Os escolhidos do Prêmio Saint-Gobain

COM O TEMA HÁBITAT SUSTENTÁVEL, A PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRÊMIO SAINT-GOBAIN, VOLTADO AOS PROFISSIONAIS E ESTUDANTES DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E URBANISMO, SUPEROU AS EXPECTATIVAS. FORAM INSCRITOS 338 PROPOSTAS DE EDIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS TENDO COMO REQUISITOS QUALIDADE DE PROJETO, NOVAS PRÁTICAS E INOVAÇÃO.
Com foco na sustentabilidade, o projeto de retrofit do Centro Empresarial E. G. Fontes, edifício da década de 1940, no Rio de Janeiro, foi o vencedor na modalidade projeto do 1º Prêmio Saint-Gobain, que teve como tema Hábitat Sustentável. O trabalho é de autoria da arquiteta Françoise Susanne Passburg com a colaboração de Sandra Regina de Barros Sayão Ferreira, do escritório carioca De Fournier & Associados. Na modalidade edificação, o primeiro lugar ficou com o projeto Casa das Guaracemas, construída na região da praia de Jurerê, em Florianópolis. O projeto é do arquiteto José Ripper Kós e equipe formada por Guilherme Campos Angeloni e pelo estudante de arquitetura Thiago de Mello Brito, da Universidade Federal de Santa Catarina.
Na primeira edição do prêmio, os candidatos tiveram a oportunidade de inscrever projetos com foco em inovação, sustentabilidade, desenvolvimento econômico e responsabilidade social. Além da categoria profissional, nas modalidades projeto e edificação, a premiação contemplou estudantes com trabalhos finais de graduação ou de conclusão de curso. Entre estes, o vencedor foi Doca 01 30º1'30"S 51º13'36"O, do estudante Luís Henrique Rocha de Araújo, tendo como orientador Honores Mambrini, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, campus de Porto Alegre.
O julgamento foi realizado em duas fases, por duas comissões distintas. Na primeira, a comissão de seleção, formada por profissionais técnicos do Grupo Saint-Gobain, avaliou os trabalhos e indicou até nove finalistas em cada categoria e modalidade. Os projetos foram analisados considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais em conformidade com os quesitos da Matriz de Sustentabilidade do Grupo Saint-Gobain. A relevância das sugestões de novos produtos, que contribuam com a sustentabilidade da construção civil, foi considerada diferencial pelos julgadores para eventual desempate.

Na segunda etapa, a comissão de premiação escolheu os vencedores, tendo como critérios gerais a inovação, qualidade do projeto e sugestões apresentadas, além da contribuição para o desenvolvimento sustentável da construção civil brasileira. Foram três trabalhos selecionados nas duas modalidades da categoria profissional e um vencedor na categoria estudante.
O segundo lugar na modalidade projeto ficou com Gadia House, de Beatriz Lima Cardoso Gadia, com equipe composta por Carlos Henrique Suleiman e Osvaldo Martini Júnior, da empresa Gadia Arquitetura, de Barretos (SP); e o terceiro lugar coube a Manejo Integrado de Águas Pluviais do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, de Leonardo Mello Affonso Lemos Tannous e equipe formada por Daniel Bonamin Martins, Guilherme Neves Castagna, Tânia Knapp da Silva e Virgílio Portes Cardoso Simi, da empresa Fluxus Design Ecológico de São Paulo.
Na modalidade edificação, o segundo lugar ao projeto Casa Natura Santo André, do arquiteto Lourenço Urbano Gimenes e equipe de arquitetos composta por Fernando Jaffe de Lima Forte, Marcelo Marino Bicudo, e Rodrigo Marcondes Ferraz Silva, de FGMF Arquitetos, de São Paulo. O terceiro lugar coube ao Posto Ecoeficiente, de Luiz Athayde da Silva Kauer, da Ipiranga Produtos de Petróleo, do Rio de Janeiro.

Texto de Cida Paiva| Publicada originalmente em Finestra na Edição 85

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