Conselho de Arquitetura acompanhará investigação de desabamentos

Os trabalhos de investigação sobre o desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro terão o acompanhamento de quatro arquitetos do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ). Eles vão atuar junto às equipes da prefeitura e demais órgãos envolvidos na perícia sobre as causas do acidente.

marcacao-predio-619-2                                                                                             Menezes ressaltou a inexistência de documentos que autorizassem as obras internas dos edifícios. "Já se constatou que não existe a anotação de responsabilidade técnica, que é um documento exigido pelo Conselho Regional de Engenharia (Crea-RJ). E também não há nenhum documento de RRT, que é o Registro de Responsabilidade Técnica do nosso conselho."

De acordo com o presidente do CAU-RJ, trabalhos de investigação das causas do desabamento só ocorrerão depois que todas as vítimas forem retiradas dos escombros. "A prioridade é a de que sejam resgatados os corpos dos desaparecidos nos escombros." Segundo ele, somente a partir do encerramento das buscas serão iniciados os trabalhos do conselho.

Os desabamentos
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, 13 pessoas morreram. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.

Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5581608-EI8139,00-Conselho+de+Arquitetura+acompanhara+investigacao+de+desabamentos.html

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