Projeto vencedor Concurso de Ideias Edifício Sede IAB-TO

Foto da equipe
1º Lugar – Trabalho nº 20
Autores :                 Paulo Henrique Paranhos – Brasília/DF
                                Eder Alencar
Colaboradores:    Margarida Massimo, Renan Rocha, Paulo Lourenço

23 comentários:

Luciano Abbamonte da Silva on 28 de junho de 2011 às 11:56 disse...

Parabéns ao arquiteto e equipe pela conquista! Porém, gostaria de colocar duas questões aos autores: 1. Como eles entendem a questão da acessibiliade universal, sendo que a transposição interna do nível térreo é de 1,75 m somente com escadas (percursso esse que, imagino, deveria ser contínuo, fluído); e 2. O projeto conta com 30% de área permeável? No mais, o conjunto é simples e elegante.

Akanoe M Ferreira disse...

Além do comentário acima do colega, se bem me lembro o IAB necessitava de 60 vagas de estacionamento certo?Posso estar errado, mas não vi 60 vagas no projeto. Outra coisa... com c´lculos de "orelha", vendo aqui nas plantas... não conseguimos entender as áreas.... aparentemente as áreas estão BEM inferior às solicitadas.

Anônimo disse...

Parabenizo a equipe vencedora. O projeto ficou bem limpo. É preocupante apenas visualizar um concurso em que atendemos ao pré-dimensionamento estabelecido no edital e saber que a proposta vencedora apresenta, aparentemente, áreas e vagas aquem àquelas solicitadas pelo edital.

Paulo Takimoto disse...

Parabéns ao vencedor. O programa, que era relativamente confuso, pareceu bastante simples a partir do projeto apresentado. Apesar de gostar da proposta vencedora, achei o projeto que ficou em segundo lugar mais interessante em quase todos os aspectos. Parabéns à equipe pelo belo trabalho.
As únicas ressalvas que faço ao resultado do concurso são relativas às questões já criticadas pelos colegas acima; e incluo o remanejamento das mais de 130 árvores do terreno. Aonde elas foram parar na proposta vencedora?

Luciano Abbamonte da Silva on 28 de junho de 2011 às 15:34 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luciano Abbamonte da Silva on 28 de junho de 2011 às 15:41 disse...

De modo que aguardamos pronunciamentos do arquiteto vencedor e comissão oranizadora, pois esse blogspot é [literalmente] um fórum público. E fazemos questão da Ata de Julgamento, bem como a relação númerica dos projetos-autores, pois assim podemos estudar melhor o processo e,com isso, aperfeiçoar o nosso trabalho. Dede já agradeço.

Luciano Abbamonte da Silva on 28 de junho de 2011 às 16:54 disse...

Continuando, outra dúvida: projeto vencedor segue o parecer Técnico nº. 037/2002 – GPUR? que diz que "rampa de acesso de veículos deve ser mantida com inclinação mínima igual a 20%, podendo estar, no mínimo: A 3,50m (três metros e meio) do alinhamento predial respeitado os afastamentos mínimos obrigatórios no andar térreo, nas divisas com afastamento obrigatório menor que 5,00m (cinco metros". Se segue, tudo bem. se não segue, saibam que outros perderam noites de sono resolvendo essas diretrizes do edital. Além disso, se não segue, diga adeus para o arejado café proposto junto ao foyer no térreo.

Carolina disse...

Três questões colocadas pelo edital, 30% de área permeável, 50% TO demais pavimentos e 4 etapas de construção eram os grandes desafios desse projeto. Como equacionar isso e ainda, obviamente, propor algo interessante do ponto de vista urbano, ambiental, construtivo e etc era o esperado como resultado.
Gostaríamos de ver a ata de julgamento para tentar entender quais foram os critérios, certamente seguir o edital não foi um deles.
Desta forma, o 2º colocado é nitidamente mais interessante por que encarou de frente a problemática colocada.

O terceiro lugar, francamente ...

Luciano Abbamonte da Silva on 28 de junho de 2011 às 17:21 disse...

Acessibilidade universal: no térreo tudo bem, da pra colocar uma rampa ali no perímetro do terreno que faz frente com a alameda 17. Agora, a sala modulável não é acessível, e no desenho ela é totalmente inacessível (o desenho está errado: não tem escada para chegar nela). Quer dizer: legal o partido do piloti, térreão livre, maravilha! Agora, chegar nessa solução devendo na permeabilidade,no programa e, principalmente, na acessibilidade me parece uma esculhambação do conceito. ps: Paulo, você é uma referência para arquitetos jovens como eu, por favor, pronuncie-se!

Luciano Abbamonte da Silva on 28 de junho de 2011 às 18:46 disse...

Caros,

Aproveitando a oportunidade, divulgo meu projeto:

http://lucianoalbamonte.blogspot.com/2011/06/lugar-fresco-2.html

en passant, segue as principais proposições do edital (30% de permeabilidade, acessibilidade, programa e legislação); resolve a questões construtivas de modo equidistante horizontal e verticalmente; explica os parâmetros de projeto utilizados para obtenção do selo procel edifica.

