Centro de Estudos da Metrópole faz diagnóstico abrangente das cidades brasileiras

José Tadeu Arantes, Agência Fapesp

 

A qualidade da saúde e da educação básica no Brasil registrou sensível melhora nas duas últimas décadas. Essa evolução refletiu no Índice Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que cresceu de 0,493 para 0,727 entre 1991 e 2010, atingindo um patamar considerado alto na avaliação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em estudo divulgado em julho de 2013. A evolução do IDHM não foi maior porque os índices da qualidade da educação, mesmo tendo crescido, ainda ficaram extremamente baixos.
Indicadores obtidos pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM) em dez anos de pesquisa revelam que, enquanto os ganhos de qualidade no atendimento de saúde foram mais ou menos uniformes para o conjunto dos municípios brasileiros, na educação aprofundaram-se as disparidades. "A desigualdade na saúde básica é menor do que a desigualdade na educação básica", constata Marta Arretche, coordenadora do CEM, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.
Os municípios com muitos pobres têm dificuldades para melhorar o desempenho de seus estudantes, constatou a pesquisa que avaliou, por meio de 10 indicadores, o desempenho da saúde e da educação básica de todos os municípios brasileiros ao longo da década de 2000. "Se o desempenho da saúde básica está fracamente associado ao percentual de pobres do município, o desempenho dos sistemas municipais de educação básica tem uma associação forte e negativa com a taxa de pobreza", ela afirma.
A pesquisa, que comparou a trajetória e o desempenho de cada um dos municípios brasileiros, deixou algumas perguntas em aberto. Já existem fortes evidências de que o modelo de universalização tem influência no desempenho de cada um dos sistemas: enquanto a saúde básica tem gestão centralizada no Sistema Único de Saúde (SUS), a educação básica é municipalizada. "É inegável que o SUS tem uma influência muito positiva no melhor desempenho do setor", diz Arretche. "E, dado que a universalização do ensino fundamental ocorreu por meio da municipalização, as relações entre presença de pobres e desempenho escolar afetam mais fortemente as escolas da rede municipal."
A pesquisa sobre o desempenho dos sistemas de educação e saúde integra o portfólio de investigação desse CEPID constituído em 2000, no primeiro edital do Programa, com o objetivo de entender os processos de reprodução das desigualdades nas metrópoles e fornecer dados e subsídios para a formulação de políticas públicas.
"Os estudos do Centro foram organizados segundo três grandes eixos temáticos: atividades econômicas e mercado de trabalho; o Estado e suas políticas; e a sociabilidade dos cidadãos", disse Eduardo Marques, professor livre-docente do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo e coordenador do CEM de 2004 a 2009.
O eixo "atividades econômicas e mercado de trabalho" englobou temas como reestruturação produtiva e competitividade, emprego e desemprego e, mais recentemente, os impactos do aumento da escolaridade da população no mercado de trabalho.
Trajetórias ocupacionais
Nesse eixo temático, uma das pesquisas foi conduzida por Nadya Guimarães, professora titular do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e diretora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos da Metrópole, sediado no CEM, e buscou compreender a intensa reestruturação macroeconômica e micro-organizacional ocorrida no Brasil a partir dos anos 1990. "Em primeiro lugar, analisamos o que se passava com as trajetórias dos indivíduos no mercado de trabalho quando se contraía a atividade produtiva e se ampliava o desemprego, como ocorreu entre nós na primeira metade dos anos 2000", contou Nadya Guimarães.
"Em parceria com a Fundação Seade [Sistema Estadual de Análise de Dados], fizemos uma pesquisa por amostra domiciliar que alcançou 55 mil indivíduos na região metropolitana de São Paulo, os quais tiveram as suas trajetórias ocupacionais retraçadas desde o Plano Real [1994] até o momento da enquete [2001]", disse a pesquisadora.
Posteriormente, uma subamostra de casos foi analisada em profundidade e acompanhada entre os anos 2002 e 2005, de modo a explorar como esses indivíduos interpretavam a sua experiência de busca por oportunidades no mercado de trabalho.
Para melhor entender a especificidade de São Paulo, os pesquisadores conduziram estudo similar, em parceria com colegas japoneses e franceses, nas regiões metropolitanas de Tóquio e de Paris. Tais metrópoles estavam igualmente sujeitas a mudanças importantes nas condições de acesso ao trabalho e ao crescente risco de desemprego, mas se distinguiam do caso brasileiro pela robustez dos seus sistemas políticos de proteção - público, no caso francês, e privado, no caso japonês.
"Observamos que, em São Paulo, as trajetórias eram marcadas por intensas transições entre ocupação, desemprego e inatividade, dando lugar a percursos ocupacionais erráticos, movidos pela premência de obter, a qualquer custo, a sobrevivência imediata", disse Nadya Guimarães. "Isso refletia a natureza restrita das políticas de proteção aos desempregados, tanto no que respeitava à sua capacidade de incluir os potenciais demandantes, quanto no que concernia aos benefícios como o seguro- desemprego ou o sistema público de apoio à requalificação, intermediação e colocação de mão de obra", acrescentou.
A pesquisa constatou que eram as redes pessoais de sociabilidade os mecanismos pelos quais os indivíduos procuravam e encontravam não apenas o trabalho, mas também o suporte imediato para encarar o desemprego ou a inatividade.
"Na região metropolitana de São Paulo, onde 8 em cada 10 entrevistados afirmaram procurar trabalho por meio de seus familiares, amigos e conhecidos, e 7 em cada 10 diziam ter encontrado o seu último trabalho recorrendo a redes pessoais, eram esses mecanismos informais os mais eficazes para ultrapassar o desemprego. Mas nossos dados mostraram também que as oportunidades de emprego criadas nesses circuitos de sociabilidade eram de baixa qualidade e menor durabilidade", prosseguiu a pesquisadora.
Estudos comparativos evidenciaram que tal característica era recorrente nas demais metrópoles brasileiras, porém, em intensidade variável, sendo tanto mais relevante quanto mais precários e pouco formalizados eram os mercados - assim, era mais eficaz no Nordeste (notadamente em Recife e Salvador) do que no Sudeste e no Sul (em especial, Porto Alegre).
Intermediação de trabalho vira atividade emergente
Em um segundo momento, os pesquisadores analisaram a reconfiguração das relações de trabalho no Brasil, na segunda metade dos anos 2000. "Observamos, pela análise de estatísticas do Ministério do Trabalho e do Emprego (RAIS-Migra), que, quando se ampliaram os empregos formais no Brasil, havia crescido muito mais rapidamente um tipo especial de emprego com carteira assinada: aquele propiciado pelo que denominamos 'intermediadores de oportunidades de trabalho', como as agências de emprego ou as empresas de trabalho temporário", informou Nadya Guimarães.
"Em um mercado caracterizado pela força das redes pessoais de sociabilidade, cresciam, e de modo acelerado, os mecanismos mercantis que ligavam os indivíduos que procuravam empregos aos postos de trabalho disponíveis", disse a pesquisadora.
Um novo levantamento amostral, com cerca de 1.600 casos, entre trabalhadores à procura de emprego em agências da região metropolitana de São Paulo no ano de 2004 revelou que se tratava de uma força de trabalho mais jovem, crescentemente feminina e mais escolarizada, que se encontrava em busca, no mais das vezes, de seu primeiro emprego.
"A maioria deles encontrava, por meio dos intermediários, o seu primeiro posto formalmente registrado de trabalho. Mas os vínculos eram de muito pequena duração e os ganhos salariais eram muito menores do que aqueles experimentados pelo salário mínimo no pós 2005", disse Nadya Guimarães.
Por outro lado, as empresas dedicadas à intermediação de trabalho haviam se transformado em um poderoso segmento da atividade econômica, organicamente integrado aos que contratavam os seus serviços, como os pesquisadores puderam verificar utilizando a Pesquisa da Atividade Econômica Paulista.
"Mais do que isso", sublinhou Nadya Guimarães, "nesse ramo de atividade, o Brasil se destacava entre os países líderes no cenário internacional do trabalho intermediado. Exploramos estatísticas comparativas internacionais para os anos 2008 a 2010 e vimos que o Brasil ombreava com países reconhecidos no mundo do trabalho intermediado e temporário, como Japão, Inglaterra, Espanha, Holanda e Estados Unidos, tanto pelo número de agências de emprego e pelo número de trabalhadores intermediados como por sua participação na receita gerada pelo setor em escala internacional. Ou seja, no mesmo movimento de crescimento econômico pelo qual o emprego se ampliava, as relações de trabalho pareciam progressivamente se reconfigurar, diversificando-se pari passu com a dinâmica econômica."
Leia mais sobre o Centro de Estudos da Metrópole: Educação, desigualdade e sistema de cotas e Uma sociedade com 12,4 milhões de favelados.

Mais informações: http://cepid.fapesp.br/centro/14

Fonte: http://www.asbea.org.br/escritorios-arquitetura/noticias/centro-de-estudos-da-metropole-faz-diagnostico-abrangente-das-cidades-300660-1.asp

Coluna Acústica no Mundo: Acústica de ambientes performáticos

acustica-no-mundeo-debora2(1)Por Débora Barreto*

Bem vindo mais uma vez às minhas viagens pelo mundo. Na edição passada, falei sobre o ICA e deixei para tratar do ISRA - International Symposium on Room Acoustics – numa edição separada por ser este, na minha opinião, um evento mais intimista e que objetiva o compartilhamento de informações entre um grupo restrito de profissionais da área de acústica. No ISRA, que aconteceu em junho no Royal Conservatory of Music (Toronto - Canadá), tive o prazer de conhecer e conversar com profissionais que se interessam especificamente pela área de acústica de ambientes performáticos, como Salas de Concertos, Teatros, Igrejas, entre outros.

