Engenheiro acredita que tecnologia em 3D propicia quantificação com mais precisão e reduz custos no planejamento de empreendimentos
Romário Ferreira
Para o engenheiro Pedro Antonio Badra, diretor e fundador do SBD (Sistema Badra de Dados & Associados), a implantação do BIM (Building Information Modeling) no Brasil deve ajudar as construtoras a diminuir os custos com orçamento. Badra, que defende o uso da tecnologia no País, foi um dos palestrantes do seminário Orçamento, Coordenação de Projetos e Planejamento de Obras, promovido ontem (18) pela Editora PINI durante o ConstruTech 2011.
O engenheiro acredita que para um orçamento funcionar é preciso utilizar tecnologia em 3D, uma vez que os orçamentos são muito dinâmicos. "Uma chuva pode atrasar a obra e gerar custos", exemplifica. O engenheiro aposta que o BIM veio para ficar, e acha que quem possui essa tecnologia tem, atualmente, um grande diferencial de mercado.
Segundo Badra, há construtor que começa a obra sem definir alguns itens, como fôrmas, fundações, entre outros, por não haver maneira de precisar a quantidade exata. No entanto, o BIM pode ser a solução. "Quando se vai orçar, as empresas precisam saber todas as soluções para o empreendimento. E quem vai dar essas soluções é a visão tridimensional da estrutura que o BIM oferece", explica.
Além de Badra, mais três especialistas apresentaram suas teorias durante o seminário Orçamento, Coordenação de Projetos e Planejamento de Obras: o engenheiro Marco Guerra, consultor do CTE; o diretor de projetos e orçamentos da Fortenge Engenharia, Marco Antonio Manso; e o diretor de operações da Soho Engenharia, Marcus Sterzi.
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