Primeiro Lugar no Concurso para o Campus Corporativo de QualaMéx, MMX + Isaac Broid / México

Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid         Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

QualaMéx S.A. de CV convocou um concurso de ideias e anteprojeto para seu novo Campus Corporativo, que deverá ser construído em um terreno localizado na região de La Marquesa (Distrito Federal do México).

Desta chamada participaram o Taller de Arquitectura Mauricio Rocha + Gabriela Carrillo, GVA (Guadalajara), Bernardo Gomez Pimienta, Grupo Arquidecture (Mérida), LeNoir & Asoc. (Monterrey), e o Estudio MMX com Isaac Broid, estes últimos ficando com o primeiro lugar.

Veja a seguir o projeto vencedor.

O Concurso

Broid_mmx_02      Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

Quala é uma multinacional presente em 10 países da América Latina. Sua origem é na Colômbia dos anos 80, chegando ao México em 2004.

Broid_mmx_03       Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

Visando transmitir a imagem de uma companhia inovadora, a corporação convocou os arquitetos a propor instalações modernas que utilizem ao máximo a luz natural e as vistas da paisagem, considerando a eficiencia em termos de conforto ambiental e  uso dos espaços.

Broid_mmx_04      Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

A proposta de MMX + Isaac Broid

Local / o território

Broid_mmx_1    1.0 Terreno (O Território). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

- A intervenção é contrária à ideia da imposição de um edifício sobre o território.

- Transformação guiada pelos princípios construtivos do território e da topografia.

- Comprometer a paisagem para habitá-la é inevitável. Aderir-se à paisagem é inevitável.

- A transformação da realidade - territorial e paisagística - deve ser dialética.

Lugar / os espaços

Broid_mmx_2     2.0 Lugar (Os Espaços). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

- Um campus distribuído tem maior coerência com os valores de Quala.

- A escala do edifício deve ser coerente com a paisagem e com o contexto imediato.

- A matriz como modelo geométrico abstrato oferece a flexibilidade, articulação e integração necessárias.

- A incorporação das partes e do todo em um sistema contínuo e permeável.

Articulações / o programa

Broid_mmx_3     3.0 Articulações (O Programa). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

- Espaços de trabalho relacionados e diferenciados entre si.

- Nós de interação e comunicação estabelecidos e potencializados pelo sistema geral.

- Os fluxos em um sistema complexo devem ser simples e claros.

- Solução flexível de distribuição e crescimento.

Entorno / a paisagem

Broid_mmx_4      4.0 Entorno (A Paisagem). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

- Respeito pelo entorno e integração à paisagem.

- O edifício é paisagem, a paisagem é o edifício.

- Sistema de espaços abertos articulados distintos, contínuos e permeáveis.

- Integração ao meio natural (água, ventilação, insolação, etc).

Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
1.0 Terreno (O Território). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
1.0 Terreno (O Território). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
2.0 Lugar (Os Espaços). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
2.0 Lugar (Os Espaços). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
3.0 Articulações (O Programa). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
3.0 Articulações (O Programa). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
4.0 Entorno (A Paisagem). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid
4.0 Entorno (A Paisagem). Cortesia de Estudio MMX & Isaac Broid

Fonte:González, Javiera. "Primeiro Lugar no Concurso para o Campus Corporativo de QualaMéx, MMX + Isaac Broid / México" [Primer Lugar Concurso para el Campus Corporativo de QualaMéx, MMX + Isaac Broid / México] 01 Apr 2014. ArchDaily. (Baratto, Romullo Trans.) Accessed 31 Mar 2014. http://www.archdaily.com.br/br/01-186227/primeiro-lugar-no-concurso-para-o-campus-corporativo-de-qualamex-mmx-plus-isaac-broid-slash-mexico

Prêmio Pritzker: Tornando arquitetos "starchitects" desde 1979 (Mas a que custo?)

A maior honra da arquitetura. Da esquerda para a direita: Rafael Moneo (1996) Image © Lee Salem; PeterZumthor (2009); Jacques Herzog & Pierre de Meuron (2001) Imagem © Rex Stucky; Rem Koolhaas (2000) Imagem © Zoog.     A maior honra da arquitetura. Da esquerda para a direita: Rafael Moneo (1996) Image © Lee Salem; PeterZumthor (2009); Jacques Herzog & Pierre de Meuron (2001) Imagem © Rex Stucky; Rem Koolhaas (2000) Imagem © Zoog.

O cobiçado título "vencedor do Prêmio Pritzker" é hoje mais ou menos sinônimo de "star-architect", um termo que eu detesto e que a maioria daqueles descritos como tal provavelmente consideram irritante e constrangedor. E com razão. Estrelato no sentido de celebridade não ajuda a causa da arquitetura. A esposa de Wang Shu, Lu Wenyu, disse o mesmo quando pediu para não ser nomeada "co-laureada" com seu marido. Em uma entrevista para El Pais, observou "Estou feliz de poder fazer a arquitetura que acredito que ajude a melhorar nossas cidades. Estou convencida de que falar sobre isto desperta o interesse nos outros - e não ser famoso."

É claro que o Prêmio Pritzker não pretende criar uma escola de arquitetos famosos por serem famosos, mas reconhecer, celebrar e apoiar o talento, persistência e talvez uma contribuição única à causa da arquitetura. Cada um dos vencedores do prêmio merece este reconhecimento quer concordemos ou não com a escolha de um destinatário individual.

A cultura da fama é gerada não tanto por instituições culturais altruístas, mas em grande parte por uma mídia deslumbrada que busca criar um elenco de personagens famosos para escrever sobre. Há, é claro, pressão dos editores para fazê-lo, temendo talvez que com qualquer outro assunto possam perder leitores famintos pela cultura de celebridades. Os críticos, é claro, recebem também um status de celebridade secundária através da associação a esta cultura do estrelato.

