Sistema unitizado de fachada cortina é o mais usado em edifícios corporativos

As opções, no entanto, não param por aí. Vão de fachadas ventiladas de cerâmica e painéis de alumínio composto (ACM), a granito e laminado TS


Redação AECweb / e-Construmarket
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Cortinas de vidro revestem a volumetria náutica do Infinity Tower, do aflalo/gasperine arquitetos (Foto: Daniel Ducci)
Os materiais e as soluções para envelopamento de fachadas vão além dos vidros e esquadrias. Existem as fachadas ventiladas de cerâmica, elementos de painel de concreto arquitetônico,painéis de alumínio composto (ACM), granito e laminado TS (decorativo de alta resistência). Entre as soluções mais empregadas na envoltória desses empreendimentos, entretanto, estão as industrializadas, com destaque para o sistema unitizado de fachada cortina.
De acordo com o engenheiro Crescêncio Petrucci Júnior, diretor na Crescêncio Petrucci Consultoria, a solução apresenta inúmeras vantagens, como velocidade de execução, diminuição na quantidade necessária de mão de obra, flexibilidade para compor geometrias complexas e possibilidade de utilização de diferentes materiais e acabamentos, além de bom desempenho em relação à estanqueidade ao ar e à água. “A escolha dos materiais é sempre orientada para que a esquadria obtenha o máximo de eficiência em relação ao controle solar e ao isolamento acústico, sem deixar de atender à concepção arquitetônica do projeto”, afirma.
O ponto frágil do sistema de fachada cortina é seu processo de instalação. As principais empresas que atendem ao mercado corporativo contam com equipe técnica qualificada e estrutura de fábrica moderna, garantindo a qualidade do produto. “Entretanto, muitas vezes, a instalação das esquadrias deixa a desejar”, afirma Petrucci, lembrando que a responsabilidade pela instalação da fachada cortina é sempre do fabricante.

Fachadas eficientes podem utilizar vidro, brises ou cobertura vegetal

Quando especificadas de forma adequada, todas essas soluções contribuem para o bom desempenho térmico e acústico da edificação


Redação AECweb / e-Construmarket

Fachada da Sede do Sebrae Nacional de Brasília, projeto do escritório gruposp (Foto: Nelson Kon)
Quando se fala em fachadas eficientes, automaticamente se pensa em soluções, sistemas e materiais que visam o controle dos fluxos de luz e calor entre os ambientes internos e externos, reduzindo o consumo de luz artificial e do sistema de ar-condicionado e aquecimento.
Nos últimos anos, a construção civil viu surgirem inúmeras tecnologias que vão ao encontro tanto da redução do consumo de energia quanto do bem-estar de quem passa horas a fio dentro de uma edificação – sem contar os inúmeros benefícios que algumas soluções, como as fachadas verdes, proporcionam aos empreendimentos.

VIDRO

A busca pela eficiência das fachadas encontra novidro um importante aliado, quando bem especificado. Partindo do princípio de que por onde passa luz, passa calor, um projeto arquitetônico deve incorporar vidros que ofereçam algum nível de isolamento térmico. Os monolíticos, por exemplo – mesmo os coloridos – oferecem pouco isolamento ao calor em fachadas de prédios localizados em regiões de clima tropical. Já os refletivos apresentam limitação de desempenho, pois, ao refletir o calor, também refletem luz, privando o ambiente interno de luminosidade. O resultado são as chamadas ‘fachadas espelho’, desagradáveis visualmente. Essa opção deve ser estudada cuidadosamente, levando em conta a orientação das edificações, o uso dos espaços internos e as possibilidades de ventilação através de aberturas nas fachadas, entre outros critérios.
“Prefiro falar em vidros de controle solar do que em vidros refletivos. No controle solar, a reflexão parcial dos raios solares é importante, mas há um limite para essa refletividade, ou a reflexão de luz visível será igualmente elevada”, opina o arquiteto Paulo Duarte, do escritório Paulo Duarte Consultores. Já existem vidros mais seletivos, que refletem alguns comprimentos de onda mais do que outros, podendo, portanto, refletir menos a luz visível. Porém, além de caro, seu desempenho é limitado no clima tropical.

Efeito chaminé pode contribuir para o conforto térmico das edificações

Conhecer o fenômeno ajuda arquitetos a entender como se dá a circulação de ar entre ambientes e a determinar as aberturas de uma construção

Redação AECweb / e-Construmarket
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convecção térmica é um processo físico de transferência de calor que acontece graças à movimentação de fluídos. O conceito explica, por exemplo, a circulação de ar que acontece dentro de um ambiente, com o ar quente subindo e o ar frio descendo.
Na arquitetura, o fenômeno também conhecido como efeito chaminé, é uma das formas utilizadas para gerar ventilação natural dentro das edificações. “Qualquer ambiente que apresente carga térmica interna – com a presença de pessoas, equipamentos e/ou iluminação artificial – tende a ter a temperatura do ar interno maior que a do externo. Quando existem aberturas, o ar externo mais frio entra e, naturalmente, o interno mais aquecido sobe, criando uma ventilação no ambiente”, explica a arquiteta Monica Dolce, professora de conforto ambiental e sócia do escritório Dolce Arquitetura e Urbanismo.

A CONVECÇÃO TÉRMICA E O PROJETO ARQUITETÔNICO

O efeito chaminé ocorre naturalmente em qualquer ambiente onde existem diferenças de temperatura. Conhecer as características da convecção térmica permite ao arquiteto utilizar soluções de projeto que aproveitem essa circulação de ar em benefício do conforto térmico. “O importante é determinar por onde é desejável que exista a passagem do ar e posicionar as aberturas a favor deste fluxo”, recomenda a docente. Entre as soluções de projeto que aproveitam a convecção térmica, estão os dutos de ventilação, os átrios ventilados e as fachadas ventiladas.

