verdes Europeias de 2015 e 2016

Liubliana, Eslovênia. Capital Verde Europeia 2016 © xeno_sapien, via Flickr          Liubliana, Eslovênia. Capital Verde Europeia 2016 © xeno_sapien, via Flickr

Há algumas semanas a Comissão Europeia divulgou as cidades que reconheceu como Capitais Verdes Europeias para 2015 e 2016.

A primeira delas é a cidade britânica de Bristol, que se comprometeu não somente em se tornar um lugar com uma melhor qualidade de vida, mas também um lugar feliz para se viver e trabalhar. Para alcançar essa meta, entre outros planos, a cidade pretende investir na intermodalidade do transporte e a reduzir 40% das emissões de CO2 até 2020.

A segunda é Liubliana, capital da Eslovênia, que por possui 75% da sua superfície destinada a áreas verdes, orientou seu plano diretor no sentido de conservá-las e, inclusive, aumentá-las. Além disso, a pedestrianização do centro da cidade foi uma das razões que levou o júri a escolhê-la.

A seguir, mais informações sobre o prêmio e o planejamento de cada cidade.

Prêmio Capital Verde Europeia

Em 2006, quinze cidades europeias propuseram à União Europeia (UE) que fosse criado um prêmio para reconhecer as cidades lideres no desenvolvimento de projetos sustentáveis - principalmente ligados à energia e mobilidade - que buscam melhorar a qualidade do ambiente urbano.

Em resposta à petição, a UE criou o prêmio “Capital Verde Europeia”, através do qual se pretende atingir altos padrões de qualidade ambiental e fazer com que as cidades escolhidas sirvam como modelos a serem seguidos.

A primeira edição da honraria aconteceu em 2010 e a cidade premiada foi Estocolmo, Suécia. De acordo com o júri, o fato de que as emissões de gases de efeito estufa tenham diminuído 25% desde 1990, o sistema de incineração de lixo tenha se expandido e 95% da população viva a menos de 300 metros de um parque, refletem a visão de longo prazo estabelecida pela cidade visando o desenvolvimento econômico sustentável para o benefício de seus habitantes.

Nos anos seguintes o prêmio foi concedido a Hamburgo (2011), Vitoria-Gasteiz (2012), Nantes (2013) e Copenhague (2014). Entre os planos dessa última se destaca a construção de um Circuito Verde que contará com uma ponte elevada por onde passará o metrô e uma ciclovia.

2015: Bristol

1410492065_bristol_uk_capital_verde_europea_2015_por_judepics_flickr      Bristol, Reino Unido. Capital Verde Europeia 2015 © judepics, via Flickr

Há algumas semanas, Bristol, a cidade mais verde do Reino Unido e uma das que possui melhor qualidade do ar, foi escolhida como próxima Capital Verde Europeia, superando Bruxelas (Bélgica), Glasgow (Escócia) e Liubliana (Eslovênia).

De acordo com o site da prefeitura de Bristol, as autoridades vêem nesse prêmio a oportunidade de demostrar o que fizeram e o que ainda pode ser feito para que a cidade não somente tenha uma boa qualidade de vida, mas também seja um lugar feliz para se viver e trabalhar.

Entre as razões que levaram o júri da Comissão Europeia a premiar essa cidade estão, por exemplo, o fato de esta ter se comprometido em criar um Laboratório para a Mudança que desenvolverá estratégias de inovação para reduzir as emissões de carbono. Assim, a comissão considerou que, além da criação desse novo órgão, a própria cidade se tornará um laboratório que servirá de modelo para outras cidades do continente.

Outras iniciativas destacadas foram o Planejamento de Transporte Local 2026, a Estratégia de Energia Sustentável e a Proteção do Meio-Ambiente.

O primeiro consiste em um planejamento de 500 milhões de euros que, dentre outros objetivos, pretende abarcar todas as formas de deslocamento - preferencialmente as sustentáveis, como bicicletas, caminhadas e transporte público - a fim de introduzir melhorias e facilitar a intermodalidade.

Enquanto isso, a segunda estratégia conta com 300 milhões de euros para investimentos em energias renováveis e melhoria da eficiência energética. Em relação a este último ponto a cidade já apresentou avanços, sobretudo nas edificações residências, mostrando, entre 2005 e 2010, uma redução na ordem de 16% no consumo energético. Além disso, entre os anos de 2000 e 2011, a eficiência energética das moradias aumentou cerca de 25%.

Entre os objetivos gerais da cidade também está a redução das emissões de carbono em 40% até 2020, e em 80% até 2050.