E viva o diálogo da galera querendo a devida transparência entre liberdade [de escolhas] e expressão!

Luciano Abbamonte da Silva on 28 de junho de 2011 às 19:33 disse...

Mostra o seu projeto então ai Anônimo!

Luciano Abbamonte da Silva on 28 de junho de 2011 às 19:49 disse...

Origado anônimo! Também acho o Neymar um monstro! Quanto as vagas, se souber contar conte: uma por segundo vai dar um minuto! Ainda aguardo pronunciamentos oficiais de quem sabe aparecer, principalmente do arquiteto vencedor, ai sim será uma honra!

Robertto Freitas disse...

Respeito a equipe responsável pelo projeto vencedor deste concurso. Parabenizo-a por ter correspondido aos critérios da comissão julgadora! Concorri neste concurso, respeito os vencedores e gostaria de ter meu comentário registrado, pois se há este espaço para comentários, creio que está aberto à manifestação de opiniões diversas, presumindo-se que estas sejam também respeitadas. Gostaria de saber porque não foram levados em conta alguns critérios base na escolha deste projeto vencedor, que ao meu ver: está em desacordo com a legislação de combate a incêndio do Tocantins (seriam necessárias 2 escadas protegidas para altura do último pavimento acima de 30m, com 10m entre um acesso e outro), está em desacordo com a premissa de 60 vagas para automóveis (reiterada nas respostas oficiais enviadas pelo IAB-TO a todos os participantes), tem menos áreas úteis do que as mínimas necessárias solicitadas para cada atividade no edital, não leva em conta o critério de permeabilidade do solo definido no edital do concurso e reiterado nas respostas oficiais do IAB. Faço um questionamento técnico, pois arquitetura boa ou ruim é uma questão de gosto e não vou entrar no critério subjetivo a respeito do que seria a melhor arquitetura, pois este critério cabe apenas à comissão julgadora. Agora, do ponto de vista técnico e legal, que deveria orientar todas as abordagens enviadas pelos diversos participantes, a meu ver, deveria estar presente na comissão julgadora uma referência única, que se aplicasse a todos. Pelo que percebo isso não ocorreu.
Do ponto de vista da circulação, este projeto não permite a separação de fluxos, pois alguém que estacione o carro no subsolo poderá pegar o elevador e dirigir-se a qualquer um dos pavimentos, sem triagem, sem identificação, chegando aos escritórios ou ao IAB. O auditório não tem áreas de apoio, acesso independente de serviço/apoio (conforme solicitado no edital). Não há um elevador de serviço para acesso independente dos servidores, conforme solicitado no edital. O restaurante está aquém do solicitado no edital e no momento em que um fornecedor de alface e legumes for descarregar suas mercadorias, me pergunto como será o fluxo destas mercadorias, não há acesso de serviço e local para carga e descarga para este fim. A sala da presidência não comportará sala de reunião para 10 pessoas e espaço de trabalho para o presidente, conforme solicitado no edital. As salas do conselho superior e conselho diretor, idem (porém com salas de reunião para 8 pessoas). Pessoas com deficiência não poderão utilizar sanitários, conforme descrito na NBR, em nenhum dos pavimentos, pois não há previsão de sanitário especial para pessoas com deficiência neste projeto. A volumetria que se vê no projeto vencedor como fase 1 não tem a casa de máquinas do elevador, que mesmo sem casa de máquinas gerará a altura da última parada maior do que a apresentada neste projeto como fase 1. Não há caixa d’água elevada na volumetria apresentada como “fase 1”. Seria pressurizada e subterrânea? Não sei. Não vi. Como será o faseamento da caixa d’água elevada? Este faseamento é ressaltado no edital como uma preocupação do IAB. Como foi será resolvido não está explicito, pois não se vê o reservatório superior no volume. No corte se vê, no volume não. Uma bela apresentação vale mais do que a resolução do programa solicitado? De fato, dentre as escolhas feitas pela comissão julgadora, pode-se dizer que o vencedor tem uma bela apresentação. Enfim, são dúvidas para as quais não tenho respostas. De modo que não entendo como se chegou a este resultado para este concurso.

fernando simon on 29 de junho de 2011 às 09:21 disse...

Prometi a mim mesmo que não faria nenhum comentário, afinal, concurso perdido é página virada.
Como foi por diversas vezes observado a questão dos estacionamentos, propostos aquém do estabelecido pela legislação, estes poderiam ser resolvidos por sistemas de palets mas a um custo extremamente superior a R$ 1.500,00/m2. A questão da acessibilidade universal por sistema de ascenssores mas não a R$ 1.500,00/m2.
O que me incomoda mais são dois aspectos extremamente relevantes e dizem respeito ao seguinte:
1- como executar a primeira etapa por completo se o projeto propõem o auditório e anexos em andar intermediário? Fiquei curioso!
2- como executar as etapas seguintes ( 2; 3 e 4) com o edifício ocupado? Sabemos como é isso!
Não seria mais prudente o partido pavilhonar com blocos autônomos?
Na minha opinião o juri deve explicações e deve ser responsabilizado pelo que virá. Em concursos cabe a cada um propor o que lhe convém mas, acima de tudo, é dever e responsabilidade dos jurados ler o edital, solicitar consultorias e decidir de modo consistente a melhor proposta apresentada. Entendo ainda que o edifício é formalmente bem resolvido- como toda obra do arquiteto Paulo Henrique e sua equipe, mas não difere de outros tantos.

iabtocantins on 29 de junho de 2011 às 11:01 disse...