Como resultado, o Prêmio Pritzker facilita que a mídia e patrocinadores se sintam confiantes de estar lidando com nada menos do que arquitetos que são verdadeiramente líderes mundiais. Dessa forma, o Pritzker é como uma garantia de estrelato e do potencial de destaque para edifícios associados a vencedores do prêmio. O perigo aqui é que o prêmio significa que as pessoas não precisam mais procurar tanto pelo que é bom em termos de arquitetura e edifícios específicos: podem, ao invés disso, confiar em uma opinião formada.

É aqui que o Prêmio Pritzker começa a perpetuar um ambiente que não é saudável para a arquitetura: cria-se uma separação muito grande entre vencedores e não vencedores do mesmo calibre. O jogo da fama em si - mesmo que não intencional - é o vencedor final. Comissões e outras oportunidades talvez mais adequadas a outros candidatos acabam indo para vencedores do prêmio, ajudando a reforçar a tendência de "edifícios de designers" na mesma veia de bens de consumo e produtos de grife. "Quem" tende a se tornar mais importante do que "como" ou "por que". Políticos e empresários são particularmente suscetíveis a este tipo de jogo de personalidades.

Este é um dos muitos desafios que a arquitetura enfrenta hoje. Os vencedores do Prêmio Pritzker não são os culpados. Entretanto, o prêmio deveria talvez procurar outras maneiras de comunicar o que vê como desafios contemporâneos da arquitetura. Sua divulgação poderia ser mais variada, com menos foco em se concordamos ou não com a seleção de um laureado em particular. Ao invés disso, poderia incluir um simpósio ou livro que refletisse não tanto o vencedor, mas as questões que o júri estivesse discutindo em um determinado momento. O Pritzker tem a seriedade para fazer isto, desde que a comissão tenha o desejo de combater o fenômeno do "star-architect" que vem inadvertidamente promovendo.

A escolha de Shigeru Ban foi amplamente vista como uma forma do Pritzker destacar e elogiar a causa social e humanitária na arquitetura. É possível argumentar que este seja um passo na direção de um processo de seleção que procura tornar o papel do arquiteto na sociedade mais relevante, distanciando-se da "star architecture”. Talvez isto seja verdadeiro, mas eu não gostaria de ver o Prêmio Protzker se tornar excessivamente politizado. Há muitas facetas da arquitetura, da estética, à tecnológica, à antropológica. E, é claro, preocupações sociais que podem ser celebradas, embora seja uma tarefa impossível dizer qual dessas é mais importante. O prêmio deveria ser comunicado de uma maneira que destacasse as ambições coletivas futuras da arquitetura em seu melhor - com os vencedores, cada um em seu direito, adicionando à definição do que a arquitetura pode e deve ser.

Laura Iloniemi trabalha em relações públicas em arquitetura há mais de quinze anos. Escreveu um livro sobre o assunto - Is It All About Image - publicado por Academy & Wiley. Iloniemi estudou filosofia da arquitetura na University Cambridge e promoção de artes em The Ècole du Louvre. Siga-a @BiennaleBooks.

Fonte:Iloniemi , Laura . "Prêmio Pritzker: Tornando arquitetos "starchitects" desde 1979 (Mas a que custo?)" [The Pritzker Prize: Making Architects "Starchitects" Since 1979 (But at What Cost?)] 31 Mar 2014. ArchDaily. (Marcon, Naiane Trans.) Accessed 31 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-186388/premio-pritzker-tornando-arquitetos-starchitects-desde-1979-mas-a-que-custo

9º Seminário Internacional HABITAÇÃO – Infraestrutura, Espaço Público e Gestão, na Escola da Cidade

A Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo promove, de 31 de março (hoje) a 4 de abril, o 9º Seminário Internacional HABITAÇÃO: Infraestrutura, Espaço Público e Gestão, com uma série de palestras e debates sobre o tema da moradia, não apenas como pauta das gestões públicas, mas dos movimentos de moradia e da sociedade em geral.

“O 9º Seminário Internacional da Escola da Cidade pretende discutir de forma aprofundada a construção da habitação como uma questão intersetorial, pensada na articulação da construção e transformação da cidade, relacionando-a com os projetos de infraestrutura, espaços e equipamentos públicos, incluindo discussões sobre a gestão urbana e a participação dos moradores nos projetos, de maior ou menor escala, procurando contribuir para a formação de uma nova cultura nos processos de planejamento e projetos urbanos”, explica a arquiteta Fernanda Barbara, coordenadora do evento.

Dentre os palestrantes brasileiros estão o secretário de Habitação de São Paulo José Floriano de Azevedo Marques Neto; a arquiteta e urbanista Elisabete França, ex-secretária municipal de Habitação; Anaclaudia Rossbach, consultora do Banco Mundial na área de Habitação; Nabil Bonduki, arquiteto, vereador e professor da FAU-USP, e o jornalista Raul Juste Lores, correspondente da Folha de S.Paulo em Washington.

A lista de convidados internacionais inclui Béatrice Mariolle, da ENS Architecture Paris-Belleville, e Frédéric Druot, do premiado escritório Lacaton & Vassal (França); José María de Lapuerta, da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Madrid - ETSAM (Espanha); Pedro Marques de Souza, do escritório TMA, de Lisboa; e Sergio Fernandez, Professor Emérito da FAUP - Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (Portugal).

O seminário é gratuito, com número de vagas limitado a 30 pessoas por palestra, mediante inscrição. As palestras serão realizadas no Auditório da Aliança Francesa. O programa completo pode ser acessado na página da Escola da Cidade.