Incentivos fiscais oferecidos pelo governo estimulam boas práticas construtivas

Documento criado pela Comissão de Meio Ambiente da CBIC traz todas as formas de fomento oferecidas pelos governos federal, estadual e municipal


Redação AECweb / e-Construmarket
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Adotar soluções sustentáveis em edificações novas ou já existentes pode resultar em ganhos com os incentivos fiscais oferecidos pelos poderes federal, estadual e municipal. A vantagem econômica chega a ser, inclusive, superior ao investimento necessário para a incorporação dessas práticas. “Se os valores não forem maiores do que os custos de implantação, poucas incorporadoras, condomínios e cidadãos buscarão os incentivos, e a lei se tornará apenas uma letra morta, sem capacidade de alcançar efetivamente os objetivos desejados”, explica o engenheiro Hamilton de França Leite Júnior, membro do conselho Deliberativo do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS).
Para que todos tenham informações sobre os incentivos fiscais oferecidos pelas diferentes esferas do poder público, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) criou o Mapeamento de Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável, publicação apresentada durante o Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), realizado em setembro de 2015, na Bahia. O documento traz a relação dos incentivos proporcionados pelas três esferas do poder público, divididos em cinco categorias: pagamentos por serviços ambientais; ecoeficiência; IPTU Verde; mudanças climáticas; e preservação, conservação e recuperação do meio ambiente.

Com dupla função, steel deck racionaliza e acelera a obra

Uma das principais vantagens do sistema é a eliminação parcial ou total de escoras durante a concretagem, possibilitando a realização simultânea de etapas da construção em diferentes pavimentos

Por Graziela Silva

Steel DeckPosicionamento do Steel Deck sobre o vigamento
Divulgação: Perfilor

Um sistema no qual chapas de aço perfiladas têm dupla função: atuam como fôrma no momento da execução da laje e como armadura positiva após a cura do concreto. Assim é o steel deck, solução também conhecida como laje mista ou colaborante. Independente da denominação, a tecnologia é considerada uma alternativa para racionalizar etapas da obra e reduzir prazos de execução.
As vantagens do steel deck são diversas. Uma das principais é a eliminação parcial ou total de escoras durante a concretagem, possibilitando a realização simultânea de etapas da construção em diferentes pavimentos. “Mesmo quando precisamos trabalhar com escoramento, é diferente de uma laje convencional, em que se forma um verdadeiro paliteiro no andar inferior, impedindo qualquer operação. No steel deck, temos uma única linha de escoramento”, observa a engenheira Bianca Barros, especialista em Produtos Estruturais na ArcelorMittal Perfilor.
O engenheiro Luciano Figueiredo, diretor-técnico da fabricante Metform, elenca outros benefícios da laje mista. Primeiro o fato dos perfis metálicos autoportantes funcionarem como plataforma de trabalho, permitindo aos funcionários trafegarem com segurança. Segundo, pelo sistema atuar como um diafragma horizontal, travando a estrutura. E ainda, por ser uma opção mais adequada do ponto de vista da sustentabilidade, pois gera menos entulho e sobras de material. “A fôrma não é descartada, pois ela é parte da estrutura”, afirma.

Steel DeckSem escoramentos, pavimento fica livre para a realização de outras etapas da obra
Divulgação: Metform

Segundo os especialistas, a aplicação da tecnologia de laje colaborante é ampla, sendo indicada para projetos industriais, residenciais e comerciais. “Já realizamos desde obras dentro de mineradoras e siderúrgicas a estádios de futebol, hotéis, residências”, destaca Luciano. A engenheira Bianca acrescenta: “o sistema é especialmente interessante para obras de edifícios de múltiplos andares, mezaninos, ampliações e obras em que há restrições de espaço no canteiro”.

Norma técnica inédita no Brasil entra em vigor hoje

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Crédito: © Vadim Ratnikov– Via Shutterstock

Redação AEC

Entra em vigor, hoje (27/11/2015), a primeira norma para steel deck no Brasil. Publicada há quase um mês pela ABNT, a NBR:2015 estabelece critérios e ensaios para aplicação de telha-fôrma de aço colaborante para laje mista de aço e concreto.

Veja também: Soluções que podem agilizar sua obra

A norma se aplica para steel decks conformados a frio, de seção transversal, trapezoidal, reentrante, retangular e ondulado com revestimento zincado por imersão a quente e revestido por processo de pintura.

Quer saber mais sobre o steel deck? Confira na matéria do Portal AECweb.

Fonte: http://blogaecweb.com.br/blog/norma-tecnica-inedita-no-brasil-entra-em-vigor-hoje/

Cimento "come" poluição causada por carros nos EUA

Chamado de cimento fotocatalítico, o material consegue remover gases de dióxido de nitrogênio do ar, graças às partículas de dióxido de titânio em sua composição

Fonte: The City Fix Brasil  |  Autor: Maria Fernanda Cavalcanti

O material é conhecido como cimento fotocatalítico

O material é conhecido como cimento fotocatalítico

créditos: Divulgação

Depois da tinta que purifica o ar, chegou a vez do próprio pavimento por onde passam os carros ser um novo aliado para combater a poluição. Chamada de “a rua mais verde dos Estado Unidos”, o trecho de 3,2 km da Estrada Cermak até a Avenida Blue Island, em Chicago, passou por uma transformação para ficar mais amigável a pedestres e ciclistas e recebeu um pavimento diferente que é capaz de filtrar o ar.

Em outras palavras, o cimento é capaz de “comer” a poluição, ajudando a melhorar a qualidade do ar na região. O local escolhido é estratégico, já que a Estrada Cermak é uma rota de caminhões pesados e se estende por uma área quase toda industrial. Além disso, o material também funciona como um filtro permeável quando chove, facilitando o escoamento.

Por enquanto o uso do cimento fotocatalítico está apenas em fase experimental, mas o plano é utilizá-lo em larga escala, caso o potencial do material seja, de fato, comprovado. Comprovada a eficiência, a tecnologia vai ajudar a diminuir os níveis de emissões causadas pelos veículos. Porém, à medida que o número de automóveis particulares só cresce nos Estados Unidos, vale lembrar que o cimento ainda “come” apenas poluição e não outros carros. Enquanto isso, o problema de qualidade do ar e de congestionamento continuam.