A programação técnica do ISRA incluiu conferências sequenciais e posters. O evento permitiu um grande intercâmbio de conhecimento entre todos os participantes, pois não existem sessões paralelas – estivemos todos por todo o tempo juntos, interagindo de forma muito positiva.

Para mim, um dos grandes destaques foi a palestra de Sir Harold Marshall, um dos mais conceituados consultores e professores de acústica do mundo, que abordou a história de desenvolvimento do projeto acústico elaborado para o auditório Christchurch Town Hall (1972), na Nova Zelândia, até hoje considerado um dos locais com melhor acústica para concertos do mundo.

O formato diferenciado da sala levou ao desenvolvimento de um novo parâmetro de avaliação para salas de concerto, o LF (Lateral Fraction), cujos estudos se iniciaram a partir da percepção do consultor. Este parâmetro, que estuda o reforço da energia sonora das reflexões laterais, justificou a instalação de planos reflexivos soltos, compondo uma estética completamente diferenciada e arrojada, desenvolvida em conjunto com o arquiteto, autor do projeto.

Christchurch Town Hall

Achei muito interessante a palestra de Eckhard Kahle sobre acústica virtual e critérios de medição dentro de ambientes dessa natureza. Ele apresentou alguns questionamentos filosóficos, como a premissa de que, por melhor que sejam os equipamentos de captação sonora e precisão de seus resultados, nossos ouvidos sempre serão superiores. É preciso que estejamos atentos ao fato de que, muitas vezes,o simples fato de ouvir com atenção já pode orientar o profissional na correção de alguns problemas acústicos. Essa é uma visão que mostra a importância do ser humano no contexto profissional.

E, lógico, merece toda a minha admiração Leo Beranek.  Aos 98 anos, fez considerações brilhantes e atuais sobre as salas de concertos, trazendo novos estudos de parâmetros e sempre aberto a discussões. Ele é um exemplo de vida, de dedicação à profissão e sempre me faz pensar que nossa mente precisa estar sempre aberta e atenta.

Outras apresentações abordaram o tema da avaliação do nível de ruído em espaços de arte performática, questionando qual o real significado do silêncio (Why silence?). Ressaltou-se, também, a importância de um nível mínimo de ruído de fundo (background noise) para determinadas atividades - ou seja, nem sempre quanto mais silêncio melhor.

Dentre as visitas técnicas, vale mencionar o Koerner Hall (2009), pertencente ao Royal Conservatory of Music, com capacidade para 1.135 pessoas. A compatibilização entre arquitetura e tecnologias de áudio (elementos embutidos no forro) é fantástica. Existe uma forte interação entre acústica e arquitetura: forro acusticamente transparente, palco com dimensão ajustável e cortinas absorventes nas laterais.

Koerner Hall

Uma última visita técnica: o Four Seasons Center for Performing Arts (2006). A residência da Companhia Nacional de Ópera do Canadá e do Balé Nacional do Canadá possui cinco níveis de balcão e capacidade para 2.071 pessoas. Lá, o forro pode ser movimentado tanto para baixo quanto inclinado. Os ambientes possuem balcões e paredes difusoras.

Four Seasons Center for Performing Arts (Opera House)

Para finalizar, fiquei muito impressionada com um estudo que utiliza uma orquestra de loudspeakerno palco para simular músicas em salas de concertos. O estudo foi desenvolvido pelo time de acústica virtual da Aalto University, na Finlândia (coordenado pelo Dr. Tapio Lokki).  Com ele, foi possível escutar e obter um alto grau de fidelidade e percepção da influência da acústica de salas de espetáculos frente à mesma emissão sonora. Um dos pontos mais importantes nesse projeto é o fato de que a simulação pode e está sendo feita em várias partes do mundo, utilizando a gravação da mesma orquestra. Ou seja, é possível fazer as medições em vários espaços, comparando-os.

um alto grau de fidelidade e percepção da influência da acústica de salas de espetáculos frente à mesma emissão sonora. Um dos pontos mais importantes nesse projeto é o fato de que a simulação pode e está sendo feita em várias partes do mundo, utilizando a gravação da mesma orquestra. Ou seja, é possível fazer as medições em vários espaços, comparando-os.

Apresentação do estudo coordenado por Dr. Tapio Lokki

*Débora Barretto  é Arquiteta, Mestre em Engenharia Ambiental Urbana na Área de Poluição Sonora pela EPUFBA; Especialista em Acústica nas edificações pela UPM/Espanha; Conselheira da Sociedade Brasileira de Acústica – SOBRAC; Conselheira da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica – ProAcústica; Membro do Comitê de Estudos de Acústica da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT; e Diretora da Divisão de Acústica da Audium.

Fonte: http://vibranews.com.br/index.php?id=253

Convocatória do Concurso “Museu Internacional de Astronomia IMOA” para estudantes e jovens arquitetos

Cortesia de Arquideas                                                                Cortesia de Arquideas

Arquideas é uma comunidade de estudantes e jovens profissionais arquitetos que tem como objetivo difundir o talento e a criatividade destes jovens contribuindo, assim, com a aproximação das esferas acadêmica e profissional.
O objetivo deste concurso para estudantes e jovens arquitetos, intitulado Museu internacional de Astronomia (IMOA) no Atacama (Chile), é a criação de um centro de aprendizagem e observação do céu para os entusiastas do turismo astronômico. Este tipo de atividade, que atrai anualmente milhares de turistas ao Chile, pode ser profissional ou amadora e busca o prazer oferecido pela experiência de aprendizagem e descobrimento do céu.
Mais detalhes sobre o concurso, a seguir.
O Museu internacional de Astronomia (IMOA) será um foco turístico de nível global para todas as pessoas interessadas em observação astronômica, onde poderão enriquecer seus conhecimentos e trocar experiências.
Atualmente, o Chile é considerado um dos países mais desenvolvidos nesta área, com doze estações de pesquisa científica, das quais cinco de caráter turístico.

Atacama1                  ALMA, ESO
Tal característica ocasionou o surgimento do turismo astronômico no Chile, um novo tipo de turismo que atrai pessoas de todas as idades e religiões.

PROGRAMA
Alguns usos sugeridos:
- Salas de exposições
- Salas de projeções
- Espaços de visualização
- Salas de conhecimento
- Planetário
- Loja especializada
- Restaurante/Cafeteria
- Área de partida de excurções 
- Estacionamento

LOCALIZAÇÃO
O Museu Internacional de Astronomia (IMOA) se localizará a leste de San Pedro de Atacama, pequeno povoado de cerca de 2500 habitantes situado na Segunda Región de Antofagasta.
Atacama3                           Paisagem do deserto: Lagoa Miscanti

PARTICIPANTES
Podem participar estudantes de arquitetura ou cursos relacionados (de graduação ou pós-graduação), assim como recém formados (há menos de 2 anos), individualmente ou em equipes de até quatro pessoas.
O concurso é de âmbito internacional.

PRÊMIOS
- PRIMEIRO LUGAR: 3.750 euros + Entrevista no site Plataforma Arquitectura + Publicação no site Plataforma Arquitectura + Publicação nas revistas WA Wettbewerbe Aktuell e Ottagono + Assinatura gratuita por um ano das revistas WA Wettbewerbe Aktuell, Paisea e Ottagono (digital). O vencedor ou representante da equipe fará parte do júri do próximo concurso Arquideas para estudantes de arquitetura.
SEGUNDO LUGAR: 1.500 euros + Publicação no site Plataforma Arquitectura + Publicação nas revistas WA Wettbewerbe Aktuell e Ottagono + Assinatura gratuita por um ano das revistas WA Wettbewerbe Aktuell, Paisea e Ottagono (digital).
TERCEIRO LUGAR: 625 euros + Publicação no site Plataforma Arquitectura  + Publicação nas revistas WA Wettbewerbe Aktuell e Ottagono + Assinatura gratuita por um ano das revistas WA Wettbewerbe Aktuell, Paisea e Ottagono (digital).
Serão concedidas até cinco menções honrosas para as propostas mais interessantes, que serão publicadas na revista WA Wettbewerbe Aktuell.