Todos os trabalhos serão publicados.

Duro na Queda on 29 de junho de 2011 às 12:29 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Reginaldo Faria disse...

Participei do concurso (Sede IAB/TO), assim como participei de outros concursos promovidos pelo IAB, vencendo um deles, e venho aqui manifestar minha indignação quanto ao concurso exposto e solidariedade com os colegas, se existe um edital, deve ser cumprido, se existe flexibilidade no cumprimento do edital, deve haver um limite e ñ da maneira como foi conduzido, realmente LAMENTÁVEL, afinal, perde-se um tempo considerável tentando equacionar todos os ítens exigidos.

Luciano Abbamonte da Silva on 29 de junho de 2011 às 15:50 disse...

Inclusive o que esses jurados e organizadores tem que começar a entender é que eles tem que fazer umas atas mais elaboradas, pois imagino que cada projeto (como vemos) merece ao menos um comentário. Mesmo porque essa esse tipo de jurado normalmente tem pós-graduação. O que quero dizer é que não basta a ata ser um parecer técnico, se não for integrado a um processo de consulta em que todos os trabalhos são apresentados (até ai, ponto para os organizadores, que se prontificaram a tanto). E sorte dos arquitetos participantes, por poderem expressar sua opinião no canal oficial da entidade. Se houve algum aspecto negativo nesse concurso, que fique claro que a opção de expressão por esse blogspot é um ponto positivo, com certeza gestante da futura melhoria dos processos de produção e avaliação de projetos para concursos públicos de arquitetura e urbanismo.

Claudio Sanchez disse...

Pela segunda ves na minha vida participo de um concurso de ideias no Brasil, sendo o Co-autor do trabalho numero 12 apresentado ao evento (vide no blog do IAB/TO quem quiser), sou Chileno e do tempo que estou a trabalhar no Brasil, sempre tenho procurado nesta magnifica terra, ver novas propostas; a ousadia arquitetonica existe em muitos projetos Brasileiros, començando pelas favelas alusinantes nas suas soluções construtivas.....
eu sinseramente , estaba aguardando una proposta inusual que ganhasse, para aasim termos una visão ao futuro da nossa profissão; não foi assim, prevaleceu o brutalismo construtivo....
ao pensarmos o projeto que apresentamos no concurso, em sintesis , propunhamos na forma da sede una RACIONALIDADE da atividade profissional, represetada pelo prisma do concreto armado branco e neutro, geometrico, simples estavel, e facilmente reconhecivel, e a INTUIÇÃO do "que fazer" representada por una forma organica transparente em aparencia inestavel....foi nossa conclusão, não sei se correta ou errada, porem ali esta para reflexão de quem quiser....
Chamo por esta reflexão ao ganhador do concurso e seus colaboradores, a pensar se realmente se projetaram ao futuro, ou usaram a racionalidade como elemento basico de sustentação do projeto que propuseram, e ali esta o cerne da questão....
saudações a todos os que participam....

Luciano Abbamonte da Silva on 1 de julho de 2011 às 01:51 disse...

É malandragem! vou dizer que 30% de permeabilidade só vi o meu projeto mesmo! Até a próxima! SARAVÁ!

Thiago Esposito on 5 de julho de 2011 às 10:46 disse...

E aí? Cadê a lista com os participantes?
Porque postaram só 16? E os outros?
Atinha lamentável...

Por favor, estamos esperando!!!

PAIOLI on 5 de julho de 2011 às 14:04 disse...

Lastimo que a CARTA SOLAR utilizado no projeto vencedor do concurso é a carta para a LATITUDE DE 26° QUE TEM A CIDADE DE PALMAS-PR E NÃO A QUE TEM PALMAS-TO, que tem apenas 10°, portanto, 16 graus separam estas duas cidades, trazendo sérios desdobramentos ao sistema de controle da insolação com os brises deste projeto, caso permaneçam assim. Confiram na prancha 05 deste projeto vencedor.

COELHOLINS_arquiteto on 6 de julho de 2011 às 08:59 disse...

Concordo com os colegas acima, uma explicação do júri é o mínino de respeito que poderíamos esperar de uma instituição que nos representa. Aproveitando que estamos em tempos Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Acredito que nem sempre é possível para um juiz de partidas acertar em todos os lances, mas meu nobre vencedor Paranhos, me desculpe... O “fair play” do adversário sempre será esperado pelos colegas. (http://www.universidadedofutebol.com.br/ConteudoCapacitacao/Artigos/Detalhe.aspx?id=1968&p)

 
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