Fonte: Inhabitat

Fonte: http://www.mobilize.org.br/noticias/2988/cimento-come-poluicao-causada-por-carros-nos-eua.html

Usos e vantagens da lã de rocha

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Crédito: Tecart

Na hora da reforma, é importante optar pela aplicação de materiais que proporcionam mais conforto à sua residência, seja ele térmico ou acústico. Pensando nisso, trouxemos mais detalhes e características da lã de rocha – material que garante, além do conforto termoacústico, mais conforto ambiental, segurança e aumento no rendimento de equipamentos industriais nos ambientes em que for aplicado.

Formado por um aglomerado de resinas especiais, o produto atende os mercados da construção civil, industrial, automotivos e eletrodomésticos, proporcionando economia de energia e boa relação custo-benefício. Com o excelente desempenho dos feltros flexíveis da lã de rocha também assegura resistência às vibrações e ao fogo, além de boa resiliência.

Onde usar lã de rocha?

A lã de rocha é flexível e de fácil manuseio. Pode ser usada em coberturas, forros vazados e falsos, entre equipamentos térmicos e dentro de caixas acústicas.

Fonte: http://blogaecweb.com.br/blog/usos-e-vantagens-da-la-de-rocha/

DF - Mostra de Arquitetura 2015


O Sindicato dos Arquitetos do Distrito Federal (SINARQ-DF) promove a Mostra de Arquitetura 2015, entre os dias 22 de novembro a 22 de dezembro, das 10h às 22h, no Shopping Deck Norte – Lago Norte.

Em sua 10ª edição, o evento reúne projetos desenvolvidos no Trabalho Final de Graduação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo de nove instituições de ensino do DF: Universidade de Brasília (UnB), Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto central (FACIPLAC), Instituto de ensino Superior do Planalto (IESPLAN), Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Centro Universitário Euro-Americano (UNIEURO), Universidade Paulista (UNIP); Universidade Católica de Brasília (UCB); Centro Universitário IESB e  Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN).

Os trabalhos foram selecionados pelos próprios alunos, sendo em média três por faculdade, e apresentados em painéis de vidro dupla face. “Além de discutir o papel do arquiteto, a mostra é uma forma de incentivar esses estudantes que estão saindo das faculdades e ingressando no mercado de trabalho”, afirma Elza Kunze Bastos, diretora do SINARQ-DF e coordenadora do evento.

Em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do DF (CAU-DF), a exposição conta com 75 projetos arquitetônicos, paisagísticos e urbanísticos de diferentes temas. “Nosso objetivo é contribuir para a consolidação do diálogo entre a arquitetura e sociedade. Mostrar a importância da contratação de um profissional da área, apresentando à comunidade as diversas possibilidades criativas na elaboração de um projeto”, destaca Yone Roberta, presidente do SINARQ-DF.
A Mostra de Arquitetura 2015 é gratuita e aberta ao público.

Serviço:Mostra de Arquitetura 2015Data: 22/11 a 22 de dezembro de 2015
Local: Shopping Deck Norte – Lago Norte. Piso térreo, praça de alimentação.
Horário: das 10h às 22h.
Evento gratuito e aberto ao público.

Publicado em 27/11/2015. Com informações do Sindicato dos Arquitetos do Distrito Federal (SINARQ-DF)

Inscrições gratuitas: evento Smart Curtiba destaca acessibilidade arquitetônica


Arquitetos e urbanistas, engenheiros, profissionais da área da construção civil e interessados em debater e elaborar projetos de acessibilidade estão convidados a participar da 2.ª Smart Curtiba – Semana Municipal de Acessibilidade Arquitetônica para Técnicos de Curitiba. O evento será realizado nesta quarta-feira (dia 2), na Capela Santa Maria.

A programação contará com palestras sobre urbanismo, legislação, norma técnica de acessibilidade (NBR 9050/2015) e mesas-redondas.

Com vagas limitadas, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.imap.curitiba.pr.gov.br.

Mais informações com a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência pelo telefone (41) 3363-5236 ou pelo site www.pessoacomdeficiencia.curitiba.pr.gov.br.

Serviço:

2.ª Smart Curitiba
Data: 2 de dezembro (quarta-feira)
Horário: das 8h às 17h30
Local: Capela Santa Maria, Rua Conselheiro Laurindo, 273, Centro
Publicado em 27/11/2015. Com informações de CAU/PR.

Raquel Rolnik lança Guerra dos lugares no Centro Universitário Maria Antonia




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 Na quarta-feira dia 9 de dezembro, a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik lança o livro Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças em São Paulo (SP).
O livro, fruto das reflexões que elaborou ao longo de seu mandato como Relatora Especial para o Direito à Moradia Adequada da Organização das Nações Unidas (ONU), aborda o processo global de financeirização das cidades e seu impacto sobre os direitos à terra e à moradia dos mais pobres e vulneráveis. Durante o evento, que vai das 19 às 22 horas, será realizada uma palestra seguida de sessão de autógrafo.
O lançamento é realizado em parceria entre a Boitempo e o Centro Universitário Maria Antonia. Para mais informações, acesse a página do evento no Facebook.

Lançamento de Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças
com Raquel Rolnik
9/12/15 | quarta-feira | das 19 às 22 horas
Centro Universitário Maria Antônia
Rua Maria Antonia, nº 258/294, 
Vila Buarque | São Paulo (SP)

5 Livros essenciais sobre Arquitetura

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Para qualquer profissão existem diversas sugestões de leituras, algumas que surgem durante os cursos nas universidades e que acompanham os profissionais por toda sua carreira. Não é fácil pontuar quais são os melhores, afinal, cada profissional acaba seguindo por um caminho e assim as leituras ficam mais específicas.
Mas vamos mostrar neste post, 5 livros essenciais sobre a arquitetura, indicações de estudantes e profissionais, de livros que são considerados de grande relevância para sua área de atuação.

1 – Neufert – Arte de Projetar em Arquiteura – Ernst Neufert

Daniel Pereira
Um dos livros mais procurados pelos estudantes de arquitetura, “Neufert”, como é mais conhecido, é a Bíblia do arquiteto, um manual técnico que auxilia não apenas durante a faculdade, mas se torna um referência para toda vida profissional do arquiteto.
Confira uma resenha mais detalhada sobre o livro clicando aqui.