9º Seminário Internacional HABITAÇÃO: Infraestrutura, Espaço Público e Gestão

  • Data: De 31/03 a 04/04 (segunda a sexta-feira)
  • Local: Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Endereço: Rua General Jardim, nº 65 – Tel. 3258-8108
  • Palestras: Auditório da Aliança Francesa - Rua General Jardim, n.º 182
  • Entrada gratuita (30 vagas por palestra)
  • Informações e inscrições: www.escoladacidade.edu.br

Fonte:Romullo Baratto. "9º Seminário Internacional HABITAÇÃO – Infraestrutura, Espaço Público e Gestão, na Escola da Cidade" 31 Mar 2014. ArchDaily. Accessed 31 Mar 2014. http://www.archdaily.com.br/br/01-186617/9o-seminario-internacional-habitacao-infraestrutura-espaco-publico-e-gestao-na-escola-da-cidade

SketchUp 2014 incorpora ferramentas BIM

Cortesia de Trimble        Cortesia de Trimble

O Trimble Buildings Group lançou recentemente o SketchUp 2014, a mais recente versão da plataforma de modelagem 3D para arquitetos, engenheiros, designers e profissionais da construção. Com "mais de 30 milhões de ativações no ano passado", o SketchUp é provavelmente o programa de modelagem 3D mais usado na atualidade. A nova versão do programa conta com um novo 3D Warehouse e algumas interessantes ferramentas que o inserem no mundo do Building Information Modelling (BIM).

Um novo 3D Warehouse

Screen_shot_2014-03-09_at_10.33.24       Museu de Arte Contemporânea em Belgrado / Criado por Djordje. Cortesia de Trimble

O 3D Warehouse do SketchUp é "um repositório online de busca, armazenamento e compartilhamento de modelos 3D." A nova versão do programa conta com um 3D Warehouse reconstituído que torna muito mais fácil encontrar os modelos que você procura e organizá-los em coleções. Talvez o mais útil seja a inter-relação da WebGL, que significa que os usuários podem visualizar e navegar nos modelos 3D antes de baixá-los. Outro avanço foi em relação ao tamanho máximo dos modelos para download, que aumentou de 10 para 50 Mb.

Screen_shot_2014-03-09_at_10.32.26  Museu Salvador Dalí / Criado por OnO. Cortesia de Trimble

Integrando o BIM

Segundo o Trimble, a "interoperabilidade com outras ferramentas e dados utilizados" do SketchUp Pro foi bastante melhorada. Ao incorporar três novas opções para exportar e classificar os modelos, o programa fez importantes avanços em direção ao mundo do projeto integrado.

  • IFC Export - ­ já que a informação contida em modelos BIM é frequentemente usada por outros programas, o SketchUp Pro 2014 agora inclui outro formato em sua lista de opções de exportação - a extensão IFC 2x3.
  • Classifier -­ este recurso permite aos usuários classificar objetos com a extensão IFC. Use diferentes tipos de classificação ou crie um sistema personalizado para suas necessidades específicas.
  • Component Options -­ oferece opções de edição relacionadas a cada tipo de classificação de objetos, gerando dados pertinentes a cada objeto, o que facilita a organização do processo de modelagem.

"Processos BIM são geralmente complexos e rígidos, e acreditamos que eles não precisam ser assim," disse John Bacus, diretor de gerenciamento do SketchUp no Trimble. "Com esta nova atualização, permitimos que os usuários participem mais efetivamente de qualquer etapa do processo de modelagem. Acrescentamos ferramentas simples que adicionam uma estrutura de informação ao modelo, de modo que seja útil aos consumidores do SketchUp, permitindo-lhes repassar as informações a outras equipes de projeto, independente das ferramentas que estejam sendo utilizadas.

Baixe a versão teste do SketchUp Pro 2014 aqui.

Fonte:Taylor-Foster, James. "SketchUp 2014 incorpora ferramentas BIM" [SketchUp 2014 Incorporates BIM Capabilities] 31 Mar 2014. ArchDaily. (Baratto, Romullo Trans.) Accessed 31 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-186239/sketchup-2014-incorpora-ferramentas-bim

12º Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - ENEPEA



Estão abertas, até o dia 25 de abril de 2014, as inscrições de artigos para o 12º Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (12º ENEPEA). O evento terá como temática a "Formação acadêmica em paisagismo e políticas públicas em prol da paisagem". A programação compreenderá palestras, mesas redondas, apresentação de comunicações, debates, oficinas, visitas técnicas, atividades culturais e Concurso Nacional de trabalhos acadêmicos.
O Encontro concentrará suas atividades na Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Goiabeiras, em Vitória, Espírito Santo, de 26 a 30 de agosto de 2014, agregando como pré-evento o IX Colóquio Quapá-SEL, nos dias 25 e 26 de agosto de 2014.
O 12° ENEPEA, organizado pelos Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU-UFES), laboratórios Núcleo de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (NAU-UFES), Laboratório de Projeto e Planejamento (LPP-UFES) e Conexão VIX, conta com o apoio da ANPUR, ANPARQ e ABAP.
Para maiores informações acesse a página do evento.
12º ENEPEA
  • Data: 26 a 30 de agosto de 2014
  • Local: Universidade Federal do Espírito Santo - Campus de Goiabeiras
  • Endereço: Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória - ES
Fonte:Romullo Baratto. "12º Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - ENEPEA" 30 Mar 2014. ArchDaily. Accessed 30 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-186311/12o-encontro-nacional-de-ensino-de-paisagismo-em-escolas-de-arquitetura-e-urbanismo-do-brasil-enepea

'City of Darkness' no Kickstarter: a nova edição do livro sobre Kowloon Walled City

 Há 20 anos atrás, Greg Girard e Ian Lambot publicaram "City of Darkness", um livro que documenta a vida na emblemática Kowloon Walled City em Hong Kong durante seu auge nos anos 1980. Quando a favela vertical foi demolida em 1993, esta série de fotografias, entrevistas e ensaios se tornou uma especie de homenagem póstuma, contando com textos fundamentais para compreender o lugar mais populoso que já existiu sobre a terra.

Duas décadas depois, Girard e Lambot revisitam o livro - e para financiá-lo lançaram umacampanha no Kickstarter.

Veja o vídeo:

https://d2pq0u4uni88oo.cloudfront.net/projects/895678/video-354314-h264_high.mp4

Saiba mais sobre o que há de novo nesta edição e como você pode ajudar a financiar o livro.