Atacama2                    Paisagem do deserto: Salar en Atacama

CRONOGRAMA
14 de outubro de 2013 - Início das inscrições antecipadas + Abertura das consultas
29 de novembro de 2013 -  Término das inscrições antecipadas
30 de novembro de 2013 - Início das inscrições regulares 
16 de janeiro de 2014 - Término das inscrições regulares  23 de janeiro de 2014 - Término das consultas
31 de janeiro de 2014 - Data limite para a entrega das propostas 28 de fevereiro de 2014 - Divulgação dos resultados na internet + Exposição virtual

TAXAS
- Inscrições antecipadas  (de 14 de outubro de 2013 a 29 de novembro de 2013)
50 euros: inscrição individual
75 euros: inscrição das equipes (de 2 a 4 membros)
- Inscrições regulares (de 30 de novembro de 2013 a 16 de janeiro de 2014)
75 euros: inscrição individual
100 euros: inscrição das equipes (de 2 a 4 membros)

JÚRI
Cazú Zegers, Arquiteta do Cazú Zegers Arquitectura
Adrian Welch, Editor Chefe do e-architect.co.uk
Pola Mora, Editroa Chefe do site Plataforma Arquitectura
María Langarita, Professora de Projeto no ETSA de Madri e EPSA de Alicante
Viktor Nilsson, Membro da equipe vencedora do concurso IGC Bruselas
Pierre Maccario, Membro da equipe vencedora do concurso IGC Bruselas

CONSULTAS
Até 23 de janeiro as consultas podem ser enviadas para o e-mail: competitions@arquideas.net

Fonte:Cabezas, Constanza. "Convocatória do Concurso “Museu Internacional de Astronomia IMOA” para estudantes e jovens arquitetos" [Convocatoria Concurso para estudiantes y jóvenes arquitectos “Museo Internacional de Astronomía IMOA en el Desierto de Atacama”] 31 Oct 2013.http://www.archdaily.com.br/br/01-149754/convocatoria-do-concurso-museu-internacional-de-astronomia-imoa-para-estudantes-e-jovens-arquitetos

Concurso Internacional UNHABITAT

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Urban Revitalization of Mass Housing

28.10.2013

O Concurso Internacional "Urban Revitalization of Mass Housing" é uma iniciativa da campanha Global Housing Strategy, cujo objectivo é colocar a “Habitação no Centro" | “Placing Housing at the Centre”. A Global Housing Strategy, coordenado pela UN-Habitat convida estudantes universitários e recém-formados, criativos e inovadores, de todo o mundo a participar neste concurso internacional. O concurso procura rever a habitação em massa, social e pública através de abordagens multidisciplinares, visando soluções sociais, económicas , urbanas, culturais e ambientalmente sustentáveis. Além disso, o concurso tem como objectivo explorar abordagens para alcançar a acessibilidade através de propostas inovadoras de financiamento, gestão e manutenção. Para enfrentar os desafios da habitação em massa, este concurso promove a RSA (Responsabilidade Social Académica +) e incentiva o RSE (Responsabilidade Social Empresarial), bem como a RSC (Responsabilidade Social Corporativa).
De 01 de Setembro de 2013 até 15 de Janeiro de 2014, as equipas de estudantes universitários e recém-licenciados são convidados a participar, inovando e competindo em seis grupos regionais. Os vencedores serão anunciados durante o Fórum Mundial de Urbanismo, a realizar-se em Abril de 2014 , em Medellín , na Colômbia. Escolas de Arquitectura , Planeamento Urbano e outras instituições académicas e de investigação relevantes são convidadas a incluir este concurso nos seus trabalhos de curso.
Júri Regional
Seis júris regionais serão constituídos e divulgados brevemente;
Júri Internacional
Um júri internacional será constituído incluindo representantes dos grupos regionais; serão divulgados brevemente.
Calendário:
As inscrições começam 15 de Setembro de 2013 e terminam 15 de Novembro de 2013
Envio de propostas começam de 15 de Dezembro de 2013 a 15 Janeiro de 2014
Divulgação dos vencedores 15 Março 2014
Prémios serão entregues no Fórum Mundial de Urbanismo, Medellin, Colômbia 5 -11 Abril 2014 Para mais informações: Masshousing.Competition@unhabitat.org
http://www.masshousingcompetition.org/

Fonte: http://www.arquitectos.pt/?no=4040514584%2c206

USP Cidades promove concurso para criar ferramentas que debatam problemas urbanísticos de São Paulo

Chamado de "Hackathon USP Cidades: desafios urbanos em Firefox OS", o evento tem como objetivo verificar como a tecnologia pode contribuir para a experiência urbana. O desafio ocorre nos dias 9 e 10 de novembro

Rodrigo Louzas, do Portal PINIweb

29/Outubro/2013

Shutterstock

A USP Cidades, iniciativa da Universidade de São Paulo, promoverá o "Hackathon USP Cidades: desafios urbanos em Firefox OS" que busca maneiras de a tecnologia contribuir para a experiência urbana. Durante 24 horas ininterruptas, programadores terão acesso a dados oficiais da cidade de São Paulo para criar e desenvolver ferramentas que possam auxiliar a compreensão e a gestão dos problemas urbanísticos da cidade.

De acordo com os organizadores, o evento, que acontece dias 9 e 10 de novembro, tem como objetivo oferecer "interfaces interativas, interfaces estáticas, mapas, animações, aplicativos de web ou de celular que possam contribuir para a gestão da cidade e a experiência urbana".

O desenvolvimento dos aplicativos será realizado em HTML5 voltado para o sistema operacional Firefox OS. O evento acontece na rua Martiniano de Carvalho, 851, São Paulo.

Para participar, preencha o formulário de inscrição que pode ser encontrada no site da iniciativa.

Fonte: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/urbanismo/usp-cidades-promove-concurso-para-criar-ferramentas-que-debatam-problemas-300603-1.aspx

Urbanismo e democracia

A democracia é um dos sistemas de organização social e política menos imperfeitos, baseado na participação e na representação. Como manifestação de civilidade é praticada, nos países de cultura ocidental, em todos os processos de decisão acerca de objetivos de interesse comum. A cultura das práticas democráticas é um dos pilares do desenvolvimento, complementado com a educação, que permite decidir com inteligência ações em defesa do interesse geral, desde questões de Estado até simples resoluções de convivência cotidiana. Os países que atingem maior grau de desenvolvimento são aqueles onde as práticas democráticas e as decisões inteligentes fazem parte essencial do comportamento das pessoas.

A cidade é o ambiente para a convivência civilizada de pessoas que decidem o próprio destino mediante as maiorias proporcionais obtidas pelas práticas democráticas, que tem, na política, o espaço para o debate e, no urbanismo, a disciplina para a organização do território onde se constroem as estruturas que possibilitam o desenvolvimento.

Nas últimas décadas, a sociedade brasileira vive o paradoxo da democracia institucional juntamente com a ditadura do capital, que exacerba as diferenças manifestadas nos conflitos vivenciados em quase todos os centros urbanos e que demonstram a crise de legitimidade das decisões adotadas. A democracia brasileira é de aparência e não de essência, e isso se torna evidente na ausência de práticas urbanísticas comprometidas com o efetivo desenvolvimento das cidades. Este processo se agrava com a complacência de setores da mídia institucionalizada, que tiram partido de práticas interesseiras em benefício próprio e difundem o modelo capitalista como paradigma de comportamento e desenvolvimento.

A prática urbanística deveria, por natureza, ter essência democrática. Porém, urbanismo não combina com democracia se uma parte considerável dos habitantes de uma cidade não possui os direitos mais elementares de habitação, saneamento, serviços e mobilidade; se grupos sociais são condenados a morar em edifícios defensivos e condomínios fechados por medo da violência urbana; se não existem opções de mobilidade qualificada; se não existe preocupação pela criação e manutenção de espaços públicos estimulantes do convívio cidadão; se não é promovida a valorização da arquitetura como manifestação cultural da sociedade; se não é protegido o patrimônio ambiental e construído; se a conivência entre o poder político e setores do poder econômico decidem em função de interesses minoritários; se a corrupção persiste em detrimento da qualidade urbana.

A ditadura do capital só poderá ser derrubada com mobilização da sociedade esclarecida reclamando o direito à cidade. A perda de qualidade e urbanidade é resultado de um processo gradativo de expulsão das pessoas dos espaços públicos. Diferentes fatores contribuíram para isso, como o acelerado processo de urbanização das últimas décadas, a transferência de população rural e a proliferação de periferias desqualificadas; a persistência de sistemas sociais baseados na divisão de classes e aprofundamento da desigualdade e exclusão, com o consequente aumento da violência urbana; a opção política pela indústria automotiva, os sistemas rodoviários e o transporte individual em detrimento do transporte público qualificado; as políticas interesseiras, que beneficiam a determinados setores em prejuízo do bem estar da maioria, dentre outros.

A reconquista do espaço público permitirá legitimar as boas práticas urbanísticas e retornar à convivência pacífica e civilizada. Reconquistar a cidade significa colocar as pessoas no centro de todas as propostas políticas e urbanas. Para isso, a sociedade brasileira precisa superar a democracia formal e assumir a democracia real, aquela que possibilita a efetiva integração social e se manifesta na convivência plena em espaços qualificados, sem preocupação com a violência que hoje divide e isola à sociedade em estruturas fragmentadas e defensivas.

O poder político deve ser cobrado para programar e utilizar mecanismos legais que permitam orientar o capital na realização de investimentos favoráveis a um projeto de cidade inclusiva e participativa, sustento da democracia real. A qualificação urbana neste sentido vai proporcionar benefícios para os próprios investidores, que valorizarão seus empreendimentos através da valorização do espaço público. Resulta imperativo superar a visão míope do lucro individual e imediato, pelo benefício social em cidades submetidas a persistentes processos de recomposição urbana e reconquista dos espaços públicos para as pessoas. Só assim, a democracia terá plena vigência e o urbanismo assumirá sua verdadeira natureza de transformação e qualificação.

Roberto Ghione, arquiteto

Documentário sobre o arquiteto e urbanista Attílio Corrêa Lima




Documentário sobre o arquiteto e urbanista Attílio Corrêa Lima, autor dos projetos urbanísticos de Goiânia e Volta Redonda, antiga estação de hidroaviões do Aeroporto Santos Dumont, projetos paisagísticos e vários outros.