2 – Manual do Arquiteto Descalço – Johan Van Lengen

manual do arquiteto descalço

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Este livro é uma referência quando o assunto é a arquitetura sustentável e a bio-construção, assunto super em alta nos últimos anos. Este livro apresenta técnicas para uma construção sustentável, como telhado verde, fogão a lenha, aquecedor solar, além de técnicas para o uso de materiais alternativos para construção, como bambu, madeira, sisal, etc.
Confira uma resenha mais detalhada sobre o livro clicando aqui.

3 – Dimensionamento humano para espaços interiores – Julius Panero

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Um livro de grande importância para qualquer profissional que irá trabalhar com projetos físicos e detalhamento de interiores, este livro aborda a “antropometria”, que é o estudo do corpo humano em base comparativa. Uma ferramenta de grande importância para para conseguir as dimensões corretas para o projeto. Conta com uma seção especial sobre deficientes físicos e idosos.

4 – Morte e Vida de Grandes Cidades – Jane Jacobs
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Jane Jacobs aborda nesse livro a importância das calçadas e da movimentação e segurança das pessoas pelas cidades. Uma discussão interessante sobre a construção planejada de condomínios que se cercam de grandes muros e acabam diminuindo a movimentação de pessoas e consequentemente expondo-as à violência.
Confira uma resenha mais detalhada sobre o livro clicando aqui.

5 – Cores para Interiores – Simone Schleifer

cores para interiores
As cores são itens fundamentais na composição de um ambiente, ela influencia diretamente no humor das pessoas e também na dimensão dos ambientes. Neste livro, Simone Schleifer, discorre sobre a importância de se compreender a linguagem das cores, para obter um ambiente mais harmonioso e acolhedor. Ótima referência e inspiração para toda vida do profissional.
Se vocês tiverem mais sugestões de livros que vocês considerem fundamentais ou simplesmente interessantes, para área de arquitetura, design, decoração, comentem aqui, ficaremos felizes em saber a opinião de vocês.

Model Home
Não conhece o Model Home ainda? O Model Home é uma plataforma gratuitaespecífica para os segmentos de arquitetura, engenharia, design de interiores e decoração, que tem como objetivo aproximar fornecedores e clientes. Através do Model Home, os profissionais podem expor gratuitamente seus trabalhos para milhares de pessoas que buscam por profissionais, inspiração e ideias para projetos de suas casas ou apartamentos.Cadastre-se já!

Reading” by Jue Wang is licensed under CC BY-SA 2.0
por Elaine Cristina Fujiwara

Fonte: http://blog.modelho.me/5-livros-essenciais-sobre-a-arquitetura/

Simpósio gratuito de arquitetura sustentável acontece no interior de SP

O evento trará conceitos e práticas sustentáveis tendo a arquitetura como foco principal.

Simpósio gratuito de arquitetura sustentável acontece no interior de SP

Tudo que engloba a construção sustentável será discutido na ocasião. | Foto: iStock by GettyImages

No próximo sábado (28), a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, em Piracicaba,  será palco de um encontro que discutirá conceitos e práticas sustentáveis tendo a arquitetura como foco principal.
O simpósio abordará os elementos inorgânicos, organismos vivos, seres humanos e tudo que engloba a construção sustentável – levando em consideração os três pilares: ambiental, social e econômico.
As inscrições são gratuitas, mas devem ser feitas previamente até a próxima sexta-feira (27). O simpósio acontece no Pavilhão de Química da Esalq das 8h às 18h. Para mais informações, acesse aqui.

Redação CicloVivo

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/simposio-gratuito-de-arquitetura-sustentavel-acontece-no-interior-de-sp/

A Arquitetura preservando memórias

by anasspinelli

Os memoriais são conhecidos por carregar histórias. Sejam elas de pessoas, lugares, acontecimentos. É necessário conhecimento e muita sensibilidade para projetar um espaço com essa finalidade. Muitos arquitetos encaram esse desafio e o resultado é tocante. Ao redor do mundo temos diversos exemplos desses projetos que servem como um local de introspecção e reflexão, mas, acima de tudo um local de resgate à memória, como o próprio nome já diz. Segundo um professor da FAU-USP, os memoriais “contribuem para a formação de uma identidade. Marcam erros do passado, mas dão orgulho a seus habitantes ao sinalizar uma superação”.

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Um desses exemplos é no Uruguai, em Montevideo. Trata-se de um memorial para os presos desaparecidos vítimas da ditadura militar. Para quem não sabe, durante os anos de 1973 a 1984, o Uruguai, assim como o Brasil e outros países da América Latina, passou por um período truculento da sua história com a instalação do governo militar. Foi um período sombrio na história do país, onde milhares de pessoas foram presas e torturadas, sem contar os mortos e desaparecidos políticos. Pensando em resgatar a memória dessas vítimas e ao mesmo tempo ajudar no processo de resgate da memória histórica da nação, surgiu uma parceria entre a prefeitura de Montevideo, a Sociedade dos arquitetos do Uruguai e a Comissão Pró-Memorial dos desaparecidos para a realização de um concurso nacional que iria eleger um projeto para ser colocado em prática.

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Fonte e artigo completo:  http://arquitetesuasideias.com/2015/11/27/a-arquitetura/?utm_source=hootsuite

Aplicativo mapeia árvores nativas brasileiras

Ele ajuda a identificar áreas verdes nas cidades e proporcionar informações para o controle desses locais.

Aplicativo mapeia árvores nativas brasileiras

A ferramenta se conecta diretamente ao Google Maps. | Foto: Zé Carlos Barretta/Flickr

A ferramenta foi desenvolvida pelo viveiro Viva Floresta e tem como intuito incentivar o plantio e monitoramento de espécies nativas dos biomas brasileiros. Através do aplicativo, que será lançado oficialmente em breve, qualquer pessoa pode registrar o local, a espécie e a situação da árvore.

