Especialista do IPT fala sobre os impactos da NBR 15575 nas edificações, com foco na possibilidade de inovação

Para Fulvio Vittorino, para se extrair o máximo de privacidade e temperaturas amenas em ambientes, é só seguir as normas

Por: Rosa Symanski
Divulgação
FULVIO VITTORINOEngenheiro mecânico pela Universidade de São Paulo (1988), possui ainda graduação em Tecnologia de Processamento de Dados pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (1987) mestrado (1994) e doutorado (2001) em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo. Diretor do Centro Tecnológico do Ambiente Construído do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT desde de 2008, tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Desempenho Térmico, atuando principalmente em: desempenho térmico de edificações, conforto térmico, sistema construtivo, avaliação de desempenho e simulação computacional de desempenho. Professor do Mestrado Profissional em Habitação do IPT, criado em 1999, ele ingressou na instituição em 1986. Entre suas qualificações ainda consta o título de Certified Quality Enginner pela American Society for Quality em 1991. Foi professor da Escola Politécnica da USP de 1989 a 1991, além de ter lecionado em todos os cursos de Especialização em Conforto Ambiental e Conservação de Energia promovidos pela FUPAM/FAU - USP a partir de 2001. É autor ou coautor de mais de 270 relatórios técnicos e de 70 artigos apresentados em anais de eventos ou periódicos. Participou de comissões da ABNT referentes a produtos isolantes térmicos e na comissão da Norma que resultou na NBR 15575.

As exigências da norma ABNT NBR 15575 (edificações - desempenho), que entrou em vigor em 2013, representam a consolidação das boas práticas na construção civil. Desde os anos 80, o conceito de desempenho já era discutido no Brasil seguindo a tendência iniciada na França na década de 1960, em razão da necessidade de adoção de sistemas construtivos que dessem maior produtividade ao setor habitacional, atendendo às necessidades dos usuários. Para Fulvio Vittorino, além de a norma representar um marco por definir as práticas no canteiro de obras, também criou objetividade na apresentação de critérios numéricos e métodos específicos para se fazer as avaliações.

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