© Greg Girard and Ian Lambot     © Greg Girard and Ian Lambot

Com duas décadas entre a publicação original e esta nova edição, Girard e Lambot puderam abordar a "City of Darkness Revisited" com novos olhos. No início dos anos 1990, a existência de Kowloon Walled City era uma questão recorrente e gerava muitas controvérsias políticas; agora, trata-se de um assunto histórico e cultural. Embora isto signifique que uma experiência direta em Kowloon não seja mais possível, por outro lado, isso significa que as pessoas podem estar mais abertas a conversar sobre as controvérsias relacionadas à cidade.

Isto permitiu novas interpretações sobre a arquitetura da cidade, sua situação legal, os mitos e verdades das atividades da Triad (espécie de crime organizado), e como a polícia se envolvia em cada etapa de seu desenvolvimento.

516ede78b3fc4bc61c00011e_infographic-life-inside-the-kowloon-walled-city_1292247200-hak-nam-kowloon-walled-city      © Greg Girard and Ian Lambot

Há também ensaios que focam na vida dos habitantes de Kowloon desde sua demolição, explorando como a percepção da cidade mudou com o passar do tempo. Desde a época em que era evitada pelos habitantes de Hong Kong até agora, quando está sendo quase vista com orgulho, como parte da rica herança cultural do território.

A aparência do livro também está passando por uma grande revisão: além de novos gráficos de Susan Scott, o tempo e a distância também permitiram aos autores revisitar suas fotografias: "nós dois já nos deparamos com imagens omitidas ou pouco exploradas que nos fizeram questionar 'em que estávamos pensando?' O novo livro nos permitirá fazer alterações, adicionar imagens aqui e ali, e evidenciar outras que estavam anteriormente ocultas."

516edf02b3fc4b8f69000136_infographic-life-inside-the-kowloon-walled-city_scm_news_1-1-nws_backart1_1_0        Infográfico produzido para o aniversário de 20 anos da demolição de Kowloon. Cortesia de South China Morning Post

Novo material gráfico, tanto recente como antigo, também será utilizado: fotografias anteriormente não publicadas dos anos 60 e 70, além de diversos desenhos e imagens da cultura popular criadas desde a demolição que mostram como Kowloon continua a influenciar o imaginário de Hong Kong.

A nova edição de City of Darkness promete não apenas conservar seu status de livro oficial sobre a vida em Kowloon Walled City, mas também se tornar uma das principais publicações sobre Kowloon como um fenômeno urbano e cultural.

Para saber mais sobre esta nova edição, visite a campanha no Kickstarter.

Fonte :Stott, Rory. "'City of Darkness' no Kickstarter: a nova edição do livro sobre Kowloon Walled City" [Kickstart the Latest Edition of 'City of Darkness': The Authoritative Text on Kowloon Walled City] 30 Mar 2014. ArchDaily. (Baratto, Romullo Trans.) Accessed 30 Mar 2014. 

Congresso Latino-Americano de Arquitetura "¡REBELIÓN! no CLA TIL 2014" / Argentina

 

¡REBELIÓN! será o tema tratado no Congresso Latino-Americano de Arquitetura "TiL 2014", que acontecerá de 7 a 10 de outubro. O evento é um convite a propor e debater com um olhar crítico a arquitetura idiotizante produzida e publicada em todo o mundo, formalista, sem sustento nem compromisso com nosso planeta e, consequentemente, prejudicial a seus habitantes.

Pode-se participar apresentando artigos ou expondo obras que expressem alguma mudança radical na arquitetura do século XXI. Haverá conferências sobre a temática além de trabalhos e debates com estudantes de arquitetura da América Latina, Espanha e Portugal que participam do Prêmio TIL 2014.

Mais detalhes a seguir.

Estrutura Teórica do CLA TIL 2O14

O TIL foi criado em 2009 em Buenos Aires buscando gerar uma sinergia entre as faculdades de arquitetura da América Latina, desenvolvendo atividades de extensão e intercâmbio acadêmico, dentre as quais a Oficina MHI, o Concurso TIL e o C.L.A. 2013.

Quando o olhar se desdobra em crítica e busca encontrar uma resposta frente a um estado de ânimo social e intelectual coletivo, quando a confiança em certas metodologias disciplinares diminui ao se expor suas ineficiências frente a situação de desequilíbrio e desigualdades, quando o futuro pede uma ação concreta e implica em mudanças nos procedimentos presentes. Quando tudo isto acontece e um grupo de pessoas ou instituições se reconhece capaz de acionar motores de busca - caminhos de alternância - é que precisamos de uma REBELION!

Pois nestes tempos de inflexão, rebelar-nos significa investigar, repensar e revisar tudo aquilo que criamos: ideias, objetos, sistemas, processos; significa convidar, conhecer outros olhares, abrir as portas, sair, realizar momentos de união intelectual, de sinergia coletiva. Significa se envolver e propor respostas às dificuldades mais extremas de nossas sociedades.

Rebelión! pretende ser, e por isso a Oficina de Intercâmbio Latino-America o propõe como uma estrutura teórica para a segunda versão do CLA, uma demonstração do que a arquitetura é capaz de gerar quando as coisas são levadas a sério

Todos estão convidados a participar.

Mais informações na página www.premiotil2014.blogspot.com/

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Fonte:Cabezas, Constanza. "Congresso Latino-Americano de Arquitetura "¡REBELIÓN! no CLA TIL 2014" / Argentina" [Congreso Latinoamericano de Arquitectura ¡REBELIÓN! en el CLA TIL 2014 / Argentina] 30 Mar 2014. ArchDaily. (Baratto, Romullo Trans.) Accessed 29 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-185923/congresso-latino-americano-de-arquitetura-rebeli-n-no-cla-til-2014-slash-argentina

Exposição de croquis de Oscar Niemeyer na ETEL, São Paulo

 

Croqui para a Mesquita da Universidade de Constantine        Croqui para a Mesquita da Universidade de Constantine

A partir do dia 3 de abril, a ETEL será palco de uma exposição dedicada a um dos mestres da arquitetura moderna: Oscar Niemeyer. A mostra reunirá  croquis para a Mesquita da Universidade de Constantine, projeto que seria construído na Argélia em 1977.