2016: Liubliana

1410491433_liubliana_eslovenia_capital_verde_europea_2016_por_roberto_taddeo_flickr          Liubliana, Eslovenia. Capital Verde Europeia 2016. © Roberto Taddeo, via Flickr

Restringir seu centro ao uso exclusivo de pedestres - deixando de ser uma cidade voltada para os automóveis - fez com que o júri da UE a escolhesse como Capital Verde Europeia 2016. Nessa escolha a capital eslovena competiu com Essen (Alemanha), Nimega (Países Baixos), Oslo (Noruega) e Umeå (Suécia).

Em 2010 a cidade implementou várias medidas que pretendem conservar as áreas verdes existentes - que representam 75% da sua superfície de 275 km². Entre essas medidas estão a proteção de 1.400 hectares de bosques, a construção de cinco parques urbanos e o cultivo de 2.000 novas árvores.

Além disso, a cidade se destacou pelo seu sistema de tratamento das águas residuais e dejetos, pela revitalização dos bairros industriais e pela conversação dos muros do rio Sava.

Via Plataforma Urbana. Tradução Camilla Ghisleni, ArchDaily Brasil.

Fonte:Constanza Martínez Gaete. "As metas das Capitais Verdes Europeias de 2015 e 2016" 28 Sep 2014.ArchDaily Brasil. Acessado 29 Set 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/627743/as-metas-das-capitais-verdes-europeias-de-2015-e-2016?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=b1c0c61781-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-b1c0c61781-407774757

Arte e Arquitetura: "Janelas de SP" por Nara Rosetto

Ed. Pauliceia © Nara Rosetto      Ed. Pauliceia © Nara Rosetto

Nara Rosetto vive em São Paulo e assina o projeto "Janelas de SP", no qual publica semanalmente o desenho de uma janela de São Paulo.

Saiba mais sobre seu trabalho, a seguir.

Ornamentada_butant%c3%a3_(1)      Ornamentada Butantã © Nara Rosetto

Texto da Autora.
Janela: “abertura nas paredes dos edifícios, para deixar passar a luz e o ar”. Partindo de seu significado formal, janela é, ao mesmo tempo, um espaço por onde entra a luz e por onde se pode enxergar o exterior.

Vila_maria_z%c3%a9lia      Vila Maria Zélia © Nara Rosetto

Mas se na sua origem linguística latina, janela é apenas uma pequena porta, hoje, seu uso se expande. Na gíria, são os espaços vagos na agenda; na computação o ambiente destinado a cada programa; no corpo humano, são nossos observadores olhos.

Ed_eiffel_arch           Ed. Eiffel Arch © Nara Rosetto

Para mim, janelas são vazios, não-lugares que nos permitem ver através, que nos preenchem de imagens e memórias. São molduras que delimitam belos quadros feitos de paisagem real, viva, mutável, nova a cada instante. E se meus olhos são as janelas de mim, as janelas são os olhos da casa; são pura abstração e poesia.

Inc%c3%b3gnita_minhoc%c3%a3o         Incógnita Minhocão © Nara Rosetto

Da janela de minha alma, vejo, todos os dias seus contornos nos incontáveis edifícios paulistanos. Seja pelo fascínio inconsciente ou por sua beleza arquitetônica, as janelas de São Paulo me acompanham e para dividi-las com vocês faço o “Janelas de SP”, um fragmento catalográfico semanal por meio de reproduções que misturam meu trabalho como arquiteta com a delicadeza de um desenho a mão livre.

Hospital_matarazzo      Hospital Matarazzo © Nara Rosetto

Abra os olhos e seja bem vindo!

Siga o projeto no facebook ou no instagram: @janelasdesp

Ed. Pauliceia © Nara Rosetto
Ed. Pauliceia © Nara Rosetto
Vila Maria Zélia © Nara Rosetto
Vila Maria Zélia © Nara Rosetto
Incógnita Minhocão © Nara Rosetto
Incógnita Minhocão © Nara Rosetto
Ed. Eiffel Arch © Nara Rosetto
Ed. Eiffel Arch © Nara Rosetto
Hospital Matarazzo © Nara Rosetto
Hospital Matarazzo © Nara Rosetto
Rua Silva Bueno © Nara Rosetto
Rua Silva Bueno © Nara Rosetto
Última casa Av. São João © Nara Rosetto
Última casa Av. São João © Nara Rosetto
Ornamentada Butantã © Nara Rosetto
Ornamentada Butantã © Nara Rosetto
Estação da Luz © Nara Rosetto
Estação da Luz © Nara Rosetto

 

Fonte:Victor Delaqua. "Arte e Arquitetura: "Janelas de SP" por Nara Rosetto" 28 Sep 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 28 Set 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/627752/arte-e-arquitetura-janelas-de-sp-por-nara-rosetto

 
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