O sistema foi baseado em um modelo já usado em cidades dos Estados Unidos, México e Inglaterra. Ele é extremamente útil para identificar áreas verdes nas cidades e proporcionar informações para o controle desses locais. Além disso, o mapa interativo ajuda a encontrar espécies nativas para a coleta de sementes e produção de novas mudas.

A primeira cidade brasileira a ser incluída na rede será São Paulo. De acordo com o Viva Floresta, a capital paulista possui mais de 600 mil árvores nativas, são dezenas de espécies espalhadas pelo perímetro urbano.

O aplicativo funciona a partir do coletivo. Assim como a Wikipédia, ele também mantém seu conteúdo através de publicações colaborativas. A ferramenta se conecta diretamente ao Google Maps. Após registrar a localização exata da árvore, o usuário acrescente as outras informações, como o nome da espécie, o tamanho e outras condições do exemplar.

Não é necessário preencher todas as informações. Caso o colaborador não saiba o nome da árvore, por exemplo, outro usuário pode completar o informativo.

A empresa ainda não tem data para a liberação do download do aplicativo, mas já adianta que ele estará disponível para Android e iOS.

Redação CicloVivo

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/aplicativo-mapeia-arvores-nativas-brasileiras/

Projeto de Kiko Sobrino prevê criação de espaços colaborativos em escolas brasileiras

Batizada de Smart Lab, proposta objetiva incentivar o aprendizado por meio de recursos tecnológicos

Kelly Amorim, do Portal PINIweb

27/Novembro/2015

SLIDE SHOW http://au.pini.com.br/au/solucoes/galeria.aspx?gid=16136

O arquiteto e designer Kiko Sobrino apresentou nesta semana na sede da empresa Google, em São Paulo, o projeto Smart Lab, que prevê a criação de espaços que incentivem atividades colaborativas em escolas brasileiras.

De acordo com Sobrino, que foi selecionado pelo grupo espanhol Santillana para a elaboração do trabalho, “o conceito é criar uma sala onde se evolua a forma como o aluno aprende, criando maior envolvimento dele em sala de aula por meio do uso da tecnologia, e incentivando-o a aprender mais colaborativamente. Instruir o aprendizado através do empreendedorismo, e não através do plano de carreira”.

Com referências de empresas como Google, Starbucks, Microsoft e Apple, que já exercitam com seus funcionários o coworking e o coliving, o Smart Lab consiste na implantação de espaços colaborativos com o uso de tecnologias, conteúdos de aprendizado interativos e gamificados, que façam os alunos de 6 a 17 anos terem prazer em adquirir conhecimento.

O Smart Lab pode ser usado tanto no turno regular, para as atividades de sala junto com o professor, como no contraturno, momento em que os alunos de várias idades podem desfrutar e compartilhar do espaço. Os espaços podem ser bibliotecas, salas de aula, áreas de gastronomia ou qualquer outro lugar da escola.

No início do projeto, serão contempladas as cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Salvador, Recife e Fortaleza. A expectativa é de que, nos próximos anos, milhares de escolas em todo o País tenham espaços Smart Lab.

O investimento estimado é da ordem de R$ 25 milhões, que também contempla o desenvolvimento de plataformas tecnológicas de ensino. Entre os programas educacionais já previstos, estão vídeo-aulas da Google por meio YouTube, conteúdo digital da Enciclopédia Britânica e jogos pedagógicos da brasileira Tamboro e da finlandesa 10Monkeys.

 

Fonte:

http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/projeto-de-kiko-sobrino-preve-criacao-de-espacos-colaborativos-em-366280-1.aspx

Edifício ondulado é o novo projeto de Herzog & de Meuron nos Estados Unidos

Empreendimento residencial com 49 apartamentos será construído às margens do Rio Hudson, em Nova York, em parceria com o empresário Ian Schrager

Kelly Amorim, do Portal PINIweb

19/Novembro/2015

SLIDE SHOW  http://au.pini.com.br/au/solucoes/galeria.aspx?gid=16121

O escritório suíço Herzog & de Meuron se uniu ao empresário Ian Schrager para desenvolver um novo projeto residencial em Nova York, nos Estados Unidos. Batizado de “160 Leroy Street”, o edifício será construído às margens do Rio Hudson, na região de West Village, para abrigar 49 apartamentos de luxo.

O prédio terá o formato que lembra duas ondulações e fachada que combina concreto branco e placas de vidro semitranslúcido. As paredes envidraçadas cobrirão todo o pé-direito dos apartamentos, otimizando o aproveitamento da luz natural no interior do edifício.

De acordo com o escritório, os apartamentos terão plantas flexíveis para serem adaptadas de acordo com a necessidade dos moradores, que poderão optar também por maior quantidade de paredes com dispositivos de suspensão para exposição de coleções.

O projeto também prevê a criação de um lobby envolto por vidro e painéis de mogno, além de sala de recepção, clube infantil, restaurante, academia, spa e piscina.

As áreas comuns do condomínio terão mobiliário exclusivo assinado pelo designer francês Christian Liaigre e iluminação especial planejada pelo britânico Arnold Chan.

O projeto de paisagismo utilizado para a criação das praças arborizadas que contornam o empreendimento é assinado por Madison Cox.

Fonte: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/edificio-ondulado-e-o-novo-projeto-de-herzog-de-meuron-366071-1.aspx

‘Descarga sem água’ promete economia de até 80% no consumo

Equipamento Piipee é usado para substituir descarga em vasos sanitários. Solução biodegradável tira odor, altera coloração da água e limpa a privada.

Desenvolvido por um trio de gaúchos, o Piipee é um produto que promete reduzir em até 80% o consumo de água de bacias sanitárias. O equipamento usa uma solução biodegradável que elimina o mau cheiro, muda a coloração e ainda limpa o vaso. O método funciona apenas com urina. Em estágio de pré-venda desde dezembro do ano passado, a empresa deve iniciar as entregas ainda no mês de novembro.

