Brasil é representado pelo Rio de Janeiro, com projeto criado pelos escritórios Campo e Fábrica Arquitetura
Da Redação
A organização não-governamental norte-americana Institute for Transportation and Development Policy (ITDP) reuniu escritórios de arquitetura de dez países e formulou propostas urbanísticas sustentáveis para um local específico de cada uma dessas nações participantes. Os projetos foram baseados nos princípios do design urbano sustentável.
O resultado pode ser conferido na exposição multimídia "As Cidades Somos Nós - Desenhando a mobilidade do futuro" a partir do dia 2 de fevereiro no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro. A mostra foi vista pela primeira vez em Nova York, em setembro último.
Ahmedabad (Índia), Budapeste (Hungria), Buenos Aires (Argentina), Dar es Salaam (Tanzânia), Guangzhou (China), Jakarta (Indonésia), Joanesburgo (África do Sul), Cidade do México (México), Nova York (EUA) e Rio de Janeiro foram as cidades temas da exposição. O projeto brasileiro, criado pelos escritórios Campo e Fábrica Arquitetura, apresenta a região da Central do Brasil, no centro do Rio, no ano de 2030.
Confira abaixo as propostas e vote em sua cidade favorita no site do projeto A Cidade Somos Nós:
Central do Brasil em 2030
Rio de Janeiro, Brasil
Campo e Fábrica Arquitetura
Conhecida por suas praias e belas paisagens, a cidade do Rio de Janeiro também é lembrada por suas favelas e assentamentos ilegais, que criaram uma série de desafios de infraestrutura e de segurança para o poder público. Estas questões fornecem o pano de fundo para os problemas de transporte da cidade: com a precariedade dos meios de locomoção e falta de segurança, muitos habitantes preferem os automóveis de passeio aos meios de transporte público.
A proposta do projeto é criar um caminho para pedestres da estação Central do Brasil para um novo elevador, levando pessoas ao Morro da Providência, e transformar a grande e congestionada Avenida Presidente Vargas em uma avenida com BRT, ciclovias e árvores, além de construir uma cobertura sobre a principal via de pedestres da estação para proporcionar sombra.
O ancoradouro da Ponte do Brooklyn
Nova York, Estados Unidos
Studio Terreform e Michael Sorin
O local do estudo, onde a Ponte do Brooklyn encontra a região do Lower Manhattan, é um emaranhado de rampas de acesso para as pistas e estacionamentos a céu aberto. A Rodovia FDR, direção sul, divide o local, e só uma quantidade mínima de trânsito segue naquela direção, mesmo nas horas de pico. As ruas estreitas e curtas no entorno são ideais para incrementar os passeios a pé e de bicicleta. A parte da ponte destinada a pedestres e ciclistas encontra-se superlotada, demandando novas soluções: 4 mil pedestres e 2,6 mil ciclistas passam por lá diariamente.
O partido do projeto é a criação de uma Manhattan ressurgente, que coloque as pessoas em primeiro lugar e integre os diversos tipos de transporte. Os ciclistas são transferidos do local de passeio atual e recebem uma faixa exclusiva em cada direção da ponte. A Rodovia FDR é totalmente removida na parte sul da Ponte Manhattan, sendo substituída por um boulevard arborizado com faixas para bicicletas e para BRT. O ancoradouro da ponte é aberto para a instalação de novas lojas e cafés e oferece amplo acesso ao passeio público logo acima. Quase todas as ruas locais passam a ser exclusivas para os pedestres ou compartilhadas com veículos lentos.
(…continua)
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Fonte: Piniweb
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