“Depois de Paris, foi em Argel onde mais me demorei. (...) Mas foi em Constantine que deixei um dos meus melhores trabalhos: a Universidade de Constantine”, disse Oscar Niemeyer. O projeto da Mesquita em exibição faria parte do conjunto arquitetônico dessa Universidade. Os croquis foram doados à Fundação Oscar Niemeyer por Luiz Marçal, colaborador do escritório de Niemeyer na Argélia, entre os anos 1960 e 1970 – período em que o arquiteto ficou exilado na Europa.

Croqui_on_1       Croqui para a Mesquita da Universidade de Constantine

“Esses croquis são uma pequena amostra do acervo da Fundação Oscar Niemeyer. O acervo, que está sendo digitalizado, será amplamente apresentado ao público paulista a partir de junho, em exposição no Itaú Cultural”, diz Carlos Ricardo Niemeyer, superintendente da Fundação.

Ft_univ_constantine_6_-_moch       Universidade de Constantine. Image © Michel Moch

A entrada é gratuita e a exposição fica em cartaz até dia 23 de abril, na ETEL.

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Oscar Niemeyer, Mesquita da Universidade de Constantine

  • Data: de 3 a 23 de abril
  • Horário: segunda à sexta-feira, das 9h30 às 18h30; aos sábados, das 10h às 14h
  • Local: ETEL Interiores
  • Endereço: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1834

Fonte:Romullo Baratto. "Exposição de croquis de Oscar Niemeyer na ETEL, São Paulo" 29 Mar 2014. ArchDaily. Accessed 29 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-186293/exposicao-de-croquis-de-oscar-niemeyer-na-etel-sao-paulo

The Indicator: Poderiam os escritórios de arquitetura abolir suas hierarquias?

Zappos é uma das maiores companhias cujo funcionamento se baseia em princípios da ‘holocracy’ (sem uma hierarquia de equipe fixa). Sua sede em Las Vegas utiliza mobiliário coletivo para potencializar a colaboração da equipe (de acordo com a Business Insider, ‘mesas são ligadas mas podem ser facilmente desconectadas ou movidas, as paredes são móveis também. Então se uma equipe precisa trabalhar de forma diferente, ou uma nova equipe é formada, o espaço pode ser alterado, e modificado novamente até que funcione’). Imagem Cortesia de Zappos, via OfficeSnapshots.com         Zappos é uma das maiores companhias cujo funcionamento se baseia em princípios da ‘holocracy’ (sem uma hierarquia de equipe fixa). Sua sede em Las Vegas utiliza mobiliário coletivo para potencializar a colaboração da equipe (de acordo com a Business Insider, ‘mesas são ligadas mas podem ser facilmente desconectadas ou movidas, as paredes são móveis também. Então se uma equipe precisa trabalhar de forma diferente, ou uma nova equipe é formada, o espaço pode ser alterado, e modificado novamente até que funcione’). Imagem Cortesia de Zappos, via OfficeSnapshots.com

O que a arquitetura pode aprender com Zappos? Sim, todos nós já ouvimos falar sobre cafés veganos, salas de yoga, jogar jogos de guerra e usar Crocs dentro do escritório, mas - mais importante - Zappos está transformando a cultura de escritório de forma vasta e significativa: põe um fim na hierarquia da equipe.

De acordo com o The Washington Post, Zappos é a maior companhia a ter adotado o princípio da Holocracy, a ideologia do empresário de software que se tornou guru de gerenciamente, Brian Roberston. Guru seria a palavra certa pois, à primeira vista, e talvez à segunda ou terceira, a Holocracy surge de algo parecido como um culto, embora um culto de gestão de negócios. Isso me assusta um pouco, mas tendo olhado através da página deles, eu me sinto um pouco melhor agora.

Em uma Holocracy, autoridade e responsabilidade são distribuídos através de uma organização de uma forma mais focada ao objetivo. Como dizem, "Todos se tornam um líder de suas funções e um seguidor de outras." Ainda não faz sentido? Hierarquias antigas que dependem dos "líderes" no topo, "seguidores" na base, e "gerentes" no meio são eliminadas completamente. Logo, não há mais "chefes". Não há mais "funcionários". Não existem mais "projetista júnior" ou "projetista sênior".

Isto tudo é substituído por "círculos", "aglomerados", "próximas ações" e regras de "administração" bastante detalhadas e baseadas em "tomadas de decisões integradas". Isso não é simplesmente uma ausência de hierarquia ou a substituição de topo-base por base-topo. É algo que navega entre os dois com uma fluidez constante e flexibilidade baseada nos objetivos e tarefas.

O termo vem do grego holon, que significa um todo dentro de um todo ainda maior, ou algo que é simultaneamente uma parte e um todo. Parece como algo que contém alguns elementos encontrados dentro das operações de um escritório de arquitetura, mas um olhar em sua constituição revela que isso vai muito além. Sim. Existe uma constituição daHolocracy e ela diz...na verdade é bem complexo, então, não importa agora. O principal é que isso redefine organizações estruturadas outrora verticalmente em "pequenas vilas" onde "todos participam, todos são responsáveis por solucionar o próximo problema ou apagar a próxima fogueira," diz Nancy Koehn, da Harvard Business School.

A Holocracy procura transformar a profunda estrutura das interações e comportamentos dos escritórios. Deve ser aprendida como um sistema completo (requer treinamento!) e todos devem aderir para que funcione. Eu espero que existam psicólogos e sociólogos na Zappos que estejam de olho em como isso está para que possamos ter dados. Eu acredito que os relatórios de lucro trimestral também dirão como isto está funcionando.