ATTILIO - TRAÇOS, ARQUITETURA E CIDADES - DOCUMENTÁRIO COMPLETO


Lançamento do primeiro fascículo do Guia BIM

Guia BIM

Unindo a experiência do Grupo de Trabalho BIM da AsBEA, com o apoio em bibliografia de vários guias mundiais sobre o tema, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura vai lançar uma coleção de seis fascículos sobre esta ferramenta, para atender seus associados e os profissionais da cadeia da construção civil de um modo geral. O primeiro fascículo a ser lançado em dezembro em um seminário, abordará as fases conceituais e mais iniciais de implantação do BIM nos projetos dos escritórios.

Fonte: AsBEA

Honrando os Pioneiros da Arquitetura Digital



O Arco de Hoberman nas Olimpíadas de 2002 em Salt Lake City. Chuck Hoberman é um dos arquitetos destacados na Exposição "Arqueologia do Digital" Imagem Cortesia de Wikimedia Commons
Muitos poderiam considerar Greg Lynn o líder do projeto baseado em meios digitais na arquitetura - mas o próprio Lynn pede que não o considerem. Ele e o Centro Canadense de Arquitetura (CCA) recentemente colaboraram em "Arqueologia do Digital", a primeira de uma série de exposições que irão exibir o trabalho dos pioneiros no uso de computadores como ferramentas de auxílio em projetos de arquitetura - incluindo alguns dos mentores do próprio Lynn. Nesta entrevista, originalmente publicada na revista Metropolis Magazine como "Computer Control," Avinash Rajagopal conversa com Greg Lynn sobre alguns dos projetos e a inspiração por trás da exposição em si.


Uma vista da exposição, com uma maquete do Biozentrum, de Peter Eisenman , Centro de Biologia para a J.W. Goethe University , Frankfurt am Main, Alemanha, ao fundo. Imagem Cortesia de CCA, Montreal

Por que nós precisamos de uma arqueologia do digital?
Há aproximadamente uma década, o CCA adquiriu a  Casa Embriológica, o primeiro de meus projetos concebido digitalmente. Levaram mais de 500 maquetes e desenhos, e eu disse, muito inocente, "Você gostaria de algo do material digital?" Eles responderam que sim. Mas foi feito em máquinas gráficas antigas de silicone e não se pode abrir os arquivos sem elas. E os softwares, Alias e Wavefront, tinham se transformado no Maya. Os arquivos poderiam ser abertos, mas muitas coisas se perderiam na migração de plataforma. Então o CCA terminou fazendo um estudo de dois anos com a Fundação Langlois em Montreal e a Biblioteca do Congresso, se perguntando "Qual a responsabilidade de uma instituição em relação ao material digital?" Pensei que era possível identificar 25 projetos arquitetônicos específicos para serem coletados, todos realizados antes da virada do século. E foi de onde começamos - tentando obter o máximo de coisas que podíamos, mesmo sem saber o que fazer com elas ainda, porque elas iriam desaparecer.
Como vocês decidiram sobre os quatro profissionais da exposição?
Esses quatro arquitetos foram os primeiros a utilizar essas ferramentas digitais. Embora essas ferramentas sejam de antes dos anos 80, nós tentamos encontrar projetos que não teriam sido possíveis de outra forma que não fosse digitalmente, e que fossem uma extensão da visão do arquiteto. Esses quatro projetos eram também uma visão bastante individual de como o digital poderia funcionar. Então ao invés de pegar pessoas da minha idade, que é onde muita gente pensa que a tecnologia digital realmente começou, nós decidimos procurar pessoas que estavam em torno dos 50, 60 anos quando eles começaram a utilizar a tecnologia. Foi importante eles já estarem maduros o suficiente na época, para ter uma agenda, uma visão do que fazer com aquilo.


Perspectiva do Projeto Biozentrum. Imagem Cortesia de CCA, Montreal

Existe uma noção destes arquitetos terem realmente travado batalhas com os computadores. Este cenário mudou hoje em dia?
Eu trabalhei para o Peter Eisenman no projeto do Biozentrum e um dos meus trabalhos era desenhar - à mão - a base destes desenhos que o computador ia interagindo simultaneamente. Eu lembro vividamente esta música sobre John Henry, um trabalhador ferroviário que era o mais rápido em conduzir dormentes e trilhos. Quando alguém vem com uma máquina para fazer este trabalho, John Henry desafia a máquina, a derrota, mas morre no final da linha férrea. Eu ficava cantarolando isso para mim, porque eu também senti como se estivesse competindo com o computador. Quando falamos com o Frank Gehry e as pessoas que trabalharam pra ele, nós descobrimos que CATIA estava trabalhando na mesma velocidade de produção que as pessoas trabalhando no escritório. A impressora LOM 3-D trabalhava na mesma velocidade que alguém construindo uma maquete. Os recursos digitais foram quase perfeitamente alinhados com a elaboração e construção de maquetes. E isso permitiu todo um processo de idas e vindas que você simplesmente não vê agora.


O movimento de um domo geodésico expansível, projeto de Chuck Hoberman em 1992. Imagem Cortesia de Hoberman Associates
Mas se esse foi o caso, o que manteve essas pessoas comprometidas com seus computadores?
Cada um deles viu algo diferente. Mas eu acho que todo mundo percebeu que a tecnologia digital não é apenas uma ferramenta sem consequências, era realmente um conceito novo.
Também é necessário um conjunto de capacidades diferentes. Como você acha que isso afetou as práticas arquitetônicas?
Nós ouvíamos isso muitas vezes, que houve uma perda de autoria e controle para os consultores. Começou-se a pegar essas segregações de habilidades, onde algumas pessoas se tornaram especialistas digitais e os arquitetos se tornaram os generalistas. Os arquitetos estavam lutando para não ter que existir esta segregação. Chuck [Hoberman] foi o mais extremo. Ele se recusou a ter algum especialista em fazer essas coisas, ele simplesmente aprendeu a programar sozinho.


Mas se esse foi o caso, o que manteve essas pessoas comprometidas com seus computadores? Cada um deles viu algo diferente. Mas eu acho que todo mundo percebeu que a tecnologia digital não é apenas uma ferramenta sem consequências, era realmente um conceito novo. Também é necessário um conjunto de capacidades diferentes. Como você acha que isso afetou as práticas arquitetônicas? Nós ouvíamos isso muitas vezes, que houve uma perda de autoria e controle para os consultores. Começou-se a pegar essas segregações de habilidades, onde algumas pessoas se tornaram especialistas digitais e os arquitetos se tornaram os generalistas. Os arquitetos estavam lutando para não ter que existir esta segregação. Chuck [Hoberman] foi o mais extremo. Ele se recusou a ter algum especialista em fazer essas coisas, ele simplesmente aprendeu a programar sozinho.

Quais foram as diferentes atitudes em relação ao computador?
Eles realmente encaravam o computador como um membro da equipe de projeto. Não era uma ferramenta, não era uma coisa que tinha um papel neutro, não criativo nos projetos. Peter Eisenman tratava os computadores da mesma maneira que ele me tratava. Ele nos dava as mesmas instruções. Mas é interessante ver , três ou cinco anos depois, uma geração que tinha visto esse trabalho inicial acontecendo em relação ao computador. Os estúdios da Columbia University, por exemplo, encararam o computador como uma ferramenta de mídia e tentaram entender como ele poderia ser utilizado na arquitetura. Ouve-se uma palavra repetidas vezes - experimento. Mas eles não queriam dizer experimento científico, onde se testa uma hipótese, eles queriam dizer um projeto artístico: Você tem uma máquina de escrever e macacos, e espera que alguma coisa saia disso tudo. Mas aqui está um bando de caras mais velhos que integraram o computador com o que eles estavam fazendo, ao invés de tratá-la como uma coisa de outro planeta.
Esta exposição é a primeira de uma série, existe algum tema específico que você gostaria de explorar em futuras edições?
Na próxima exposição, nós teremos de seis a dez projetos que impuseram os maiores problemas para o CCA - todos têm componentes mecânicos e lidam com scripts, animações e ferramentas de expressão, que são as coisas mais difíceis para arquivar. A última exposição terá dez ou doze edifícios de larga escala. E será de pessoas que você associa com a tecnologia digital mas que na verdade não a utilizaram de verdade até os anos 90, como Zaha Hadid e Morphosis.


A "Arqueologia do Digital" reúne uma série dos primeiros projetos auxiliados por computadores. Imagem Cortesia de CCA, Montreal

Parece que a tecnologia mudou tão rapidamente que nós temos que trabalhar com a mesma velocidade para escrever sua história.
Os historiadores que foram prestigiar a exposição foram educados, mas foram ágeis em me dizer que eu não deveria estar envolvido. Eu continuei dizendo que trata-se, na realidade, de coletar as coisas antes que elas se percam. Porque não há outro modo, assim como o Pavilhão de Água do Lars Spuybroek, de entender o processo criativo se você não tem todos os vídeos, a tecnologia interativa e as maquetes digitais. Nenhum historiador poderia fazer seu trabalho sem aquele material, e está tudo no porão da casa da irmã de Lars agora. Sabe lá Deus, mais um movimento de sua irmã e tudo poderia se perder. Então, nós estamos apenas tentando obter o máximo disto para o museu.
Para mais informações sobre esta exposição que acontece no Centro Canadense para Arquitetura, confira essa série de vídeos em que Greg Lynn entrevista os arquitetos da "Arqueologia do Digital".

