Arquitetura Sustentável, uma tendência a ser seguida



                                                                                                                                 Queiramos ou não o tema sustentabilidade está em evidência atualmente, aderido por muitos simplesmente por modismo, por necessidade ou por consciência ecológica; correto seria se este tema fosse sempre aderido pelo nível de consciência, no entanto, não podemos desconsiderar a importância de ser aderido por necessidade imediata, a economia familiar por exemplo , reduzindo o consumo de água, de luz, porque esta atitude traduz possibilidade de sobrevivência, contribuindo para salvar o pouco que resta de natureza do planeta.

Na arquitetura este tema também não é aplicado por acaso. Arquitetura Sustentável, denominada bioarquitetura ou arquitetura ecológica, significa a arquitetura planejada e projetada para gerar o menor impacto ambiental possível; levando-se em conta o uso eficiente de energia, de água, de materiais certificados e renováveis, do aproveitamento das condições naturais do local, etc. As estratégias que levam a sustentabilidade dos edifícios, podem ser aplicadas tanto em construções novas ou antigas, pois nestes dois casos a sustentabilidade permite promover a busca pela igualdade social, a valorização dos aspectos culturais, maior eficiência econômica e o menor impacto ambiental.
 
É interessante que o Brasil possui condições climáticas e topográficas favoráveis ao uso de energia limpa e renovável, a captação de água pluvial para sua reutilização e a captação das correntes de ventos para  refrigeração natural dos edifícios. Porém estes recursos são pouco explorados.

O uso da energia solar é um dos exemplos de energia limpa, muito utilizado na arquitetura sustentável e que pode ser facilmente explorado no Brasil.

Existem três maneiras de utilização desta fonte alternativa de energia, como através de células fotovoltaicas, por captadores planos, ou ainda por captadores de energia. Nesse último caso, temos como exemplo a cidade de Freiburg, no sudeste da Alemanha. Também conhecida como “cidade do sol”, suas casas foram construídas com isolamento térmico para armazenar a energia captada, existem casas que giram de acordo com o movimento do sol. Quando as casas captam mais energia do que necessitam para o consumo, esta energia restante é vendida às companhias de eletricidade da região.

Inúmeros outros exemplos de arquitetura sustentável existem e serão detalhados nos próximos artigos desta coluna. Porém é importante ressaltar que a sustentabilidade deve ser confrontada como uma meta a ser seguida por nós. Porque de nada adianta estarmos cientes dos efeitos negativos causados pelo uso indiscriminado dos recursos naturais, se continuarmos as velhas práticas rotineiras de poluir e degradar o meio ambiente. Para nós arquitetos e para os demais profissionais envolvidos diretamente a área da construção civil , deixo o seguinte recado: elementos que geram sustentabilidade devem fazer parte da produção arquitetônica dentro de critérios responsáveis e éticos.

A consciência do fazer sustentável deve permear os projetos da nova era, inserindo elementos notadamente sustentáveis por mais simples que sejam, desde a simples reciclagem do lixo à independência energética da unidade habitacional, a cada inserção, a cada elemento, o planeta agradece.

Fonte: http://www.vivaitabira.com.br/viva-colunas/index.php?IdColuna=25

Sugestão de leitura:
 http://www.cbcs.org.br/

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