O papel da educação conduz discussões em atos contra a poluição sonora



Conferência na Câmara Municipal de SP e ato no Dia internacional da Conscientização sobre o Ruído promovidos pela ProAcústica e Câmara Municipal resultaram em conteúdo de importância pública e política
As ações práticas e de conscientização da sociedade com relação aos malefícios causados pela poluição sonora serão mais eficazes se estiverem alinhadas às políticas públicas e privadas de educação. Essa aferição foi o principal consenso e base das discussões promovidas na última semana durante o Manifesto do Silêncio, realizado na Avenida Paulista, e na III Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora, organizados pela ProAcústica (Associação Brasileira para Qualidade Acústica) e pela a Câmara Municipal de São Paulo, por meio do gabinete do vereador Andrea Matarazzo.
O manifesto foi criado pela ProAcústica para acompanhar a temática “Ruído: a solução está na educação!”, proposta pelo INAD Brasil (Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído), e o ato emocionou quem passava pela Avenida Paulista, na altura da Casa das Rosas, em SP. Para simbolizar e mostrar a importância do silêncio em meio a uma cidade que vive há anos mergulhada no ruído, estiveram presentes ao ato os alunos da EMEF Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, da zona Oeste de São Paulo, portando faixas, cartazes e vestidos com camisetas em branco. A escolha da Amorim Lima não foi aleatória. A escola passou por intervenções acústicas promovidas por algumas empresas associadas à ProAcústica em ação social, que vêm tornando o dia a dia de crianças e  educadores mais confortável, saudável e produtivo. Sem falar nos impactos positivos que geraram na população que mora no entorno da escola.
O Manifesto do Silêncio ajudou o Brasil a cumprir com a sua parte no minuto de silêncio realizado de forma simultânea em vários países do mundo, que é promovido por uma campanha que tem mais de 21 anos, realizada pela League for the Hard of Hearing, atualmente chamada de Center for Hearing and Comunication, de Nova Iorque (EUA).
III Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora
Além da questão educacional, que permeou todos os painéis de debates da III Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora, a necessidade de criar uma agenda positiva com conteúdo claro e objetivo para pautar planos de governos dos candidatos que irão administrar a vida da cidade de São Paulo nos próximos anos, foi um dos principais aspectos abordados pelos especialistas e público presentes ao evento.
Na oportunidade, foram debatidas ações que possam diminuir ou mitigar os impactos sonoros nos mais diferentes contextos e diferentes escalas urbanas, desde soluções de barreiras acústicas em obras de infraestrutura, passando por soluções acústicas em canteiros de obras, mobilidade urbana e logística de transportes, até ações como estimular o consumo de eletrodomésticos menos ruidosos.

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