Fonte: http://www.asbea.org.br/escritorios-arquitetura/noticias/honrando-os-pioneiros-da-arquitetura-digital-300457-1.asp

Acervo de Assis Reis está disponível na Internet

Plantas, croquis, filmes, gravações de entrevistas, caricaturas, textos, documentos e fotos de 1960 a 2010 estão na internet, para facilitar pesquisa de profissionais e estudantes de arquitetura

Rodrigo Louzas, do Portal PINIweb

28/Outubro/2013

Julia Rocha

Os projetos do arquiteto Assis Reis (1926/2001), um dos nomes mais importantes da arquitetura modernista brasileira, estão agora disponibilizados na Internet. A iniciativa, contemplada pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), foi desenvolvida pela filha de Assis, e também arquiteta, Márcia Reis.

A proposta permite o resgate e a catalogação de plantas de projetos arquitetônicos, croquis, filmes, gravações de entrevistas, desenhos de caricaturas, textos, documentos e fotos, entre 1960 e 2010. "Acreditávamos que um acervo com esse valor cultural deveria ser disponibilizado para toda comunidade de arquitetos e alunos de arquitetura por ser um grande referencial para pesquisa", explica Márcia Reis sobre os objetivos da disponibilização.

Nascido em Aracaju, Assis Reis desenvolveu sua carreira profissional na Bahia e obteve reconhecimento mundial ao receber Menção Honrosa em 1969 pelo projeto do Pavilhão do Brasil, na Exposição Internacional de Osaka, Japão, entre outros prêmios. Suas obras já foram expostas em Berlim, Bruxelas, Buenos Aires, Lima, Nova York, Paris e São Paulo.

Para acessar o acervo, clique aqui.

Fonte: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/arquitetos/acervo-de-assis-reis-esta-disponivel-na-internet-300469-1.aspx

Novo prazo para recadastramento de empresas de Arquitetura e Urbanismo

CAU/BR estende prazo para atualização de dados no SICCAU e permite que entrega de documentação seja feita nas sedes dos CAU/UF



O CAU/BR ampliou o prazo para o recadastramento obrigatório de empresas da área de Arquitetura e Urbanimo. O novo prazo para atualização das informações no Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU) é 30 de março de 2014 para as empresas que já pagaram a anuidade de 2013. Aquelas que ainda não pagaram a anuidade deste ano têm um prazo menor: 30 de dezembro. Outra mudança é que agora a documentação da empresa também pode ser apresentada diretamente aos CAU/UF, caso não seja possível obter a certificação digital.
A Resolução nº 48 do CAU/BR pedia que a documentação da empresa fosse autenticada por meio de certificação digital, nos termos da Medida Provisória nº 2-200-2, de 2001. O objetivo era eliminar a necessidade de circulação de papeis entre os arquitetos e o CAU, tornando o processo mais moderno e ágil. Hoje em dia, todos os contadores e empresas de contabilidade possuem os meios para realizar a certificação digital. Porém, em face das dificuldades relatadas ao CAU/BR, documentos originais e cópias também serão aceitos.
“O CAU/BR sempre busca adotar métodos e procedimentos modernos e simplificados, de preferência via internet. Porém, entendemos que é necessária uma adaptação até que todas as empresas possam adotar essas práticas, por isso a mudança de prazos e regras”, afirma o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro. “Tanto antes como agora, nosso objetivo é sempre facilitar o relacionamento dos profissionais e das empresas de Arquitetura e Urbanismo com o Conselho”.

DOCUMENTAÇÃO – Nos casos em que a empresa preferir não enviar a documentação digital, ela deverá fazer sua atualização normalmente no SICCAU e enviar os documentos originais ou cópias autenticadas ao CAU/UF de seu estado. Os documentos entregues na sede do CAU/UF poderão ser autenticados diretamente no setor de protocolo, mediante apresentação dos originais. Caso a empresa prefira enviar sua documentação via Correios, cópias autenticadas devem ser remetidas à sede do respectivo CAU/UF. O envelope deve incluir no campo “remetente” a razão social e o CNPJ da empresa, com a identificação: DOCUMENTOS PARA RECADASTRAMENTO DE PESSOA JURÍDICA. Veja aqui a lista completa de endereços dos CAU/UF.

Os documentos necessários para o recadastramento são os seguintes:
a) ato constitutivo, devidamente registrado no órgão competente, com última alteração consolidada. ou alterações anteriores;

b) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);

c) Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) de cargo ou função do arquiteto e urbanista indicado como responsável técnico;

d) comprovante de vínculo do responsável técnico com a pessoa jurídica registrada, mediante contrato social, carteira de trabalho e previdência social, portaria de nomeação ou contrato de prestação de serviços e, se for o caso, observância do salário mínimo profissional de que trata a Lei n°4.950-A, de 22 de abril de 1966, e a Resolução CAU/BR n°38, de 9 de novembro de 2012.

O recadastramento, previsto na Resolução nº 48 do CAU/BR, é obrigatório para todas as pessoas jurídicas que previrem em seu contrato social qualquer atividade que seja exclusiva de arquitetos e urbanistas. Os novos prazos e regras foram estabelecidos pela Resolução nº 59 do CAU/BR.

Fonte: http://www.caubr.org.br/?p=16632

Eventos promovidos pelo CAU/RJ debatem o papel social da Arquitetura

O papel social do arquiteto e a organização dos profissionais em conselhos serão alguns dos temas tratados no 2º Encontro CAU/RJ com a Sociedade e na primeira Conferência CAU/RJ de Arquitetos e Urbanistas, dois eventos promovidos pelo CAU/RJ e que acontecerão no Rio de Janeiro, dos dias 30 de outubro e 01 de novembro.

A segunda edição do Encontro terá três mesas redondas que debaterão o Desenvolvimento Sustentável; Mobilidade e Acessibilidade; e Legislação, Moradia e Patrimônio Público. O Encontro é uma reunião do Conselho com os profissionais da área, estudantes, representantes do poder público e da sociedade civil. Participam das discussões o secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc; o secretário Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, Carlos Roberto Osório; representantes de ONGs, associações de moradores e Poder Judiciário, entre outros.

As ideias debatidas neste encontro servirão de base para a elaboração de um documento formal com sugestões que será apresentado na Conferência. Veja a programação completa do Encontro e faça a sua inscrição aqui.

2º Encontro CAU/RJ com a Sociedade
Data: 30 de outubro, quarta-feira
Hora: das 8h às 18h
Local: FIRJAN - Av. Graça Aranha, 1, Centro, Rio de Janeiro - RJ

Conferência CAU/RJ

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Os debates que acontecerão na conferência tratam de temas como reestruturação urbana e patrimônio, além de questões específicas dos profissionais. Arquitetos do Brasil e de outros países falam sobre experiências bem sucedidas de intervenções urbanas que buscam garantir o direito das populações às cidades e cidades e iniciativas de preservação do patrimônio histórico e cultural, além de oferecerem um retrato da estruturação de conselhos de arquitetura pelo mundo.

Hugo Segawa, arquiteto da Universidade de São Paulo, apresenta, no primeiro dia, a palestra “Dallas - Medellín: duas realidades mundiais”, em que compara os processos de requalificação urbana nas duas cidades. Representantes de conselhos internacionais falarão sobre a organização profissional da categoria em seus países e um panorama da arquitetura e urbanismo no Rio de Janeiro com a participação de grandes escritórios encerra a conferência.

Veja a programação completa da Conferência e faça a sua inscrição aqui.

Conferência CAU/RJ de Arquitetos e Urbanistas
Data: 31 de outubro e 01 de novembro de 2013, quinta e sexta-feira
Hora: 8h às 19h
Local: FIRJAN - Av. Graça Aranha, 1, Centro, Rio de Janeiro - RJ

Fonte:Romullo Baratto. "Eventos promovidos pelo CAU/RJ debatem o papel social da Arquitetura" 28 Oct 2013. ArchDaily. Accessed 29 Out 2013. http://www.archdaily.com.br/br/01-149041/eventos-promovidos-pelo-cau-rj-debatem-o-papel-social-da-arquitetura?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=30029e01cd-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-30029e01cd-407774757

Porto Alegre receberá a primeira edição do Expo Urbano Soluções Integradas

O Expo Urbano Soluções Integradas 2014 será a primeira edição regional do Expo Urbano, feira e conferência focadas em soluções para o desenvolvimento de áreas urbanas no Brasil. Nos dias 10 e 11 de setembro, o evento reunirá profissionais da área de desenvolvimento urbano no Barra Shopping Sul, em Porto Alegre. Os participantes terão a oportunidade de conhecer soluções urbanas inovadoras para espaços públicos e de uso coletivo, além de debater a implantação e regulamentação das mesmas.
O evento aborda os aspectos que são determinantes para a qualidade de vida em espaços urbanos: design, acessibilidade, segurança e serviços públicos como esgoto e energia. Para assegurar o sucesso do evento e visitantes qualificados, a exposição e seminários serão altamente técnicos. A conferência terá sessão plenária sobre as necessidades e soluções com casos reais de cidades brasileiras, 42 apresentações, workshops e mesas-redondas abordando soluções inovadoras para o setor. Em paralelo à conferência, as empresas que participam no eventoterão um espaço na feira para demonstrar e tratar em profundidade as soluções oferecidas.