Zappos2       Imagem Cortesia de Zappos, via OfficeSnapshots.com

Além da Zappos, algumas empresas de tecnologia, incluindo a Medium, a plataforma de publicação estabelecida pelo co-fundador do Twitter Evan Williams, tem adotado o modelo da Holocracy. Isso pode fazer sentido para companhias novas que foram fundadas em estruturas organizacionais mais abertas que tendem a favorecer escritórios de espaços abertos, mas poderia funcionar em escritórios de arquitetura? Quem será o primeiro a tentar?

Mas e se um dos maiores escritórios do planeta, Gensler, digamos, se comprometesse a isto? Arriscado? Talvez mas não completamente, porque é possível que a arquitetura já esteja atuando dentro do domínio do modelo da Holocracy quando se trata do comportamento de equipe. Funções no estúdio podem ser distribuídas com responsabilidade compartilhada para alcançar resultados. Membros do estúdio potem também delegar elementos específicos de projeto de acordo com experiência e perícia. Organizacionalmente, entretanto, tomada de decisões e autoridade ainda continuam funcionando baseadas em categorias e títulos.

Quais seriam então as implicações de eliminar completamente títulos como projetista principal, projetista chefe, gerente de projeto, projetista associado entre outros? Gerentes de projeto ainda gerenciariam projetos mas eles não precisariam se chamar mais por esse nome. Mais importante, eles não estariam limitados a definir tarefas associadas a esse título. Funções e tarefas seriam, em teoria, designadas de forma mais fluida. Poderia isso contribuir para equipes que respondam mais agilmente e escritórios mais eficientes? Levaria a uma melhor arquitetura e um melhores locais de trabalho?

Zappos3         Imagem Cortesia de Zappos, via OfficeSnapshots.com

Guy Horton é um escritor de Los Angeles. Além de autor do “The Indicator”, ele é um frequente contribuidor de The Architect’s Newspaper, Metropolis Magazine, The Atlantic Cities, e The Huffington Post. Também escreveu para Architectural Record, GOOD Magazine, e Architect Magazine. Siga Guy no Twitter @GuyHorton.

Quer saber mais sobre o espaço de escritório não convencional da Zappo? Clique aqui.

Fonte:Horton, Guy. "The Indicator: Poderiam os escritórios de arquitetura abolir suas hierarquias?" [The Indicator: Could Architecture Offices Abolish Hierarchy?] 29 Mar 2014. ArchDaily. (Baratto, Romullo Trans.) Accessed 29 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-185822/the-indicator-poderiam-os-escritorios-de-arquitetura-abolir-suas-hierarquias

Plantsss: um catálogo completo de espécies vegetais em seu celular

Courtesy of plantsss      Courtesy of plantsss

Diversas vezes enfrentamos o projeto de espaços externos onde a vegetação deve ser a protagonista. Neste tipo de projeto o uso correto de espécies vegetais é fundamental para determinar as cores, odores, texturas e graus de fechamento e intimidade que necessitamos para nossa proposta. O conhecimento destes elementos é necessário tanto para projetos pequenos, como jardins e terraços, quanto para propostas maiores, como avenidas, praças e parques. No entanto, apesar do desenho destes espaços serem parte importante de nossa tarefa profissional, muitas vezes não temos o conhecimento nem as ferramentas para abordá-lo da melhor forma possível.

Então, como saber se uma espécie é adequada para um determinado contexto climático? Como saber a quantidade de luz que necessita? Quais são suas dimensões, suas cores? Para responder a estas perguntas, apresentamos uma ferramenta que pode ser útil no momento de projetar espaços abertos com vegetação.

Plantsss é um aplicativo para smartphones que permite reconhecer quais os tipo de plantas mais adequadas para o lugar e clima em que você se encontra. O aplicativo também apresenta informações sobre como utilizá-las corretamente.

Plantsss      Courtesy of plantsss

Concebido por Max Delporte, aluno do INACAP, o aplicativo funciona através de informações georreferenciadas que reconhecem as espécies vegetais segundo o clima da região onde está o usuário do aplicativo. As espécies estão catalogadas em três categorias: árvores, arbustos e herbáceas e estão especificadas segundo suafolhagem, floração e frutos. Ao clicar em alguma destas categorias, o aplicativo mostra uma lista em ordem alfabética das espécies apropriadas para sua localização e classifica a informação segunda família, gênero, espécie, variedade, característica, forma, altura, diâmetro e tipo de luz que necessita.

Além da lista das espécies, o aplicativo mostra fotografias dos vegetais, informações sobre os fertilizantes, produtos fitossanitários, regagem, etc.

Para baixar gratuitamente esta ferramenta em seu smartphone, clique aqui.

Fonte:Vergara, Enzo. "Plantsss: um catálogo completo de espécies vegetais em seu celular" [Plantsss: una app que te ayuda a diseñar tus espacios exteriores] 29 Mar 2014. ArchDaily. (Baratto, Romullo Trans.) Accessed29 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-185801/plantsss-um-catalogo-completo-de-especies-vegetais-em-seu-celular

Bienal de Veneza 2014: Pavilhão Nórdico estuda o papel da arquitetura na independência da África Oriental

FORMS OF FREEDOM. Kenyatta International Conference Center, Nairobi, Kenya. 1966–1973. Arquiteto: Karl Henrik Nøstvik.. Imagem © David Keith Jones       FORMS OF FREEDOM. Kenyatta International Conference Center, Nairobi, Kenya. 1966–1973. Arquiteto: Karl Henrik Nøstvik.. Imagem © David Keith Jones

O Museu Nacional da Noruega foi selecionado para a curadoria do Pavilhão Nórdico na Bienal de Veneza 2014, em colaboração com o Museu da Arquitetura Finlandesa, o Centro Sueco de Arquitetura e Design de Estocolmo e o escritório Space Group. A exposição, "FORMS OF FREEDOM: African Independence and Nordic Models” (Formas de Liberdade: Independência Africana e Modelos Nórdicos) estudará o papel da arquitetura moderna nórdica na libertação da África Oriental durante as décadas de 1960 e 70.