De acordo com Ezequiel Vedana da Rosa, 27 anos, sócio e idealizador do Piipee, já foram encomendados cerca de 12 mil kits – ainda em versão beta – e aproximadamente 30 mil litros da solução. “Como é um produto novo, temos um prazo de entrega de, no máximo, 60 dias. Vamos colocá-lo no mercado e receber o feedback. Na nova versão, o aparelho terá um medidor, que vai indicar a economia de água aproximada”.

O mecanismo é bastante simples. O Piipee tem um dispenser – semelhante àqueles de sabonete líquido –, que, quando pressionado, lança a solução em um tubo, cuja ponta fica presa dentro do vaso. O processo substitui o uso da descarga, economizando água.

Segundo Rosa, a criação do produto foi iniciada em 2010, de maneira caseira. “Comecei a desenvolver por conta própria. Fui ao supermercado e comprei vários produtos de limpeza. Verifiquei a composição química deles. Adquiri esses elementos e comecei as misturas. Depois, uma engenheira química deixou a fórmula pronta para ser industrializada”, explica. A equipe já investiu cerca de R$ 25 mil no desenvolvimento do Piipee, conforme Rosa.

Cada utilização gasta aproximadamente 1,5 ml da solução. Com capacidade para 400 ml ou 800 ml, um refil pode render de aproximadamente 380 a cerca de 750 descargas. Rosa garante que o Piipee pode ser usado até 10 vezes sem ser necessário dar a descarga com água.

Piipee produto startup RS (Foto: Ezequiel Vedana da Rosa/Divulgação)

Equipamento será apresentado no exterior
(Foto: Ezequiel Vedana da Rosa/Divulgação)

Fonte e artigo completo: http://vivagreen.com.br/descarga-sem-agua-promete-economia-de-ate-80-no-consumo/

Complexidade arquitetônica influencia projeto de Acústica do Museu do Amanhã

Com previsão de entrega em 2016, o museu projetado pelo arquiteto espanhol, Santiago Calatrava, demandou projeto e especificação precisos e utilizou a tecnologia BIM para a modelagem das soluções acústicas específicas no átrio de entrada, área de exposições temporárias e permanentes, auditório e o subsolo técnico.
O Museu do Amanhã, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro, projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, com “tropicalização” do escritório de arquitetura Ruy Rezende, tem previsão de conclusão de suas obras no primeiro semestre de 2016. O empreendimento, de R$ 215 milhões, representa uma das âncoras do projeto de requalificação da Região Portuária, conhecida como Porto Maravilha, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), que teve a Concessionária Porto Novo à frente das obras.


Com 15 mil m2 de área construída, o projeto sustentável conta com instalação de tanques, no subsolo, para o reaproveitamento das águas da Baía de Guanabara, que serão utilizadas no resfriamento do sistema de climatização do prédio. No processo, a água captada será tratada e filtrada, mas não dessalinizada, e devolvida ao mar abastecendo antes o espelho d'água que contorna o museu.
A cobertura metálica, de 3,8 mil toneladas, é composta por 48 peças de aço semelhantes a asas (onde serão instaladas seis mil placas fotovoltaicas), que se movimentarão conforme a posição do sol, ao longo do dia, captando a luz solar, para gerar 200 KW de energia elétrica. O objetivo é que o museu receba a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), concedida pelo Green Building Council (USGBC).


Além de captação de água e produção de energia, o projeto contempla a criação de uma grande área verde à beira-mar, com paisagismo projetado por Santiago Calatrava e desenvolvido pelo escritório carioca Burle Marx e Cia. Envolvendo todo o museu, o parque, de 30 mil m2, terá área de lazer e ciclovia, dando acesso a uma das paisagens mais bonitas e históricas da cidade, como o Morro da Conceição e o Mosteiro de São Bento ao fundo. 

Projeto Acústico

As características peculiares e ousadas do projeto arquitetônico impuseram também grandes desafios ao projeto de Acústica. As principais áreas alvo do projeto acústico foram o grande átrio de entrada, a área para exposições temporárias (no térreo), a área para exposição permanente (no primeiro piso), o auditório para palestras com capacidade para 400 pessoas, o restaurante com vista para a baía de Guanabara, os escritórios administrativos e o subsolo técnico.


“Como o museu tem um projeto arquitetônico arrojado, com duas estruturas completamente diferentes sobrepostas, e formato livre, repleto de curvas e formas orgânicas, foi necessária a modelagem do projeto em BIM (Building Information Modeling)”, explica Marcos Holtz, da Harmonia Acústica. Com isso o edifício foi construído no ambiente virtual, com informações paramétricas, permitindo maior precisão no projeto e construção, nos orçamentos, no detalhamento e execução de estrutura metálica, fôrmas de concreto, instalações, entre outras. “Dessa maneira, as soluções acústicas foram exaustivamente discutidas, muitas delas definidas por meio de protótipos na obra” destaca Holtz.
Segundo ele, os espaços mais desafiadores foram o auditório e a área de exposição permanente do museu. “O auditório, com formato arredondado, em elipse, foi de difícil solução devido à possível focalização do som em determinados pontos da plateia. A cobertura de concreto e as paredes em lambris de madeira retroiluminados foram também elementos desafiadores, além da museografia multimídia, da área de exposição permanente (com pé direito alto) e das paredes laterais em concreto branco”, diz.
Além do nível de ruído máximo, o auditório necessitou de outros cuidados, como o estudo da geometria, localização do palco e plateia, tempo de reverberação adequado, entre outros.
Como o uso principal do auditório será para conferências, palestras e eventos, as paredes foram tratadas com material altamente absorvente (αw mín=0.90), a fim de controlar a reverberação e a focalização dos raios sonoros. O teto é de laje ou forro tipo drywall liso, permitindo o reforço necessário da voz para os assentos mais distantes da plateia, que serão estofados para garantir um tempo de reverberação com pouca variação. Os equipamentos de ar condicionado foram tratados com atenuadores de ruído, tanto no insuflamento, quanto no retorno.

