Por que arquitetos e urbanistas são importantes para a gestão pública?

Os recentes acontecimentos sociais e políticos do Rio Grande do Sul despertaram o debate para um tema muito importante: a atuação de arquitetos e urbanistas na gestão pública. Mais do que projetar edificações em busca das melhores soluções, estes profissionais também são responsáveis pelas questões que envolvem o planejamento urbano. Pode ser por falta de um arquiteto e urbanista pensando os espaços públicos que você considere sua cidade mal planejada, incluindo aspectos de mobilidade.
“Espaços urbanos qualificados, pensados para pessoas, promovem bem-estar e segurança. Quando as pessoas podem aproveitar a cidade – pela infraestrutura, mobilidade, lazer – desenvolve-se sentimento de pertencimento: a empatia está em cuidar do que é de todos. E sem falar que uma cidade mais viva, por consequência, movimenta a economia local”, defende Joaquim Haas, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS). “Pensar a cidade é fazer arquitetura e urbanismo. E isso cria uma série de oportunidades. Por tudo isso, não há dúvidas de que a presença de profissionais com formação em Arquitetura e Urbanismo é essencial para a qualificação da gestão pública e das cidades”.
Arquitetos e urbanistas estão envolvidos nos diversos setores que pensam a constituição das cidades. Eles atuam no desenvolvimento, implementação e revisão de Planos Diretores – obrigatórios para municípios com mais de 20 mil habitantes – e de Planos Locais de Habitação de Interesse Social, na coordenação técnica de processos de regularização fundiária e requalificação urbana, na inserção de empreendimentos habitacionais e seus impactos na cidade, na recuperação de áreas de interesse histórico, no projeto, fiscalização e execução de obras em diferentes áreas. Contar com estes profissionais na gestão pública é bom para a cidade, o estado e o país.
Para Haroldo Pinheiro, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), “as notícias que nos chegam do Rio Grande do Sul sobre a extinção da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional – Metroplan – são desanimadoras. O Brasil tem passado, nas últimas décadas, por um desmonte de sua capacidade técnica extremamente preocupante. A justificativa da redução de custos deve ser ponderada com a vulnerabilidade da Administração na contratação e fiscalização de obras públicas, bem como no planejamento urbano, para que não fique refém de interesses privados”, alerta o presidente do CAU/BR.

Fonte e artigo completo: http://www.caurs.gov.br/?p=21569

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