arquitetura livre

 

frank gehry fala sobre seu novo projeto nos arredores de paris, a fundação louis vuitton, uma obra que resume toda a sua liberdade criativa

10.10.2014
texto
rafael urano frajndlich
fotos
todd eberle

 fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

Caminhar pelo Bois de Boulogne é uma experiência bucólica nos arredores de Paris: uma área verde na qual os habitantes da metrópole francesa vão para relaxar a vista da rigorosa geometria dos edifícios e das vias da sua capital e se perder em meio a árvores, arbustos e lagos. Nos próximos meses, essa experiência ganhará novas dimensões com a inserção da Fundação Louis Vuitton, um programa cultural patrocinado pela grife e desenhado pelo arquiteto Frank O. Gehry, canadense radicado nos Estados Unidos.

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

A implantação de uma obra-prima arquitetônica assinada por um dos mais livres autores contemporâneos num jardim histórico poderia resultar em uma ruidosa presença, não fosse a sensibilidade do arquiteto: as galerias de arte, os auditórios e os serviços de apoio que compõem a fundação são implantados em uma série de formas livres enveredadas entre placas soltas de aço e vidros curvos transpa- rentes, o que Gehry chama de “velas”, criando algo como uma floresta artificial. “De fora, o céu e as árvores refletem-se nas ‘velas’ de vidro e, quando você está dentro, olha para o entorno e se sente conectado aos jardins”, explicou ele à Bamboo.

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

A geometria dessas “velas”, entretanto,
não resulta em uma articulação confusa do programa: Gehry ocupa o interior dessa casca transparente de modo conciso, colocando no centro do conjunto os grandes programas comuns, como as galerias e o auditório, que são envolvidos pelas lajes dos escritórios e pelos volumes de circulações verticais, sanitários etc. Na face norte das galerias, um jogo de escadas rolantes permite que se vejam do alto tanto as obras de arte expostas quanto os jardins do Bois de Boulogne.

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

fundação louis vuitton | projeto: frank gehry

Leia a matéria completa na seção power arquitetura da bamboo de outubro.

Fonte: http://bamboonet.com.br/posts/frank-gehry-fala-sobre-seu-novo-projeto-nos-arredores-de-paris-a-fundacao-louis-vuitton-uma-obra-que-resume-toda-a-sua-liberdade-criativa?utm_source=newsletter&utm_campaign=8e846a6bac-newsletter_74_21_outubro10_21_2014&utm_medium=email&utm_term=0_f1c911abd5-8e846a6bac-102987541

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