Normas internacionais

As principais diretrizes do projeto de acústica foram baseadas em normas internacionais. Como não existem critérios nacionais para acústica de museus foram utilizados os da norma australiana AS 2107:2000, que estabelece níveis sonoros e tempos de reverberação ideais para áreas de museus. Os materiais foram especificados de acordo com seu isolamento acústico Rw (Norma ISO 10140 e ISO 717) e sua absorção sonora αw (ISO 354 e ISO 11654). Para o auditório, foi executada simulação acústica 3D no software EASE, da Ada Acoustics, através do módulo AURA. A simulação para a fachada resultou no perfeito dimensionamento dos elementos, para garantir os níveis sonoros internos inferiores a 40dBA, que confirma que o conceito utilizado para o projeto foi adequado para palestras, conferências e som amplificado. Em caso de uso eventual para apresentações musicais, recomendamos a inserção de reverberância por sistema eletroacústico.

Simulação para garantir níveis sonoros internos inferiores a 40dBA

Simulação para garantir níveis sonoros internos inferiores a 40dBA
Principais fontes de ruído detectadas: na av. Perimetral (ruído constante). Existem diversas fontes sonoras secundárias (aviões, sinos, sirenes) e outras prováveis fontes sonoras no mar, com posições imprevisíveis. Com base nas informações obtidas com as medições e nas simulações acústicas do ruído incidente na fachada, o nível de ruído externo adotado para os cálculos de isolamento da fachada e cobertura foi de 75dB(A).


Implantação com os níveis de ruído gerados pela Perimetral + apito de um navio


Os materiais e sistemas acústicos empregados no Museu do Amanhã foram de alta tecnologia. A grande cobertura, que abriga a área principal de exposição do museu, tem fechamento externo de chapa metálica espessa. Internamente utilizou-se lona acústica tensionada, de alto desempenho, composta de material fonoabsorvente sobreposto, com absorção sonora calculada de αw > 0.85.

Planta com os níveis de ruído incidentes na fachada (Perimetral + apito de um navio)

“Já na área museográfica foram utilizados elementos acústicos como baffles e revestimentos incorporados às instalações, além de desenho específico de mobiliário para controle de ruído dos equipamentos internos. As portas acústicas, com Rw=40dB, sem guarnições, foram projetadas especificamente para o museu levando em conta sua estética” destaca Holtz.
Pelo fato de o subsolo ter espaço exíguo, devido às características do terreno (um pier quase no nível do mar), mas ter de comportar um grande número de equipamentos, entre eles os de reuso de água, foi necessário um detalhamento especial de todos os sistemas antivibratórios. “Uma solução interessante foi a do isolamento acústico do sistema de geração de energia de emergência, que ficou escamoteado no calçadão em frente ao museu. Já o sistema de ar condicionado é dotado de atenuadores de ruído e foi especificado com a característica de ter a velocidade controlada, a fim de reduzir os ruídos”, acrescenta Holtz.

Modular e com pátios bioclimáticos, novo centro de pesquisa da UFSCar, em São Paulo, é inaugurado

Com projeto do escritório Vigliecca & Associados, edifício de 3,6 mil m² é o primeiro da instituição que já nasce com instalações específicas e estruturas adequadas ao ambiente de trabalho de pesquisadores

Kelly Amorim, do Portal PINIweb
26/Novembro/2015



Foi inaugurado recentemente no campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo, o novo edifício do Centro de Pesquisas em Materiais Avançados e Energia, projetado pelo escritório Vigliecca & Associados.
O prédio horizontalizado de 3,6 mil m² abriga oito laboratórios de pesquisa de novos materiais e combustíveis limpos e é o primeiro da instituição que já nasce com instalações específicas e estruturas adequadas ao ambiente de trabalho de pesquisadores, que contam ainda com recursos sustentáveis capazes de proporcionar bem-estar e economia.
O prédio, que tem fachada metálica, foi concebido para abrigar os principais ambientes em pavimento térreo, dentro de um sistema de modulação e padronização dos elementos construtivos. São oito pavilhões unidos por um eixo central e separados entre si por pátios bioclimáticos, cuja função é criar uma atmosfera agradável e garantir iluminação e ventilação naturais. Um sistema de compartimentação interna modulável permite a expansão ou redução de ambientes internos por meio de divisórias removíveis.
O sistema de ventilação, que otimiza o aproveitamento do ambiente externo e reduz a necessidade do uso de ar condicionado, caracteriza-se pela entrada de ar pelas janelas dos pátios e saída por exaustores eólicos instalados na cobertura do corredor central dos laboratórios. Brises inclinados no teto dos pátios também contribuem para o controle da incidência de calor e de luz nos ambientes internos.
O eixo central do edifício exerce as funções de dar acesso e interligar os blocos de laboratório e demais ambientes do térreo e de interligar o nível da cobertura, que abriga os insumos de eletricidade, hidráulica, lógica e gases, a outras instalações especiais anexas a cada bloco. O eixo central é conectado, por meio de uma rampa, ao pátio de acesso de veículos de serviços gerais.
As áreas técnicas, assim como as áreas para armazenamento de insumos, estão dimensionadas para atender futuras expansões. O bloco adjacente aos oito laboratórios abriga as áreas de usos compartilháveis por todos os usuários do conjunto, como recepção, hall de exposições e eventos, auditório com 130 lugares e setor administrativo. Na entrada principal, foi instalado um espelho d´água que funciona como reservatório para água de reuso, que será reaproveitada para serviços de irrigação e limpeza.