Para mais informações, contate nossa equipe: info@real-alliance.com

Fonte: http://www.expo-urbano.com.br/sao-paulo/Noticias/13_10_Porto-Alegre-recebera-a-primeira-edicao-do-Expo-Urbano-Solucoes-Integradas.html

ExpoUrbano 2013 - Seminário sobre sustentabilidade e mobiliário urbano

Expo Urbano 2013

O Expo Urbano 2013 abordará o tema sustentabilidade e mobiliário urbano, discutido no seminário “Cidades Confortáveis e Sustentáveis”, que acontecerá no dia 4 de dezembro, às 10 horas no Expo Center Norte, em São Paulo. Em parceria com a empresa Ótima Concessionária, responsável pela manutenção e instalação dos abrigos de ônibus da cidade de São Paulo, o Instituto Biosfera comandará o debate sobre mobiliário urbano e demais tecnologias que visem o conforto da população. O Instituto Ambiental Biosfera é uma organização da sociedade civil brasileira, com foco central na promoção de eventos, seminários e cursos de atualização relativos às áreas de meio ambiente e sustentabilidade em geral, importantes dentro do enfoque de bem-estar, qualidade de vida e empreendedorismo.  
Segundo Arthur Galhano, diretor regional do Instituto e escolhido para ministrar a palestra, a Organização abordará iniciativas de Gestão Pública com desenvolvimentos sociais, econômicos e ambientais em suas ações. “Tópicos como geração de renda, educação ambiental, acessibilidade, preservação de espaços urbanos, transportes públicos, limpeza urbana, tratamento de resíduos, obras ecológicas, lazer, esportes, tecnologias de informação, planejamento urbano, legislações ambientais, bem-estar da comunidade e responsabilidade social, entre outros seriam os itens a serem abordados”, explica Galhano.

Fonte: http://www.expo-urbano.com.br/sao-paulo/Noticias/13_10_Instituto-Biosfera-e-Otima-Concessionaria-comandam-Seminario-sobre-sustentabilidade-e-mobiliario-urbano.html

Ciclo de Palestras com Hélio Piñón em Porto Alegre

Courtesy of pedacicosarquitectonicos                             Courtesy of pedacicosarquitectonicos

Helio Piñón estará em Porto Alegre durante entre os dias 28 e 31 de outubro para um ciclo de palestras que acontecerá na UniRitter, organizado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da universidade.
As inscrições para o ciclo de palestras podem ser feitas através deste link, mediante o pagamento da  taxa de R$ 150. Devido ao limite de lugares disponíveis, a organização aconselha que os interessados se inscrevam o quanto antes.
Hélio Piñón
Nascido em 1942, é arquiteto (1966) e doutor em arquitetura (1976) pela ETSAB, onde é Catedrático de Projetos desde 1980. Foi membro fundador da revista Arquitecturas Bis e é autor de diversos livros, como: Arquitecturas catalanas; Reflexión histórica de la arquitectura moderna; Arquitectura moderna en Barcelona 1951-1976; e  El sentido de la arquitectura moderna.
Assim como alguns dos seus textos são de grande importância para o entendimento da arquitetura moderna e das chamadas neovanguardas, diversos edifícios e espaços abertos projetados e construídos por Piñón, juntamente com Albert Viaplana, são emblemáticos da arquitetura dos anos 1980 e 1990.  Desse trabalho conjunto destacam-se, além de um número considerável de premiações em concursos de projeto, as seguintes obras: Praça dos Países Catalães (também conhecida como Praça de Sants); Parque do Besós; Centro de Arte Santa Mónica; e o Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona.
Desde 1997 o arquiteto Helio Piñón vem liderando um laboratório de projetos na ETSAB, dedicado à prestação de serviços de projeto a cidades espanholas, no âmbito da edificação e do paisagismo. Parte dessa produção fará parte dos casos práticos incluídos em cada uma das cinco conferências.

Data: 28, 29, 30 de outubro, das 14h30 às 16h30, e 31 de outubro, das 14h30 às 18h 
Local: Faculdade de Arquitetura do UniRitter, Auditório D 
Endereço: Rua Orfanotrófio, 555, Porto Alegre - RS 
Informações: (51) 3230-3333

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Fonte:Romullo Baratto. "Ciclo de Palestras com Hélio Piñón em Porto Alegre" 25 Oct 2013. ArchDaily. Accessed 28 Out 2013.  http://www.archdaily.com.br/br/01-148932/ciclo-de-palestras-com-helio-pinon-em-porto-alegre

XX Congresso Brasileiro de Arquitetos - abertas as inscrições



Os Congressos Brasileiros de Arquitetos constituem uma importante tradição na arquitetura brasileira. Conformam a única série de eventos no país que se propõe reunir os arquitetos em geral, sem discriminação regional ou de especialidades profissionais.
O momento pelo qual o país passa é por demais auspicioso, haja vista a reorganização do exercício profissional, com a criação e a exitosa instalação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Partindo desta reflexão, o IAB – Departamento do Ceará, autorizado pelo Conselho Superior do IAB, assumiu a tarefa de promover a vigésima edição do Congresso Brasileiro de Arquitetos - XX CBA, que acontecerá no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, entre os dias 22 e 25 de abril de 2014.
O desafio que o IAB visa atender e ultrapassar juntamente com o CAU/BR é que o Congresso mantenha o caráter reflexivo tradicional sobre a produção, a formação e o ambiente urbano, mas em que também se aborde questões vinculadas ao perfil dos profissionais, ao controle corporativo das atividades e atribuições, às perspectivas dos campos de trabalho e às inovações tecnológicas. Um XX CBA que atenda assim às demandas profissionais de uma nova era, em que a arquitetura e urbanismo têm um papel decisivo no delinear de um futuro para o País.

Inscrições:  http://xxcba.com.br/inscricoes/inscricao-individual/login.php
 Fonte :  http://www.xxcba.com.br/

Energia inteligente

Brasil - AES Eletropaulo avança e realiza primeiro grande teste com smartgrid no país

Tiago Reis, para o Procel Info

Brasil - A busca por tecnologias que ajudem a tornar mais eficiente o uso da energia elétrica é uma constante no século XXI. Estudos e projetos visam criar equipamentos e mecanismos para reduzir o consumo e consequentemente os custos da energia elétrica. Um conceito que ganha espaço atualmente é a utilização de sensores e medidores inteligentes na infraestrutura elétrica. Esta tecnologia, também conhecida como smart grid, permite que distribuidoras e consumidores possam ter pleno controle sobre o uso da energia elétrica.
As redes inteligentes permitem as distribuidoras, por meio de sensores, identificar problemas, reduzir desperdícios e evitar fraudes. Já o consumidor, se tiver um medidor inteligente instalado em sua residência, poderá ter à sua disposição um mecanismo para controlar o uso de energia. O sistema ainda permite que o morador possa escolher um melhor horário para utilizar determinado equipamento eletrônico ou até mesmo se programar para ter o maior gasto de energia em horários de baixa demanda.
Bastante difundido na Europa e nos Estados Unidos, as redes inteligentes ainda engatinham no Brasil. Projetos pilotos são desenvolvidos por universidades e distribuidoras de energia, mas a abrangência ainda é bastante reduzida.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu, em 2011, em parceria com a Eletropaulo, um projeto que teve como objetivo criar soluções para identificar os locais de maior consumo em residências e consequentemente criar alternativas para um uso eficiente de energia.
Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (Feec), desenvolveu módulos com sensores inteligentes por meio de uma rede sem fio wireless. Segundo o professor Luís Duarte, cada residência que fez parte do projeto piloto contou com três módulos medidores: um para verificar o consumo das tomadas, outro que mede o consumo de aparelhos que emitem luz, como lâmpadas e lanteras, e um terceiro que avalia os gastos de equipamentos com grande potencial de consumo de energia, como o chuveiro elétrico.
Duarte ressalta que o equipamento criado pela Unicamp permite ao consumidor entender de forma prática como funciona o consumo de cada equipamento eletrônico e a melhor maneira de utilizá-lo ou substituí-lo, quando for verificada que o modelo de determinado aparelho apresenta sinais de ineficiência entre outros benefícios.
“Os benefícios para os consumidores podem ser: possibilitar que eles usem energia mais barata em horários alternativos, permitir que eles vendam energia excedente quando esta for gerada por eles e informá-los sobre seus hábitos de consumo energético. Possivelmente este último citado seja o mais interessante. Com base em informações sobre seu hábito de consumo, o consumidor tem condição de tomar decisões para evitar o desperdício de energia através ações de eficiência energética”, explicou Duarte.
Também na área acadêmica, a PUC- Rio possui estudos na área. De acordo com professor do Departamento de Engenharia Elétrica da PUC-Rio, Reinaldo Souza, alunos de mestrado da instituição realizaram um projeto piloto em São Luiz do Paraitinga, em São Paulo, no qual foram avaliados os hábitos de consumo da população da cidade.
“Utilizamos uma tomada Inteligente para medir como a população está usando de fato os aparelhos eletrônicos. O equipamento permite medir durante sete dias o consumo de cada residência pesquisada, com os dados sendo captados a cada cinco minutos”, detalhou o professor.
Com os dados sobre o consumo em mãos, as distribuidoras podem oferecer benefícios ao consumidor que usar de forma mais eficiente a energia elétrica. Como ocorre em outros países do mundo, o cliente que utilizar equipamentos de alto consumo fora dos horários de pico, pode ser contemplado com uma tarifa mais baixa.
A AES Eletropaulo desenvolve no momento o maior projeto de smart grid do país.

