Três cidades que usaram o urbanismo para se reinventar

Conheça três cidades diferentes que planejaram muito bem o uso do espaço urbano


por Eloá Cruz
Foto: BigstockFoto: Bigstock
Bruxelas
Foi na capital da Bélgica que o novo pensamento urbanístico nasceu. A pós-doutorada em geografia urbana e plano espacial pela Universidade Saint-Louis de Bruxelas, Sofie Vermeulen, explica que a cidade adotou, no início dos anos 2000, um planejamento urbano capaz de a transformar em metrópole internacional. Desde então, além das políticas bem-sucedidas de mobilidade urbana e descentralização de serviços públicos, Bruxelas trabalha na revitalização de áreas centrais. O status de cidade cosmopolita atrai cada vez mais turistas de negócios, além de variados congressos mundiais.
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Cidades têm de acompanhar o ritmo da sociedade. Por isso, se reinventam. Ou deveriam. Pois, quando o pensamento urbanístico é deixado de lado, os problemas aparecem. A falta de acessibilidade, a centralização de serviços públicos, o pouco estímulo ao uso do espaço urbano e até a violência são alguns dos pontos que acometem as cidades mal planejadas.
Pensando nisso é que arquitetos e urbanistas europeus e norte-americanos se reuniram em 2003 para discutir e estabelecer o novo urbanismo, com base em casos que deram certo e antes que se instaurasse o caos.Afinal, o pensamento vigente de organização não atende mais às necessidades das metrópoles contemporâneas.
Após essa primeira reunião, o Conselho Europeu de Urbanismo foi criado. Os arquitetos belgas Christian Lasserre e Joana Alimanestianu, e Lucien Steil, de Luxemburgo, passaram a liderar o novo movimento de urbanismo, que se inspira em alguns bons exemplos, como Tapiola, na Finlândia, Bruxelas, na Bélgica, e Bogotá, na Colômbia, cidades que criaram soluções simples, mas impactantes para a vida contemporânea.
E na base do novo urbanismo, estão aspectos como minimizar os efeitos da urbanização dispersa; estimular o uso misto do espaço urbano; valorizar a circulação de pedestres; incentivar o uso da bicicleta; dar máxima atenção às demandas da comunidade organizada em pequenos núcleos ou distritos; e preservar os bens de interesse histórico, por meio da atribuição de usos atuais para os espaços incorporados ao projeto urbano.











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