Segundo os curadores, "A libertação da Tanzânia, do Quênia e da Zâmbia nos anos 60 coincide com a fundação da ajuda ao desenvolvimento nos países nórdicos, onde havia uma crença generalizada de que o modelo social democrático poderia ser exportado, traduzido e utilizado para o crescimento econômico e bem estar social. Os líderes dos estados africanos, por sua parte, buscavam parceiros sem um passado colonial sombrio e buscaram simular os resultados alcançados pelos estados nórdicos após a Segunda Guerra Mundial. As democracias nórdicas e os novos estados africanos estabeleceram sólidos vínculos construídos em uma crença mútua no progresso."

FORMS OF FREEDOM. Kenyatta International Conference Center, Nairobi, Kenya. 1966–1973. Arquiteto: Karl Henrik Nøstvik.. Imagem © David Keith Jones   FORMS OF FREEDOM. Kenyatta International Conference Center, Nairobi, Kenya. 1966–1973. Arquiteto: Karl Henrik Nøstvik.. Imagem © David Keith Jones

A exposição gira em torno de dois conceitos: Construir a Libredade "denota a construção arquitetônica das nações onde masterplans foram usados para construir cidades e regiões, protótipos e sistemas prefabricados foram usados para construir centros de educação e saúde, e assim por diante." Encontrar a Liberdade, "por outro lado, denota a experimentação que emergiu deste encontro entre a ajuda nórdica e a construção das nações africanas, em que ideias progressistas podiam ser desenvolvidas como soluções arquitetônicas à altura das vanguardas internacionais."

1  © Nico Saieh

Karl Henrik Nøstvik, cujo arquivo permanece intacto, será um dos poucos arquitetos daquele período estudados. Ele estava entre os primeiros empregados pelo governo do Quênia em 1965, como parte da ajuda da Noruega, para construir o primeiro edifício governamental: o Kenyatta International Conference Centre, um ícone nacional do Quênia moderno e independente.

Via Nasjonalmuseet.

Cita:Rosenfield, Karissa. "Bienal de Veneza 2014: Pavilhão Nórdico estuda o papel da arquitetura na independência da África Oriental" [Venice Biennale 2014: Nordic Pavilion to Study Architecture’s Role in East African Independence] 29 Mar 2014. ArchDaily. (Baratto, Romullo Trans.) Accessed 29 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-185791/bienal-de-veneza-2014-pavilhao-nordico-estuda-o-papel-da-arquitetura-na-independencia-da-africa-oriental?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=fbef2f1818-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-fbef2f1818-407774757

Cinema e Arquitetura: "Euritmia: A Arquitetura de Rogelio Salmona"

Em fevereiro passado estreou o curta-metragem "Euritmia", escrito e dirigido por Juan Pablo Aschner e Enrico Mandirola, obra que faz um percurso visual pelos espaços de vocação coletiva, social e política na obra do arquiteto Rogelio Salmona em Bogotá, Colômbia. "Através da pesquisa e experimentação com a imagem em movimento, estruturou-se uma obra composta por nove blocos: Abertura, Reflexos, Vestígios, Interlúdio, Mistério, Memória, Esquecimento, Fuga e Epílogo. Seis destes são blocos temáticos e três transicionais. O conjunto resultante denominado "Euritmia", entrelaça a vivência e a composição próprias do espaço arquitetônico com as propriedades comunicativas e sensoriais da linguagem audiovisual". (1)

Imagens do filme “Euritmia”            Imagens do filme “Euritmia”

FICHA TÉCNICA

Roteiro: Juan Pablo Aschner e Enrico Mandirola
Direção: Enrico Mandirola e Juan Pablo Aschner
Produção: Fondo de Apoyo a Profesores Asistentes (Fapa), de la Vicerrectoría de Investigaciones e a Facultad de Arquitectura y Diseño de la Universidad de los Andes, Colômbia
Fotografia: Enrico Mandirola e Nicolas Van Hemelryck
Edição: Enrico Mandirola
Duração: 50 min.
Música Original: Giuseppe Ielasi
Desenhos: Alejandro Henriquez

Veja o vídeo: http://vimeo.com/28816434

Euritmia_01          Imagens do filme “Euritmia”

* Saiba mais sobre a obra de Rogelio Salmona aqui.

(1) Fundación Rogelio Salmona.

Cita:Tomás, José. "Cinema e Arquitetura: "Euritmia: A Arquitetura de Rogelio Salmona"" [Cine y Arquitectura: "Euritmia: La Arquitectura de Rogelio Salmona"] 28 Mar 2014. ArchDaily. (Delaqua, Victor Trans.) Accessed29 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-186105/cinema-e-arquitetura-euritmia-a-arquitetura-de-rogelio-salmona?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=fbef2f1818-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-fbef2f1818-407774757

Exposição "Deutscher Werkbund – 100 anos de Arquitetura e Design na Alemanha", no CCSP