A concessionária escolheu a cidade de Barueri, na região metropolitana de São Paulo, para implementar um projeto que integra todo o sistema de smart grid da empresa. Até 2015, a cidade, de 250 mil habitantes, terá todos os medidores de energia analógicos substituídos por medidores inteligentes digitais.
Segundo a diretora regional da AES Eletropaulo, Maria Tereza Velhano, a empresa testa a tecnologia há pelo menos cinco anos. Toda a rede modernizada para se adptar ao smart grid. Entretanto, ela revela que para ter uma visão mais integrada do sistema a companhia optou por escolher uma cidade de grande porte, próximo a uma grande metrópole, para testar a tecnologia.
“Visamos uma implantação em larga escala. Como Barueri está próximo a uma grande metrópole e está dentro de nossa área de concessão. Queriamos sair da fase de projetos pilotos e ter um grande laboratório para testar as fases desta a tecnologia de fato, de forma integrada e envolvendo o cliente. Se você for olhar lá fora, os EUA, Canadá, Europa e Austrália já utilizam o sistema há bastante tempo e nós precisamos seguir essa tendência, revelou Maria Tereza. Ela acrescentou que o grande objetivo do projeto em Barueri é ter uma documentação com toda a análise do teste para uma implementação em larga escala.
Os sensores também permitem um controle remoto do uso dos aparelhos eletrônicos tanto por parte do consumidor quanto por parte das distribuidoras. Nos Estados Unidos, algumas concessionárias disponibilizam softwares automáticos que possibilitam o consumidor, mesmo estando ausente de sua residência, ligar ou desligar aparelhos elétricos ou, por exemplo, programar uma máquina de lavar para que ela funcione somente em horários com tarifa reduzida.
Apesar dos grandes benefícios, um dos problemas enfrentados no Brasil para a aplicação desta tecnologia em larga escala é a falta de investimentos e de uma regulamentação própria. Nos EUA, o tema tornou-se estratégico. O governo Barack Obama destinou mais de US$ 80 bilhões em recursos para a criação de novos mecanismos que tornem mais eficiente o uso da energia elétrica. Deste total, mais de US$ 5 bilhões serão utilizados somente em sensores e medidores inteligentes. Na Itália, a distribuidora Enel investiu mais de dois bilhões de euros em sensores inteligentes, entre os anos de 2000 e 2005. Após esse período, a companhia tem registrado uma economia anual de cerca de 500 milhões provenientes principalmente da redução de desperdício no processo de distribuição de energia. Enquanto isso, o Brasil corre contra o tempo para tornar sua rede cada vez mais moderna e eficiente.

Fonte: http://www.procelinfo.com.br/main.asp?ViewID=%7B8D1AC2E8%2DF790%2D4B7E%2D8DDD%2DCAF4CDD2BC34%7D&params=itemID=%7B701EEB95%2D6276%2D4749%2DA73A%2DFCA409303E1E%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7D

Debate "Entre Culturas e Entre Cidades" no MCB

Courtesy of X Bienal de Arquitetura de São Paulo                                       Courtesy of X Bienal de Arquitetura de São Paulo

O debate "Entre Culturas e Entre Cidades" no MCB, dia 28 de outubro às 19h30, terá a participação do engenheiro José Luiz Canal, autor de projetos em diversos países. Entre suas obras no Brasil estão o Instituto Moreira Salles e o Centro Cultural da Luz, em São Paulo; o Museu de Arte e o Museu Imagem e do Som no Rio de Janeiro; e a Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre.

O debate terá a mediação de Nuno Sampaio e Fernando Serapião e participações dos arquitetos Paulo Mendes da Rocha (BR) e João Luis Carrilho da Graça (PT) e do engenheiro Rui Furtado (PT).

O debate integra o evento “Arquitetura Portuguesa: Discrição é a Nova Visibilidade”, que acontece de segunda a quarta-feira da semana que vem no âmbito da X Bienal de Arquitetura de São Paulo no Museu da Casa Brasileira. Entrada gratuita.

Agenda completa em: http://www.mcb.org.br/docs/site/upload/Programação.pdf

Fonte:Joanna Helm. "Debate "Entre Culturas e Entre Cidades" no MCB" 26 Oct 2013. ArchDaily. Accessed 26 Out 2013.  http://www.archdaily.com.br/br/01-149057/debate-entre-culturas-e-entre-cidades-no-mcb?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=c2748c298e-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-c2748c298e-407774757

Conheça os vencedores do Concurso Casa PVC

O IAB/AL e a Braskem divulgaram em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, dia 25/10/2013, realizada na fábrica PVC Braskem, em Marechal Deodoro/AL, o resultado final do Concurso Casa PVC.
O Presidente do Júri, Arq. Prof. Dr. Leonardo Bittencourt, explicou como foram realizados os trabalhos de julgamento nos dias 18 e 19 de outubro, no Hotel Radisson, em Maceió/AL.
O resultado foi considerado bastante satisfatório e surpreendeu ambas as instituições, tanto pela qualidade arquitetônica das propostas finalistas, como pelo uso coerente dos materiais.
O resultado pode ser conferido também no site do concurso: casapvcbraskem.iabal.com.br
Segue abaixo o resultado final dos vencedores:

1 LUGAR:
ANDRÉ FORNARI (SC)
Arquivo-124
Arquivo-125
Arquivo-126
Arquivo-127


2 LUGAR:
VEREDA ARQUITETOS (SP)
Arquivo-83
Arquivo-84
Arquivo-85
Arquivo-86

3 LUGAR:
PAULO VICTOR ALMEIDA (SP)
Arquivo-88
Arquivo-89
Arquivo-91
Arquivo-186

MENÇÃO HONROSA
IGOR LIMA RIBEIRO (CE)                                                                                                      Arquivo-120
Arquivo-121
Arquivo-122
Arquivo-123

Manifesto: Acerca da Arquitetura Moderna / Gregori Warchavchik

Warchavchik, Casa Modernista da Rua Itápolis, 1930 Warchavchik, Casa Modernista da Rua Itápolis, 1930

A nossa compreensão de beleza, as nossas exigências quanto à mesma, fazem parte da ideologia humana e evoluem incessantemente com ela, o que faz com que cada época histórica tenha sua lógica de beleza. Assim, por exemplo, ao homem moderno, não acostumado às formas e linhas dos objetos pertencentes às épocas passadas, eles parecem obsoletos e às vezes ridículos.

Observando as máquinas do nosso tempo, automóveis, vapores, locomotivas, etc, nelas encontramos, a par da racionalidade da construção, também uma beleza de formas e linhas. Verdade é que o progresso é tão rápido que tipos de tais máquinas, criadas ainda ontem, já nos parecem imperfeitos e feios. Essas máquinas são construídas por engenheiros, os quais, ao concebê-las, são guiados apenas pelo princípio de economia e comodidade, nunca sonhando em imitar algum protótipo. Esta é a razão porque as nossas máquinas modernas trazem o verdadeiro cunho de nosso tempo.

A coisa é muito diferente quando examinamos as máquinas para habitação – edifícios. Uma casa é, no final das contas, uma máquina cujo aperfeiçoamento técnico permite, por exemplo, uma distribuição racional da luz, calor, água fria e quente, etc. A construção desses edifícios é concebida por engenheiros, tomando-se em consideração o material de construção da nossa época, o cimento armado. Já o esqueleto de um tal edifício poderia ser um monumento característico da arquitetura moderna, como o são também pontes de cimento armado e outros trabalhos, puramente construtivos, do mesmo material. E esses edifícios, uma vez acabados, seriam realmente monumentos de arte da nossa época, se o trabalho do engenheiro construtor não se substituísse em seguida pelo arquiteto decorador. É aí que, em nome da ARTE, começa a ser sacrificada a arte. O arquiteto, educado no espírito das tradições clássicas, não compreendendo que o edifício é um organismo construtivo cuja fachada é sua cara, prega uma fachada postiça, imitação de algum velho estilo, e chega muitas vezes a sacrificar as nossas comodidades por uma beleza ilusória. Uma bela concepção do engenheiro, uma arrojada sacada de cimento armado, sem colunas ou consolos que a suportem, logo é disfarçada por meio de frágeis consolas postiças asseguradas com fios de arame, as quais aumentam inútil e estupidamente tanto o peso como o custo da construção.

Do mesmo modo cariátidas suspensas, numerosas decorações não construtivas, como também abundância de cornijas que atravessam o edifício, são coisas que se observam a cada passo na construção de casas nas cidades modernas. É uma imitação cega da técnica da arquitetura clássica, com essa diferença que o que era tão só uma necessidade construtiva ficou agora um detalhe inútil e absurdo. As consolas serviam antigamente de vigas para os balcões, as colunas e cariátidas suportavam realmente as sacadas de pedra. As cornijas serviam de meio estético preferido da arquitetura clássica para que o edifício, construído inteiramente de pedra de talho, pudesse parecer mais leve em virtude de proporções achadas entre linhas horizontais. Tudo isso era lógico e belo, mas não é mais.

O arquiteto moderno deve estudar a arquitetura clássica para desenvolver seu sentimento estético e para que suas composições reflitam o sentimento do equilíbrio e medida, sentimentos próprios à natureza humana. Estudando a arquitetura clássica, poderá ele observar quanto os arquitetos de épocas antigas porém fortes sabiam corresponder às exigências daqueles tempos. Nunca nenhum deles pensou em criar um estilo, eram apenas escravos do espírito do seu tempo. Foi assim que se criaram espontaneamente os estilos de arquitetura conhecidos, não somente por monumentos conservados – edifícios, como também por objetos de uso familiar colecionados por museus. E é de se observar que esses objetos de uso familiar são do mesmo estilo que as casas onde se encontram, havendo entre si perfeita harmonia. Um carro de cerimônia traz as mesmas decorações que a casa do seu dono.