Hotel Nacional, criado por Oscar Niemeyer no Rio de Janeiro, será reaberto como resort urbano


Obras de reforma já iniciadas pelo grupo Meliá receberam R$ 400 milhões em investimentos e devem ser concluídas em junho de 2016

Kelly Amorim, do Portal PINIweb
26/Novembro/2015
Divulgação

A rede espanhola de hotéis Meliá assumirá pelos próximos 20 anos a administração do Hotel Nacional, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em São Conrado, no Rio de Janeiro, e o transformará em um resort urbano até junho de 2016, antes do início dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. As obras de restauração do hotel, que será chamado de Hotel Nacional Gran Meliá, receberão investimentos de R$ 400 milhões do Grupo HN Participações e Empreendimentos.
Além da oferta de 417 apartamentos, incluindo duas suítes presidenciais e dez executivas, o hotel terá reativado o centro de convenções para a realização de eventos.
Fechado em 1995, o prédio foi tombado pela prefeitura em 1998. Por conta disso, os trabalhos da Construtora Orca, responsável até este momento pelas obras de reforma, estão sendo fiscalizados pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).
De acordo com o vice-presidente do grupo Meliá no Brasil, Rui Manoel Carvalho de Oliveira, o objetivo é implantar no Hotel Nacional Gran Meliá o conceito de resort urbano, que ficará também à disposição dos moradores do Rio. “É algo novo por aqui e de muito sucesso em empreendimentos nossos no exterior. Não queremos apenas um hotel internacional para hóspedes, inacessível para as pessoas locais. Vamos fazer um hotel para que as pessoas que moram na cidade possam utilizá-lo como área de lazer. Para isso, o empreendimento terá muitas atividades e serviços diferenciados, como o famoso restaurante espanhol Passion”, explica.
A administração do hotel deverá promover a interação do local com as comunidades do entorno, como Rocinha e Vidigal. Serão desenvolvidos cursos de capacitação em diversas áreas, para que os participantes sejam inseridos ao corpo de funcionários do hotel. Ainda segundo Oliveira, a reabertura do Hotel Nacional será responsável pela geração de 500 empregos diretos e 1,5 mil indiretos.

Projetado para ser o maior hotel da América Latina, o Hotel Nacional foi fundado em 1972 e tem no entorno jardins planejados por Burle Marx. São 80 mil m² distribuídos em 34 pavimentos, com centro de convenções para 2,8 mil pessoas.

Iphan e UNESCO efetivam ações de governança e cooperação internacional


Centro Lucio Costa

O Centro Lucio Costa (CLC), gerido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e voltado à Capacitação em Gestão do Patrimônio, promove, juntamente, com a UNESCO a reunião para instalação instâncias multilaterais de governança do CLC. O encontro, que ocorre nos dias 26 e 27 de novembro, no Paço Imperial, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), terá a participação de delegados de sete países: Equador, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Moçambique, Peru e Uruguai. 
O Brasil também estará representado pela direção-geral da Unesco, do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério de Relações Exteriores (MRE), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e pela presidenta do Iphan, Jurema Machado. A reunião encerra o ciclo de instalação do CLC que agora passa a ser administrado por um conselho multilateral o que possibilitará o incremento do intercâmbio entre os países envolvidos.
Na pauta de debate estão os seguintes assuntos: apresentação dos pontos-focais dos países membros, a apresentação do relatório de atividades de 2010 a 2015 e, também, a composição e a instalação do Conselho Diretor, do Comitê Executivo e nomeação do diretor do Centro, para a gestão dos próximos dois anos.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Iphan 

comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares - adelia.soares@iphan.gov.br
Gabriela Sobral Feitosa - gabriela.feitosa@iphan.gov.br 
(61) 2024-5461 / 2024-5463/ 2024-5459 

Janette Sadik-Khan: “As cidades que prosperam são as que oferecem opções saudáveis de deslocamento”


(Foto: Mariana Gil/WRI Brasil Cidades Sustentáveis)

Quando Janette Sadik-Kahn assumiu a Secretaria de Transportes de Nova York, em 2007 a convite do prefeito Michael Bloomberg, sabia que teria uma missão inédita. Colocar em prática o primeiro plano de crescimento elaborado pela cidade, o PlaNYC, com diretrizes de sustentabilidade para reduzir em 30% o nível de emissões de gases de efeito estufa e preparar a Big Apple para um milhão de novos residentes até 2030. A mobilidade sustentável foi peça-chave para a transformação que levaria Nova York a um novo patamar em liderança ambiental.
De lá até 2013, fim de seu trabalho na secretaria, Sadik-Kahn liderou projetos que mudaram a lógica de deslocamento, dando prioridade a pedestres e ciclistas, com soluções rápidas e baratas. Com mobiliário provisório e tinta, regiões emblemáticas da cidade, como Times Square, foram fechadas para carros, o que gerou mais segurança e aumentou o convívio nos espaços públicos, além do fomentar o comércio local. “Até os nova-iorquinos foram a Times Square”, brincou a especialista, durante palestra no Fronteiras do Pensamento, este mês, em Porto Alegre.
As calçadas foram melhoradas, ganharam bancos, cadeiras de praia e locais com sombra. A infraestrutura para o transporte coletivo e por bicicletas também teve atenção especial: foram implementadas novas rotas de ônibus em faixas exclusivas, inaugurado o maior sistema de bike-sharing dos Estados Unidos, e construídos 600 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. A arte também compôs a estratégia para a construção de ruas mais seguras e vibrantes, com o incentivo aos artistas locais para deixarem sua contribuição em tinta, música e outras manifestações culturais.


Time Square fechada para carros. (Foto: NYDOT)

Atualmente, Janette Sadik-Kahn é Presidente do Strategic Advisory Board da National Association of City Transportation Officials e Diretora de Transportes da Bloomberg Associates, onde lidera projetos rápidos e de baixo custo ao lado de prefeitos de diversas partes do mundo para qualificar as ruas urbanas. A especialista visitou o escritório do WRI Brasil Cidades Sustentáveis, em sua viagem ao país. Acompanhe a entrevista exclusiva:

Por que é importante investir em transporte sustentável nas cidades?
As cidades do futuro, as cidades que vão crescer e prosperar são aquelas que oferecem opções saudáveis de deslocamento às pessoas. Facilitar a caminhada, o ciclismo, tornar mais fácil o acesso ao ônibus, trem ou VLT são as estratégias que criam cidades de classe mundial. No século 21, as pessoas podem ir a qualquer lugar. Então, criar uma cidade que ofereça opções acessíveis para se locomover torna o deslocamento em si mais agradável. Essa é a receita para o sucesso, em uma época de competição global.

Fonte e entrevista completa: http://embarqbrasil.org/conteudo/janette-sadik-khan-%E2%80%9C-cidades-que-prosperam-s%C3%A3o-que-oferecem-op%C3%A7%C3%B5es-saud%C3%A1veis-de
 
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