Guia completo para Eficiência Energética nos projetos arquitetônicos.


Projetos arquitetônicos de eficiência energética

Essa é uma questão muito comum entre os arquitetos, engenheiros e profissionais que queiram trabalhar ou trabalham com projetos sustentáveis, saber dimensionar e analisar todos os parâmetros correlacionados ao tema eficiência energética.
Neste post descrevo de forma objetiva, todas as informações necessárias para um bom entendimento sobre eficiência energética, baseado-se na minha experiência e vivência de projeto sustentável e dos materiais e informações fornecidas como parâmetros pelo USGBC e GBC Brasil.
eficiência energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia. (Lamberts et al., 1997, p.14)
Através de um uso racional da energia no edifício busca-se então, uma diminuição no consumo dos usos finais de iluminação, equipamentos, e aquecimento de água, junto à incorporação de fontes renováveis de energia.
Edificações energeticamente mais eficientes, somente são possíveis através de projetos que desde a sua concepção incluam critérios de eficiência energética.
Em condições climáticas onde a temperatura do exterior não ultrapassa os 10,5°C, o aquecimento artificial é aconselhável.
É importante o bom isolamento térmico dos fechamentos, evitando a ventilação da cobertura, adotando aberturas com vidro duplo e também construindo paredes com materiais de baixa condutividade térmica. Também nesse caso é necessário evitar a infiltração do ar externo.
Em edifícios comerciais e públicos geralmente o uso do ar condicionado é necessário, pois o desconforto pode significar perda de clientes e baixa produtividade. Entretanto, muito pode ser feito pelo arquiteto ou engenheiro para reduzir a demanda de condicionamento artificial e o conseqüente consumo de eletricidade.
É aconselhável seguir os critérios abaixo no projeto ou reforma de edifícios, objetivando sua menor dependência da climatização e iluminação artificial (fonte: Papst et al, 2005):
a) Uso da vegetação como sombreamento;
b) Uso de cores claras;
c) Emprego da ventilação cruzada sempre que possível;
d) Evitar o uso de vidros tipo “fumê”;
e) Redução da transmitância térmica das paredes, janelas e coberturas;
f) Uso racional da iluminação;
g) Utilização correta dos sistemas propostos;
h) Uso de dispositivos de proteção solar.

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