Encontrarão os nossos filhos a mesma harmonia entre os últimos tipos de automóveis e aeroplanos de um lado e a arquitetura das nossas casas de outro? Não, e esta harmonia não poderá existir enquanto o homem moderno continue a sentar-se em salões estilo Luiz tal ou em salas de jantar estilo Renaissance, e não ponha de lado os velhos métodos de decoração das construções. Vejam as clássicas pilastras, com capitéis e vasos, estendidas até o último andar de um arranha-céu, numa rua estreita de nossas cidades! É uma monstruosidade estética! O olhar não pode abranger de um golpe a enorme pilastra, vê-se a base e não se pode ver o alto. Exemplos semelhantes não faltam.

O homem num meio de estilos antiquados, deve sentir-se como num baile fantasiado. Um jazz-band com danças modernas num salão estilo Luiz XV, um aparelho de telefonia sem fio num salão estilo Renascença, é o mesmo absurdo como se os fabricantes de automóveis resolvessem adotar a forma de carro dos papas do século XIV.

Para que a nossa arquitetura tenha seu cunho original, como o têm as nossas máquinas, o arquiteto moderno deve não somente deixar de copiar os velhos estilos, como também deixar de pensar no estilo. O caráter da nossa arquitetura como das outras artes, não pode ser propriamente um estilo para nós, os contemporâneos, mas sim para as gerações que nos sucederão. A nossa arquitetura deve ser apenas racional, deve basear-se apenas na lógica e esta lógica devemos opô-la aos que estão procurando por força imitar na construção algum estilo. É muito provável que este ponto de vista encontre uma oposição encarniçada por parte dos adeptos da rotina. Mas também os primeiro arquitetos do estilo Renaissance, bem como os trabalhadores desconhecidos que criaram o estilo gótico, os quais nada procuravam senão o elemento lógico, tiveram que sofrer uma crítica impiedosa de seus contemporâneos. Isso não impediu que suas obras constituíssem monumentos que ilustram agora os álbuns da história da arte.

Aos nossos industriais, propulsores do progresso técnico, incumbe o papel dos Médice na época da Renascença e dos Luizes da França. Os princípios da grande indústria, a estandartização de portas e janelas, em vez de prejudicar a arquitetura moderna, só poderão ajudar o arquiteto a criar o que, no futuro, se chamará o estilo do nosso tempo. O arquiteto será forçado a pensar com maior intensidade, sua atenção não ficará presa pelas decorações de janelas e portas, buscas de proporções, etc. As partes estandartizadas do edifício são como tons de música dos quais o compositor constrói um edifício musical.

Construir uma casa a mais cômoda e barata possível, eis o que deve preocupar o arquiteto construtor da nossa época de pequeno capitalismo, onde a questão de economia predomina sobre todas as mais. A beleza da fachada tem que resultar da funcionalidade do plano da disposição interior, como a forma da máquina é determinada pelo mecanismo que é a sua alma.

O arquiteto moderno deve amar sua época, com todas as suas grandes manifestações do espírito humano, como a arte do pintor moderno ou poeta moderno deve conhecer a vida de todas as camadas da sociedade. Tomando por base o material de construção de que dispomos, estudando-o e conhecendo-o como os velhos mestres conheciam sua pedra, não receando exibi-lo no seu melhor aspecto do ponto de vista da estética, fazendo refletir em suas obras as idéias do nosso tempo, a nossa lógica, o arquiteto moderno saberá comunicar à arquitetura um cunho original, cunho nosso, o qual será talvez tão diferente do clássico como este o é do gótico. Abaixo as decorações absurdas e viva a construção lógica, eis a divisa que deve ser adotada pelo arquiteto moderno.

* Publicado originalmente no Correio da Manhã, Rio de Janeiro, em 01 de novembro de 1925. Republicado em Depoimentos nº 1, Centro de Estudos Brasileiros, GFAU, São Paulo, s/d, na Arte em Revista nº 4 (Arquitetura Nova), São Paulo, em agosto de 1980, e em Arquitetura Moderna Brasileira: Depoimento de uma Geração (coletânea de textos organizada por Alberto Xavier), ABEA/FVA/PINI – Projeto Hunter Douglas, São Paulo, 1987.

Cita:Igor Fracalossi. "Manifesto: Acerca da Arquitetura Moderna / Gregori Warchavchik" 24 Oct 2013. ArchDaily. Accessed 25 Out 2013.  http://www.archdaily.com.br/br/01-148964/manifesto-acerca-da-arquitetura-moderna-gregori-warchavchik

5º Simpósio de Arquitetura e Urbanismo “Metamorfose da Cidade - variáveis como constantes”

© Romullo Baratto © Romullo Baratto

O Centro Universitário Senac de Santo Amaro, São Paulo, promove no dia 25 de outubro o 5º Simpósio de Arquitetura e Urbanismo, que terá como tema “Metamorfose da Cidade - variáveis como constantes”.

O evento pretende discutir os vários fluxos que atravessam as cidades e seus impactos nas pessoas, coisas, informações, imagens e subjetividades.

Na ocasião, ministrarão palestras os arquitetos Francine Houben (Mecanoo), Caroline Bertoldi (Vigliecca & Associados) e Gustavo Penna (GPA&A ) que, posteriormente, integrarão uma mesa-redonda com mediação de Myrna Nascimento. O evento é gratuito e aberto ao público.

PROGRAMAÇÃO

Abertura – 8h00

Palestra com Francine Houben – 8h15

Francine Houben, arquiteta e urbanista, é sócia do escritório holandês Mecanoo, fundado em Delft, em 1984. O escritório alia a vasta experiência adquirida ao longo de mais de 25 anos de atuação à constante atividade de pesquisa e discussão de questões relacionadas a inovação tecnológica e design em sustentabilidade, eco engenharia, tecnologia, educação e aprendizagem e mobilidade.

Palestra com Caroline Bertoldi – 9h45

Arquiteta e urbanista, é gestora do Departamento de Projetos Urbanos do escritório Vigliecca & Associados. Atualmente é responsável pelo projeto da Operação Urbana Consorciada Mooca Vila Carioca, contratado pela Prefeitura de São Paulo, e pelo desenvolvimento do Estudo Urbanístico do Arco Tietê, contratado pela Odebrecht/OAS, os quais envolvem, além de estudos urbanísticos, interface com estudos econômicos, ambientais e de comunicação social.

Palestra com Gustavo Penna – 10h45

Fundou, em 1974, o escritório de arquitetura GPA&A, nas quais os projetos destacam-se pela sutileza das formas e volumes, pelo diálogo gentil com a paisagem, pelo conforto e a funcionalidade dos espaços internos. O escritório atua em projetos de médio e grande porte e desenvolve parcerias com escritórios nacionais e estrangeiros, entre eles, o americano Richard Meier & Partners Architects vencedor do Pritzker Prize, e o alemão Gerkan, Marg und Partner (GMP).

Mesa-redonda com os participantes – 11h45

Data: 25 de outubro
Horário: das 8h às 13h
Local: Centro Universitário Senac - Santo Amaro
Endereço: Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 - Santo Amaro
São Paulo - SP
Infomações: universitariosantoamaro@sp.senac.br ou (11) 5682-7300

Fonte:Romullo Baratto. "5º Simpósio de Arquitetura e Urbanismo “Metamorfose da Cidade - variáveis como constantes”" 24 Oct 2013. ArchDaily. Accessed 25 Out 2013.  http://www.archdaily.com.br/br/01-147924/5-simposio-de-arquitetura-e-urbanismo-metamorfose-da-cidade-variaveis-como-constantes?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=7750f5baff-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-7750f5baff-407774757

Lançamento do livro “Lucio Costa, Inventor de Brasília”, na Escola da Cidade



A Escola da Cidade promove nesta sexta-feira, dia 25 de outubro, às 19h30, o lançamento do livro “Lucio Costa, Inventor de Brasília”, de autoria da arquiteta Maria Elisa Costa, filha de Lucio.
Segundo Maria Elisa, ao produzir o livro, a ideia foi apresentar Lucio Costa antes de Brasília, traçando um resumo informal de sua trajetória pessoal e profissional. “O livro é, literalmente, uma conversa com o leitor, em que apresento um lado de Lucio que poucas pessoas conhecem”, comenta a autora.
A série de autógrafos, com a presença de Maria Elisa Costa, contará ainda com apresentação musical do grupo Clepsidra.

SOBRE O LIVRO
Título: “Lucio Costa, Inventor de Brasília”
Autora: Maria Elisa Costa
Número de páginas: 132
Impressão: Gráfica Flavio Motta
Edição: Editora da Cidade

Fonte:Romullo Baratto. "Lançamento do livro “Lucio Costa, Inventor de Brasília”, na Escola da Cidade" 24 Oct 2013. ArchDaily. Accessed 25 Out 2013.http://www.archdaily.com.br/br/01-148938/lancamento-do-livro-lucio-costa-inventor-de-brasilia-na-escola-da-cidade?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=7750f5baff-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-7750f5baff-407774757

Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil integra pauta da Conferência Nacional de Meio Ambiente

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre nesta quinta-feira, dia 24 de outubro, em Brasília, a etapa nacional da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA). O evento reunirá 1.352 representantes de todos os Estados e do Distrito Federal para propor ações prioritárias envolvendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Serão 12 painéis tratando da implantação da logística reversa; erradicação dos lixões; recuperação energética de resíduos sólidos urbanos; desperdício de alimentos e combate à fome; gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil; desafios da coleta seletiva; os catadores na gestão de resíduos sólidos; resíduos sólidos e oportunidade de negócios; gerenciamento de resíduos no meio rural; gestão de áreas protegidas e resíduos sólidos e tratamento térmico: uma alternativa para a destinação de resíduos.

Fonte: CBIC

 
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