Amanhã, sábado 29 de março, será aberta a exposição “Deutscher Werkbund – 100 anos de Arquitetura e Design na Alemanha”, no Centro Cultural São Paulo (CCSP). A exposição, inédita no Brasil, faz parte da programação da Temporada da Alemanha no Brasil. Criado em 1907, o Deutscher Werkbund foi um dos primeiros movimentos do mundo a estabelecer paradigmas para uma arquitetura mais adequada à era industrial, assim como um design industrial mais funcional. Ativo até hoje, o movimento completou 100 anos em 2007.
A exposição no CCSP estará aberta à visitação do dia 29 de março ao dia 18 de maio de 2014. Inédita no Brasil, São Paulo é a primeira estadia do Werkbund na América Latina, de onde seguirá para Montevidéu, Santiago e La Paz.
Responsável pela famosa exposição de arquitetura de Stuttgart, em 1927, o Werkbund revolucionou a concepção de arquitetura moderna no país e, com a Bauhaus, ajudou a consolidar o design alemão como referência europeia de vanguarda. No entanto, o movimento Werkbund ainda é conhecido apenas em círculos especializados no Brasil. A turnê internacional da exposição pretende mudar esse cenário apresentando ao público a trajetória de vanguarda que mudou os rumos da arquitetura e do design na Alemanha e no mundo.
A exposição conta com 88 painéis de informações, 11 modelos arquitetônicos, 12 vitrines de louça e 16 peças de móveis que farão uma reconstrução histórica do Werkbund através do último século. Serão apresentadas obras de Walter Gropius, Mies van der Rohe, Marcel Breuer, Peter Behrens, Hermann Gretsch, Wilhelm Wagenfeld e Richard Riemerschmid entre outros.
“Deutscher Werkbund” é uma realização do Museu de Arquitetura da Universidade Técnica de Munique (TU München) e do Instituto para Assuntos Internacionais de Stuttgart (IFA). A sua vinda para o Brasil conta com o apoio do Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH-SP) em cooperação com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e o escritório para América Latina da Universidade Técnica de Munique (TUM).

Deutscher Werkbund – 100 anos de Arquitetura e Design na Alemanha
  • Abertura: 29 de março de 2014 às 15h
  • Local: Centro Cultural de São Paulo (CCSP) - Rua Vergueiro, 1000 – São Paulo - SP
  • Visitação: de 29 de março a 18 de maio de 2014
  • Horários: de terça a sexta-feira das 10h às 20h - sábado, domingos e feriados das 10h às18h
  • Visitas guiadas mediante agendamento
Fonte:Romullo Baratto. "Exposição "Deutscher Werkbund – 100 anos de Arquitetura e Design na Alemanha", no CCSP" 28 Mar 2014. ArchDaily. Accessed 28 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-186314/exposicao-deutscher-werkbund-100-anos-de-arquitetura-e-design-na-alemanha-no-ccsp

Chamada para competição internacional - Unidade 8

A histórica revista da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Unidade 8 (U8), lança uma chamada para projetos para a competição internacional intitulada “The Unknown Porto” (O Porto Desconhecido).  Trata-se de uma competição de ideias que contará com um júri composto por ilustres arquitetos: Eduardo Souto de Moura, Valerio Olgiati, Jonathan Sergison e Camilo Rebelo.

O concurso está inserido no tríptico da U8 – formado pela revista, chamada de projetos e chamada de artigos. Com um júri tão diverso e qualificado, pretende-se levar este concurso de ideias a um nível de discussão bastante sério. Embora pretenda-se abordar o panorama português, a internacionalização da competição é um fator fundamental – explicitado pela composição do júri (dois arquitetos portugueses e dois estrangeiros)

O tema principal foca nos lugares ao redor de Porto, uma espécie de território esquecido, quando comparado com a atenção recebida pelo centro histórico da cidade. Portanto, o terreno escolhido não apresenta nenhum elemento turístico (praia, rio, monumentos, etc). O objetivo do projeto é converter uma ruína industrial em uma estação de serviços que servirá a rodovia nacional N14.

Todas as informações podem ser encontradas na página oficial da competição.

A U8 é uma revista histórica da Faculdade de Arquitectura do Porto e sua 8ª edição sintetiza o resultado da competição internacional e os materiais de autores convidados como seu conteúdo.

Fonte:Romullo Baratto. "Chamada para competição internacional - Unidade 8 " 28 Mar 2014. ArchDaily. Accessed 28 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-186052/chamada-para-competicao-internacional-unidade-8

Hamburgo planeja construir um parque sobre uma de suas rodovias urbanas

Courtesy of  inhabitat.com     Courtesy of inhabitat.com

Em 2011 Hamburgo foi nomeada a Capital Verde da Europa pela Comissão Europeia. Esta indicação, refeita todos os anos, reconhece as cidades que desenvolvem planos para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e cuidar do meio ambiente. No caso, Hamburgo estabeleceu como meta reduzir suas emissões de CO2 em 40% até 2020 e em 80% até 2050.

Como parte da nomeação, a cidade lançou um conjunto de planos, chamado “Trem de Ideias”, que busca melhorar os problemas que afetam seus cidadãos. Dois dos projetos mais emblemáticos são o plano para eliminar o uso de automóveis nos próximos 20 anos e a construção de uma cobertura verde sobre a rodovia A7 que formaria um parque urbano.

Mais detalhes do projeto a seguir.

O parque sobre a rodovia não seria o primeiro da Alemanha, já que existem exemplos similares em Düsseldorf e Munique. No entanto, como teria 3,5 quilômetros de extensão, seria o maior do país.

1393537675_techo_verde_autopista_a7_hamburgo_alemania_2    Courtesy of treehugger.com

Com a cobertura verde instalada sobre a rodovia, os bairros de seus arredores voltariam a estar conectados após 30 anos, já que a via age, desde sua construção, como uma verdadeira barreira ruidosa entre eles.

1393537812_techo_verde_autopista_a7_hamburgo_alemania_3     Courtesy of treehugger.com

Para realizar o projeto, que teria um custo aproximado de 600 a 700 milhões de euros, seriam desapropriados os terrenos adjacentes à rodovia que pertencem a agricultores e imobiliárias. No caso dos agricultores, estes receberão novos terrenos.

1393537813_techo_verde_autopista_a7_hamburgo_alemania_4    Courtesy of treehugger.com

A rodovia tem uma extensão total de 500 quilômetros e foi construída sobre uma rota comercial que une a Alemanha, Áustria, Dinamarca e Noruega desde o século XV.

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Via Plataforma Urbana.

Fonte:Constanza Martínez Gaete. "Hamburgo planeja construir um parque sobre uma de suas rodovias urbanas" 28 Mar 2014. ArchDaily. Accessed 28 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-185711/hamburgo-planeja-construir-um-parque-sobre-uma-de-suas-rodovias-urbanas

 
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