Eólica cresce em progressão geométrica

Até 2020, 10% da energia distribuída no país será de fonte eólica, o que poderá reduzir custos dos insumos para a construção civil, com forte dependência de energia em seu processo produtivo.

Redação AECweb.

Eólica

Aos poucos, a energia eólica conquista espaço na construção civil com objetivo de reduzir os custos no consumo de energia dos edifícios comerciais e residenciais. Há exemplos – todos bem sucedidos - em várias partes do mundo, como em Bahrein, na Arábia Saudita, em Londres, em Porto Alegre ou na Praia Grande no Litoral Paulista. No Brasil, a empresa que tem atuado fortemente na instalação de equipamentos de micro geração de energia para o mercado residencial e comercial é a Energia Pura, responsável pela implantação do sistema de geração eólica no edifício Eolis, em Porto Alegre; na Câmara Municipal de São José, em Santa Catarina; no condomínio de 58 residências na Praia Grande, São Paulo; e na Mormaii, empresa localizada na cidade de Garopava, em Santa Catarina, a primeira fábrica brasileira a utilizar energia eólica.

Caio Martins, diretor comercial da Energia Pura, diz que a procura maior tem sido por empreendimentos comerciais e que a geração é sempre complementar e geralmente atende ao consumo das áreas comuns dos edifícios. Segundo ele a implantação não é complicada. Precisa de uma torre de aço galvanizado cuja altura depende da geografia do terreno, fundação, gerador complementar e cabeamento. Ronald Thomé, proprietário da Energia Pura, explica que o custo para instalar um equipamento de geração eólica num edifício de dez andares fica entre R$ 35 mil e R$ 40 mil. “Temos projetos para área rural e litorânea. No litoral fica um pouco mais caro porque as torres de sustentação recebem tratamento de galvanização a fogo, para evitar a corrosão provocada pela maresia”, explica.

Com esse investimento, afirma, é possível gerar 300 kWh/mês, podendo chegar até a 900 kWh/mês, suficiente para abastecer com folga o consumo das áreas comuns, toda área externa do edifício, da escadaria de incêndio e até elevador, se for pouco utilizado. Ele diz que este rendimento precisa levar em conta o tipo de uso em cada projeto e a implantação da iluminação com lâmpadas e equipamentos que consomem pouca energia. Segundo Martins, “estes dados são genéricos, apenas para dar uma idéia das vantagens de se optar pela energia eólica”, afirma.

Fonte e reportagem completa: http://www.aecweb.com.br/aec-news/materia/4248/eolica-cresce-em-progressao-geometrica.html

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